sexta-feira, 20 de março de 2020

Da série, temos de sublinhar o que Portugal tem de positivo: Montemor-o-Velho

#FIQUE EM CASA

Via Município da Figueira da Foz

"Após reunião do Conselho de Ministros, realizada na tarde da passada quinta-feira, 19 de março de 2020, o Primeiro-Ministro, António Costa, anunciou, em conferência de imprensa, um plano de “máxima contenção e mínima perturbação”, com um conjunto de medidas, as quais referiu terem sido “tomadas com respeito pelos limites constitucionais e legais” e num quadro em que a "democracia não poderá ser suspensa”.
As medidas, que irão vigorar o Estado de Emergência (15 dias que cessam a 2 de abril) cuja continuidade poderá ser reavaliada, mediante a evolução da disseminação da Covid-19 no país, não contemplam a quarentena obrigatória, mas delimitam uma série de ações individuais e coletivas.
Ao longo dos próximos, o Município da Figueira da Foz dá a conhecer as principais medidas.
Direitos de deslocação.
Os cidadãos só podem circular na via pública para os seguintes propósitos:
- Aquisição de bens e serviços;
- Desempenho de atividades profissionais que não possam ser realizadas a partir do domicílio pessoal em regime de teletrabalho;
- Aquisição de suprimentos necessários e essenciais ao exercício da atividade profissional, quando esta esteja a ser exercida em regime de teletrabalho;
- Deslocações por motivos de saúde, designadamente para efeitos de obtenção de cuidados de saúde e transporte de pessoas a quem devam ser administrados tais cuidados;
Deslocações por outros motivos de urgência, designadamente para efeitos de:
- Transporte nos casos em que haja necessidade de acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de seres humanos;
- Deslocações de médicos-veterinários, de detentores de animais para assistência médico-veterinária, de cuidadores de colónias autorizadas pelos municípios, de voluntários de associações zoófilas com animais a cargo que necessitem de se deslocar aos abrigos de animais e de equipas de resgate de animais.
- Deslocações por razões familiares, para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas portadoras de deficiência, filhos, progenitores, idosos ou outros dependentes;
- Deslocações por outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, conforme determinada por acordo entre os titulares das mesmas ou pelo tribunal competente;
- Deslocação a agências bancárias e agências de corretores de seguros ou seguradoras;
- Deslocações de curta duração para efeitos de atividade física, sendo proibido o exercício de atividade física coletiva, considerando-se, para este efeito, mais de duas pessoas;
- Deslocações de curta duração para efeitos de passeio dos animais de companhia;
- Deslocações por parte de pessoas portadoras de livre-trânsito, emitido nos termos legais, no exercício das respetivas funções ou por causa delas;
Deslocações por parte de pessoal das missões diplomáticas, consulares e das organizações internacionais localizadas em Portugal, desde que relacionadas com o desempenho de funções oficiais;
- Retorno ao domicílio pessoal;
- Outras atividades de natureza análoga ou por outros motivos de força maior ou necessidade impreterível, desde que devidamente justificados.
Os veículos particulares podem circular na via pública para realizar as atividades mencionadas no número anterior ou para reabastecimento em postos de combustível."

Por tratar-se de um processo complexo, as medidas do Estado de Emergência, que continuam a ser ultimadas só entrarão em vigor à meia noite de sábado para domingo...

Temos de sublinhar o que de positivo vai acontecendo: o esclarecimento

Ponto da situação em Portugal: 6 mortos, 5 recuperados e 1020 casos confirmados

Via DGS

Da série, temos de sublinhar o que a Figueira tem de positivo: Carlos Tenreiro

Não é possível apagar a memória com uma "borracha"...

Da série, temos de sublinhar o que Portugal tem de positivo: Coimbra

Da série, temos de sublinhar o que Portugal tem de positivo: Pombal

Da série, temos de sublinhar o que Portugal tem de positivo: Condeixa

Comissão Municipal de Emergência de Proteção Civil decreta estado de alerta em Castelo Branco

Via Beira.pt
"Foi aprovado, por unanimidade, a ativação do estado de alerta, de acordo com o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.
A Comissão Municipal de Emergência de Proteção Civil decretou o estado de alerta para Castelo Branco, em articulação com as orientações da Direção-Geral de Saúde (DGS) sobre o Covid-19.

