quinta-feira, 18 de junho de 2020

Ontem à noite houve fogo num apartamento do edifício Portugal

Via O Figueirense
"LOCAL: Os bombeiros foram chamados esta noite, às 21h33, a um apartamento situado no Edifício Portugal, no Bairro Novo da Figueira da Foz. Quando os meios de socorro chegaram ao local "já tudo tinha sido resolvido" pela proprietária do apartamento - uma caixa contendo diversos materias havia ardido".
Os bombeiros apenas reforçaram a ventilação do espaço, não se registando outras consequências, referiu fonte dos Sapadores locais a O Figueirense."

Vídeo via Figueira TV

Psst… já reparou no resgate?

"Charge continuada"

Fernando Campos, via O Sítio dos Desenhos.
No Brasil, "o caricaturista Renato Aroeira está a ser alvo de uma acção judicial por ter assinado um desenho que terá irritado o presidente da junta local, o tal de Bolsonaro. O contexto está explicado aqui. Tudo indica que a coisa se baseia numa lei de Segurança Nacional aprovada pela ditadura militar e estranhamente nunca revogada num país que se rege por uma constituição democrática aprovada em 1988 que consagra o direito à liberdade de expressão.
Mas Aroeira não é caso único. Outros cartunistas brasileiros estão neste momento a ser alvos de semelhantes investidas por outros casos. A ideia, bastante óbvia, é silenciar toda a oposição e até o riso, que é o que sobra aos pobres quando não há mais nada.

A verdade é que se queriam silenciar Aroeira, falharam em toda a linha. Acontece que outro cartunista, Duke, publicou no twítter uma releitura da charge de Aroeira e instou todos os seus colegas do Brasil a fazerem o mesmo no que ele chamou “charge continuada”, em alusão ao título do desenho de Aroeira, e que iniciou um belo movimento internacional de caricaturistas em apoio a Aroeira e contra os desvarios do fanatismo e da estupidez em geral. O desenho acima é o meu contributo #somostodosaroeira."

"O grande problema de verão em Buarcos era a quantidade absurda de gente que decidia montar andaimes no centro histórico nos meses de férias grandes..."

"Finalmente alguém teve a visão de perceber que a solução não reside em fiscalizar o estacionamento absolutamente desregrado que entope o centro histórico e grande parte das ruas e ruelas de Buarcos, mas sim os energúmenos que insistem, ano após ano, em encher as artérias com florestas de andaimes que impedem a circulação pedonal.
Já era tempo.
Bem hajam."
Via Buarcos Blog, "ironizemos um cadito".

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Novo Banco, velho engodo

"Começa a ser cansativo, porque tem o mesmo efeito suicida de um tropeção constante em direção a uma espada, olhar para o desastre do Novo Banco e perceber que, por mais que os partidos esperneiem, por mais que os cidadãos se indignem, por mais que o presidente da República demonstre estupefação, por mais, até, que a tempestade tenha custado a cabeça do ministro das Finanças mais famoso da democracia, a vida segue como dantes...

Mas, ficamos entretanto a saber pela boca do novel ministro das Finanças, João Leão, que o Estado ainda pode ter de injetar mais uns milhões fora do âmbito desse contrato, caso haja "eventos extremos" que o justifiquem. Ora, como quando se trata do Novo Banco sempre que sopra uma brisa descobrimos mais tarde que afinal é um vendaval, é bom que comecemos a preparar-nos para o mau tempo."

Oficial: Lisboa recebe Final Eight da Champions em agosto...

Numa cidade, que tem a justiça a funcionar, existe uma ilegalidade e ninguém coloca o caso em Tribunal?...

Na reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realizada na última segunda-feira, dia 15 do corrente, foi abordada, mis uma vez, a questão do estacionamento pago na cidade.
Cito o vereador Carlos Tenreiro: "não se mostra aceitável que uma actividade económica que incide na exploração dum espaço público, afecto ao Município, possa funcionar com cobranças ilicitas, quando é sobre a própria Câmara Municipal que recai a competência de licenciar as actividades económicas exercidas no concelho.
Com que legitimidade pode a CMFF multar outros agentes económicos que não cumprem com a lei dentro do concelho?
O presente caso vertido na notícia em anexo – Diário de Coimbra de 16/06/2020 - só vem confirmar aquilo que sempre denunciámos e que assenta numa verdadeira ilegalidade."

Estratégia local, que o mesmo é dizer combinação engenhosa para conseguir um fim...

