domingo, 12 de abril de 2020
COLECTIVIDADES... (6)
Há coletividades a mais no concelho?
Estratégia e equidade |
"O associativismo faz parte das nossas tradições e é uma marca de identidade daquilo que somos enquanto figueirenses. Nunca poderia achar que existem demasiadas coletividades na Figueira da Foz, já que estas instituições são indispensáveis para uma participação ativa na sociedade, para reforçar valores como o espírito de união e de solidariedade.
Ainda, nos dias de hoje, são as coletividades que existem na nossa rua, no nosso bairro ou na nossa freguesia que apoiam quem mais precisa, sendo o conforto de muitas famílias. Agora o que devíamos salientar não é a quantidade, mas os desafios que atravessam, sendo que muitas delas têm em causa a sua sobrevivência.
Os obstáculos são muitos, a diminuição do número de habitantes do nosso concelho, a falta de captação de jovens para estas atividades, muitas vezes pelo motivo de realizarem a sua vida fora da nossa terra, a falta de investimentos e apoios para manter ou renovar as suas estruturas físicas ou até mesmo para avançarem com novas atividades mais atrativas para a comunidade.
Promover um associativismo popular dinâmico e até mesmo empreendedor é uma alavanca de desenvolvimento para a Figueira. São inúmeros os exemplos, em câmaras municipais, que adotaram projetos que apoiam, de forma sustentável, as suas coletividades através da criação de gabinetes de apoio ou de fundos municipais direcionados para o associativismo, onde é definido também parâmetros equitativos na atribuição de apoios a eventos ou atividades que vão para além do subsídio assumido pelos objetivos anuais.
Claramente que não se verifica esta planificação e estratégia por parte dos agentes políticos que comandam os destinos do nosso concelho. Verifica-se é uma discrepância de apoios atribuídos, sem se perceber quais os critérios. Na maioria das vezes prejudicando as instituições mais antigas e fragilizadas.
As coletividades são peças fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa, mais solidária, mais humana e hoje, mais do que nunca, são valores fundamentais que nos alentam e que nos fazem sentir mais seguros."
Ainda, nos dias de hoje, são as coletividades que existem na nossa rua, no nosso bairro ou na nossa freguesia que apoiam quem mais precisa, sendo o conforto de muitas famílias. Agora o que devíamos salientar não é a quantidade, mas os desafios que atravessam, sendo que muitas delas têm em causa a sua sobrevivência.
Os obstáculos são muitos, a diminuição do número de habitantes do nosso concelho, a falta de captação de jovens para estas atividades, muitas vezes pelo motivo de realizarem a sua vida fora da nossa terra, a falta de investimentos e apoios para manter ou renovar as suas estruturas físicas ou até mesmo para avançarem com novas atividades mais atrativas para a comunidade.
Promover um associativismo popular dinâmico e até mesmo empreendedor é uma alavanca de desenvolvimento para a Figueira. São inúmeros os exemplos, em câmaras municipais, que adotaram projetos que apoiam, de forma sustentável, as suas coletividades através da criação de gabinetes de apoio ou de fundos municipais direcionados para o associativismo, onde é definido também parâmetros equitativos na atribuição de apoios a eventos ou atividades que vão para além do subsídio assumido pelos objetivos anuais.
Claramente que não se verifica esta planificação e estratégia por parte dos agentes políticos que comandam os destinos do nosso concelho. Verifica-se é uma discrepância de apoios atribuídos, sem se perceber quais os critérios. Na maioria das vezes prejudicando as instituições mais antigas e fragilizadas.
As coletividades são peças fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa, mais solidária, mais humana e hoje, mais do que nunca, são valores fundamentais que nos alentam e que nos fazem sentir mais seguros."
Há coletividades a mais no concelho?
Unificação |
"Respondendo diretamente, diria que sim! Sei que esta resposta poderá ferir muitas suscetibilidades e que pode não ser politicamente correta. Contudo, uma garantia que posso dar aos leitores desta coluna semanal é a de que darei sempre a minha opinião pessoal acerca dos assuntos aqui colocados. Atenção que nesta abordagem não está em causa a enorme e indiscutível importância cultural, desportiva ou social das coletividades para o nosso concelho, nem a bondade da sua criação, está em causa discutir a sua sobrevivência!
