sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

"A cura para tudo é sempre água salgada: o suor, as lágrimas ou o mar." *

* Karen Blixen
Na falta de Polícia, valha-nos a vídeovigilância...
"A autarquia da Figueira da Foz pretende instalar um sistema de videovigilância nas zonas da cidade com mais movimento e afluência de turistas. A intenção já havia sido manifestada pelo presidente, Carlos Monteiro, como o 
DIÁRIO AS BEIRAS adiantou. Entretanto,  em reunião de câmara (9 de Dezembro 2019), o autarca reiterou a vontade de aplicar aquela medida, a propósito dos tiros disparados contra a porta de uma discoteca do Bairro Novo, efectuados na manhã do passado dia 1.
A autarquia já estará a tratar de formalizar o pedido à Comissão Nacional de Proteção de Dados, organismo com competências para decidir sobre a instalação de sistemas de videovigilância em espaços públicos."

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Cristina Ferreira a Presidente?

Mais do mesmo...

O nosso concelho arrisca-se a ser governado por este socialista, para além de 2021, por mais 12 anos, isto é, até 2033.
Falta, porém, Monteiro sentir-se validado pelos votantes do concelho. O verdadeiro objectivo do medíocre percurso político de Monteiro, ser aceite por uma sociedade figueirense que sempre o rejeitou. A derradeira meta é vencer essa rejeição.
Há uma razão que orienta os passos dos políticos. O Povo, na sua imensa sabedoria, tem sempre razão.

Imagem via Figueira na Hora
«No próximo dia 1 de fevereiro têm lugar as eleições para a Comissão Política Concelhia e para as Secções de Residência do Partido Socialista da Figueira da Foz.
Carlos Monteiro recandidata-se ao cargo agora ocupado, de presidente do PS local.
“Após dois anos de trabalho, em que fortalecemos o PS nas várias freguesias e em que tivemos duas vitórias eleitorais muito significativas, as Europeias e as Legislativas, recandidato-me, desde logo, motivado pelas expressas manifestações de incentivo de muitos camaradas, mas também em resultado desses resultados eleitorais e ainda por considerar reunir condições para continuar a assumir este compromisso”, refere o socialista na apresentação da sua candidatura sob o lema «AGIR Pelo Futuro da Figueira da Foz» e que tem por principal objectivo as eleições autárquicas em 2021, além de “dar continuidade ao trabalho já desenvolvido pelo Partido Socialista na Figueira da Foz”.
Aumentar o número de militantes e simpatizantes nas diversas freguesias, aproximar o Partido à juventude e promover reuniões com os diversos elementos que compõem o quadro autárquico local são algumas das propostas de Carlos Monteiro.»

Vamos continuar a sonhar em 2020... (4)


Dignidade e ambiente


"O ano de 2020 poderia ser o ano em que os trabalhadores noturnos e por turnos da Figueira, fundamentais aos setores do turismo, da saúde ou da indústria do concelho, pudessem ter uma vida mais digna e fossem devidamente reconhecidos o desgaste a que a sua atividade os expõe bem como as respetivas consequências no seu meio familiar e social.
Poderia ser o ano em que as empresas do concelho deixassem de usar o instrumento da subcontratação para esmagar salários e direitos dos trabalhadores, em vez de recorrerem a esta forma de contratação apenas quando é estritamente
necessária.
Poderia ser o ano em que todos os comerciantes da Figueira transmitissem um
exemplo de civismo ao resto do país e fizessem desaparecer todos os sapos das montras, que apenas servem para insultar a comunidade cigana e todos os figueirenses que rejeitam o preconceito e o racismo.
Poderia ser o ano em que os figueirenses rejeitassem em definitivo a realização de touradas do concelho.
Poderia ser um ano virado para o futuro, em que o vento, as marés e a energia das ondas pudessem estar na génese de projetos inovadores de produção de energia que se instalassem no nosso concelho.
Poderia ser o ano em que o património verde fosse valorizado e ampliado e que as valas fossem reconhecidas como vias fundamentais para escoar as águas pluviais com eficácia e segurança até ao rio e ao mar.
Poderia ser o ano em que a ferrovia voltasse a ser uma prioridade e se aumentasse a frequência de ligação a Coimbra, se eletrifi casse a Linha do Oeste
e se recuperasse a ligação à Linha Beira Alta.
Poderia ser um ano de viragem em que se travasse a expansão da ocupação e da impermeabilização de solos resultantes do grande negócio imobiliário das
grandes superfícies, num concelho sem necessidade de mais supermercados, cujo comércio local foi arruinado, apesar de pagar cá os seus impostos e não
na Holanda, e cujo centro de gravidade do comércio foi desviado para as avenidas periféricas, tendo estas sido concebidas para escoar o trânsito à volta da
cidade e não para o comércio.

