sexta-feira, 22 de maio de 2020

Crise COVID-19 no concelho (5)

"Nada nos podia preparar para uma pandemia desta dimensão. Se nos países asiáticos, houve uma série de doenças contagiosas que obrigaram aquelas sociedades a mudar a sua forma de organização durante períodos de tempo significativos, no ocidente já não vivíamos algo semelhante há mais de 100 anos. Doenças como a Gripe da Aves ou o SARS, foram exemplos recentes de doenças contagiosas que colocaram aqueles Estados em situações de dificuldade. Por esse motivo, a experiência adquirida foi fundamental na resposta a esta pandemia.
Aqui, no nosso hemisfério, as economias não estavam minimamente preparadas para responder a uma crise deste género e as ondas de choque são, sem dúvida, aquilo que nos vai preocupar, nos próximos anos. A crise voltará a ser uma das palavras comuns do nosso léxico. Estou certo que a Europa vai responder de uma forma diferente a esta crise. A solidariedade vai ter de imperar em tempos, em que a destruição de emprego, não é culpa de decisões ou de opções de alguém.
A nível local, é importante fazer aquilo que está ao nosso alcance. As medidas aprovadas pela Câmara Municipal, esta semana, são um sinal positivo e vão de encontro às necessidades da economia local, a curto prazo. Porém, teremos de começar a trabalhar o quanto antes, na procura de soluções que mitiguem os efeitos de uma futura crise económica e de emprego.
Do meu ponto de vista, o caminho passará por apostar em projetos semelhantes ao “Mercado de Ideias”, que promovam a criação de infraestruturas, que incentivem profissionais a localizarem-se na Figueira da Foz. Esta pandemia demonstrou-nos que muitas profissões podem ser realizadas através de teletrabalho e esta pode ser a oportunidade do nosso concelho de se tornar num destino para quem procura trabalhar num local com qualidade de vida. Aliás, é imperativo criar soluções, para que os jovens figueirenses voltem à sua terra natal, sob pena de se não o fizermos, perdermos uma parte significativa da população."
Via Diário as Beiras

Eurodeputado Álvaro Amaro acusado por negócios ruinosos com PPP

Foto Tiago Petinga
"O ex-presidente das câmaras de Gouveia e da Guarda é um dos nove arguidos num processo de contratos suspeitos com uma empresa de construção, que terão recebido cerca de 4 milhões de euros de vantagens ilícitas. Ministério Público pede devolução das verbas ao Estado e perda de mandatos políticos quando forem julgados. 
Social-democrata avança que não renuncia..."
E agora, que há acusação formal, Dr. Rui Rio?

"Avipronto vai ser alvo de investigação por parte do Ministério Público"

A GNR fez uma queixa-crime junto do Ministério Público por alegadas omissões no caso que envolveu a crise de Covid-19 e a empresa Avipronto. Esta participada do grupo Lusiaves em Azambuja será investigada por omissão do número de casos da doença que recorde-se infectou 129 trabalhadores. 

Via SICN

Lançamento e fixação da taxa de IMI sobre valor patrimonial de 2020 dos prédios urbanos – Cobrança a efectuar 2021


O vereador do PSD Ricardo Silva vai apresentar, na próxima reunião de câmara, no dia 1 de junho, uma proposta para a aplicação da taxa mínima do IMI (0,30) em 2021 para prédios urbanos
“Uma taxa menor de IMI irá ajudar a mitigar o impacto da Covid-19 na vida dos figueirenses e empresas, possibilitando um ligeiro alívio da maior carga fiscal”, pode ler-se na proposta do PSD. O documento aponta a aplicação da “dedução fixa aos prédios urbanos em função do número de dependentes que compõem o agregado familiar do proprietário do prédio correspondente à habitação própria e permanente”. Para os casos em que o proprietário tenha um dependente a seu cargo, o PSD propõe uma dedução fixa de 20 euros, que aumenta para 40 nos casos de haver dois dependentes e para 70 para quem tiver três. Por outro lado, prevê uma penalização de 30 por cento da “taxa aplicável aos prédios urbanos degradados, considerando-se como degradados aqueles que, face ao seu estado de degradação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens”.
Diário de Coimbra

