Há 50 anos, sobretudo nas grandes urbes como Lisboa, em cada rua existia uma casa de penhores através das quais o Zé povinho conseguia obter dinheiro para fazer face a certas dificuldades inesperadas.
Em muitas dessas casas os seus proprietários e colaboradores, mantinham um relacionamento com determinadas pessoas que, tendo-as como honestas lhes facilitavam, a vida em momentos de grande dificuldade. E assim iam sobrevivendo uns e outros.
A partir dos anos 70 a Banca começou a surgir em força e as conhecidas casas de penhores, foram desaparecendo tendo esta actividade deixado de existir.
Obviamente que os moldes de obtenção de dinheiro não são comparáveis, porquanto os prestamistas entregavam dinheiro com base em bens que ficavam depositados nas suas casas sendo que o seu valor era sempre calculado muito abaixo do real.
As pessoas quando tinham possibilidade de ir resgatar o bem, devolviam o dinheiro emprestado pagando os juros pelo período então acordado.
A Banca, através da publicidade enganosa, alicia pessoas de mente fraca, a endividar-se de tal forma que acabam por vezes por não conseguir respeitar os seus compromissos, face ao elevado montante de juros que o crédito pessoal oferecido lhes rouba.
O mundo mudou. E Portugal também...
Nos dias de hoje, a lata dos banqueiros é igual à lata dos políticos: não tem fim.
Em muitas dessas casas os seus proprietários e colaboradores, mantinham um relacionamento com determinadas pessoas que, tendo-as como honestas lhes facilitavam, a vida em momentos de grande dificuldade. E assim iam sobrevivendo uns e outros.
A partir dos anos 70 a Banca começou a surgir em força e as conhecidas casas de penhores, foram desaparecendo tendo esta actividade deixado de existir.
Obviamente que os moldes de obtenção de dinheiro não são comparáveis, porquanto os prestamistas entregavam dinheiro com base em bens que ficavam depositados nas suas casas sendo que o seu valor era sempre calculado muito abaixo do real.
As pessoas quando tinham possibilidade de ir resgatar o bem, devolviam o dinheiro emprestado pagando os juros pelo período então acordado.
A Banca, através da publicidade enganosa, alicia pessoas de mente fraca, a endividar-se de tal forma que acabam por vezes por não conseguir respeitar os seus compromissos, face ao elevado montante de juros que o crédito pessoal oferecido lhes rouba.
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