sábado, 11 de abril de 2020

Via Presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz

A intervenção Carlos Carreiras, presidente da câmara de Cascais, às 12:30 sobre a decisão incompreensível da Ministra da Saúde.

Mamões: e não querem o cu lavado com água de colonia?..

Querem ver que o COVID19 ainda se vai tornar numa fonte de (ainda mais) receita para os privados!..

"Covid-19: Hospitais privados vão cobrar todas as despesas ao SNS"!..

ALERTA

Junta de freguesia de Quiaios

«O executivo da Junta de Quiaios aprovou diversas medidas de apoio aos quiaenses que visam atenuar os efeitos da pandemia.
O “apoio financeiro imediato pontual” à Casa do Povo de Quiaios, o “reembolso, a título de apoio financeiro”, dos encargos com água e eletricidade assumidos pelas associações e coletividades da freguesia, nos meses de março, abril e maio, são as algumas das medidas adotadas, avança nota enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Aquela autarquia local do concelho da Figueira da Foz aplica, ainda, uma moratória para o pagamento das rendas dos espaços e equipamentos concessionados pela junta de freguesia que, “por imposição legal, se viram forçados a suspender a atividade”, medida acrescida de uma redução de 40 por cento na renda .
As respostas à atual situação passam, também, pelo “reforço do apoio a famílias desfavorecidas ou debilitadas, através uma linha de emergência social” que abrange diversas áreas de intervenção.
“Estas medidas têm um significativo impacto no orçamento da freguesia. Mas, ainda assim, a emergência nacional e o compromisso assumido com a comunidade exigem-nos este esforço adicional”, defende a nota da Junta de Quiaios.
O facto de o orçamento e o plano de investimentos de 2020 não terem sido aprovados (o PS não tem maioria na Assembleia de Freguesia), garante a nota de imprensa, “o executivo da junta não deixará de, ainda que condicionado às limitações legais, continuar a apoiar a população”.»
Foto via Diário de CoimbraTexto via Diário as Beiras

"Lei da rolha"?..

PÁSCOA, OS VALORES DA DEMOCRACIA E O ESQUECIMENTO DO 25 DE ABRIL...

Mensagem do Presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro

"Figueirenses, 
Começo por fazer votos de que se encontrem bem, assim como os vossos familiares, neste momento em que todos vivemos um momento determinante para o concelho, para o país e para o mundo.
Desde sempre, mas agora de uma forma muito particular, no meio desta pandemia, cada um de nós renova o orgulho de viver em Democracia, e uma grande gratidão para com o Serviço Nacional de Saúde, já que sem ele a saúde de cada cidadão não teria garantido um tratamento de igualdade.
E é particularmente em alturas como esta que podemos reconhecer a grandeza da essência dos valores da Democracia.
Nestes tempos difíceis, só o Estado Social nos ajudará a superar os obstáculos que enfrentamos, sendo efetivamente visto como um investimento e não como um encargo. Só por meio da sua ação, em comunhão com uma prática de coesão social, dominada pelo princípio da solidariedade, poderemos ultrapassar este desafio sem deixar ninguém desprotegido.
Termino, desejando que esta seja uma Páscoa, dentro dos seus condicionalismos, muito feliz e, sobretudo, com saúde."


Num momento de emergência,  é natural que o ambiente político fique aparentemente apaziguado. Os políticos gostam de debitar mensagens de paz e  unidade, pois acreditam que o povo gosta de os ver unidos. 
Ao mesmo tempo, dá para ver o que há muito não se via: muita política, com responsáveis governamentais e autárquicos,  a dar o máximo, para tentar lucrar eleitoralmente com o desempenho nesta crise.
Ainda bem que é assim: o vírus é poderoso.
Sobre a mensagem do presidente Carlos Monteiro, dada a proximidade da data, não teria ficado mal, penso eu, lembrar o 25 de de Abril. Se vivemos em Democracia - e este ano os democratas não vão poder celebrar colectivamente a data -, a meu ver, não teria sido descabido lembrar a data que permitiu que os figueirenses "vivam com os valores da Democracia"
Mas compreende-se: estamos em emergência e temos de privilegiar a "paz e unidade"... E os valores do 25 de Abril, para alguns, não são consensuais.