Em comunicado, a Câmara de Castelo Branco explica que após reunião da Comissão Municipal de Emergência de Proteção Civil, realizada na quarta-feira, foi aprovado, por unanimidade, a ativação do estado de alerta, de acordo com o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

Na prática, com esta ativação e se tal for necessário, a Câmara Municipal de Castelo Branco tem a possibilidade de garantir a mobilização rápida e eficaz de meios e recursos nas ações de proteção civil”, lê-se na nota."

Da série, temos de sublinhar o que a Figueira tem de positivo: "autarquia prepara espaços para eventual quarentena coletiva". "Várias empresas do concelho estão a apoiar o hospital"

OS "ARTISTAS" JÁ ANDAM AÍ...

Via PCP

Uma dúvida: será possível que o governo não preveja nenhumas condições para as empresas que vão ter acesso aos apoios financeiros? Em particular, quem recebe apoios não tem de assumir compromissos quanto ao não despedimento dos trabalhadores?
Existem, neste momento, motivos para o Estado apoiar as empresas?
Existem sim senhor. Um deles é tentar minimizar os despedimentos motivados por falta de liquidez. Porém, se as empresas vão receber apoios sem terem de se comprometer com o pagamento de salários e o não despedimento de trabalhadores, já se sabe o que vai acontecer: muitos oportunistas (e tantos há por aí...) vão pedir apoios, despedir trabalhadores e declarar falência de seguida. 
Resultado: haverá mais desemprego e mais dívida pública.

Tenha cuidado cota: quando a cabeça não tem juízo...

Os maiores de 65 estão a deixar os filhos à beira de um ataque de nervos...
Os mais velhos são os que mais têm resistido ao isolamento voluntário e os que mais desvalorizam o vírus que, todos os dados apontam, ser mais mortal na faixa etária acima dos 60. E isso está a levar a uma inversão de papéis, com filhos angustiados porque os pais acham que não há problema nenhum em ir só um bocadinho ao café ou ao pão ou jogar uma partida de cartas.

Da série, temos de sublinhar o que Portugal tem de positivo: Soure

"O Município de Soure terá, a partir de amanhã, um pólo dos serviços de Acção Social e Saúde descentralizado, direccionado para os residentes nas freguesias de Alfarelos, Figueiró do Campo e Granja do Ulmeiro, a funcionar no Centro Escolar de Granja do Ulmeiro, onde estará em permanência uma equipa de apoio, entre as 08h00 e as 18h00, anunciou hoje a autarquia, numa das medidas face à pandemia de Covid-19.

“A implementação desta medida visa contribuir para minimizar os impactos da situação de emergência social que atravessamos, prestando auxílio aos cidadãos em maior vulnerabilidade”, refere a edilidade, sublinhando que está em permanente articulação com as juntas de freguesia e IPSS locais, com “o objectivo de prestar todo o apoio à população idosa e mais vulnerável, designadamente na entrega de produtos essenciais, como é o caso de produtos alimentares, de higiene e medicação, reduzindo, assim, a possibilidade de contágio”.

Aos munícipes das freguesias de Granja do Ulmeiro, Alfarelos e Figueiró do Campo que necessitem de apoio dos serviços de Acção Social e Saúde, podem estabelecer esse contacto através do número 926 427 100 ou através do endereço electrónico educacao@cm-soure.pt , não devendo deslocar-se para estes serviços que não estão abertos a atendimento presencial."

Por onde andam os "profissionais" do bem fazer?

Somos um País de marinheiros - dizem. Porém, a epopeia marítima, essa grandiosa glória lusa, aconteceu apenas por ser insustentável e insuportável viver neste rectângulo à beira mar plantado.
Iniciou-se assim a diáspora portuguesa, que tem levado muitos dos melhores para bem longe.
Portugal padece de uma genética incapacidade nacional: a de conseguir construir uma sociedade evoluída seja a que nível for -  cientifico, técnico, cultural, social ou económico.

