quarta-feira, 1 de abril de 2020

COVID19... (3)

"Tempos difíceis, em que havendo tempo, este não favorece grandes reflexões porque os espíritos estão por demais ocupados com o medo. Medo por si próprio, medo por maridos e esposas, medo pelos filhos, medo por pais idosos, medo pelos amigos, medo pelo seu Povo, medo pelo País, medo pela Humanidade. Alguns opinam que sairemos desta horrífica crise mais fortes e melhores pessoas! Gostaria de poder acreditar nesta visão optimista. De facto, há gente que está a ser extraordinária, maravilhosa, o cidadão comum quer ajudar e multiplicam-se iniciativas solidárias. Mas, por outro lado, outros exemplos que vamos tendo diante dos olhos, não apontam em igual direcção. Basta atentarmos nas atitudes de grandes grupos económicos, apressadamente reclamando compensações milionárias por parte do Estado. Meus senhores, vamos a ver se nos entendemos: Não queriam menos Estado? Por que razão agora querem chuchá-lo até à medula? Ao mesmo tempo, aproveitam gulosamente todas as “possibilidades” a que conseguem pôr mão: layoff s assassinos, despedimentos à vontadinha, mandando às urtigas o aviso do Governo porque, no seu expedito chico-espertismo, crêem que darão a volta por cima e conseguirão levar a água ao seu moinho, mesmo que outros morram à sede! À sede e à fome, que a haverá, pela certa, e esta convicção lúgubre dói tanto! Tanto! Atentemos no comportamento da UE, os grandes a saltar fora do esforço que deveria ser mandatório, repetindo a desfaçatez de 2008. E as declarações CONTRA os mais velhos, a “peste grisalha”, como um estupor português disse, apontando tais posicionamentos para o extermínio por completo abandono. Afinal a “ideia” da sra Lagarde e esta foi mais longe: rosnou que era preciso fazer alguma coisa! Eugenista sem escrúpulos! Que raiva “dependermos” destes energúmenos! Creio na justiça divina mas sou impaciente nesta matéria. Não falo de morte nem do contágio. Uma boa dose de pimenta e piripiri na língua, por duas horas, deixar-me-ia satisfeita. Façamos a nossa parte e prezemos acima de tudo a solidariedade, a compaixão amorosa!"
Via Diário as Beiras

Há coisas que não entendo.. (Será que pimenta no cu dos outros figueirenses para o presidente é refresco?..)

Naquilo que é da sua responsabilidade, em que podia dar o exemplo, é assim:
"Presidente diz ser importante obras não pararem para que as empresas possam pagar aos trabalhadores".
Para os outros, é assim: mensagem do Presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro.

Em dia das mentiras, uma verdade inconveniente:

Via Mário Martins
NÚMEROS DE HOJE
1 de Abril.
Morre-se mais na Região Centro.

"...É um evento com um impacto enorme para o concelho"...

Hoje é dia das mentiras "refinadas"!..

Propositadamente, uma postagem sem título...

HDFF vai encaminhar os doentes oncológicos para IPO

Via Diário as Beiras

"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) vai encaminhar os doentes oncológicos tratados no Hospital de Dia para o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.
É uma medida preventiva para evitar o contágio de pacientes pelo coronavírus, uma vez que a Urgência dedicada aos casos suspeitos de Covid-19 está instalada nas imediações daquele serviço.
A transferência do tratamento de doentes oncológicos para a capital do distrito será progressiva e temporária."

S. João vai ser em casa?..

Via Diário de Coimbra

«Obras decorrem pela "economia do país"»!..


Diário de Coimbra. Hoje: "Presidente diz ser importante obras não pararem para que as empresas possam pagar aos trabalhadores".

Recorde-se: em finais de janeiro, "comerciantes e moradores da rua dos Combatentes na Figueira da Foz em protesto pacífico contra as obras que estavam paradas há um ano."


As eleições são em 2021 não são? 
Espero que não #fique em casa!

Segundo a vereadora da Acção Social e Saúde, Diana Rodrigues:

«Mais "optimistas", mas cautelosos. Peritos admitem mais 3 mil infetados por diagnosticar. Pico até já pode ter sido. Lares vão ter mais regras. Rio assistiu por Skype. Tudo sobre a reunião de peritos.»

“Ninguém faz ideia do que pode acontecer a seguir”.