COLECTIVIDADES... (5)

"Costumamos dizer que o nosso concelho é o que tem mais coletividades, no contexto nacional. Cerca de 180, mais um número significativo de associações e clubes desportivos com algum significado para as diferentes correntes agregadoras sociais do nosso concelho. Provavelmente, não lideramos o número de coletividades e associações em termos absolutos, porém estou certo de que estaremos na liderança de número de associações por habitante. Quando analisamos uma coletividade, deveremos ter em conta não só atividade, mas também o histórico- aquilo que verdadeiramente, é património coletivo de uma determinada instituição, cuja relevância nunca poderá ser avaliada por critérios estabelecidos por mim ou por qualquer identidade, que não estando inseridos na realidade social de todas e cada uma das coletividades, não terá a capacidade de decidir por um grupo de cidadãos . Por esse motivo, considero que a Figueira possui as coletividades que a população acha que devam existir. Uma questão que levanto regularmente é relativa ao não rejuvenescimento das coletividades figueirenses, sendo que esse é um dos desafios que as coletividades enfrentam hoje em dia. As coletividades possuem o potencial de poder aglomerar jovens de uma forma completamente diferenciada de um qualquer espaço social. Ter jovens nas coletividades traria a capacidade de produzir projetos inovadores e diferenciados que permitiriam às associações do nosso concelho diversificar as suas ofertas. É uma questão de organização, dado que os apoios existem para isso. O desafio é enorme, a elevada carga horária da escola, a precaridade laboral a que as novas gerações são sujeitas, o abandono da terra natal em tenra idade para ingressar no ensino superior e o facto de conseguirmos estar em contacto permanente com todos através dos aparelhos que transportamos no nosso bolso são fatores de afastamento da participação dos jovens nestas organizações. Mas vale a pena idealizar um futuro, em que os jovens deem os seus contributos para adaptar as coletividades às suas visões do mundo."
Via Diário as Beiras

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Acção Social: isto tem nome - transparência

#EstudoEmCasa

Ensino na televisão arranca segunda-feira com aulas de 30 minutos,transmitidas na RTP Memória durante o terceiro período e incluem disciplinas como educação física e artística, anunciou hoje a tutela.
O Ministério da Educação divulgou hoje a grelha do espaço #EstudoEmCasa, que vai ocupar parte da programação da RTP Memória durante o terceiro período, das 09:00 às 17:50 com aulas para o 1.º e 2.º ciclos de manhã e para o 3.º ciclo à tarde.

COVID19: Figueira 13 casos confirmdos

Ponto da situação:
Sexta-feira, 10 de Abril de 2020
Casos aumentam 15% na Região Centro e 11% a nível nacional.
INFECTADOS / REGIÃO CENTRO

Ontem: 1.905.Hoje: 2.197. Aumento de 15%.

"Empreendedores" (oportunistas e desavergonhados) nunca faltam...

Isto é em Viana do Castelo, mas penso que interessa a todos...

Tome um banho por dia, nem sabe o bem que lhe fazia!..

Via Diário as Beiras

Apesar da pandemia, da azia, da hipocrisia e da falta do ar da maresia, temos de continuar a viver na Figueira... E com alegria...

Imagem via Diário as Beiras

Lições da pneumónica: o que fizeram as comunidades que escaparam ilesas à gripe de 1918






"Há 102 anos a gripe espanhola matou mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo mas algumas comunidades escaparam incólumes. Isolamento, desinfeção e quarentena já eram as palavras de ordem.
Era o tempo das viagens a vapor, por terra ou por mar, mas nem por isso a doença deixou de alastrar-se por todo o mundo. Tudo depois de feitos os primeiros milhões de vítimas mortais nas trincheiras da Primeira Grande Guerra, prestes a chegar ao fim.
Muitos dos que não morreram nos campos militares levaram o vírus no regresso a casa, só demorou um pouco mais de tempo: no total, entre 1918 e 1920, terão morrido entre 50 e 100 milhões de pessoas em resultado da pandemia que ficaria conhecida como Gripe Espanhola."
Via Observador

A realidade é um pesadelo em perspectiva?..