Via Diário as Beiras

Da série, o que não vale ter uma oposição fortíssima!.. (2)

Requalificação Valorização de Frente Mar e Praia - Figueira/ Buarcos

Na reunião da passada segunda-feira, o vereador Ricardo Silva abordou a questão neste termos:
Figueira da Foz, 6 de Janeiro de 2020
"Na Obra de Requalificação do Areal / Valorização de Frente Mar e Praia - Figueira/ Buarcos foram gastos 2 milhões de Euros na empreitada, com a obrigação do empreiteiro fazer a manutenção durante 5 anos.
Passaram quase 3 anos após a conclusão dos trabalhos. Verificamos uma ciclovia a degradar-se de dia para dia, paliçadas caídas, postes delimitadores em madeira tombados, quase 50% da vegetação e árvores estão mortas.

Foi reconstruído o lago do oásis, sem arejadores de água, para ficar pior que o anterior. Foram tapadas as valas de Buarcos e Galante, com manilhas perfuradas, bastou chover mais que o  normal e o resultado está à vista, mas o então vereador Dr. Carlos Monteiro em declarações à comunicação social, Novembro 2017, sobre as tampas terem saltado, considerou normal acontecer aquela situação, sendo que estávamos perante as primeiras chuvadas.
Venho requerer,
Seja solicitado ao autor do projeto da Requalificação Valorização de Frente Mar e Praia - Figueira/ Buarcos, um relatório relativo sobre o estado atual que se encontra a praia se está de acordo com o projeto elaborado."


Na edição de hoje, com chamada de primeira página, o Diário as Beiras publica a seguinte notícia:
Se é uma obrigação do contrato o empreiteiro fazer a manutenção, porque é que nada foi feito até agora? Será desta?
O que não vale, para todos - até para a situação!.. -, haver uma oposição fortíssima!..

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O que não vale ter uma oposição fortíssima!..

Via Carlos Tenreiro


"Na última reunião da CMFF insurgimo-nos com o lamentável estado da Marina. 
Todos os anos se repete aquela deplorável situação, a qual, podia ser evitada com a colocação duma manga de protecção à entrada da mesma. 
Valeu a pena a voz reclamante de muitos figueirenses que acabou por levar a administração portuária(passado mais de uma semana) a iniciar as operações de limpeza – em anexo foto aérea, assim como, recorte do diário das beiras de 7/01, com o pormenor, inacreditável, do jornal ter deixado de identificar(vá-se lá saber a razão...ou a indicação...) a cor partidária a que pertence o vereador. 
Ao menos tivessem trocado o cinzento, pelo verde e amarelo que são as cores da nossa terra!"


Jacintos retirados da marina

"Começou ontem a remoção de jacintos-de-água e árvores da marina, com o apoio de uma  máquina giratória e dois camiões da câmara. Uma pequena barcaça da administração portuária  empurra os detritos acumulados ao longo de duas  semanas para a rampa do porto de recreio. A partir dali, os trabalhos são realizados pelos meios da  autarquia.
O material recolhido,  apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, está a ser transportado para um terreno da  
Celbi. Os jacintos, erva  aquática com um curto período de biodegradação,   ficarão depositados no local, enquanto a lenha será  utilizada para a produção  de energia, na central de  biomassa da fábrica de  pasta de papel.
As árvores, algumas de grande porte, e os jacintos  foram arrastados pelas fortes chuvadas de antes do
Natal. A acumulação dos detritos na marina durante todo este tempo, com  implicações para a navegação e as embarcações amarradas, tem sido alvo de críticas, dirigidas à administração portuária, por  esta não agir com mais celeridade e não ter tomado  medidas preventivas.
Cenário recorrente
Os jacintos descem o rio,  até à foz, todos os anos.  Este inverno, porém, devido à elevada pluviosidade num curto espaço de  tempo, foram arrastados  em maior quantidade, misturados com ramos e troncos de árvores. Nas praias da Figueira da Foz,  encontram-se toneladas de lenha, que é aproveitada por populares, contando com a autorização da autarquia e da capitania." J.A.