"A Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) realizou ontem, na incubadora de empresas daquela cidade, uma conferência sobre estratégias para o turismo. A iniciativa, com público a assistir no anfiteatro e transmitida, em direto, nas redes sociais, contou com a participação do presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, Escola Profissional da Figueira da Foz e das empresas Taimeoff e Grupo CH.
Na conferência, foi apresentada a campanha nacional da câmara para a promoção das potencialidades turísticas da Figueira da Foz, dirigida ao mercado interno. A agenda do presidente da autarquia, Carlos Monteiro, não lhe permitiu estar presente, tendo delegado a apresentação no chefe de gabinete, Fernando Cardoso.
A conferência teve, também, como finalidade responder a uma pergunta recorrente: Que há para visitar na Figueira da Foz quando o mau tempo não permite ir à praia? 
O presidente da ACIFF, Nuno Lopes, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, indicou o Cabo Mondego, a Serra da Boa Viagem, o salgado, os arrozais, o Palácio Sottomayor e a Casa do Paço."
Via Diário as Beiras

Gestão do património de todos nós...(3)

"Perplexa perante a pergunta apresentada. Há pouco havíamos manifestado opinião sobre a possível utilização de dois belos espaços patrimoniais do concelho, Paço de Maiorca e Mosteiro de Seiça. Quase diria como o espanhol: ”Yo no creo em las brujas pero que las hay, las hay”.
O assunto é controverso, porque tem subjacente uma série de contradições, coisas mal explicadas. A Câmara Municipal, através da senhora vereadora, continua a insistir que Seiça é Monumento Nacional desde 2018! Mau! Então por que razão a publicação do Anúncio 66/2019, publicitando a abertura de procedimento tendo em vista essa classificação?
Alguém entende? Eu não! Se assim fosse, por que razão continua a sua classificação como Imóvel de Interesse Público patente no painel em frente ao convento, painel que avisa os transeuntes para o perigo de ruína do edifício? Não diz a cota com a perdigota, diz o povo.
Estranha-se muito a demora do processo, dada a urgência de acudir ao mosteiro. Lembrar que alienar a privados património classificado é impossível, segundo o site Direitos e Deveres dos Cidadãos: “os bens imóveis do domínio público estão sujeitos a um princípio de inalienabilidade. Estão, em absoluto, fora do comércio jurídico… por exemplo, contratos de compra e venda ou similares).” Este seria o caso do Mosteiro, bastando-me tal para estar em completo desacordo com a venda, para lá das razões do coração.
Quero que o edifício continue nosso, nosso. São precisos 3 M€! Se for MN pode ser elegível a fundos estruturais. O Paço de Maiorca é um assunto diverso. Havendo o risco de a Câmara ser condenada ao pagamento da indemnização milionária, como pensar-se na alienação? Escrevi em dia de S. António e essa ideia parece advir da fé que tudo corra bem com o recurso interposto!
De minha parte desejo ardentemente que sim. A CM endividou-se para adquirir património relevante, agora que as coisas melhoraram deita-se tudo a perder, passando-o a patacos?! Não concordo e espero que tais peregrinas ideias não vejam a luz do dia, apesar da concordância dos srs. presidentes de J. Freguesia envolvidos."

Via Diário as Beiras

“À justiça o que é da justiça, à política o que é da política”: protecção dos pombos cagões que povoam os céus da Figueira, precisa-se...

Depois da passagem do assunto focado na imagem (sacada da edição de hoje do Diário as Beiras) por uma reunião de câmara, a Figueira não voltará a ser o que era. 
Nem antes, nem depois de 25 de Abril.
Ainda ontem de manhã, estando eu a tomar um café na emblemática esplanada do histórico café Nau, fui alvo de um atentado. A pontaria certeira de um pombo cagão, fez o que vocês estão a imaginar ao sobrevoar os céus da Figueira, no exacto momento em que passava por cima da minha cabeça. 
Presumo que os leitores dispensam os pormenores. Para abreviar: esta postagem é para solicitar ao senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz, que pense em medidas eficazes a implementar para tratar das diarreias dos pombos cagões, que povoam os céus da cidade, e ameaçam a segurança e a liberdade de um cidadão sentado despreocupadamente numa esplanada de uma capital destino turístico, que se gaba de ter tudo em segurança...
“À justiça o que é da justiça, à política o que é da política”. Na próxima reunião peço que ponham em agenda um ponto que discuta a maneira de proteger os cidadãos figueirenses e, sobretudo, os turistas, das diarreias dos pombos cagões que povoam os céus da Figueira.
Com a segurança e a liberdade não se brinca... Ontem, o que me valeu foi o frasquinho de gel desifectante, que me acompanha em permanência, nestes tempos conturbados e perigosos que se vivem na Figueira. Na terra, no mar e no ar...

terça-feira, 16 de junho de 2020

São João sem aglomeração, manjerico, alho porro, martelo e cheiro a farturas!.. Este ano em casa é que eu não fico...

"Em veículo adaptado para o efeito, o Duo Sanpedro vai percorrer as artérias mais emblemáticas da cidade de modo a reviver a alegria característica desta época: São João do Vale, Praça 8 de Maio, Praça General Freire de Andrade, Bairro Novo, Avenida 25 de abril e Avenida do Brasil, terminando nas Muralhas de Buarcos.