Sei que muitas coletividades, cujos estatutos têm objetivos semelhantes, se duplicam e triplicam nos mesmos lugares. As suas sedes, muitas vezes a curtas distâncias umas das outras, anseiam pela sua ocupação e dinamização, pois muitos dias encontram-se vazias. Aspiram por manutenção, e adaptação às medidas de segurança, dependendo muito de apoios para conseguirem garantir os mínimos exigíveis ou até pagar as contas da água e da luz. Angustiam-se por não terem sócios ou mecenas suficientes que lhes permitam sobreviver. Desesperam por falta de voluntários que assegurem todo o trabalho da direção, que acaba por ser feito quase sempre pelos mesmos. Muitas vezes, várias gerações da mesma família. Sonham com a sua modernização e com a atração de jovens…
Muitas destas duplicações a que me refiro surgiram no âmbito de roturas entre sócios de uma primeira coletividade. Sendo as segundas e terceiras criadas por ex-sócios desavindos. O problema é que, passados muitos anos, tudo se esvanece e percebe-se que não existem pessoas suficientes para as manter em pleno funcionamento.
No entanto, existe uma esperança, e há bons exemplos no nosso concelho. Refiro-me às coletividades de S. Pedro, o Desportivo Clube Marítimo da Gala, o Clube Mocidade Covense e o Grupo Desportivo Cova-Gala, que, percebendo as vantagens óbvias, têm tentado a sua unificação. À semelhança do caso de sucesso de Viana do Castelo, em que o C.N.V e a A.R.CO se unificaram e fundaram o VRL, transformando-se num dos mais fortes clubes de remo do país. Julgo que, através de consensos, é esta a solução sustentável e que garante a perpetuidade de todas as coletividades, a unificação!"
Sei que muitas coletividades, cujos estatutos têm objetivos semelhantes, se duplicam e triplicam nos mesmos lugares. As suas sedes, muitas vezes a curtas distâncias umas das outras, anseiam pela sua ocupação e dinamização, pois muitos dias encontram-se vazias. Aspiram por manutenção, e adaptação às medidas de segurança, dependendo muito de apoios para conseguirem garantir os mínimos exigíveis ou até pagar as contas da água e da luz. Angustiam-se por não terem sócios ou mecenas suficientes que lhes permitam sobreviver. Desesperam por falta de voluntários que assegurem todo o trabalho da direção, que acaba por ser feito quase sempre pelos mesmos. Muitas vezes, várias gerações da mesma família. Sonham com a sua modernização e com a atração de jovens…
Muitas destas duplicações a que me refiro surgiram no âmbito de roturas entre sócios de uma primeira coletividade. Sendo as segundas e terceiras criadas por ex-sócios desavindos. O problema é que, passados muitos anos, tudo se esvanece e percebe-se que não existem pessoas suficientes para as manter em pleno funcionamento.
No entanto, existe uma esperança, e há bons exemplos no nosso concelho. Refiro-me às coletividades de S. Pedro, o Desportivo Clube Marítimo da Gala, o Clube Mocidade Covense e o Grupo Desportivo Cova-Gala, que, percebendo as vantagens óbvias, têm tentado a sua unificação. À semelhança do caso de sucesso de Viana do Castelo, em que o C.N.V e a A.R.CO se unificaram e fundaram o VRL, transformando-se num dos mais fortes clubes de remo do país. Julgo que, através de consensos, é esta a solução sustentável e que garante a perpetuidade de todas as coletividades, a unificação!"
Jerónimo Martins: o material vem de onde for mais barato
A NOSSA FORÇA DEVIA VIR DE DENTRO... [só que não vem]
«E temos força para fazer mais.O nosso compromisso de 40 anos com a produção nacional convoca-nos a ir ainda mais longe nestes tempos tão incertos para quem trabalha a terra, cria os animais e alimenta o país.
Sabemos quais são os produtos portugueses mais atingidos por esta crise: o borrego e os queijos regionais, por exemplo.
Vamos comprar esses produtos e vendê-los a preços tão baixos que permitam a todos os portugueses ter na sua mesa o melhor que Portugal produz.»
"A campanha terá começado no passado dia 8, um dia antes de ter feito algumas compras, designadamente cebolas. As cebolas, embaladas no dia de inicio da campanha, desmentem quem fala, mas... Como foram importadas de Holanda, país onde a Jerónimo Martins tem sede fiscal, até nem me parece mal que esta empresa, cotada no PSI20, contribua para a sustentabilidade da economia holandesa, que bem precisa, como é sabido.
