quinta-feira, 29 de outubro de 2020

“Geringonça” nos Açores...


Qual a razão ou razões para o PSD não governar os Açores em coligação com o Chaga?

«Carlos Furtado deixou de ser "social-democrata" do dia para a noite,.

Carlos Furtado passou a ser fascista da noite para o dia.

Carlos Furtado passou todos estes anos disfarçado e nunca ninguém deu por nada, ou as coisas são o que são e nunca ninguém quer saber a ponta de um chavelho para depois aparecerem boquiabertos de admiração por algo que era do conhecimento geral mas desde que não fosse falado, não fizesse muitas ondas, faz de conta que não existia?»

Obras do Cabedelo...

 A nova estrada de acesso, que ainda nem foi inaugurada já inundou!..

Embarcação eléctrica para a travessia do Mondego: infelizmente, já vi mais optimismo...

Via Diário as Beiras
«A regeneração urbana do Cabedelo será complementada com uma linha de transporte de passageiros e bicicletas fluvial entre as duas margens, assegurada por uma embarcação eléctrica. 
Mas será que estará disponível quando as obras terminarem? 
“Estamos a tratar disso com a rapidez que podemos e a lentidão que os 500 mil euros (preço do barco) nos abriga”, respondeu Carlos Monteiro.»
Fim de citação.

Já era sabido que Figueira da Foz ia adquirir uma embarcação elétrica para travessia entre as margens do Mondego.
Pensávamos é que era mais rápido. Em 20 de Setembro passado assim parecia: «a Câmara da Figueira da Foz vai apresentar, a curto prazo, uma embarcação elétrica para efetuar transporte de passageiros entre as duas margens do rio Mondego».
«A ligação mais rápida que temos para o lado sul do concelho é a Ponte Edgar Cardoso, que mais cedo ou mais tarde vai ter de entrar em obra. Portanto, é importante termos uma ligação rápida para o outro lado», disse Carlos Monteiro. 
O autarca, que falava na cerimónia de inauguração dos primeiros quatro quilómetros da Ciclovia do Mondego, presidida pela ministra da Coesão Territorial, considera que é importante ter uma alternativa, como ficou demonstrado nas tempestades Leslie e Elsa, que atingiram o concelho. Em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia adiantou que o “veículo está estudado” e vai ser apresentado a curto prazo, estando o município a preparar o processo de aquisição. Segundo Carlos Monteiro, trata-se de uma embarcação com painéis fotovoltaicos, com capacidade para 45 a 50 passageiros e transporte de bicicletas, cujo preço ronda os 530 mil euros. “Havendo uma embarcação elétrica, a transição entre margens é muito menos poluente e mais rápida”, sublinhou o autarca, que pretende ter a embarcação a operar todos os dias. 
O presidente da câmara justificou ainda a aposta nas ligações de barco no Mondego com o facto de o Hospital Distrital da Figueira da Foz, que “tem 800 funcionários”, se encontrar na margem sul da cidade. 
Depois de ouvir a intenção do autarca, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse que não será “nada difícil incluir” o projeto nas “elegibilidades”, com vista a financiamento. A governante destacou o projeto da Ciclovia do Mondego como um exemplo de coesão e de diminuição do trânsito e da poluição em zonas urbanas.
O que mudou em pouco mais de um mês?

Começou a segunda fase sem ter acabado a primeira...

Via Diário as Beiras

«A segunda e última fase da requalificação do Cabedelo já começou, enquanto ainda decorre a primeira.
Tem por finalidade a protecção costeira, através do reforço do cordão dunar, com 80 mil metros cúbicos de areia. 
O material inerte está a ser retirado do Cabedelinho, mas não é suficiente, já que não deverá ser permitido extrair mais do que 20 mil metros cúbicos, o que obrigará a autarquia a recorrer a outros areais. 
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, esclareceu que os trabalhos da segunda fase coincidem com a parte final da primeira porque implica movimentação de camiões carregados com areia e pedra. Deste modo, acrescentou, “evita-se estragar o que já está feito”. 
Carlos Monteiro não se comprometeu com uma data para a conclusão das obras, porque, ressalvou, “de um momento para o outro, pode surgir um imprevisto”
A autarquia está a estudar as diversas alternativas para os 60 mil metros cúbicos de areia que terão de ser acrescentados no Cabedelo. 
Questionado sobre se a escolha pode recair no areal urbano, respondeu que será escolhida a solução mais barata.»

A propósito de "um jantar privado de pessoas ditas de direita" publicitado no jornal!..