Durante o percurso não vão ser efetuadas paragens, evitando, desta forma, que se criem aglomerações e promover o cumprimento das recomendações da Direcção-Geral da Saúde.

A animação musical itinerante terminará pelas 24 horas, momento em que o céu se irá encher de cor com o espectáculo pirotécnico nas seis praias do concelho – praia da Leirosa, praia da Costa de Lavos, praia da Cova Gala, praia da Claridade, praia de Buarcos e praia de Quiaios – sendo este ano lançado com maior altitude face a anos anteriores, para que possa ser apreciado com o devido distanciamento.

Já no Dia da Cidade, 24, quarta-feira, pelas 11 horas, irá decorrer a Sessão solene do dia da Cidade, onde vão ser entregues as distinções honoríficas atribuídas ao longo do ano, no Centro de Artes e Espectáculos.

De seguida, pelas 12:30 horas será realizada uma cerimónia de descerramento de placa toponímica, em homenagem ao ex-Presidente João Ataíde, na praça junto ao Forte de Santa Catarina.

Os momentos da animação itinerante do Duo SanPedro, do espetáculo pirotécnico e da cerimónia de distinções honoríficas serão transmitidos em direto na página de facebook do Município da Figueira da Foz, para promover o alcance e o distanciamento social."

Gestão do património de todos nós...(2)

"Entendendo o património cultural como o conjunto dos bens culturais móveis (o património museológico), imóveis (património arquitectónico, arqueológico e paisagístico) e intangíveis (património imaterial), assumiu-se durante muitos anos que a respetiva defesa e salvaguarda cabia exclusivamente ao Estado Central, por forma a garantir a afirmação da identidade e da cultura do país.
Mas, à medida que o conceito de património se ia alargando a uma velocidade e dimensão inversamente proporcionais às dotações orçamentais, foram-se ensaiando outras formas de o gerir – ou através do mecenato, ou da sua manutenção na esfera pública mas no tal setor empresarial do Estado, ou criando parcerias com a sociedade civil e com o setor privado, como, aliás, é prática corrente em muitos países, não só na Europa.
De facto, a Convenção-Quadro sobre o valor do Património Cultural para a Sociedade, do Conselho da Europa, assinada em Faro em Outubro de 2005 e ratificada por Portugal em 2009, apela ao envolvimento de todos (por exemplo também das comunidades educativa, científica, artística…), tanto mais que, ao valor identitário intrínseco do património, acresce o seu valor económico e social “enquanto recurso territorial gerador de fortes contributos para as economias locais e regionais, nomeadamente, no contexto do turismo cultural”.
Se isto é assim entendido na Europa e no Mundo, na Figueira, um concelho não tão rico assim no que à quantidade de património histórico edificado diz respeito, entendeu a Câmara Municipal colocar à venda, há vários anos, o Mosteiro de Seiça, o Paço de Maiorca e o Palácio Conselheiro Branco (também em Maiorca), relacionados respetivamente com os séculos XII, XIV e XIX.
Portanto, mais uma vez se agiu sem um plano estratégico e desvalorizando-se os ativos, pelo que proponho que, rapidamente, se convoque toda a sociedade para nele participar, aferindo-se só depois qual é a solução que melhor contempla, caso a caso, a salvaguarda dos aspetos patrimoniais, legais, económicos e políticos."

Via Diário as Beiras

Em Portugal, as instituições nunca se vinculam à missão a cumprir. O vínculo é ao (verdadeiro) poder...

"Mário Centeno pode, na aparência, ser uma solução para o BdP, mas, na realidade, é um problema. Para ele, que, ao deixar o Governo num dos momentos mais críticos da vida do país, se vai embrulhar na legítima, embora provavelmente injusta, suspeita de que trocou a responsabilidade de gerir a crise por um bom emprego.
Para o Governo, que se vai contaminar na igualmente legítima suspeita de que gosta de ser uma agência de empregos. Para o ministro João Leão, que terá mais dificuldade em deixar de ser visto como uma criatura do eventual futuro governador. E, ponto crítico, para a supervisão, que volta a ser vista como uma teia de suspeições feita de vínculos políticos ao Governo e de boas relações pessoais.
Passos Coelho chamou para o cargo Carlos Costa, um homem com um passado profissional longo e credível e um distanciamento da política notório e nem isso bastou para que muitas das suas decisões caíssem no crivo das acusações do favor político. Centeno não terá a mesma margem. Até porque terá certamente de agir sobre decisões ou contextos que têm a sua chancela de ministro."

Manuel Carvalho, director do Público.

