segunda-feira, 31 de agosto de 2020

ZONA INDUSTRIAL DA GALA, UM ESPAÇO MUNICIPAL...

 Via LUÍS Fidalgo

Costa vai passar a ir menos vezes ao Parlamento

"Já foi publicado em Diário da República o novo regimento da Assembleia da República que oficializa o polémico fim dos debates quinzenais aprovado pelo PSD e PS em julho. Os debates quinzenais com o Governo no plenário são substituídos por um novo modelo de debates de política geral e sectorial."

Victor Hugo:

Tavarede, pavilhão do SIT...

ACTUALIZAÇÃO. 
Segundo o Diário as Beiras, "o fogo terá tido como fonte de ignição a utilização de um maçarico que estava a ser utilizado nas obras que decorriam no edifício."

O aeroporto ainda é assunto?

João Vaz, via Diário as Beiras
«... numa aldeia de um pequeno país há políticos em fim de mandato que teimam em contrariar a realidade e querem um aeroporto para si. Para quê e para quem? Que companhias se vão mudar para Coimbra trazendo investimentos que valem centenas de milhões de euros? Ninguém sabe responder. 

Uma decisão de investimento, como a que é proposta pelo PS Coimbra, e acompanhada certamente por outros partidos, num novo aeroporto obriga a ter certezas quanto à sua viabilidade económica. Mas, as dúvidas superam largamente as certezas. Em todo o mundo os projectos de ampliação de aeroportos (Heathrow, Londres, por exemplo) foram congelados, ninguém arrisca investir num novo aeroporto.
Ninguém no resto da Europa está a pensar em endividar-se ainda mais para construir novos aeroportos, já será bom conseguir manter os actuais.

A proposta de investimento no aeroporto para Coimbra é um disparate que menoriza quem o anuncia. Precisamos sim de medidas de melhoria significativa das linhas de caminho-de-ferro; uma nova estação de autocarros de longa distância; aumentar o investimento em transportes urbanos inteligentes: mais ciclovias e bicicletas eléctricas; eliminar progressivamente a necessidade de usar o carro em Coimbra, etc. Não ao aeroporto, basta de demagogia populista.»

Para quem quem se afirma socialista e social-democrata e não sabe o que é a social-democracia...

"Consideração do trabalhador como sujeito e não como objecto de qualquer actividade. O homem português terá de libertar-se e ser libertado da condição de objecto em que tem vivido, para assumir a sua posição própria de sujeito autónomo e responsável por todo o processo social, cultural e económico." 

Uma primeira página que reflecte o tempo que passa: tristeza, crise e ansiedade


LIBERDADE

A vida para ser vida 
tem de ser vivida 
na liberdade de acontecer 
em livre liberdade de viver.

domingo, 30 de agosto de 2020

Haja respeito...

Foto de Luís Fidalgo


Alves Barbosa (FontelaVila VerdeFigueira da Foz24 de dezembro de 1931 — Figueira da Foz, 29 de setembro de 2018) foi um ciclista português.

COVID 19 na Figueira

 daqui

A cambada continua refastelada...

Directamente para os imbecis, vaidosos, presumidos e presunçosos apoiantes da desgraça autárquica que temos, fica a pergunta: é certo afirmar que a maioria dos figueirenses votaram neste executivo camarário?.. 

NÃO. NÃO foi a maioria! 
Foram os que gravitam à volta da panela e têm a capacidade de influenciar os conhecidos, a começar pelo vizinho! 
Somos o que somos! Um concelho de gente derrotada de nascença! 
Fazemos parte do povo português. 
Alguém acredita que povo vai alguma vez mudar o país? 
Tal como no país, também no nosso concelho, os fortes imigram, os inteligentes imigram e os filhos dos pais que venderam os anéis e quase iam ficando sem os dedos, para os formarem em doutores num concelho deserto de oportunidades, imigraram! 
Ficou quem? 
Ficaram os que deviam mudar o concelho? 
A saber. 
Ficaram os reformados, que descontaram mais de 40 anos para viveram como viviam - e nem isso conseguiram. 
Ficaram os desempregados, pois oferecem-lhe emprego tão longe de casa que, no final do mês, nem ganham para pagar a casa. 
Ficaram os empregados de salário mínimo, nas superfícies comerciais, a enriquecer o patrão com a empresa sediada na Holanda, que quando ao fim do dia chega a casa, descarrega na família o stress que já ultrapassou a linha do precipício. 
Ficaram os arrumadores, prontos a estender a mão á moedinha para matar o vício. 
E ficaram os lambe botas... 
Nem a chegada do Bloco ao poder em Buarcos/São Julião alterou nada. 
O Esteves, líder local carismático, tratou logo de meter o Bloco no bolso... 
Também aqui Deus deu nozes, mas não ofereceu dentes! 
E, entretanto, a cambada continua refastelada!..