Aliás, como é sabido a Jerónimo Martins tem até o mérito de contribuir para a economia da União Europeia de forma generosa, ele é laranjas de Espanha, água engarrafada de França, só para equilibrar com os tais exemplos dos queijos e borregos que a JM compra por cá. O resto? O resto vem de todo o Mundo e onde for mais barato, de facto."
Como todas as afirmações carecem de prova, e para não dizerem que sou má língua, cito um texto publicado em Dezembro:
«403 mil toneladas de laranjas saíram dos pomares portugueses em 2018. Portugal teve, no último ano, a maior produção de laranjas dos últimos 33 anos. Contudo, o aumento da produção trouxe excesso de citrinos ao mercado e fez cair 20% o preço no produtor. Enquanto isso acontece, o Pingo Doce vende laranja importada, e não se importa nada. Quem distraidamente lê o rótulo julga tratar-se de laranja do Algarve, mas em boa verdade, esta laranja chegou de fora, da vizinha Espanha, transportada com elevada pegada ecológica...Mas não se pense que a coisa fica por aqui. Outro caso. Uma garrafa de água num país onde ainda a vai havendo, não se dando prova de que não haja falta, é importada de... França e percorre inimaginável distância.»
BOM DOMINGO DE PÁSCOA
"Diz a senhora da mercearia, no spot nas televisões, que as receitas do Pingo Doce apoiam 13 - treze - 13 [sem u] hospitais públicos, mais três que o senhor Soares dos Santos julgava serem necessários em Portugal, "dez hospitais chegam e o resto entregar aos privados", ainda bem que já morreu porque senão morria outra vez, ou não havia dinheiro para ninguém, hipótese mais plausível, já que dos impostos que não pagam na Holanda não lhes sobra dinheiro para nada, e no poupar é que está o ganho, um ditado popular que se ensinava desde a primária nos idos do Salazar. Diz também a senhora da mercearia que o Pingo Doce "apoia a produção nacional" ao vender borrego por 3,99 €/ kg. Perde o Pingo Doce dinheiro e entrega os 3,99€ ao produtor, ou o Pingo Doce aproveita a pandemia para encher a contar bancária e ainda goza com os portugueses?"
Dr. Marcelo: para que serve um Presidente da República?
Autarcas acusam Marta Temido de impor "lei da rolha" e questionam números nacionais: "Os dados da DGS não são fiáveis"
Ordem aos delegados de saúde para não comunicarem números locais irritou autarcas. Ministra nega "lei da rolha", mas pede centralização. Autarquias de Porto e Chaves exigem à mesma os dados.
Via Observador
Ordem aos delegados de saúde para não comunicarem números locais irritou autarcas. Ministra nega "lei da rolha", mas pede centralização. Autarquias de Porto e Chaves exigem à mesma os dados.
Via Observador
AUTARCAS DO PS E PSD NÃO QUEREM SE CÚMPLICES DA MANIPULAÇÃO
"Há autarcas que recusam ser cúmplices da mentira e manipulação em relação à evolução do COVID2019. Não, não são só os do PSD, como Carlos Carreiras (Cascais) e Joaquim Moreira Pinto (Espinho). Também os há entre a maioria de autarcas do PS, como Nuno Vaz Ribeiro (Chaves), e até do CDS/PP, como José Pinheiro e Silva (Vale de Cambra).
P. S. Rui Rio, da sua cadeira do BCP, perdão, do PSD, perdão, da sua casa no Porto, sem uma única visita no terreno, continua a confundir solidariedade e cumplicidade. Fia-te em Sanchez e no New York Times..."
Daqui
P. S. Rui Rio, da sua cadeira do BCP, perdão, do PSD, perdão, da sua casa no Porto, sem uma única visita no terreno, continua a confundir solidariedade e cumplicidade. Fia-te em Sanchez e no New York Times..."
Daqui
sábado, 11 de abril de 2020
COVID19: RESULTADO AUTÁRQUICAS DE 2017, VAI SER O ABONO DE FAMÍLIA DE ANTÓNIO COSTA
Nunca o PS havia obtido tantas câmaras, nem o PSD e a CDU tinham vencido em tão poucos concelhos.
Os grupos de cidadãos também saíram ganhadores.
Já o CDS somou o seu sexto município ao mapa autárquico.
Os socialistas conquistaram 159.
