sexta-feira, 16 de agosto de 2019

"As palavras dos figueirenses na discussão pública do Jardim Municipal"...

CDU formaliza candidatura pelo círculo de Coimbra

Via Campeão das Províncias
LISTA COMPLETA: CLICAR AQUI.

AGORA SIM, ESTÁ “RESOLVIDO”!

"Houve um Cidadão Figueirense no inicio da época balnear de há três anos atrás que numa atitude altruísta e de proactividade cívica em prol do bem comum (a par de força de braços e dores no lombo) que com uma pá e dois bidons ou poceiros* (do latim putearĭu), limpou um acesso à praia do Cabedelo que se encontrava em idênticas condições deploráveis à imagem retratada na foto da esquerda, enchendo e transportando no seu lombo dezenas dos tais “putearĭu” a areia para a praia que é onde deveria estar sempre.
Nesta actual época estival o tal Cidadão Figueirense deparou-se com o mesmo cenário confrangedor e péssimo postal turístico para quem nos visita.
Acreditando piamente na existência de serviços responsáveis e competentes, decidiu reportar a situação, utilizando para isso uma ferramenta existente no Portal do Cidadão intitulada de Minha Rua e cuja a sua descrição é: “Comunicação, por escrito ou através de fotografias, de situações ou de sugestões de melhoria relativas a espaços públicos, desde iluminação a jardins, passando por veículos abandonados ou pela recolha de electrodomésticos danificados.
AS PARTICIPAÇÕES SÃO ENCAMINHADAS para a Câmara Municipal ou Junta de Freguesia seleccionada e posteriormente TRATADAS pela respectiva entidade.”
Et voilà, assim foi TRATADO… tal como a foto da direita RETRATA!!!
Esse Cidadão Figueirense infelizmente constata que a estratégia e a prática corrente no Município seja: Não se zela, não se cuida por isso fecha-se, corta-se e/ou destrói-se…"

Pedro Rodrigues Jorge (Agosto 2019)


*Bidons ou Poceiros – A colocação de sinónimos complementares visa somente promover uma maior compreensão do texto tendo como desiderato superior facilitar a sua leitura em diferentes regiões do Mundo Lusófono.
p.s - O Cidadão referenciado no texto, naturalmente não é a minha pessoa em virtude de eu ser um típico figueirinha, que apenas falo e não faço um caraças em prol da nossa TERRA e sempre me verguei docilmente aos diferentes poderes instituídos… desde pequenino.
Penso que o meu Ilustre Concidadão Pedro Silva ainda não tem esta definição no seu cardápio de espécies e sucedâneos figueirenses!!!

Jardim Municipal

Os pontos de vista de Carlos Vitória.

O que têm em comum os projectos de Buarcos, "casco velho" e Cabedelo?

Todos estes projectos, nunca o foram!

O que foi apresentado inicialmente não contou para nada. A prova disso é que todas as obras estão a ser feitas tipo "NAVEGAÇÃO À VISTA".
Buarcos:  pararam as obras da marginal. Pior ainda: está tudo com um ar ainda mais desarranjado. O que se vai sair dali, qual o projecto final?
Ninguém sabe.
"Casco velho":  o que vai sair dali, qual o projecto final?
Ninguém sabe, passado toda esta eternidade que dura a obra!..
Cabedelo: o que vai sair dali, qual o projecto final?
Ninguém sabe, a não a ser a grande sumidade que é o presidente da junta de freguesia de S. Pedro!...


O que está a acontecer, é um bom exemplo do modelo de gestão na autarquia da nossa cidade, fazem-se promessas que não se cumprem, lançam-se projectos que não se concluem, fixam-se prazos que se ignoram. 
Como é que um concelho que quer trilhar o caminho do progresso pode ser  governado desta forma?
Deram as ruas, avenidas e praças da Figueira e o parque  do Hospital, para uma empresa privada explorar o estacionamento, os figueirenses pagam uma fortuna...
O espectáculo miserável de uma marginal, de um "casco velho" e do Cabedelo, é um monumento dedicado à incompetência camarária.
Os cidadãos do concelho da Figueira da Foz, apesar da autarquia ter um máquina de agitação e propaganda,  nem sequer são informados sobre as causas da situações, sobre o andamento dos projectos, sobre o futuro.
Isso, seria o mínimo a que teríamos direito...