Da série, "quem vota é o povo"...

 «...o aburguesamento dos militantes do PSD e do PS está a deixar a maioria do eleitorado a outros. 

Marcelo está habituado a falar para ser ouvido, a opinar para que os outros saibam, a mandar recados e recadinhos, a usar o seu estatuto presidencial para distribuir raspanetes e conselhos a toda a gente, desde o primeiro-ministro ao sem abrigo. Como professor tem meio século de um estatuto em que era ele a fazer as perguntas, como comentador sempre contou com jornalistas a quem cabia fazerem as perguntas combinadas e sorrirem para dar ares de quem ouvia grande coisa

Como disse Marcelo: «quem vota é o povo»...

E se os portugueses, além de votarem noutro Governo, também votassem noutro Presidente?

Há aqui um modelo de comunicação


 Imagem sacada daqui

Coimbra é uma Lição: a alma de Coimbra é um shopping center…!

Texto: CEMAR.
«Em Coimbra atingiu-se o último grau da anedota colectiva (aquele em que parece que já quase ninguém se apercebe sequer do nível da anedota em que vive... e da anedota que é…): existe um Centro Comercial que se chama Alma Shopping
Em que cidade, em qualquer parte do mundo, é possível a anedota de existir um Centro Comercial chamado Alma?»
Imagem: Diário de Coimbrade (24.8.20). Diário as Beiras (9.10.18)

A raiva de ter raiva dos raivosos

Confesso: tenho raiva dos raivoso. E tenho raiva de ter raiva dos raivosos. Lamento ter a doença da raiva por ter raiva dos raivosos. Tenho tudo: excepto a raiva de não ser raivoso. Não sou raivoso, mas tenho raiva por não conseguir ser raivoso. No fundo, só tenho raiva dos raivosos.

sábado, 29 de agosto de 2020

Se uma imagem vale mil palavras, os sete segundos da diatribe de António Costa contra os médicos descrevem-no melhor do que tudo o que possa ser escrito sobre o homem que governa Portugal.

«Quando o primeiro-ministro fala de ‘médicos’ como ‘gajos’ ‘cobardes’ emite uma declaração crucial para contextualizar a sua atitude para enfrentar os múltiplos problemas de saúde pública do país em pandemia. O grupo de jornalistas que o entrevistou devia ter-lhe pedido imediatamente um comentário sobre os fundamentos de tão violento destrato. Nunca por nunca poderiam ignorá-la, como o tentaram fazer os responsáveis editoriais do Expresso.

Note-se bem que não houve nenhum caso de ‘off-the-record’. De resto, compromete muito o desempenho jornalístico, a falta de perceção que a classe jornalística portuguesa (se é que existe) está a mostrar sobre o conceito. O ‘off-the-record’ é o entendimento entre repórteres e os objetos de notícia onde o único compromisso eticamente possível é salvaguardar o anonimato da fonte. Nunca pode ser invocado para obliterar conteúdos ao sabor da conveniência dos entrevistados. Divulgar matéria noticiosa é a obrigação jornalística. Sem a divulgação inconveniente de conteúdos noticiosos não teria havido conhecimento do escândalo de Watergate, das infâmias da Casa Pia, da roubalheira no BPN ou das irregularidades nas contas de Sócrates. Na verdade, sem a divulgação dos conteúdos obtidos por trabalho jornalístico, não há democracia. Não divulgar o que Costa disse sobre os médicos seria um ato de censura.

Uma situação de entrevista (tanto mais na residência oficial do primeiro-ministro) é o mais formal dos atos de colheita de informação que pode haver numa democracia. Tudo o que for dito é registo público. Os jornalistas não se podem comportar aqui como confidentes dos estados de alma de um entrevistado grosseiro, como foi o caso da equipa do Expresso a avaliar pela bondosa entrevista que conduziram que só fez notícia a sério na parte que não queriam divulgar.