Via Observador
"... o sentimento geral que reina entre especialistas, médicos e elite política: a incerteza. O pico da pandemia em Portugal “pode até já ter acontecido”, disseram os peritos numa resposta ao Presidente da República, ou pode ser no final de maio/início de junho. Ninguém sabe. À ministra da Saúde coube pôr ordem no encontro. Foi ela quem conduziu os trabalhos dando a palavra a quem se inscrevia, de mão no ar, para intervir. Aos peritos da DGS e do Instituto Ricardo Jorge coube explicar tudo quanto possível a uma plateia de políticos atenta — ora nas cadeiras vermelhas, ora no ecrã, à distância. “[Os peritos] estão com vontade de mostrar alguma esperança, mas estão muito cautelosos ao mesmo tempo”.

A nova maquinaria a adquirir pela câmara para distribuir pelas juntas de freguesia....


terça-feira, 31 de março de 2020

Amanhã é dia das mentiras não é?..

Daqui

"Talqualmente", como diria Odorico Paraguaçu, “a sem-vergonhice” é isto...



Mário Martins. Não podia estar mais de acordo. Mas, isto não acontece por acaso. Eu também ando a dizer isto há anos, mas de outra maneira: é sempre carnaval
Nisto há interesse. "Os pecadores dão para aliviar os seus pecados; os políticos para angariarem os votos dos eleitores.”

Contudo, e isso merece relevo,  tudo começa e acaba no povo. 
No povo, sim, essa mole amorfa e quase sempre inerte, que na sua acção diária exerce já suficientemente a sua  capacidade de destruição.
De 4 em 4 anos, tem-se acentuado a propensão ao colapso das composições sociais, no sentido em que, ao massificar o voto, se potenciou e estendeu o poder popular e ecológico de destruição.

Na Figueira, que é o caso que conheço melhor, pretensa e maioritariamente, o povo tem a mania que é de esquerda.
E, pensa, que vota na esquerda!.. Porém,  o nosso concelho foi sempre governado  à direita: imperaram, sempre, os interesses do betão. Veja-se o que fizeram à marginal entre a Figueira e Buarcos. E a obra continua em curso...

Foi sempre assim em Portugal. E também na Figueira: o eleitorado, de vez quando, cansado das promessas socialistas, que fazem tábua rasa do que apregoam em campanha,  4 anos depois, costuma  votar à direita. 
Assim aconteceu aqui em 1997.
A seguir queixou-se!.. E tornou a votar no PS. Assim aconteceu em 2009.
Só um povo esclarecido me convenceria que,  afinal,  os figueirenses, tal como os outros portugueses, estão certos... 

Em última instância, entenda-se, o povo é uma arma de destruição em massa. 
E os oportunistas, sempre rindo-se dos idealistas!
Não quero ser fatalista, até porque este tempo de isolamento social não ajuda, mas este povo é uma desgraça. 

Longe vão os tempos em que as palavras de Abraham Lincoln, "a democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo", tinham algum significado! 
Hoje, para quem está no poder executivo na Figueira, se as conhecerem,  não passam de uma frase bonita para que olham com indiferença...
Na Figueira, o povo gosta de circo e carnaval. Portanto, se o povo quer circo e carnaval, o Imperador, os imperadores,  deram - e vão continuar a dar -  circo e carnaval ao povo!

Citando Eça.
 “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.

COVID19... (2)

 "Durante o tempo em que escrevo estas linhas, aumentará o número de afetados diretamente pelo Covid-19, no mundo e em Portugal: de infetados, de mortos, mas também de recuperados. Esta é a primeira lição: a nossa vulnerabilidade (uns mais que outros, mas todos em possibilidade), e a imprevisibilidade face ao futuro, não só de médio-longo prazo, mas o amanhã real - quanto à manutenção da saúde, do emprego, das condições de vida, dos planos… da liberdade, como hoje a entendemos e vivemos?!... Depois a consciência, cada vez mais fundada, que pouco voltará a ser como dantes: os manuais de História vão mudar, pois às Questões transnacionais atuais (os problemas que os Estados-Nação não conseguem resolver sozinhos, como as alterações climáticas/poluição, o terrorismo ou as migrações…) juntaram-se agora as pandemias – como reagirão os Organismos Internacionais (ONU, FMI, OCDE, OMS, NATO, União Europeia, BIRD, OMT, OMC,…) para que, coordenadamente, uma próxima pandemia não seja tão devastadora? Mas, nestes dias de reclusão, sentimos um relativo conforto comunitário, através de uma comunicação mediada pelas redes virtuais, essas até agora mal-amadas responsáveis pelo isolamento, principalmente dos mais novos: afinal pode trabalhar-se mais em casa, pode haver reuniões de família sem nos deslocarmos, podemos ajudar os filhos a fazer os trabalhos de casa. E esta é a deixa para uma outra lição: a Instituição que mais rapidamente mostrou o longo caminho que tem percorrido, solitariamente, foi a Escola: os professores souberam adaptar-se às circunstâncias, e o 2.º período terminou com todas as crianças desempenhando tarefas e funções em casa, sabendo nos próximos dias o resultado da sua avaliação. Por limitação de espaço, uma última: pouco depois da Peste Negra, a Europa renascentista lançou-se pelo mar ao encontro do Outro e de novas formas de espiritualidade (Reforma Protestante) e de intelectualidade (Revolução Científica). Tenhamos, pois, esperança, e saibamos construir um mundo, necessariamente diferente, preferencialmente melhor!"
Via Diário as Beiras