PROJECTO DE REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO DO JARDIM MUNICIPAL

CONTRIBUTOS PARA A MELHORIA DO PROJECTO DE REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO DO JARDIM MUNICIPAL : sugestões apresentadas pelo Movimento Parque Verde relativamente ao projecto divulgado pela CMFF no dia 2 de Agosto de 2019.

Adenda: Para ler na íntegra os CONTRIBUTOS PARA A MELHORIA DO PROJECTO DE REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO DO JARDIM MUNICIPAL, basta clicar aqui.

A culpa, desta vez, não morreu solteira: "chuva impediu que se atingissem os 20 mil visitantes na Findagrim"...

A F i n d a g r i m2019 “foi visitada por cerca de quinze mil pessoas, tendo sido afectada pelas condições meteorológicas adversas nos dias 7 e 8 de agosto em que choveu, o que não permitiu que se atingisse os vinte mil visitantes como se pretendia”
O balanço é de José Carvão, da organização do certame que decorreu de 7 a 11 de agosto na Feira Nova de Maiorca...
Imagem sacada daqui

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O culto à personalidade (II)

Via NDC
“Será uma opção de bom senso reflectir e ponderar a realização da obra, devendo ser suspensa, por ora, a decisão da Câmara, agendada para o próximo dia 20”, afirma a organização em comunicado.
Após ter analisado o projecto da autarquia, apresentado no dia 02, aquele movimento realça que a obra vai custar 800 mil euros, “um valor muito elevado dadas as carências do concelho em termos de desenvolvimento sustentável, independentemente da origem do financiamento ou das verbas”.
Qualquer notícia serve para colocar a imagem de Carlos Monteiro?.. 
Ainda vão acabar por saturar os leitores e desgastar o político...

Depois da "muita pompa e circunstância", 6 meses depois...

"O segredo mais bem guardado do surf em Portugal"!..

Foi apresentado o projecto que, nos próximos meses, promete revolucionar as praias da Tocha, Figueira da Foz e Mira: Região de Coimbra promove surf “longe das multidões e perto das melhores ondas”... 
Vamos aguardar o que de toda esta pompa e circunstância vai resultar. 
Entretanto, veja tudo no vídeo do directo NDC...


Depois de escutar atentamente todas as intervenções (foram 43 minutos e 13 segundos, de esforço, dedicação e amor dedicados, não só à Figueira, mas também  à região centro...), tenho a declarar, infelizmente, que isto não vai lá com milagres.
De palpável e de concreto, não ficou nada. Lindas palavras, boas intenções e no final nada de novo.
Na prática, hoje, infelizmente, sabemos que a prazo não é assim, uma vez que um dia as consequências dessa política desastrosa e irreflectida fazem-se sentir dolorosamente.

Continua o mito da onda mais comprida, que é falada há anos, e ainda não deu em nada.
Todos estes mestres ilusionistas que falaram, políticos e outros, promoveram acima de tudo a sua imagem pessoal.
Frontalmente: estas promessas  políticas e populistas que visam projectar e consolidar líderes que provam não possuir perfil para servir a causa e o bem comum, vão resultar em nada ou pior. E o pior será dívida, engano e continuação da estagnação e pobreza.
O positivo de tudo isto, foi que deu para verificar, a  capacidade manipuladora de certos políticos... E não só.
Por mim, o tempo que durou o vídeo, acho que foi penoso e mau de maus: nem eu merecia este castigo!
Todos sabemos que para salvar a região centro é necessário outro milagre - só o de Fátima já não chega. Atendendo ao significado da palavra, sendo, como sabemos, milagre algo de sobrenatural, portanto, fenómeno oposto às leis da natureza, não é suposto ele acontecer aqui enquanto instrumento disponibilizado por estas entidades, para num ápice resolver os problemas da nossa região.
Isto tinha-se resolvido, há muito, com pessoas e políticos competentes, com conhecimentos e experiência para o fazer, dotadas de bom senso,  prudentes,  responsáveis e, acima de tudo, que tivessem colocado os interesses colectivos acima de vaidades e agendas pessoais. 
As ondas, essas, estão lá, pelo menos desde que tenho memória.