Por sua vez, nunca o PSD (sozinho ou coligado) tinha tido tão poucos municípios (98).
O PCP, com a coligação com o PEV (a CDU) viu reduzidos para 24 (menos 10 do que há quatro anos), o número de concelhos no mapa autárquico.
Os chamados independentes, chegaram às 17 câmaras (mais quatro).
À coloração concelhia do país, o CDS acrescentou um município. Passou a ter seis, mas continua longe da expressão autárquica de outros anos.
Estão a perceber, ou querem que vos faça um desenho?
Para verem melhor o mapa autárquico saído das eleições de Outubro de 2017, clicar na imagem.
Covid-19: Estados Unidos ultrapassam Itália no número de mortes
Os Estados Unidos tornaram-se, este sábado, no país com mais mortes provocadas pela pandemia de Covid-19 em todo o mundo, ultrapassando a barreira dos 19.500 óbitos, segundo o mais recente balanço realizado pela agência noticiosa Reuters.
Mamões: e não querem o cu lavado com água de colonia?..
Querem ver que o COVID19 ainda se vai tornar numa fonte de (ainda mais) receita para os privados!..
"Covid-19: Hospitais privados vão cobrar todas as despesas ao SNS"!..
Junta de freguesia de Quiaios
«O executivo da Junta de Quiaios aprovou diversas medidas de apoio aos quiaenses que visam atenuar os efeitos da pandemia.
O “apoio financeiro imediato pontual” à Casa do Povo de Quiaios, o “reembolso, a título de apoio financeiro”, dos encargos com água e eletricidade assumidos pelas associações e coletividades da freguesia, nos meses de março, abril e maio, são as algumas das medidas adotadas, avança nota enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Aquela autarquia local do concelho da Figueira da Foz aplica, ainda, uma moratória para o pagamento das rendas dos espaços e equipamentos concessionados pela junta de freguesia que, “por imposição legal, se viram forçados a suspender a atividade”, medida acrescida de uma redução de 40 por cento na renda .
O “apoio financeiro imediato pontual” à Casa do Povo de Quiaios, o “reembolso, a título de apoio financeiro”, dos encargos com água e eletricidade assumidos pelas associações e coletividades da freguesia, nos meses de março, abril e maio, são as algumas das medidas adotadas, avança nota enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Aquela autarquia local do concelho da Figueira da Foz aplica, ainda, uma moratória para o pagamento das rendas dos espaços e equipamentos concessionados pela junta de freguesia que, “por imposição legal, se viram forçados a suspender a atividade”, medida acrescida de uma redução de 40 por cento na renda .
As respostas à atual situação passam, também, pelo “reforço do apoio a famílias desfavorecidas ou debilitadas, através uma linha de emergência social” que abrange diversas áreas de intervenção.
“Estas medidas têm um significativo impacto no orçamento da freguesia. Mas, ainda assim, a emergência nacional e o compromisso assumido com a comunidade exigem-nos este esforço adicional”, defende a nota da Junta de Quiaios.
“Estas medidas têm um significativo impacto no orçamento da freguesia. Mas, ainda assim, a emergência nacional e o compromisso assumido com a comunidade exigem-nos este esforço adicional”, defende a nota da Junta de Quiaios.
O facto de o orçamento e o plano de investimentos de 2020 não terem sido aprovados (o PS não tem maioria na Assembleia de Freguesia), garante a nota de imprensa, “o executivo da junta não deixará de, ainda que condicionado às limitações legais, continuar a apoiar a população”.»
PÁSCOA, OS VALORES DA DEMOCRACIA E O ESQUECIMENTO DO 25 DE ABRIL...
Mensagem do Presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro
"Figueirenses,Começo por fazer votos de que se encontrem bem, assim como os vossos familiares, neste momento em que todos vivemos um momento determinante para o concelho, para o país e para o mundo.
Desde sempre, mas agora de uma forma muito particular, no meio desta pandemia, cada um de nós renova o orgulho de viver em Democracia, e uma grande gratidão para com o Serviço Nacional de Saúde, já que sem ele a saúde de cada cidadão não teria garantido um tratamento de igualdade.
E é particularmente em alturas como esta que podemos reconhecer a grandeza da essência dos valores da Democracia.
Nestes tempos difíceis, só o Estado Social nos ajudará a superar os obstáculos que enfrentamos, sendo efetivamente visto como um investimento e não como um encargo. Só por meio da sua ação, em comunhão com uma prática de coesão social, dominada pelo princípio da solidariedade, poderemos ultrapassar este desafio sem deixar ninguém desprotegido.