Vamos continuar a sonhar em 2020... (3)


Sonhar chegará?!
“Desafiada a opinar sobre o que gostaria de ver realizado no concelho nesteNovo Ano que agora abre os olhos à vida, confesso ter achado o tema complexo, pela dificuldade de escolha, entre tantas coisas que têm de ser melhoradas e feitas de raiz! Poderia falar da ânsia pelo acabamento das famigeradas obras, que tanto têm consumido a paciência dos munícipes e lesado seriamente os negócios de alguns comerciantes locais que, estoicamente resistem aos ataques da proliferação de médias/grandes superfícies que se espalham pelo perímetro urbano e periurbano como cogumelos em tempos chuvosos! Um sonho a realizar em breve, espero. Poderia falar do Hospital Distrital e fazer figas para que acabem, de vez, as ameaças que pairam sobre a sua cabeça desde há muito, e que só cessarão se for efectivamente dotado das estruturas há tanto reclamadas, deixando concomitantemente de perder valências e de deixar entrar chuva pelos telhados de algumas secções, como já vai acontecendo! Outro sonho lindo e tão vital para todos! A talhe de foice, a população deverá não esmorecer e continuar lutando pela reposição de postos e extensões de saúde, cujo desaparecimento as deixou muito mais vulneráveis. Um sonho que pode muito bem realizar-se, assim haja vontade política! Poderia falar da qualidade da água que consumimos e que, com as recentes rupturas dos diques, pode vir a criar problemas de saúde pública, no que à captação no rio diz respeito, já que virá inquinada com matérias orgânicas dos campos de cultivo! Anseio que tal não passe de um pesadelo! E o desenvolvimento económico e social do concelho tão minguado de oferta de emprego e de justa retribuição do trabalho? Desejo que 2020 traga, finalmente, o incremento da Zona Industrial do Pincho, com a implantação de unidades fiáveis do ponto de vista ambiental e fiáveis quanto à contratação dos seus futuros trabalhadores e ao respeito que lhes será devido, na estrita obediência da lei e da ética! E ainda que o CIVR deixe a Marinha das Ondas em paz, pegando nas suas “bagagens” e zarpando! Bom Ano para todos vós!”

Da série, cuidado. "Participar" na vida pública da Figueira, com a qualidade destes democratas, pode ter efeitos "tóxicos" para quem tiver essa ousadia... Continuem mas é desatentos e caladinhos... O 25 de Abril foi um incómodo passageiro para os "democratas" a que temos direito... (5)

OUTRA MARGEM, UM BLOGUE QUE VEM DE LONGE...

Para ler melhor clicar na imagem.

Da série, cuidado. "Participar" na vida pública da Figueira, com a qualidade destes democratas, pode ter efeitos "tóxicos" para quem tiver essa ousadia... Continuem mas é desatentos e caladinhos... O 25 de Abril foi um incómodo passageiro para os "democratas" a que temos direito... (4)

Em tempo.

Quando é que a concelhia do PSD/Figueira percebe, "que o respeitinho é muito lindo"?
De uma vez por todas, percebam que na Figueira, em 2020, quem orienta, quem manda, quem governa, é a maioria absolutíssima do partido municipalista do presidente da câmara.
É assim. E não pode ser de outra maneira...
Via Diário de Coimbra. Para ler melhor, clicar na imagem.

Via Diário as Beiras

Da série, cuidado. "Participar" na vida pública da Figueira, com a qualidade destes democratas, pode ter efeitos "tóxicos" para quem tiver essa ousadia... Continuem mas é desatentos e caladinhos... O 25 de Abril foi um incómodo passageiro para os "democratas" a que temos direito... (3)

Dezembro dia 28, 2008, via O Ambiente na Figueira da Foz pode ler-se: 
"Durante uma recente visita a Maiorca, entrei no Palácio Conselheiro Branco, onde até há alguns anos funcionava a GNR local. O imponente edifício, património municipal, está abandonado, rapidamente a degradar-se por falta da mais elementar manutenção. O facto de não estar ocupado, não serve ninguém, aumenta a probabilidade de vandalismo e ruína.
A 12.12.2002, há 6 anos atrás afirmava Duarte Silva numa reunião de Câmara a propósito do Paço de Maiorca e do Palácio Conselheiro Branco:
"O Presidente continuou dizendo que o que pretendem é assegurar e garantir que não aconteça ao Paço de Maiorca o mesmo que se verifica numa série de monumentos que se vêem por aí, porque, a única maneira de preservar um edifício antigo é dar-lhe vida. Dando uma ocupação económica, assegura-se a manutenção do Paço para toda a gente, atribuindo actividade económica ao local, criando-se emprego e atracção. Acrescentou ainda que não se trata de fazer negócio, mas, apenas a criação de uma actividade económica de forma a garantir a sustentabilidade do monumento,continuando a sua preservação e tornando-o disponível para o público em geral entre os quais os figueirenses."

