sábado, 23 de maio de 2020

Podemos ir à praia, apanhar sol e mergulhar no mar... Mas, também podemos pensar nisto...

Os barões figueirenses emproados,                      
eleitos pela plebe provinciana,
ficaram bem posicionados
para fazerem o que lhes dá na real gana.

Gente simplória, mas algo bruta,
votou de forma absoluta
em quem sempre o engana!
Que povo sacana!..

Na Figueira é desta maneira...
O povo mesmo sem azinheira,
como diz a Grândola vila morena,
é quem mais ordena.

Ninfas do rio Mondego onde nado,
por quem sempre senti carinho ardente,
não me deixeis pendurado
e concedei engenho à minha mente.

Com arte e convosco presente,
é possível desmascarar de forma eloquente,
aqueles que já mostraram ter no seu gene
a besta horrível do poder perene!

Os políticos de joelhos perante os interesses económicos...

"Aviões vão poder viajar com lotação máxima a partir de 1 de junho"...
Nas cidades, nas serras, nos campos, nas praias e no mar o distanciamento social de pelo menos um metro e meio é obrigatório. No ar, com a força das companhias aéreas, o distanciamento é tudo ao monte e fé em Deus.

Mas tiveram direito a uma barrigada de palmas

País de velhos...

Uma postagem de há um ano, perfeitamente actual...

quinta-feira, 23 de maio de 2019


Presidente da câmara, há um mês no cargo, no Dez & 10 "falou sobre as obras, projectos e estratégia da autarquia"...

Terminava assim:
"Aldrabice, em bom português, é uma patranha. Uma trapaça. Política, se referida a um objectivo político. Na propaganda política,  o dirigente  partidário apresenta publicamente tudo isto como uma promessa. Se não conseguir o objectivo, uma vez tomado o poder de o poder fazer, e se tal for por incompetência política, a aldrabice ressalta à vista de todos, como uma promessa incumprida. E nem é preciso ter feito a quarta classe antiga. Basta ter frequentado qualquer curso das Novas Oportunidades... Carlos Monteiro vai ter dois anos duros pela frente. A fasquia está elevada. E o estado de graça não dura para sempre."
Foto sacada daqui
Entretanto, passou um ano. Carlos Monteiro prometeu, na altura, concretizar "em breve" o que João Ataíde não conseguiu realizar em 10 anos. "Sem dar por ela", Monteiro passou um atestado de incompetência política ao seu antecessor. Passado um ano, porém, o "breve" continua por cumprir.
Na Figueira, como no país, «neste momento, estamos quase num regime de partido único.E não venham com a história que se não houvesse democracia, eu não podia escrever isto. O despotismo nestes tempos não precisa de cercear liberdades como a de expressão. Não precisa de impedir algumas pessoas de falar. Basta-lhe conseguir que as pessoas não liguem ao que lêem e ao que ouvem. O truque não está no autoritarismo desenfreado, mas no fomentar do torpor generalizado

sexta-feira, 22 de maio de 2020

"Municípios terão 30 milhões para programação cultural este verão. Costa abre a porta a concertos ao ar livre"

Costa quer municípios a investir na programação cultural para completar "oferta turística". "Espectáculos musicais quer ao ar livre, quer em espaço coberto" serão possíveis segundo PM.
Serão boas notícias para os artistas, de “uma das áreas mais afectadas pela pandemia” (nas palavras de António Costa), mas poderão ser algo confusas para tantos outros. Uma espécie de baile de verão. Por partes: depois de se reunir com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), o primeiro-ministro anunciou a criação de uma linha de 30 milhões de euros para a programação cultural que se destina às autarquias. As festas mais pequenas que pontuam o verão tradicional português e que Costa quer que se somem “à oferta turística”. E aqui até cabem “espectáculos musicais ao ar livre”. Mas Costa frisou que “não é possível realizar festivais”.

A pandemia a fazer estragos...

Crise COVID-19 no concelho (5)