Termino, desejando que esta seja uma Páscoa, dentro dos seus condicionalismos, muito feliz e, sobretudo, com saúde."
Num momento de emergência, é natural que o ambiente político fique aparentemente apaziguado. Os políticos gostam de debitar mensagens de paz e unidade, pois acreditam que o povo gosta de os ver unidos.
Ao mesmo tempo, dá para ver o que há muito não se via: muita política, com responsáveis governamentais e autárquicos, a dar o máximo, para tentar lucrar eleitoralmente com o desempenho nesta crise.
Ainda bem que é assim: o vírus é poderoso.
Sobre a mensagem do presidente Carlos Monteiro, dada a proximidade da data, não teria ficado mal, penso eu, lembrar o 25 de de Abril. Se vivemos em Democracia - e este ano os democratas não vão poder celebrar colectivamente a data -, a meu ver, não teria sido descabido lembrar a data que permitiu que os figueirenses "vivam com os valores da Democracia".
Mas compreende-se: estamos em emergência e temos de privilegiar a "paz e unidade"... E os valores do 25 de Abril, para alguns, não são consensuais.
COLECTIVIDADES... (5)
"Costumamos dizer que o nosso concelho é o que tem mais coletividades, no contexto nacional. Cerca de 180, mais um número significativo de associações e clubes desportivos com algum significado para as diferentes correntes agregadoras sociais do nosso concelho. Provavelmente, não lideramos o número de coletividades e associações em termos absolutos, porém estou certo de que estaremos na liderança de número de associações por habitante. Quando analisamos uma coletividade, deveremos ter em conta não só atividade, mas também o histórico- aquilo que verdadeiramente, é património coletivo de uma determinada instituição, cuja relevância nunca poderá ser avaliada por critérios estabelecidos por mim ou por qualquer identidade, que não estando inseridos na realidade social de todas e cada uma das coletividades, não terá a capacidade de decidir por um grupo de cidadãos . Por esse motivo, considero que a Figueira possui as coletividades que a população acha que devam existir. Uma questão que levanto regularmente é relativa ao não rejuvenescimento das coletividades figueirenses, sendo que esse é um dos desafios que as coletividades enfrentam hoje em dia. As coletividades possuem o potencial de poder aglomerar jovens de uma forma completamente diferenciada de um qualquer espaço social. Ter jovens nas coletividades traria a capacidade de produzir projetos inovadores e diferenciados que permitiriam às associações do nosso concelho diversificar as suas ofertas. É uma questão de organização, dado que os apoios existem para isso. O desafio é enorme, a elevada carga horária da escola, a precaridade laboral a que as novas gerações são sujeitas, o abandono da terra natal em tenra idade para ingressar no ensino superior e o facto de conseguirmos estar em contacto permanente com todos através dos aparelhos que transportamos no nosso bolso são fatores de afastamento da participação dos jovens nestas organizações. Mas vale a pena idealizar um futuro, em que os jovens deem os seus contributos para adaptar as coletividades às suas visões do mundo."
Via Diário as Beiras
sexta-feira, 10 de abril de 2020
#EstudoEmCasa
Ensino na televisão arranca segunda-feira com aulas de 30 minutos,transmitidas na RTP Memória durante o terceiro período e incluem disciplinas como educação física e artística, anunciou hoje a tutela.
O Ministério da Educação divulgou hoje a grelha do espaço #EstudoEmCasa, que vai ocupar parte da programação da RTP Memória durante o terceiro período, das 09:00 às 17:50 com aulas para o 1.º e 2.º ciclos de manhã e para o 3.º ciclo à tarde.
O Ministério da Educação divulgou hoje a grelha do espaço #EstudoEmCasa, que vai ocupar parte da programação da RTP Memória durante o terceiro período, das 09:00 às 17:50 com aulas para o 1.º e 2.º ciclos de manhã e para o 3.º ciclo à tarde.
COVID19: Figueira 13 casos confirmdos
Sexta-feira, 10 de Abril de 2020
Casos aumentam 15% na Região Centro e 11% a nível nacional.
INFECTADOS / REGIÃO CENTRO
Ontem: 1.905.Hoje: 2.197. Aumento de 15%.
Subscrever:
Mensagens (Atom)