quarta-feira, 18 de março de 2020

Da série, numa cidade de grandes manifestações culturais, a começar pelos grandiosos carnavais, é necessário alienar as pessoas com propaganda sobre "teatro municipal"? (3)


Novo teatro?!
"A nossa cidade precisa de um teatro de média dimensão? Direi que não precisa dessa estrutura em absoluto. Se não tivesse ardido o majestoso Teatro Príncipe, uma enorme perda arquitectónica e cultural, teríamos que o acarinhar e não permitir a sua degradação, podendo ser um dos ex-libris do município. O destino não o quis e hoje estamos perfeitamente servidos de casas de teatro na cidade e felizmente também em algumas freguesias. O CAE tem espaço e condições mais do que sufi cientes e capazes para abrigar realizações teatrais. Tem é de socializar os seus preços, a fi m de que todos tenham acesso à cultura, facilitado em termos de custos, não perturbando demais os orçamentos familiares que são, na sua esmagadora maioria, parcos para a satisfação de todas as necessidades das famílias. Mas o lazer e a cultura, de mãos dadas, são insubstituíveis na vida dos cidadãos e todos deverão poder aceder-lhes sem rebuços, designadamente económicos. Ainda há poucos dias não assisti a uma realização Cultural, com letra graúda pois, por ter considerado exagerado o preço do bilhete. E não ganho o ordenado mínimo nem algo parecido. Mas a perda de rendimentos a que temos sido sujeitos, sem terem desaparecido responsabilidades a que se tem de acudir, complicaram as coisas e obrigam à tomada de opções. Foi o que fi z. Nem quero imaginar a frustração de alguns nossos concidadãos quando, uma vez após outra, se vêem arredados da fruição cultural por falta de disponibilidade financeira! Um Povo que não se cultive é um triste Povo, daí que o “outro” achava que bastava saber ler e contar e mesmo assim só alguns. É mais facilmente manipulável e está de olhos fechados ao Mundo. Um Povo que não tem direito ao lazer, deprime-se, tem menos vontade de produzir, falta-lhe força anímica. Mas o grande patronato não enxerga tal coisa e reduz ao máximo que consegue o tempo com as famílias dos seus trabalhadores, muitos escravos da era moderna. Não é necessário um novo teatro, não! É necessário o alargamento universal das formas de cultura, entre estas a Arte de Talma!"
Via Diário as Beiras

Da série, temos de ir sublinhando o que Buarcos e São Julião vão tendo de positivo...

Da série, nada de alarmismos desnecessários, mas...

ALERTA | Covid-19 infecta homem e isola dezenas de suspeitos no Carriço

"As autoridades de saúde pública estão a “confinar as pessoas” da freguesia do Carriço que se terão relacionado, nos últimos dias, com um residente que está infectado com o novo coronavírus (Covid-19). Trata-se de um ex-militar, reformado, de 63 anos, e que se encontra hospitalizado no Hospital Distrital da Figueira da Foz.
A situação foi confirmada na tarde desta quarta-feira ao Pombal Jornal pelo Delegado de Saúde de Pombal, adiantando que estava a decorrer uma “investigação” no sentido de identificar o maior número possível de pessoas que terão mantido contacto com o indivíduo.
José Ruivo adiantou, ainda, que foi dado ordem de encerramento de alguns estabelecimentos comerciais da freguesia, por onde o mesmo homem terá passado nos últimos dias.
“Estamos a confinar as pessoas, alertando para se manterem em casa em isolamento”, disse, referindo que “em caso de algum sintoma deverão contactar a linha SNS24 ou as autoridades de saúde”.
Pedro Silva, presidente da Junta de Freguesia, disse ao nosso jornal lamentar a situação e que tem esperança que se trata de um “caso isolado”. No entanto, refere que o homem infectado “é uma pessoa de amizades e de grande relacionamento social”.
De referir que a vítima é filho de uma senhora, de 94 anos de idade, que faleceu e cujo funeral se realizou esta tarde. A idosa, que sofria de outras patologias, morreu nos Hospitais da Universidade de Coimbra."

Nada de alarmismos desnecessários, mas temos...

Da série, temos de ir sublinhando o que a Figueira vai tendo de positivo...

Mensagem do Presidente da Câmara Municipal


"O Mundo, a Europa e Portugal estão, no presente, a ser confrontados com uma situação única e desconhecida, a ação de um vírus que, não se encontrando ainda suficientemente conhecido e estudado, tem lançado a todos novos desafios aos mais variados níveis.