Por sua vez, os políticos sempre tiveram como meta preservar esta situação:  a sociedade de governantes e de governados, mantendo estes com rédea curta por via de favores e esmolas.
Construiu-se  - e mantém-se, assim, uma sociedade favorecida, dentro de uma outra, de desfavorecidos. A dos empregos pelo partido e não pela competência, dos negócios pelos interesses e não pela qualidade orçamental, da governação pelos favores e não pela liberdade do voto em consciência.
Enquanto país, somos o que somos, desde 1143. Os governantes, que continuam a conseguir manter os governados em rédea curta, asseguram a estabilidade do sistema.
É assim que se perpetuou a pobreza, a caridadezinha e a humilhação de não podermos ser cidadãos de corpo inteiro.

Estamos a atravessar um momento estranho. 
Antes, a generosidade das chamadas elites locais era mais que muita e devidamente publicitada na imprensa de referência local.
Havia cheques na mão esquerda e apelos ao  voto na direita.
Agora, que toda essa generosidade  era útil, existe o silêncio. 
Por onde andam as nossas melhores almas? 
Escondidas nos seus luxuosos  gabinetes ou em casa em teletrabalho?.

Nós, os pobres que consigam sobreviver, vamos estar feitos ao bife. Vamos enfrentar a pior situação económica de que a nossa geração vai ter memória. Antes desta crise, só a memória das histórias que a minha avó me contava, da escassez durante a última Guerra Mundial, quando se tinha de ir para a fila da farinha, para fazer o pão, e se cortava um sardinha em 3 partes, para haver um "cheiro" de conduto para cada um a acompanhar umas batatas sem azeite.
Agora, a probabilidade de vir a haver fome é diferente: não em resultado da falta de alimentos, mas sim da escassez de dinheiro.

A vida parou. Não vale sequer a pena ir à procura de trabalho. Cada um de nós, pobres,  em busca de trabalho e de pão vai ser visto como uma bomba de coronavírus. A emigração também está fora de causa: a situação é geral. E as fronteiras estão fechadas.
Agora, sim, vai ser preciso apoio concreto: arroz, batatas, massa, pão ou carne, levado à porta de quem verdadeiramente necessita.

A "Caridadezinha" ao longo de anos foi um negócio de Milhões...  Agora, que os verdadeiramente Pobres vão precisar mais, não brinquem com os Pobres.
Pelas políticas implementadas por governos anteriores a este e pela política levada a cabo por este governo, todos sabíamos que tinha que haver distribuição de alimentos, vestuário e medicamentos aos pobrezinhos.
Portugal sempre foi um país pobre e periférico.
Para quem já esqueceu, recordo a Cova e Gala dos anos 50 e 60 do século passado - o tempo da caridadezinha

Agora, tudo mudou: esta crise do coronavírus dispensa o governo (este e anteriores) para atirar ainda mais milhares de pessoas para a pobreza.
Onde se encontram agora os profissionais da caridadezinha?
Vá lá, organizem a ajuda de forma desinteressada.
Agora vai fazer mesmo falta.
Os jornais de referência não vão acabar: vão poder continuar a ter a devida publicidade...

quinta-feira, 19 de março de 2020

A vida mudou...

O que pode (e o que não pode) fazer durante o estado de emergência...
Conheça as novas regras sobre o que se pode e o que não se pode fazer durante o estado de emergência. 
Conheça o guião que o PÚBLICO lhe preparou.

Da série, temos de sublinhar o que Portugal tem de positivo: Seia

Seia concede apoios a famílias e empresas

"Tendo em conta a situação de excecionalidade que se vive, por força da pandemia Covid-19, a Câmara Municipal de Seia estabeleceu hoje um conjunto de medidas de apoio que procuram minimizar os custos das famílias e empresas com os serviços municipais de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos.
O Município de Seia determinou, concretamente, a isenção total das tarifas de disponibilidade aos consumidores não-domésticos (comércio, indústria, IPSS,…) e a isenção de 100% da tarifa de disponibilidade da água e de 25% nas restantes taxas fixas, para consumidores domésticos.
Os apoios serão reflectidos já na fatura a enviar em abril, sendo prorrogáveis mensalmente, até um máximo de 3 meses."