Naturalmente, surgem várias questões: o que fez a Câmara Municipal para dar uso a este importante activo durante estes seis anos? De visível pouco ou nada.
Cada dia que passa aumenta o custo de uma eventual recuperação do Palácio, perde-se mais um activo municipal."


Nota:
Informação do IPPAR
"Implantado na zona antiga de Maiorca, próximo do Paço, o Palácio Conselheiro Branco destaca-se do casario que o envolve, pelas suas fachadas de linhas neoclássicas, de tradição neopalladiana, cujo modelo radica no edifício da antiga feitoria inglesa, no Porto.
São pouco abundantes os dados disponíveis sobre este imóvel e sobre a sua construção, que deverá remontar às últimas décadas do século XIX.Depois da morte do Conselheiro, o imóvel recebeu uma escola de freiras, um consultório médico, e uma creche, tendo sido adquirido nos aos de 1930 pela Câmara Municipal da Figueira da Foz. Já na década de 1960 acolheu a Guarda Nacional Republicana. Todas estas diferentes funcionalidades obrigaram a reformas e adaptações, que alteraram, e degradaram, principalmente os espaços internos."
(Rosário Carvalho)


Janeiro de 2020, via Comissão Política  PSD/FIGUEIRA DA FOZ
"Passado um Ano, a trapalhada continua! O Palácio Conselheiro Branco continua na mesma e ao abandono!! Mais uma obra que o empreiteiro não cumpre os prazos.

Trata-se de mais uma trapalhada do Presidente substituto Dr. Carlos Monteiro, que há 10 anos tem responsabilidade com o Pelouro das Obras Municipais.

5 Janeiro de 2019, o PSD convidou a comunicação social, para visitar e constatar o estado de degradação do Palácio Conselheiro Branco.

Na visita verificou-se, que ainda não tinham iniciado os trabalhos de “Recuperação e Beneficiação do Palácio”, de uma obra adjudicada em 2018!!!

O executivo maioria PS emitiu nota de imprensa:

“A obra de beneficiação, que custa cerca de 140 mil Euros e tem um prazo de execução de 90 dias, avança, contempla “intervenções ao nível da cobertura total, janelas, portadas e pintura exterior, com trabalhos a iniciarem-se no decorrer da semana, em curso”. (Janeiro 2019).

Já é vasto o rol de obras, mal planeadas, mal executadas, deve-se unicamente à incompetência de quem tem gerido o Pelouro das Obras Municipais, nos últimos 10 anos, ou seja o Sr. Presidente Substituto!

O PS que se queixou da dívida deixada pelo Eng. Duarte Silva (mas com obra concluída), soma agora dividas cujos milhões já superam e com todas as obras por acabar!

TRAPALHADA, MÁ GESTÃO! INCOMPETÊNCIA!"

Nota:
Quando é que a concelhia do PSD/Figueira percebe, "que o respeitinho é muito lindo"?
De uma vez por todas, percebam que na Figueira, em 2020, quem orienta, quem manda, quem governa, é a maioria absolutíssima do partido municipalista do presidente da câmara.
É assim. E não pode ser de outra maneira...

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

CHEIAS 2019 (1)!

(Agora que já estão passados os dias de aflição de 19/23 de dezembro e as festas de Natal e Ano Novo, e dada a minha proximidade pessoal com os acontecimentos, entendo ser meu dever deixar uma visão sobre os mesmos, aproveitando para adiantar ou reforçar algumas sugestões que vêm sendo abordadas há muitos anos.)
Jorge Camarneiro. Para ler clicar aqui.

Vamos continuar a sonhar em 2020... (2)

Será pedir muito?


"Será muito difícil (e talvez pouco desejável) que se repita uma concentração de poder num único Partido políticocomo a que se tem verificado no concelho da Figueira nos últimos anos: de facto, o Partido Socialista governa em 12 das 14 freguesias (mesmo naquelas em que ganhou porque prometeu, entre outras, a reversão imediata da agregação mal chegasse ao Poder, como por exemplo em Buarcos e São Julião…), está em maioria (numérica) avassaladora na Assembleia Municipal,
detém 6 dos 9 vereadores no Executivo municipal, tem como líder concelhio o atual Presidente 
de Câmara, exercendo o poder autárquico, quase sempre em maioria absoluta, em 32(!) dos últimos 44 anos.