A notícia, como se pode comprovar pela imagem abaixo, veio nas páginas do jornal Diário as Beiras


Primeira constatação: a Figueira apanha as modas da capital, sempre com atraso. Foi assim em 1997... 

Segunda constatação: "os comensais, além de respeitarem as regras impostas pela DGS no âmbito da actual pandemia", deverão enviar foto do acontecimento social, não para o jornal Diário as Beiras, como, talvez por inexperiência, aconteceu desta vez, mas para a Caras, (onde são publicadas as notícias dos famosos putativamente presidenciáveis, realeza, moda, beleza, culinária, decoração, as mulheres mais elegantes) ou para a Maria (chegou a vender 300 mil exemplares. O seu forte era publicar entrevistas sobre os protagonistas do momento, artigos de saúde, apresentados de forma esclarecedora e baseados em opiniões de especialistas, páginas dedicadas ao esclarecimento sexual do casal, conselhos de moda e beleza, que ajudam a mulher a cuidar da sua imagem, informação televisiva, com os resumos das telenovelas, o bebé do ano, culinária, decoração e astrologia)... 

Terceira constatação: deste jantar, publicitado pelo jornal Diário as Beiras, ficaram duas coisas por saber...

Essas, sim, despertavam a minha curiosidade: a qualidade do repasto e do vinho e as propostas políticas para a Figueira?

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Quinto molhe: o «chouriço» vai nu...

"Cova-Gala: a terra onde o mar corre para o rio" 
"O mar é um gigante bruto que não tem noção da sua força. Não fomos nós que decidimos brincar com ele. Alguém o fez, mas não fomos nós. Por que raio temos de ser nós a pagar pelos erros alheios? Pior que ter um burro no leme, é ter um chico-esperto a mandar no barco. Aqui, deste lado, é o mar que corre para o rio - e eu ainda não encomendei a minha gôndola."

Foto António Agostinho

O passado (recente), o presente e o futuro (próximo) da Figueira?..

Via Diário de Coimbra

Ao longo dos anos a Claridade (praia) transformou-se na calamidade (praia, barra e projectos falhados)

Via Diário as Beiras, Silvina Queiroz responde à pergunta «que pode a câmara fazer para “aproximar” a cidade do mar através do areal urbano?», desta forma.


«O areal da Figueira da Foz é um deserto triste. Por força de erradas opções, nomeadamente o desgraçado prolongamento do molho norte, a Claridade tem vindo a crescer a um ritmo alucinante. E mais desgraçado ainda é constatar que esta construção, na boca do rio, não veio resolver o problema do assoreamento da barra e a sua perigosidade potencialmente e realmente assassina!

Que poderá fazer a Câmara para aproximar a cidade do seu mar, hoje lá longe? A ida à praia constitui-se como um 2 em 1: prática balnear e exercício físico, deveras exigente, aliás. Em tempos, a CDU muito insistiu no aproveitamento do areal “encurtando” a distância. Parte dele foi de facto aproveitado com a instalação de equipamentos desportivos, muito frequentados pelos jovens.
O Oásis é melhor que esqueçamos; tem sido uma “complicação” mantê-lo e dar-lhe utilidade que se não resuma a flashes de utilização elitista, dados os preços aí praticados. Renda alta? Uma pergunta tenho eu na cabeça: A Câmara estará disponível para ouvir opiniões dos cidadãos?! Não tem acontecido assim. Lembram-se das árvores, do freixo, da marginal de Buarcos, da baixa da cidade…?
A instalação dos equipamentos que acima refiro foi sem dúvida uma boa ideia. Boa ideia não será o que recentemente li na comunicação social. Tuk-tuks para a travessia do areal, teleférico?! Se a preocupação são os transportes, muito há a fazer no concelho. E por aí se deve começar, naturalmente.
As pessoas precisam de se deslocar para irem trabalhar e os transportes existentes (?) não dão resposta. Precisam de ir ao Centro de Saúde ou ao Hospital e é o que se sabe. As crianças precisam de transportes que as façam chegar à escola na hora certa, não ficando à espera tempo e tempo. Tanto mais agora, com a situação perigosa que vivemos, e em que cada diminuição do risco é valorizável.
Transportes respondendo eficazmente às necessidades dos fregueses, isso sim era um assunto muito interessante. E economizar recursos para o combate aos problemas sociais, mais agudizados no momento por força desta infame pandemia, deverá ser prioridade.»

Mais vale tarde do que nunca: demorou mais de um ano...

Reunião de câmara de 20 de Maio de 2019: "Aprovada constituição do Conselho Municipal de Turismo".