Trata-se de uma situação inédita que estamos a vivenciar em conjunto. Somos todos potenciais alvos 
e, porque a vida é um valor inalienável, temos todos o dever de proteger a nossa, a dos nossos e a de todos os que nos rodeiam, agindo de forma cívica e altruísta, colocando o bem e a segurança comuns acima dos interesses individuais.

Neste sentido, gostaria de deixar uma palavra de agradecimento a todos os que têm agido de forma consciente, restringindo as suas ações, coordenando esforços, alterando hábitos de sociabilidade, de trabalho e de expressão de afetos. Em suma, agradeço a todos os figueirenses que têm feito desta questão um imperativo local e nacional.

Enquanto Presidente de Câmara, num cenário até agora impensável, tenho sido confrontado – bem como os vereadores, as chefias, os funcionários municipais, os parceiros sociais e as restantes autoridades de segurança e de saúde – com a imperiosidade da tomada de decisões e de implementação de medidas que têm implicações na vida dos figueirenses, mas que consideramos serem urgentes e incontornáveis para a mitigação dos efeitos da pandemia no concelho da Figueira da Foz e, consequentemente, na região e no país.

Deste modo, consideramos ser importante agir na medida e proporção certas tendo em conta a situação de exceção que o país vive. Foi isso que fizemos e iremos continuar a fazer, sempre alinhados com as linhas de ação do Governo e das autoridades de saúde pública. Não obstante todos estes condicionalismos, continuamos a trabalhar para manter o nosso concelho limpo e cuidado.

Ainda uma palavra de apreço particular para todos quantos desenvolvem a sua atividade na área da saúde e para os serviços que, tomando as precauções necessárias, estão a organizar o apoio aos mais vulneráveis.

Sou um otimista por natureza, mas um otimista consciente e é nessa condição que deixo a todos uma palavra de determinação, de positivismo e esperança. Só juntos poderemos continuar a trilhar o caminho que nos permitirá derrotar este vírus e vencer esta batalha."


O Presidente da Câmara Municipal,

Carlos Monteiro

Da série, temos obrigação de sublinhar o que Portugal tem de positivo...

Via Jornal Terras de Sicó
«A Câmara Municipal de Pombal deliberou, na reunião de 13 de Março, abrir concurso para a construção da rede de saneamento da Assanha da Paz, Barros da Paz, Reguengo, Ladeira, Gregórios e Penedos, nas freguesias de Almagreira e Pombal.
O investimento tem valor-base ascende a 2.380.000 euros, acrescidos de IVA, que serão distribuídos pelos anos de 2020, 2021 e 2022.
A empreitada prevê a “construção de cerca de 30 km de colectores, uma estação elevatória de águas residuais e 770 ramais, sendo possível encaminhar, graviticamente, a grande maioria dos efluentes ao Emissário Carnide-Louriçal, que terão como destino final o tratamento na ETAR do Louriçal”.»

Da série, temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo...

À atenção do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro

Em vigor a partir de 17 de Março de 2020

"No âmbito do PLANO DE CONTINGÊNCIA COVID-19, é imprescindível a implementação de medidas de prevenção e controlo da infeção pelo novo coronavírus.
Assim, por despacho da vereadora Diana Rodrigues, foram determinadas as seguintes medidas, a implementar no Mercado Municipal Engº Silva e no Mercado de Buarcos.

Mercado Engenheiro Silva: determina-se a lotação limitada  a 42 pessoas de cada vez, sendo o número por cada um dos corredores de forma a que não haja cruzamento na circulação de pessoas.
Mercado de Buarcos: determina-se a lotação limitada do Mercado a 10 pessoas de cada vez, sendo no máximo 5 pessoas por cada um dos 3 corredores, para não haver cruzamento na circulação de pessoas."

E, em S. Pedro, como é?..

Da série, temos obrigação de sublinhar o que esta crise pode ter de positivo...

À atenção do Senhor Presidente da Câmara

Vivemos momentos péssimos na Figueira.
É nesses dias que um  presidente tem de tomar decisões difíceis. Precisa de ter confiança e acreditar em si para as tomar.
Precisa também de incentivar e motivar os seus concidadãos.
Felizmente que, tanto quanto sei, o nosso concelho é ainda (e espero que assim continue) um oásis, no que ao coronavírus diz respeito.
Os figueirenses,  citadinos e aldeãos,  pelo que me tenho apercebido, têm dado um excelente contributo cívico.  Muitos empresários encerraram. Os trabalhadores e a população em geral tem cumprido a quarentena.
Os profissionais do nosso Hospital, os bombeiros, as forças de segurança, os profissionais das farmácias, dos supermercados, dos lares de idosos, etc. - no fundo todos os funcionários expostos ao público,  têm dado um contributo precioso, arriscado e fundamental na "guerra" que estamos a travar -  e que está ainda longe de ser ganha.