"Nada nos podia preparar para uma pandemia desta dimensão. Se nos países asiáticos, houve uma série de doenças contagiosas que obrigaram aquelas sociedades a mudar a sua forma de organização durante períodos de tempo significativos, no ocidente já não vivíamos algo semelhante há mais de 100 anos. Doenças como a Gripe da Aves ou o SARS, foram exemplos recentes de doenças contagiosas que colocaram aqueles Estados em situações de dificuldade. Por esse motivo, a experiência adquirida foi fundamental na resposta a esta pandemia.
Aqui, no nosso hemisfério, as economias não estavam minimamente preparadas para responder a uma crise deste género e as ondas de choque são, sem dúvida, aquilo que nos vai preocupar, nos próximos anos. A crise voltará a ser uma das palavras comuns do nosso léxico. Estou certo que a Europa vai responder de uma forma diferente a esta crise. A solidariedade vai ter de imperar em tempos, em que a destruição de emprego, não é culpa de decisões ou de opções de alguém.
A nível local, é importante fazer aquilo que está ao nosso alcance. As medidas aprovadas pela Câmara Municipal, esta semana, são um sinal positivo e vão de encontro às necessidades da economia local, a curto prazo. Porém, teremos de começar a trabalhar o quanto antes, na procura de soluções que mitiguem os efeitos de uma futura crise económica e de emprego.
Do meu ponto de vista, o caminho passará por apostar em projetos semelhantes ao “Mercado de Ideias”, que promovam a criação de infraestruturas, que incentivem profissionais a localizarem-se na Figueira da Foz. Esta pandemia demonstrou-nos que muitas profissões podem ser realizadas através de teletrabalho e esta pode ser a oportunidade do nosso concelho de se tornar num destino para quem procura trabalhar num local com qualidade de vida. Aliás, é imperativo criar soluções, para que os jovens figueirenses voltem à sua terra natal, sob pena de se não o fizermos, perdermos uma parte significativa da população."
Via Diário as Beiras

Eurodeputado Álvaro Amaro acusado por negócios ruinosos com PPP

Foto Tiago Petinga
"O ex-presidente das câmaras de Gouveia e da Guarda é um dos nove arguidos num processo de contratos suspeitos com uma empresa de construção, que terão recebido cerca de 4 milhões de euros de vantagens ilícitas. Ministério Público pede devolução das verbas ao Estado e perda de mandatos políticos quando forem julgados. 
Social-democrata avança que não renuncia..."
E agora, que há acusação formal, Dr. Rui Rio?

"Avipronto vai ser alvo de investigação por parte do Ministério Público"

A GNR fez uma queixa-crime junto do Ministério Público por alegadas omissões no caso que envolveu a crise de Covid-19 e a empresa Avipronto. Esta participada do grupo Lusiaves em Azambuja será investigada por omissão do número de casos da doença que recorde-se infectou 129 trabalhadores. 

Via SICN

Lançamento e fixação da taxa de IMI sobre valor patrimonial de 2020 dos prédios urbanos – Cobrança a efectuar 2021


O vereador do PSD Ricardo Silva vai apresentar, na próxima reunião de câmara, no dia 1 de junho, uma proposta para a aplicação da taxa mínima do IMI (0,30) em 2021 para prédios urbanos
“Uma taxa menor de IMI irá ajudar a mitigar o impacto da Covid-19 na vida dos figueirenses e empresas, possibilitando um ligeiro alívio da maior carga fiscal”, pode ler-se na proposta do PSD. O documento aponta a aplicação da “dedução fixa aos prédios urbanos em função do número de dependentes que compõem o agregado familiar do proprietário do prédio correspondente à habitação própria e permanente”. Para os casos em que o proprietário tenha um dependente a seu cargo, o PSD propõe uma dedução fixa de 20 euros, que aumenta para 40 nos casos de haver dois dependentes e para 70 para quem tiver três. Por outro lado, prevê uma penalização de 30 por cento da “taxa aplicável aos prédios urbanos degradados, considerando-se como degradados aqueles que, face ao seu estado de degradação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens”.
Diário de Coimbra

Perante esta proposta, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS considera que “nesta fase [de crise pandémica], teremos de ter mais cautela, porque as pessoas que querem recuperar os imóveis poderão não ter capacidade financeira”. E acrescenta Carlos Monteiro: “o PSD deve perceber” que a proposta de redução da taxa do IMI “é a mais demagógica e populista que podia ser feita nesta altura, depois de, na última reunião de câmara, ter havido o entendimento que os apoios [para atenuar os efeitos da crise pandémica] não podiam ultrapassar um milhão de euros”. O autarca da maioria socialista realçou, por outro lado, que a autarquia “tem de acautelar” a possibilidade de ter de pagar cinco milhões de euros no âmbito do processo do Paço de Maiorca. “Fazer propostas para reduzir encargos aos munícipes é o que todos gostaríamos de fazer, mas põem em causa o equilíbrio financeiro da câmara”, disse ainda ao jornal DIÁRIO AS BEIRAS  o presidente  Carlos Monteiro.

Isto está a melhorar...

«A maioria dos restaurantes de leitão da Mealhada já reabriu as portas, com lotações reduzidas e cuidados redobrados, mas com confiança reforçada pela inexistência de covid-19 entre proprietários e funcionários que realizaram os testes de despistagem.Mais de 300 funcionários e proprietários dos mais de três dezenas de restaurantes de leitão já fizeram os testes de despistagem, realizados pelo Centro de Saúde local e pagos pela Câmara Municipal da Mealhada."Até agora, foram todos negativos", revela fonte do executivo municipal, destacando que os testes, feitos voluntariamente, irão continuar e serão repetidos regularmente.»