Perante esta proposta, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS considera que “nesta fase [de crise pandémica], teremos de ter mais cautela, porque as pessoas que querem recuperar os imóveis poderão não ter capacidade financeira”. E acrescenta Carlos Monteiro: “o PSD deve perceber” que a proposta de redução da taxa do IMI “é a mais demagógica e populista que podia ser feita nesta altura, depois de, na última reunião de câmara, ter havido o entendimento que os apoios [para atenuar os efeitos da crise pandémica] não podiam ultrapassar um milhão de euros”. O autarca da maioria socialista realçou, por outro lado, que a autarquia “tem de acautelar” a possibilidade de ter de pagar cinco milhões de euros no âmbito do processo do Paço de Maiorca. “Fazer propostas para reduzir encargos aos munícipes é o que todos gostaríamos de fazer, mas põem em causa o equilíbrio financeiro da câmara”, disse ainda ao jornal DIÁRIO AS BEIRAS  o presidente  Carlos Monteiro.

Isto está a melhorar...

«A maioria dos restaurantes de leitão da Mealhada já reabriu as portas, com lotações reduzidas e cuidados redobrados, mas com confiança reforçada pela inexistência de covid-19 entre proprietários e funcionários que realizaram os testes de despistagem.Mais de 300 funcionários e proprietários dos mais de três dezenas de restaurantes de leitão já fizeram os testes de despistagem, realizados pelo Centro de Saúde local e pagos pela Câmara Municipal da Mealhada."Até agora, foram todos negativos", revela fonte do executivo municipal, destacando que os testes, feitos voluntariamente, irão continuar e serão repetidos regularmente.»

Telenovelas figueirenses: Edifício O Trabalho (episódio nº. 69)

SINOPSE DO EPISÓDIO DE HOJE
- Obras no Edifício O Trabalho incidirão no interior e exterior das áreas comercial e habitacional
- Novos proprietários do prédio manifestaram vontade em iniciar as obras brevemente 
- Donos anteriores também apresentaram projetos mas  não realizaram  as obras
RESUMO DE (ALGUNS) EPISÓDIOS ANTERIORES:
segunda-feira, 17 de março de 2014
- o vereador Carlos Monteiro… advogou «todos temos de ser proactivos».
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
- a vereadora Ana Carvalho, deu conta que a seguradora Açoreana não tenciona reabilitar o Edifício O Trabalho. 
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
- "o prazo da licença para obras no Edifício O Trabalho caducou. Aliás, já caducaram todos os prazos a que o proprietário do imóvel, a seguradora Açoreana, recorreu."
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
- Autarquia pretende demolir o Edifício O Trabalho para cortar o mal pela raiz
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
- "Novos donos querem reabilitar Edifício "O Trabalho"...
sexta-feira, 19 de abril de 2019
- Edifício o Trabalho está à venda no OLX!..
sexta-feira, 15 de maio de 2020
- O Edifício "O Trabalho" paga IMI?

Empresário de Santarém é o responsável pela intervenção do Chega na internet

"A Revista Visão revela na sua edição de hoje que o partido Chega, de André Ventura, tem mais de 20 mil perfis falsos nas redes sociais para aumentar o alcance dos seus conteúdos. E segundo a “Visão”, o responsável executivo pela intervenção do CHEGA na internet é Gerardo Pedro, líder da empresa Kriamos de Santarém (com ligações à empresa ALCIAN Soluções, detida por figuras próximas ao regime angolano e ao #MPLA). É a ele que cabe a “produção de conteúdos” e a gestão das redes sociais.
 A VISÃO desta semana desvenda os segredos da nova direita radical populista: como o Chega extremou a sociedade e pode beneficiar da crise pandémica?" Quem são os seus membros, que causas defendem e o que escondem?

Trapalhadas figueirenses em imagens: o caso da (não) bandeira azul na Costa de Lavos (continuação...)

Imagem via Diário as Beiras
Duas questões:
1. Há 10 anos não havia passadiços na Costa de Lavos?