Quando há quatro anos António Costa, por causa de um deslize de linguagem inconsequente, empurrou João Soares para fora do seu Gabinete, justificou-se chamando os media e dizendo: «(...) recordei aos membros do Governo que, enquanto membros do Governo, nem à mesa do café podem deixar de se lembrar que são membros do Governo e, portanto devem ser contidos na forma como expressam as suas emoções.» Mais adiante nesta mesma declaração, que foi o equivalente à punhalada nas costas dada durante um abraço fraterno com que Macbeth assassina o seu amigo Banquo, António Costa referiria a prudência e o bom senso que é necessário ter «(...) nestes espaços comunicacionais que hoje não são de conversa privada nem reservada tornam-se, naturalmente, públicos.» Prudência e bom senso que lhe faltaram neste contacto com jornalistas onde seguramente não se portou como o mais importante membro do Governo. Mas, enfim, provavelmente Costa disse aquelas coisas porque se sentiu muito à vontade com jornalistas do Expresso. A entrevista denota isso, particularmente na forma irada e brusca como Costa descreveu para os seus venerandos, obrigados, assustados e tão passivos entrevistadores o entendimento absurdamente restritivo que tem das atribuições da Ordem dos Médicos: «(...) as Ordens não existem para fiscalizar o Estado! Ponto final!») E eles ficaram-se. E mudaram de assunto.

Segundo Ato

António Costa é hoje primeiro-ministro de um estranho Gabinete formado por gente que amaldiçoa a vida pública portuguesa desde José Sócrates. Gente que serviu com empenho o ‘animal feroz’ durante o Freeport. Que andou com Soares, Guterres e Sampaio durante a Casa Pia e, já agora, gente que comprou meia dúzia de Kamov que não voam enquanto o país arde. E é também um homem com um nervo e calculismo raros. Testemunhei isso a 27 de maio de 2014 quando foi inaugurado na Ribeira das Naus um discreto monumento a Maria José Nogueira Pinto.

António Costa era presidente da Câmara de Lisboa. Fez um lindíssimo discurso exaltando a figura de Maria José e o seu influente papel na vida portuguesa. Jaime Nogueira Pinto fechou a cerimónia com palavras de saudade que comoveram todos e nos deixaram no silêncio sem jeito das recordações que doem mesmo. Foi neste ambiente de soturno mutismo coletivo que António Costa dobrou as duas folhas A4 do seu elogio fúnebre, meteu-as no bolso de um amplo casaco de alpaca cinzenta clara, compôs a gravata, apertou a mão a dois ou três dos presentes, afastou-se uns dez metros do monumento e acenou às três câmaras de TV que estavam a cobrir a inauguração que correram para ele enquanto jornalistas estagiários no habitual frémito mediático estenderam microfones ansiosos.

Teriam passado uns cinco minutos desde que António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, tinha carpido um esgaçado e lacrimejante elogio fúnebre a uma pessoa excecional quando de costas para o monumento a Maria José Nogueira Pinto, anunciou que se ia candidatar à liderança do Partido Socialista declinando uma litania violenta contra o Secretariado de António José Seguro. Já se sabia que Costa planeava esta afronta, mas não se sabia quando tomaria uma atitude pública. Escolheu o dia do elogio fúnebre a Maria José Nogueira Pinto.

 Ao ver isto vieram-me à cabeça as palavras de Miguel Torga num comentário que fez depois de conhecer um distinto socialista que em tempo esgravatou a liderança do PS e que acabaria por atingir gloria in excelsis nas alturas da vida publica, urbi et orbi : «O rapaz fala bem, mas não presta». A saber: o relato dessa conversa tida no consultório do Dr. Adolfo Correia da Rocha em Coimbra foi-me feito ‘off-the-record’.»

Ir a casa dos jornalistas em teletrabalho!..

Via SOL


 

Está perigoso circular a pé na Figueira: cuidado com as obras da Câmara (mesmo as terminadas...)

Requalificação da Vala do Galante e Espaço Verde Envolvente - Trabalhos Diversos, obra acabada em final de Maio já está neste estado:



Para já, uma ida ao Hospital a registar, na sequência de um queda aparatosa. 
Figueirenses, como disse o presidente Marcelo, "quem vota é o povo": "este presidente deve ser apoiado".
As melhoras. Para todos. Mas, em especial para a minha amiga Isabel Maria Coimbra.