Se acrescentarmos a esta constatação o facto de, quer ao nível distrital (poder em 12 das 17 Câmaras, mais do dobro dos votos que o segundo Partido mais votado), quer ao nível nacional (Governo há quase 5 anos, presidência da Associação Nacional dos Municípios Portugueses) e até mesmo   exercendo poder em altas estruturas internacionais (por exemplo na ONU), verifica-se que o modus operandi socialista tem todas as condições democráticas para exercer o seuprograma.

Assim, em 2020 é imperativo o cumprimento imediato de todas as promessas eleitorais, sucessivamente repetidas ao longo dos dez últimos anos (neste jornal, há alguns dias, o atual Presidente de Câmara mais não fez do que reduzir a um mínimo confrangedor o que vem sendo despudoradamente anunciado  “para breve” pelos executivos dos quais vem fazendo parte); e, entretanto, a Zona Industrial do Pincho continua um sonho, a areia continua a depositar-se a norte e a fazer falta a sul, as Lagoas de Quiaios continuam à espera, a Serra da Boa Viagem 
continua sem desígnio, o Cabedelo continua sem orientação, as Obras continuam paradas na cidade, a EN 109 continua esburacada, o turismo continua sazonal, há árvores que, “sem dar por ela”, continuam a ser cortadas...

Desejo, afinal, para 2020 o que já desejei para cada um dosanos anteriores: 
1. Um Desígnio; 2. Um Caminho; 3. Os Recursos adequados; 4. Uma muito maior participação da Sociedade Civil, ou seja, uma desconcentração do poder de decisão e de ação.

Será pedir muito?!.."

Via Diário as Beiras

Da série, cuidado. "Participar" na vida pública da Figueira, com a qualidade destes democratas, pode ter efeitos "tóxicos" para quem tiver essa ousadia... Continuem mas é desatentos e caladinhos... O 25 de Abril foi um incómodo passageiro para os "democratas" a que temos direito... (2)

OBRAS:  Comércio definha na baixa da Figueira da Foz

 "Vivemos aqui encurralados", diz, revoltado, o empresário, que alerta ainda para a falta de segurança. "Se for preciso aqui vir um camião dos bombeiros ou ambulância não pode, isto está assim há mais de um ano".

Na zona os comerciantes vão somando os prejuízos com uma queda na facturação que atinge os 100%. É o caso de Carlos Lourenço, que recorreu à banca para abrir uma pastelaria que entretanto vai fechar: "não consigo fazer face aos encargos, isto está às moscas porque os clientes não conseguem passar", lamenta o jovem empresário. Transtornos que são sentidos por Maria Pinto, dona de uma loja de ferragens e material eléctrico: "perdemos clientes e queremos carregar ou receber material e não podemos".

Júlio Nicolau, dono de um restaurante, lembra que "é assim há 17 meses, em junho as obras pararam e deixaram os esgotos a céu aberto, era um cheiro horrível, só ratos e ratazanas. Pedem-nos mais 15 meses, que é para isto estar pronto para as eleições autárquicas", acusa o empresário. A Câmara dá razão às queixas e diz que tem "pressionado no sentido de que as obras estejam concluídas o mais rápido possível", disse ao Correio da Manhã o autarca Carlos Monteiro."
Recuemos a 26 de Maio de 2018:
Na opinião do PSD da Figueira da Foz, esta obra é exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."

Da série, cuidado. "Participar" na vida pública da Figueira, com a qualidade destes democratas, pode ter efeitos "tóxicos" para quem tiver essa ousadia... Continuem mas é desatentos e caladinhos... O 25 de Abril foi um incómodo passageiro para os "democratas" a que temos direito...

Via Diário de Coimbra. Para ler melhor, clicar na imagem.

Erosão costeira em Portugal é um problema grave - e vai piorar...

As áreas mais preocupantes em termos de erosão costeira são também zonas de ocupação humana, como as zonas de “Espinho até Cortegaça, a zona do Sul de Aveiro, a zona Sul da Figueira da Foz, a área da Caparica, a zona da Quarteira e de Vale de Lobo até Faro”.
Foto sacada daqui
«A Agência Portuguesa do Ambiente vai investir cerca de 27 milhões de euros em 11 intervenções de protecção contra as alterações climáticas e reabilitação do litoral nas cinco regiões hidrográficas.
A região Centro terá cinco intervenções no âmbito da candidatura “Acções de Protecção do Litoral na região Centro — Cortegaça/Vieira”, num investimento total de cerca de 5,2 milhões de euros.