Trapalhadas figueirenses em imagens: o caso da (não) bandeira azul na Costa de Lavos

Imagem sacada daqui
Imagem sacada daqui

Imagem sacada daqui

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Crise COVID-19 no concelho (4)

"Entre as consequências mais negativas desta crise sanitária, e que em muitas regiões vai superar largamente os efeitos negativos da própria pandemia, está o desemprego provocado pelas falências, pela redução de pessoal e pela não abertura de novos postos de trabalho em empresas que foram diretamente afetadas pelas medidas de confinamento. Mas o desemprego será ainda substancialmente alimentado pela recessão económica decorrente deste período e que ninguém nesta fase consegue prever com precisão qual será a sua duração e a profundidade do seu impacto na atividade económica a curto e a médio prazo.
Na minha opinião, a principal resposta das autoridades locais à pandemia deve passar pela identificação, acompanhamento e intervenção nos casos de desemprego resultantes do confinamento, das medidas sanitárias restritivas em curso e da recessão económica. As atividades ligadas aos setores do turismo, do lazer, da restauração, que representam uma boa fatia da economia e do emprego figueirense, já estão a ser e continuarão a ser fortemente afetadas.
O desemprego que grassa entre os trabalhadores destes setores e a falta de rendimentos de pequenos negócios e de microempresas, colocará todos esses profissionais numa situação particularmente difícil que nem sempre o subsídio de desemprego ou as recentes medidas nacionais extraordinárias de apoio irão abranger. Todas as autoridades publicas locais deverão trabalhar em conjunto para identificar estes casos que saem fora de quadros legais de apoio e que precisam desesperadamente de auxílio. Em particular, é urgente intervir em todas as potenciais situações de incumprimento comuns a todos os afetados, com ou sem apoios.
Sabemos que a primeira conta que fica por pagar é a mais pesada, que na esmagadora maioria dos casos é a conta da habitação. O município deverá garantir que ninguém fique sem teto e uma das soluções que já está a ser proposta noutras autarquias é um subsídio de solidariedade municipal Covid-19 para habitação que impeça que qualquer família fique na rua perante a perda de rendimentos."
Via Diário as Beiras

TUDO SOB CONTROL

O PS do poder

O mais recente "erro" no cálculo das ajudas estatais aos órgãos de comunicação social revela dois factos.
1. Por um lado, como é normal nestas coisas, a transparência está ao nível da ocultação dos critérios.
2. O PS,  do poder, está habituado a não ser confrontado e escrutinado.

A nível do poder central. E a nível do poder local. Sim, também, na Figueira.
Por aqui, de há cerca de 9 meses a esta parte, temos assistido a uma tentativa de condicionar o debate público. E com jornalistas, que deviam escrutinar o poder autárquico local, a revelarem-se autênticos guarda-costas desse poder.
Por mim, estejam descansados. Não preciso. Mas, mesmo que precisasse, nunca aceitava nada de vocês.
No que à comunicação social diz respeito, dada a crise do sector, certamente que há muitos que andam a precisar...

Mudam-se os tempos

O PS a render
[Imagem Hans-Peter Feldmann]

o primeiro-ministro reiterou que o Estado apenas emprestou dinheiro ao Fundo de Resolução. "É dinheiro que está a render"», disse, a propósito da recapitalização do Novo Banco, Passos Coelho em 23 de Setembro de 2015, e com isso levou com o PS todo em cima, desde o Parlamento aos blogues, passando pelo Facebook e pelo Twitter e pelas colunas de opinião dos avençados diversos na imprensa escrita.
Ontem, no debate quinzenal no Parlamento, António Costa saiu-se com esta e levou com o PS todo em cima, a aplaudir. muito."

Testes nas IPSS figueirenses: em "breve"? Mas, quando, como e quem os vai realizar?

Ontem, no OUTRA MARGEM, a propósito do programa piloto de testes de rastreio a lares e outras estruturas equiparadas, que a Figueira da Foz integrou no âmbito da iniciativa da Comunidade Intermunicipal da Região Centro, colocámos a questão: há resultados para apresentar?
A resposta, via presidente da câmara, está hoje no Diário as Beiras.