Telenovelas figueirenses: Edifício O Trabalho (episódio nº. 69)

SINOPSE DO EPISÓDIO DE HOJE
- Obras no Edifício O Trabalho incidirão no interior e exterior das áreas comercial e habitacional
- Novos proprietários do prédio manifestaram vontade em iniciar as obras brevemente 
- Donos anteriores também apresentaram projetos mas  não realizaram  as obras
RESUMO DE (ALGUNS) EPISÓDIOS ANTERIORES:
segunda-feira, 17 de março de 2014
- o vereador Carlos Monteiro… advogou «todos temos de ser proactivos».
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
- a vereadora Ana Carvalho, deu conta que a seguradora Açoreana não tenciona reabilitar o Edifício O Trabalho. 
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
- "o prazo da licença para obras no Edifício O Trabalho caducou. Aliás, já caducaram todos os prazos a que o proprietário do imóvel, a seguradora Açoreana, recorreu."
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
- Autarquia pretende demolir o Edifício O Trabalho para cortar o mal pela raiz
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
- "Novos donos querem reabilitar Edifício "O Trabalho"...
sexta-feira, 19 de abril de 2019
- Edifício o Trabalho está à venda no OLX!..
sexta-feira, 15 de maio de 2020
- O Edifício "O Trabalho" paga IMI?

Empresário de Santarém é o responsável pela intervenção do Chega na internet

"A Revista Visão revela na sua edição de hoje que o partido Chega, de André Ventura, tem mais de 20 mil perfis falsos nas redes sociais para aumentar o alcance dos seus conteúdos. E segundo a “Visão”, o responsável executivo pela intervenção do CHEGA na internet é Gerardo Pedro, líder da empresa Kriamos de Santarém (com ligações à empresa ALCIAN Soluções, detida por figuras próximas ao regime angolano e ao #MPLA). É a ele que cabe a “produção de conteúdos” e a gestão das redes sociais.
 A VISÃO desta semana desvenda os segredos da nova direita radical populista: como o Chega extremou a sociedade e pode beneficiar da crise pandémica?" Quem são os seus membros, que causas defendem e o que escondem?

Trapalhadas figueirenses em imagens: o caso da (não) bandeira azul na Costa de Lavos (continuação...)

Imagem via Diário as Beiras
Duas questões:
1. Há 10 anos não havia passadiços na Costa de Lavos?

Trapalhadas figueirenses em imagens: o caso da (não) bandeira azul na Costa de Lavos

Imagem sacada daqui
Imagem sacada daqui

Imagem sacada daqui

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Crise COVID-19 no concelho (4)

"Entre as consequências mais negativas desta crise sanitária, e que em muitas regiões vai superar largamente os efeitos negativos da própria pandemia, está o desemprego provocado pelas falências, pela redução de pessoal e pela não abertura de novos postos de trabalho em empresas que foram diretamente afetadas pelas medidas de confinamento. Mas o desemprego será ainda substancialmente alimentado pela recessão económica decorrente deste período e que ninguém nesta fase consegue prever com precisão qual será a sua duração e a profundidade do seu impacto na atividade económica a curto e a médio prazo.
Na minha opinião, a principal resposta das autoridades locais à pandemia deve passar pela identificação, acompanhamento e intervenção nos casos de desemprego resultantes do confinamento, das medidas sanitárias restritivas em curso e da recessão económica. As atividades ligadas aos setores do turismo, do lazer, da restauração, que representam uma boa fatia da economia e do emprego figueirense, já estão a ser e continuarão a ser fortemente afetadas.
O desemprego que grassa entre os trabalhadores destes setores e a falta de rendimentos de pequenos negócios e de microempresas, colocará todos esses profissionais numa situação particularmente difícil que nem sempre o subsídio de desemprego ou as recentes medidas nacionais extraordinárias de apoio irão abranger. Todas as autoridades publicas locais deverão trabalhar em conjunto para identificar estes casos que saem fora de quadros legais de apoio e que precisam desesperadamente de auxílio. Em particular, é urgente intervir em todas as potenciais situações de incumprimento comuns a todos os afetados, com ou sem apoios.
Sabemos que a primeira conta que fica por pagar é a mais pesada, que na esmagadora maioria dos casos é a conta da habitação. O município deverá garantir que ninguém fique sem teto e uma das soluções que já está a ser proposta noutras autarquias é um subsídio de solidariedade municipal Covid-19 para habitação que impeça que qualquer família fique na rua perante a perda de rendimentos."
Via Diário as Beiras

TUDO SOB CONTROL