Esplanadas de Buarcos e São Julião, Tavarede, Alqueidão e Moinhos da Gândara isentas do pagamento das respectivas taxas referentes aos meses de Abril a Dezembro de 2020. O resto das freguesias do concelho não tem esplanadas?...

Em 18 de Maio passado, foi aprovada por unanimidade em reunião de Câmara, uma medida que prevê a isenção do pagamento de taxas de ocupação de espaços públicos e isenção de pagamentos de rendas de espaços municipais no valor de 52,827, 87€ (valor da receita prevista entrar nos cofres do Município, no período em causa).
Esta medida, segundo a Câmara, reflecte a preocupação da Autarquia e de todas as forças políticas que compõem o órgão deliberativo municipal, com a saúde financeira dos negócios das pequenas empresas e dos empresários em nome individual.

Como diria o outro: "o que vale é que há sempre interessados"...

No final do século 20 e nos primeiros anos do actual, os executivos presididos por Santana Lopes e Duarte Silva endividaram o concelho muito para lá dos limites. Gastaram, endividaram-se ainda mais (a dívida da autarquia já tinha começado com Aguiar de Carvalho), usaram todos os processos possíveis e imaginários para poderem continuar a endividar-se: o objectivo foi claro e simples de entender - financiar os exageros da propaganda da campanha de Santana Lopes, que o haveria de levar a presidente da Câmara de Lisboa.
Ainda hoje corre por aí que Santana colocou a "Figueira no mapa e na moda"!..
O resultado final foi o que conhecemos: um endividamento brutal que  permitiu a um pequeno concelho comportar-se como se fosse um parolo que acabou de ganhar o Euromilhões: a Figueira passou a ser uma cidade sempre em festa. E, ainda hoje, assim acontece!.. 

Mas a máquina dos milagres gripou. E ficou um buraco de mais de 90 milhões de euros. O modelo assente em dívidas falhou. Durante alguns anos, a partir de 2009, forçada pela realidade da lei, teve de haver uma mudança.
Foi sol de pouca dura, porém. Agora, o objectivo passa por vender o que se pode. Sobretudo, terrenos camarários para mercearias. E se houvessse compradores, consta-se,  palácios, conventos e piscinas. 
As contas estão por fazer, mas não é preciso ser bruxo, para adivinhar que a situação financeira deverá ter-se agravado com a actual pandemia. As coisas não estão a correr bem: as receitas camarárias devem estar em queda. Resta a  venda de património. 
Espera-se que não se venda a qualquer custo. Espera-se, que quando o concelho se livrar da actual equipa, a dívida não seja a mesma herdada de Santana e Duarte Silva e que o património, tal como aconteceu com o freixo do Largo de Santo António, não tenha ido à vida ou esteja transformado em ruínas...

Bendita pandemia...

NOVO BANCO
Pandemia garante que em 2021 o Estado vai ser obrigado a injectar no Novo Banco, de forma automática, capital necessário para garantir solidez.
O Presidente da República ficou “estupefacto”, mas o contrato de compra previu que em “circunstâncias de extrema adversidade”, como uma pandemia, o Estado é forçado a injectar automaticamente o dinheiro necessário para manter o banco dentro das metas de solidez definidas.

Coisas bonitas e bem intencionadas para virem nos jornais, mas que não passam do papel...

Câmara quer todos com uma “habitação condigna”
"Foi ontem aprovada em reunião de Câmara e vai ser submetida a consulta pública a Estratégia Local de Habitação da Figueira da Foz (ELHFF), que visa assegurar que, até 2030, todos os agregados familiares do concelho, «sejam providos de habitação digna», tornando a reabilitação urbana a principal forma de intervenção ao nível do edificado."

Desde 1976 (Diário da República n.º 86/1976, Série I de 1976-04-10) que isso está consagrado na Constituição e o problema está por resolver, não só na Figueira, mas em todo o País!..
Porém, a ausência de uma política de habitação no nosso concelho, é uma prova daquilo que todos sabemos: continua a não existir na Figueira uma política de cidade.
Os necessitados de habitação na cidade, ou no concelho, ficaram entregues e à mercê do mercado. Uma cidade, já por si, com a mania que é elitista, tornou-se para além de elitista, não inclusiva e pouco democrática. Na Figueira, o mercado de arrendamento pratica preços injustificáveis numa cidade de província de um País como Portugal.
Sobretudo, injustificáveis numa cidade que se preocupasse com a vida dos seus cidadãos. 

Utopia

Todos acabamos por ser o que vivemos. 
Alguns, além do que vivem, são o que escrevem.
Sou um desses.
A grande angústia, porém - viver tem os seus acidentes de percurso -, é que não sou escritor.
O que sou, aquilo que verdadeiramente sou, porque sempre fui poupado, está condenado a ficar, parcimoniosamente, dentro de mim. Estranho não é? - pensam os que passam por aqui, ou os que já me conhecem há dezenas de anos...