Era uma promessa já com alguns anos...
23 de junho de 2018, João Ataíde no jornal Diário as Beiras:
Abril de 2019, também via Diário as Beiras...
"A criação da Comissão Municipal de Turismo continua na gaveta. Será desta que vai avançar?" 
Resposta de Carlos Monteiro, presidente da câmara e vereador do pelouro da autarquia figueirense:
"Não tenho presente o dossiê, mas tenho presente que houve esse compromisso de João Ataíde e que será cumprido em breve. Vamos dar-lhe prioridade."

Este é que é o verdadeiro presidente da Junta

"Os murais estão na moda na Figueira, mas obra mais ambicionada por José Esteves, porém, tem o mar como paisagem natural: uma piscina de marés, em Buarcos."

Via Diário as Beiras

Depois de ser chamado de "ladrão", Rui Pinto 'ataca' José Miguel Júdice...

 "José Miguel Júdice lidou durante décadas com ladrões, que lhe encheram a conta bancária através de honorários milionários, e nunca se queixou. Defende com unhas e dentes Ricardo Salgado dizendo que não é nenhum gangster. Acho um piadão a este ex-MDLP".


Foi assim que Rui Pinto reagiu às declarações de José Miguel Júdice que apelidou o pirata informático de ladrão.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Ouçam de uma vez por todas o que disse Manuel Luís Pata: "devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias"

Na edição de hoje do Diário as Beiras, Teotónio Cavaco, responde à pergunta «que pode a câmara fazer para “aproximar” a cidade do mar através do areal urbano?», desta forma.
«O prolongamento, em cerca de 400 metros, do molhe norte, em 2011, acrescentou dimensão a um triplo problema, cujas variáveis, ligadas, parecem não possibilitar uma solução que a todas resolva completa e satisfatoriamente: a progressiva falta de areia a sul, a acumulação galopante de areia a norte e a navegabilidade na barra do rio.
Entendendo a necessidade da referida obra, muito cara mas imprescindível sobretudo para a sustentabilidade de um porto comercial tão estratégico quanto merecedor de atenção e investimento internacional, nacional e mesmo regional (é o único entre Aveiro e Lisboa), é inegável que aquela acentuou a erosão nas praias a sul, a destruição da duna de proteção costeira em vários locais (sobretudo na praia da Cova), e a retenção de areia na praia da Figueira em cerca de 230 mil metros cúbicos, como refere Nunes André “23 mil camiões que, se dispostos em fila contínua, ocupariam os mais de 300 quilómetros de ligação por autoestrada entre Lisboa e Porto” – a cada ano.
Ora, esta situação é insustentável para as populações a sul, em constante estado de alerta, e para o turismo, cada vez mais sazonal e dependente de uma praia cada vez mais afastada da cidade-mãe.
Assim, a pergunta desta semana, dramaticamente atrasada 40 anos (o Programa Base de Urbanização da Marginal Oceânica – areal da praia – teve início em junho de 1981) devia ser: o que é que a Câmara já devia ter feito para aproximar a cidade do mar através do areal urbano?

Primeiro, definir claramente se quer tirar areia (aproximar o mar da cidade) ou aproveitá-la (aproximar a cidade do mar); depois, envolver todas as Entidades, nacionais e internacionais, que possam estar relacionadas com a jurisdição e administração dos espaços; finalmente, cativar parceiros que sejam desafiados a interessar-se por uma Figueira do século XXI. Ou seja: durante mais uns meses, isto continuará a ser ficção científica!…» 

Nota OUTRA MARGEM:
 Só, para mais uma vez, avivar a memória, e por o seu conteúdo ser do maior interesse, vamos recuperar, com devida vénia, extratactos de uma carta do SENHOR MANUEL LUÍS PATA, publicada no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, com o título:

«“Erosão das Praias”

Permitam que me identifique:
Foto Pedro Agostinho Cruz
Manuel Luís Pata, nascido há 82 anos na povoação da Gala (à beira do mar), Figueira da Foz e filho, neto e bisneto de marítimos. Também eu como os meus ascendentes, segui a vida do mar, onde aprendi a ser homem. O mar foi para mim um grande Mestre… E a vida que escolhi levou-me a conhecer novos horizontes!...
Vivi 20 anos em Moçambique. Cinco na marinha mercante e quinze na província da Zambézia, catorze dos quais a governar um dos navios da Sena Sugar Estates, o “ Mezingo”.
Sou um simples cidadão que ama a sua Pátria. É esta a razão que me leva a lutar pelo bem do meu pobre País, que continua a ser destruído, não pela natureza, mas sim pelo ser humano!...