A Figueira (e o concelho) é um deserto.
Tudo isto, sublinhe-se, por vontade própria das pessoas. Por cidadania. E também por sentido de responsabilidade. 
É nestes momentos, quando existem situações inesperadas,  que é preciso tomar decisões rápidas. É aqui que se torna importante uma palavra de estímulo e de esperança de quem lidera, pois é importante o que vem a seguir.
  
Saber gerir ânimos e emoções, é uma das capacidades que se exigem a um líder concelhio. Além de contribuir para manter o optimismo possível para outras tarefas e para as que vêm a seguir, o líder concelhio estará também a mostrar que confia nos cidadãos. E - o que não é coisa pouca - a mostrar que sabe identificar os seus pontos fortes.
Para que uma comunidade não sucumba, num período excepcional como o que estamos a viver, é importante que um presidente se foque no principal, para tomar as melhores decisões.

Nestes últimos dias, por onde tem andado o presidente da câmara da Figueira da Foz? Alguém ouviu a sua voz? Alguém sabe o que pensa?
Acredite senhor presidente, que há figueirenses que esperavam já ter ouvido uma palavra de si. No mínimo, há muitos a pensar assim, já deveria ter deixado uma palavra de incentivo e coragem aos figueirenses. Já deveria, igualmente, ter manisfestado aos figueirenses uma palavra de reconhecimento e agradecimento, pela elevação cívica que os cidadãos que representa têm demonstrado.

É positivo que quando estávamos em normalidade, quando havia o anúncio de um evento, ou abria uma empresa, o presidente da câmara estivesse presente. Mas já é tempo de, neste tempo de excepção, que os figueirenses sintam que têm um líder presente e capaz de dar tudo pelo concelho.
Que têm um presidente corajoso, eficaz, próximo e correto na forma de agir. Isso, acredite, contribuirá para elevar a moral, o que certamente será motivação extra para  os figueirenses continuarem a superar-se para manter à distância, o mais possível, a pandemia do coronavírus.
Senhor presidente Carlos Monteiro: haja o que houver no futuro, os figueirenses já são credores de uma palavra sua de reconhecimento e agradecimento no momento grave que todos atravessamos.
Vamos a isso Senhor Presidente?

AVISO | Mercado Municipal Engenheiro Silva e Mercado de Buarcos (Atualizado)

Em vigor a partir de 17/03/2020


No âmbito do PLANO DE CONTINGÊNCIA COVID-19, é imprescindível a implementação de medidas de prevenção e controlo da infeção pelo novo coronavírus.
Assim, por despacho da vereadora Diana Rodrigues, foram determinadas as seguintes medidas, a implementar no Mercado Municipal Engº Silva e no Mercado de Buarcos:

• Acessos ao interior do Mercado Eng.º Silva:

1. Determina-se a lotação limitada do Mercado Engenheiro Silva a 42 pessoas de cada vez, sendo o número por cada um dos corredores de forma a que não haja cruzamento na circulação de pessoas;

2. É limitada a lotação dos cafés e restaurantes a um terço da sua capacidade;

3. O portão do Passeio Infante D. Henrique vai ser encerrado;

4. O portão da Rua Eng. Silva (entrada marina) será EXCLUSIVO para a entrada no Mercado;

5. O portão da Rua Francisco Dinis (rua da Finanças) será EXCLUSIVO para a saída do Mercado;

6. A entrada nas câmaras frigoríficas deve reduzir-se ao mínimo de vezes possível e sempre na presença de um trabalhador do Município;

• Acesso ao interior do Mercado de Buarcos:

1. Determina-se a lotação limitada do do Mercado a 10 pessoas de cada vez, sendo no máximo 5 pessoas por cada um dos 3 corredores, para não haver cruzamento na circulação de pessoas;

2. É limitada a lotação dos cafés a um terço da sua capacidade;

3. A entrada na câmara frigorífica deve reduzir-se ao mínimo de vezes possível e sempre na presença de um trabalhador do Município;

• É obrigatório o uso de luvas descartáveis pelos concessionários de lugares de venda de produtos alimentares (bancas de fruta, bancas de peixe e módulos) dos Mercados Municipais que serão disponibilizadas pelo Município. Após a utilização das luvas, as mesmas deverão ser retiradas e colocadas nos recipientes do lixo;

• Os concessionários das frutas e dos legumes dos Mercados Municipais devem obrigatoriamente, retirar os sacos que estão no exterior das bancas para uso dos clientes, para que não haja manuseamento das frutas e legumes que estão nas bancas;