"A economia mundial não suporta seis meses de quase paralisação, pior do que isso, suporta mas com um elevado custo de vidas por causa da fome e da multiplicação de outras doenças mais graves do que a covid-19 em consequência da falência dos sistemas de saúde por falta de recursos financeiros.

Mesmo que esta pandemia seja controlada à escala mundial, deixando de haver receio de uma segunda vaga, só a paralisação de uma parte significativa da atividade económica à escala mundial vai deixar um rasto de fome e de miséria que não se ficará pelos países do costume. A quebra da procura externa dos países desenvolvidos, a baixa acentuada dos preços das principais matérias-primas e a redução da atividade turísticas vai deixar muitas comunidades sem quaisquer recursos.

Se considerarmos a morte provocada pela fome e subnutrição e pela falta de recursos médicos nos países mais pobres e menos desenvolvidos, não é difícil de se perceber, que sem contabilizações mórbidas, o número de mortos em consequência do impacto económico da pandemia pode ser muitas vezes superior aos provocados diretamente pelo vírus.

Mesmo em Portugal, que está longe de ser um dos países mais pobres do mundo, o fenómeno da fome não é raro. É por isso que em todos os concelhos há escolas com as cantinas a funcionar, para fornecer as refeições aos alunos mais carenciados. E se recuarmos no tempo, lembrar-nos-emos do que sucedeu no Vale do Ave ou na península de Setúbal, quando essas regiões foram atingidas pelo desemprego, com níveis muito inferiores à vaga gigantesca a que estamos a assistir.

Desta vez nem nos países mais ricos há escapatória, a capacidade de ajudar é reduzida e quem não tem recursos nem sequer vale a pena ir em busca de trabalho porque não há. Não há biscates, não há empregos e não há emigração, não há nada, nem sequer ajuda das ONG, não há nada ou quase nada, resta a fome. Não tardará muito para que esta passe a ser a principal preocupação do e dos governos.

Os governos vão estar confrontados com uma escolha, a de escolher entre deixar alguns morrer de fome ou optar por deixar outros morrer à fome."
Via jumento

quinta-feira, 9 de abril de 2020

COLECTIVIDADES... (4)

"Não temos coletividades a mais no concelho da Figueira, o que existe é uma baixa taxa de participação das populações nas iniciativas e nas atividades propostas pelas variadas coletividades. A baixa participação resulta de vários fatores. Cada coletividade é um caso, mas há problemas que tendem a ser comuns. Muitas destas associações têm uma dificuldade na renovação das estruturas diretivas cuja média etária é elevada, particularmente em atrair associados mais jovens para dirigir e coordenar as atividades. Esta dificuldade de renovação tem ela própria várias causas. Frequentemente, as principais atividades estão datadas, já não correspondem a orgânicas sociais em vigor no século XXI. Por exemplo, já aqui opinei que as marchas populares não são tão populares entre os jovens e, mais importante do que ser popular ou não, hoje os jovens já não vão a correr ao final do dia até ao salão do grupo de rancho para encontrar e confraternizar com os amigos, como no tempo da Dona Rosa e do Evaristo do “Pátio das Cantigas”. Essa dinâmica acabou. E não reconhecer que acabou, encalhando no tempo, não percebendo o que move hoje os jovens, é um erro. Outro problema que afasta os jovens é a vetustez e a falta de condições dos espaços das coletividades. O centralismo da cidade da Figueira no contexto do concelho e o favoritismo no financiamento de coletividades, antes de o ex-vereador António Tavares ter estabelecido critérios racionais, contribuíram nalguma medida para o degradar dos equipamentos. De um modo geral, há falta de cultura associativa em Portugal, falta de bairrismo e, mesmo entre associados, aqueles que pagam quotas a tempo e horas são uma minoria. Não obstante, a generalidade das coletividades do nosso concelho providencia um trabalho valoroso, substituem-se ao estado em imensas tarefas essenciais, que vão da cultura ao desporto, passando pelo bem-estar de pessoas, da defesa da natureza, do património e dos animais. Pena que nem sempre esse esforço seja compensado pela adesão dos munícipes e que não seja realizado nas melhores condições materiais e humanas."
Via Diário as Beiras