Qual a principal causa da catástrofe que se avizinha?

Os molhes da barra da Figueira da Foz

Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “ Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!..»

Apesar de algumas  vozes discordantes – principalmente de homens ligados e conhecedores do mar e da barra da Figueira – foi concluído o prolongamento do molhe norte.
Os resultados, infelizmente, estão à vista: já morreram várias pessoas à entrada desta nossa barra.
As dragagens  realizadas na enseada, na barra e no rio, na opinião de Manuel Luís Pata – velho e teimoso lutador contra as obras que têm sido feitas, nomeadamente o prolongamento do molhe norte, a que chama a obra “madastra”, fazendo alertas para o que iria acontecer – são a “principal causa da assustadora erosão da costa marítima, principalmente e S. Pedro de Moel para o norte”
Ao contrário de Leixões, cujo molhe está curvado a sul, mas  está construído em local fundo, onde por isso o mar não rebenta, na foz do Mondego, devido ao constante assoreamento provocado pelas areias que vêm do norte, o mar rebenta mesmo á saída da barra, tornando-a na opinião de muitos pescadores com quem convivemos todos os dias, neste momento, a pior barra do país para os pequenos barcos de pesca.
Como evitar isto?
Na opinião de Manuel Luís Pataum exemplo de perseverança, só há uma alternativa: “fazer o molhe a partir do Cabo Mondego para sul, o que não só serviria de barragem às areias, como também abrigaria a zona do Cabo Mondego e Buarcos, evitando-se assim as investidas do mar na marginal e que ainda há pouco tempo causaram importantes estragos na zona da Tamargueira."

Como me disse ao longo dos anos o velho e experiente Homem da foto acima, nas inúmeras e enriquecedoras conversas que ao longo da minha vida com ele tenho tido, e que foram a base deste texto,  “a Figueira nasceu numa paisagem ímpar. Porém, ao longo dos tempos, não soubemos tirar partido das belezas da Natureza, mas sim destruí-las com obras aberrantes. Na sua opinião, a única obra do homem  de que deveríamos ter orgulho e preservá-la, foi a reflorestação da Serra da Boa Viagem por Manuel Rei. Fez o que parecia impossível, essa obra foi reconhecida por grandes técnicos de renome mundial. E, hoje, o que dela resta? – Cinzas!..
Manuel Luís Pata deixou-nos em Abril de 2017. Continua a fazer muita falta à Figueira...

Vem aí dinheiro...


«O concelho da Figueira da Foz, onde, há dois anos, a tempestade provocou prejuízos de 38 milhões de euros, nos setores público e privado, foi um dos mais castigados pela intempérie. Tem direito a receber 800 mil euros de comparticipação do Estado, pela reparação de equipamentos públicos. Na sua alocução, o presidente da câmara e anfitrião, Carlos Monteiro, realçou que ainda falta o Estado restituir à autarquia os 60 por cento (400 mil euros) das verbas que esta avançou às colectividades e instituições de solidariedade social com instalações afetadas pela tempestade. Por outro lado, o autarca considerou “injusto” as juntas de freguesia não terem tido direito a apoios do Estado no âmbito do mesmo fundo.»

Recorde-se:

Em 18 de outubro de 2018 – cinco dias após a tempestade que atingiu diversos concelhos da região Centro – o Conselho de Ministros determinava que, “sem prejuízo da conclusão do processo tendente ao apuramento mais rigoroso dos danos sofridos” “dadas as circunstâncias excepcionais verificadas” – estavam reunidas as condições, no âmbito do Orçamento do Estado de 2018 – para a “concessão de auxílios financeiros aos municípios afectados através do Fundo de Emergência Municipal sem necessidade de declaração de calamidade pública”, o que ainda não aconteceu.

Em 17 de Fevereiro de 2019, Condeixa e Figueira da Foz queixavam-se de falta de apoios para recuperar da tempestade Leslie...

O novo livro de Pedro Rodrigues

 ALICE DO LADO ERRADO DO ESPELHO. 

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E se um dia acordássemos do outro lado do espelho? E se a maçã vermelha de Eva fosse a mesma que a Branca de Neve trincou? Será que a Rapunzel cortou o cabelo para evitar o contacto social? E o Lobo: porque é sempre ele o mau da fita? Estaria a profecia da Bela Adormecida certa? E a Cinderela: precisaria, ela, de ir ao baile para ser feliz? De uma coisa devemos estar certos: o mundo pode ruir com um póquer de ases — mas voltará a erguer-se como um castelo de cartas.

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