Estas intervenções pretendem proteger, recuperar e estabilizar das dunas a norte do esporão sul de Cortegaça, em Ovar, entre a praia da Barra e a da Costa Nova, em Ílhavo, e entre a praia de Quiaios e Murtinheira, na Figueira da Foz.
Pretendem ainda reabilitar e manter a defesa aderente em Ílhavo e o reforço, a reabilitação dos molhes a sul e a norte da foz do rio Liz e a requalificação da marginal da praia da Vieira, na Marinha Grande, acrescentou.

Ainda na região Centro, serão investidos cerca de 19 milhões de euros no combate à erosão nas praias entre a Cova Gala e Lavos, no âmbito da candidatura “Alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala — Costa de Lavos)".
Segundo o organismo, esta intervenção prevê “o aproveitamento das areias provenientes das dragagens na barra da Figueira da Foz para recarga da praia e reforço do cordão dunar a sul do esporão n.º 5 da Cova Gala”

Via Observador

Inovação

«A Finlândia não é virgem em testar formas alternativas à típica semana de trabalho. Até ao início do ano passado esteve em vigor uma experiência onde um grupo de pessoas recebia um rendimento mínimo universal, que foi concluída precisamente há um ano. A nova primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin – que surgiu nas notícias por ter apenas 34 anos -, tem planos para introduzir uma semana de trabalho de quatro dias ou, então, seis horas por dia de trabalho.
“Acredito que as pessoas merecem passar mais tempo com as suas famílias e os seus amigos, ocupados com hobbies ou a dar atenção a outros aspetos da vida, como a cultura. Este poderia ser o próximo passo para nós na vida profissional”, explicou Sanna Marin, ainda antes de ser primeira-ministra.
Há também o registo de uma organização australiana que, seguindo indicações de alguns estudos, percebeu que um dia útil de seis horas de trabalho obriga os funcionários a eliminar atividades menos produtivas como enviar e-mails inúteis, participar em reuniões alongadas e simplesmente “passear” pela internet. O The Guardian noticia ainda que há empresas britânicas que mudaram a sua semana para quatro dias, onde se incluem a Elektra Lighting, Think Productive e a Portcullis Legals. Existem estudos recentes a dar força à possível medida. Uma investigação de uma organização britânica chamada TUC (Trades Union Congress) constatou que 45% dos funcionários desejam ter uma semana de quatro dias de trabalho e outro estudo da Henley Business School indica que 77% dos trabalhadores admitem que uma semana de quatro dias iria melhorar a sua qualidade de vida. Também existem argumentos relacionados com a sustentabilidade, com estudos a indicar que uma semana mais curta de trabalho leva a um corte significativo da pegada de carbono, já que reduz as deslocações. Há ainda o exemplo da cidade de Gotemburgo, na Suécia, que testou um dia de seis horas para algumas enfermeiras, registando que elas se tornaram mais saudáveis, felizes e enérgicas no trabalho. No entanto, a medida foi abandonada por acarretar mais custos para a gestão interna dos hospitais. Apesar do desejo de actual primeira-ministra ter gerado elogios, também têm havido críticas, inclusive de políticos de outros países: o eurodeputado britânico Daniel Hannan apelidou a ideia de “louca” e indica mesmo num artigo de opinião do final do ano que há muitas pessoas que não desejam trabalhar semanas de quatro dias. O país nórdico tem mostrado ser adepto de regras de trabalho flexíveis nas últimas décadas e, em 1996, adoptou mesmo o chamado Pacto das Horas de Trabalho que dá à maioria dos funcionários o direito de ajustar as suas horas de trabalho, iniciando ou terminando o dia até três horas mais cedo ou mais tarde. Portugal parece estar muito longe desta iniciativa nórdica. De acordo com um indicador do Eurostat, Portugal está entre os países com maior número de horas efectivamente trabalhadas por semana em 2018. O registo inclui as horas extraordinárias e aponta para uma média de 40,8 horas em Portugal em 2018 e de 40,2 horas em média na União Europeia, o que consiste em pouco menos do dobro do que se poderá aplicar na Finlândia, que será um total de 24 horas por semana.»
Via dinheiro vivo