• Cada concessionário de lugar de venda de produtos alimentares (bancas de fruta, bancas de peixe e módulos e lojas), dos Mercados Municipais deverão disponibilizar aos clientes produto desinfetante, apesar de existem dispensadores de produto junto a cada uma das entradas dos Mercados Municipais da responsabilidade do Município;

• É obrigatório que os concessionários dos Mercados Municipais informem casos suspeitos de possíveis casos de infeção;

• É obrigatório os concessionários dos Mercados Municipais adotarem as orientações emanadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pela DGS (Direção Geral de saúde), nomeadamente:

1 - Lavagem frequente das mãos com água e sabão;

2 - Cumprimento das regras de etiqueta respiratória, cobrir a boca e nariz quando espirrar, utilizar lenço de papel para conter secreções respiratórias que de imediato é inutilizado e tossir ou espirrar para o braço/manga, evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca, evitar partilha de objetos pessoais e comida, manter pelo menos 2 metros de distância em relação a outras pessoas.

• A sala de isolamento do MERCADO ENG. SILVA é no piso 1 – Sala de Administração, no MERCADO DE BUARCOS é a instalação sanitária de pessoas com mobilidade reduzida;

• Durante este período de contingência, as faltas de assiduidade dos concessionários/colaboradores dos Mercados Municipais, de acordo com a alínea i) do n.º 1 do artigo 29.º do RGMM não serão contabilizadas;

• Esta informação está conforme o Plano de Contingência para o COVID-19 aprovado pelo Município da Figueira da Foz a 6/3/2020 e é do conhecimento da Autoridade Sanitária Concelhia, o médico veterinário Dr. Romano.

Da série, temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo...

Via Diário as Beiras

Da série, temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo (já ontem era tarde, mas registe-se...)

Imagem via Diário as Beiras

Pela A Águas da Figueira e A Figueira Parques...

Da série, temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo: uma Aldeia a cumprir a quarentena

Fotos Clara Gil. Mais aqui.

terça-feira, 17 de março de 2020

Apesar de isto ser solidariedade com pouco custo (o parque municipal de campismo está encerrado, com excepção do restaurante e do ginásio que ali funcionam) temos obrigação de sublinhar o que a Figueira tem de positivo...

Da série, numa cidade de grandes manifestações culturais, a começar pelos grandiosos carnavais, é necessário alienar as pessoas com propaganda sobre "teatro municipal"? (2)

Prefiro a sã convivência
"O concelho da Figueira da Foz tem três auditórios municipais com condições para a realização de espetáculos desta tão nobre manifestação artística, o Teatro, que são, no Centro de Artes e Espetáculos Dr. Pedro Santana Lopes o Grande Auditório e o Pequeno Auditório “João César Monteiro”, e o Auditório integrado no edifício do Museu Municipal Santos Rocha/Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás. Assim, para um concelho com esta dimensão populacional, pode pensar-se que, quer pensando em grandes espetáculos quer nos mais pequenos, a oferta municipal assegura a resposta às necessidades, mesmo considerando a excelente e contínua atividade dos vários grupos de teatro amador, reconhecida interna e externamente. No entanto, a questão colocada esta semana justifica-se pela lacuna ao nível de um auditório municipal que permita um espetáculo concebido para um palco e para uma assistência entre os cerca de 200/230 lugares dos dois últimos referidos acima e os cerca de 840 do primeiro, uma vez que a sala com as características requeridas é privada (Salão Nobre do Casino Figueira, que pode albergar até cerca de 600 pessoas sentadas). Colocada assim a problemática, falta responder às questões-base para que uma decisão possa ser bem tomada: a construção de um teatro municipal de média dimensão é estratégica, quer em termos culturais quer socioeconómicos? Já foi feito algum estudo que permita conhecer os custos relativos à sua construção e posterior exploração? Em caso de necessidade, não será mais avisado recorrer aos espaços privados existentes e/ou a existir (por exemplo o Coliseu Figueirense coberto e requalificado), e para isso criar e manter as condições de uma sã convivência, profícua para todas as partes envolvidas, tão difícil que foi ao longo de demasiado tempo? Neste caso, respondo positivamente à última questão, mesmo considerando que, a qualquer momento, podemos ser de novo informados que, afinal, o tantas vezes prometido e depois adiado Anel das Artes no areal vai mesmo sair da fase de propaganda camarária."
Via Diário as Beiras

À atenção da Águas da Figueira...

... as boas práticas, dado o momento excepcional que estamos a atravessar, poderiam ser seguidas...