Covid-19: Montemor-o-Velho prepara dois equipamentos com mais de 100 camas

O Município de Montemor-o-Velho activou ontem, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil e o Plano de Contingência Municipal para a COVID-19 devido à evolução da situação epidemiológica da pandemia da COVID-19

A Câmara de Montemor-o-Velho está a equipar o centro educativo e o pavilhão municipal com mais de 100 camas no âmbito do combate à pandemia da covid-19

Tendo em conta a evolução da situação epidemiológica e “a existência de 12 casos positivos confirmados” em Montemor-o-Velho, o município ativou, na segunda-feira, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil e o Plano de Contingência Municipal para a covid-19, informa.

“Esta medida visa conter possíveis cadeias de transmissão da pandemia da covid-19 na comunidade, minimizando, assim, o perigo de contágio”, salienta.

Ainda esta semana, em colaboração com as juntas de freguesia, a Câmara “vai iniciar a higienização dos espaços mais frequentados do concelho”.

“É hora de demonstrarmos, mais uma vez, a força de Montemor-o-Velho e a vontade de superar as dificuldades, protegendo-nos enquanto comunidade”, apela Emílio Torrão, citado no documento.

Frisando que “os próximos dias e semanas vão ser extremamente desafiantes”, o autarca pede o contributo de todos os munícipes, “com disciplina e precaução”.

Temos de ter orgulho no que temos de bom

A final do Campeonato Europeu de Futebol de 2016,  realizou-se em 10 de julho de 2016 no Stade de France em Saint-Denis, França. Ela foi disputada entre Portugal e a anfitriã França.
Como sabem, conseguimos a vitória na segunda-parte do do prolongamento, com o golo mais eficaz da carreira do seu marcador: ÉDER. 
Nesta altura, já sabemos que por causa da crise originada pelo surto do novo coronavírus, o Euro2020 foi adiado para 2021Euro 2020. 
Vamos ser Campeões Europeus por mais um ano. Até 2021 vamos continuar Campões Europeus em Futebol. Isto é importante. Temos de ter orgulho em sermos portugueses.
Nos últimos dias, já vi a final de 10 de julho de 2016 na televisão, mais de 20 vezes.
Nós somos bons em muita coisa. E coisas verdadeiramente importantes. Como o nosso SNS. Como escreve hoje no Expresso Miguel Sousa Tavares.
Via Casimiro Terêncio:
Para ler melhor, clicar na imagem

"Empresa da Figueira da Foz adapta produção para viseiras e separadores acrílicos"

Via Diário as Beiras

"A MFW, instalada na Figueira da Foz desde 1980, fabrica dispensadores, molduras plásticas, divisórias, porta-etiquetas e sinalética para superfícies comerciais. As medidas adotadas para combater a pandemia Covid-19 estão a afetar a atividade económica. Para não enviar os operários para casa, a empresa resolveu adaptar a produção às circunstâncias, fabricando viseiras e separadores acrílicos.
Desde há uma semana que a MFW fabrica viseiras de proteção descartáveis e separadores acrílicos para balcões de atendimento ao público. Ou seja, encontrou no combate ao novo coronavírus uma oportunidade de negócio que deverá atenuar os efeitos da contração do mercado para os produtos tradicionais da empresa.
A firma ofereceu 200 viseiras ao Hospital Distrital da Figueira da Foz."