"Os testes da covid-19 a funcionários das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) começam a realizar-se nos próximos dias."
Portanto: 
Ponto 1: decorrido um mês, a realidade é que ainda não existem resultados.
Ficámos a saber que "esta semana realizou-se uma reunião on-line com a participação da vereadora Diana Rodrigues, responsáveis de instituições e o delegado de saúde."
Ponto 2: porque é que o presidente da câmara não conseguiu esclarecer o que interessa e é, mais do que o importante, o fundamental, pois as visitas aos lares reabriram segunda-feira: quando é que os testes começam, como vão ser realizados e quem os vai realizar?

Assim, não vamos lá: deixar no ar a ideia que é "em breve", é uma técnica que foi gasta por Carlos Monteiro, logo no tiro de partida do mandato, naquela famosa primeira entrevista como presidente de câmara.
Segundo o que foi afirmado há um ano, "em breve" seria colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, seria resolvido o dossier do Paço de Maiorca, o jardim da Quinta das Olaias seria aberto ao público e haveria um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias, haveria uma solução que permitia criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros, haveria obras no Jardim Municipal (como a reposiçaõ do coreto), haveria o sintético no Campo do Cabedelo e, até agora, nada.
Talvez seja melhor o senhor presidente apurar, junto da responsável - a vereadora da Acção Social -, o porquê de não ter esclarecido na peça hoje publicada no Diário as Beiras o fundamental: quando é os testes começam, como vão ser realizados e quem os vai realizar?

Silêncios que nos deixam pendurados...


Os nossos olhares cruzaram-se, há muitos anos numa viagem de comboio. Ela vestia um vestido comprido, castanho, e uma blusa esverdeada. Tinha olhos raros:  verdes, em tom acizentado. E grandes. 
Ainda recordo que julguei ver neles dor,  mágoa, quiçá infelicidade. Estive quase para lhe falar. Para saber da sua tristeza, para lhe mostrar compreensão e solidariedade pelo que, presumo, ela estava a sentir. 
Não consegui dizer-lhe nada. Em Santa Apolónia, Lisboa, perdi-lhe o rasto e nunca mais a vi. 
Fiquei pendurado.
Nem todos os silêncios são de ouro. Nem todos os silêncios são dignos. 
Também os há ignóbeis, mesquinhos, pequenos - cobardes.
Hoje, é assim que me sinto: pendurado, à espera de uma vacina, ou de um remédio, para poder viver a vida com a normalidade de há 3 meses.
Dias difíceis, mas calmos, estes que estamos a viver, pendurados por um fio e pela indefinição da vida e do tempo. Porém, não existe pressa: tudo vai acabar bem. 
No ar, sinto a resignação. Mas, também alguma esperança. 
Pouca, mas alguma.
Peço desculpa por esta divagação. A vida continua dentro de momentos.

Bandeira azul

No concelho figueirense, a bandeira azul foi atribuída à praia de Buarcos, Cabo Mondego, Costa de Lavos, Cova Gala, Cova Gala-Hospital, Figueira da Foz-Relógio, Leirosa, Murtinheira, Quiaios e Tamargueira.
A época balnear tem início a 20 de junho, nas praias urbanas (São Pedro e Buarcos e São Julião) e termina a 13 de setembro. Em Quiaios, Costa de Lavos e Leirosa, arranca a 1 de julho e chega ao fim a 31 de agosto.

Lucro da Navigator cai 37,9% no primeiro trimestre

"A Navigator decidiu cancelar a distribuição de dividendos pelos acionistas no valor de 99 milhões de euros e recorrer ao layoff no próximo mês.

A Navigator viu os seus lucros recuarem para 30,6 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2020, o que representa uma queda de 37,9% face aos 49,3 milhões registados no mesmo período do ano passado.

A empresa optou por renovar, até ao final de junho, a redução parcial de produção de papel UWF e recorrer ao regime do layoff simplificado durante o próximo mês."

Via jornal i