Sobrou a agitação, a propaganda e a demagogia. 
Vamos ver - oxalá seja eu a estar enganado - se daqui a uns anos tudo isto não deu em nada?.. 
Para memória futura fica o registo...

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

O culto à personalidade

No mesmo dia e no mesmo jornal, a notícia em Tábua, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz é a mesma.
"Os alunos do concelho da rede pública terão direito a transporte grátis, numa distância igual ou superior a três quilómetros entre a residência e a escola, em vez dos quatro quilómetros que até agora eram abrangidos. A medida da autarquia entra em vigor já no próximo ano lectivo e abrange estudantes de todos os ciclos do ensino obrigatário, ou seja, do 1.º ao 12.º anos.
Segundo estimativas preliminares, aquela medida deverá custar mais de 200 mil euros ao município, aos quais se acrescentam os cerca de 600 mil euros do custo dos transportes escolares. “Temos em perspectiva o progresso social. A medida, independentemente dos custos que tenha, é aplicada em nome de uma maior justiça social”, defendeu o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS."
Vejam a diferença... Não sei se isto aconteceu acidentalmente. Só quem paginou o jornal é que pode dizê-lo. Mas, enquanto para Montemor-o-Velho e Tábua a mesma notícia foi ilustrada com imagens de salas de aula, na Figueira a notícia foi ilustrada com Carlos Monteiro. 
É só um pormenor. Claro que sim. Mas, diz algo... Carlos Monteiro já mostrou, há muito,ao que veio. Neste momento, com ajudas ou não, a gestão da sua imagem está a ser feita de forma exemplar. As coisas estão acorrer bem. 
Nota marginal.
A expressão “culto à personalidade” foi usado pela primeira vez em 1956 por Nikita Khrushchov, no decorrer do XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética. Khrushchov tomou o posto de secretário-geral deste partido após a morte de Joseph Stalin e assumiu a liderança da URSS até 1964.
O conceito de culto à personalidade é uma forma de propaganda que eleva a figura de líderes político a dimensões quase religiosas. Os discursos desse tipo de propaganda procuram promover os méritos e qualidades dos líderes em questão, ocultando sempre quaisquer críticas ou defeitos que possam fazer parte de sua personalidade e história. O culto à personalidade parte da concepção equivocada de que a história não é feita pela sociedade em si, mas unicamente pelas acções de grandes figuras capazes de manifestar a vontade geral. Essa concepção não é um erro acidental, mas uma forma estratégica de legitimar a dominação exercida pelo líder, pré-justificando as suas acções e criando uma atmosfera de adoração e medo.

"O CORREDOR VERDE E A ESTRUTURA VIÁRIA"

Um texto do eng. Daniel Santos. Via Na ponta da língua. 

"O reconhecimento da estrutura ecológica urbana constitui uma informação relevante para a correta ocupação do solo. 
Se hoje é perceptível pela maioria dos cidadãos que se encontram mais informados sobre as razões da necessidade da sua preservação com vista à implementação sustentável da estrutura edificada, tal nem sempre aconteceu.
De facto, principalmente desde o século XIX, a estrutura ecológica da cidade da Figueira foi sendo sistematicamente atacada pela ocupação selvagem do território.
Recorde-se a construção da estação do caminho de ferro que obrigou a canalizar o troço final da ribeira de Tavarede ou a construção do quarteirão da rua da Praia da Fonte que impediu a continuidade da vala das Abadias, igualmente emanilhada até à foz do Mondego. A vala de Buarcos, os rios de Cima e de Baixo em Buarcos, são outros exemplos.
Que estas “soluções” tenham sido implementadas em época de pouco conhecimento das consequências futuras é coisa que talvez se possa compreender.
O facto é que, ainda no final dos anos sessenta e início dos anos setenta, com o espírito visionário dos engºs Coelho Jordão e Costa Redondo (Chefe dos Serviços Técnicos), a que se juntou a assessoria do arqº Alberto Pessoa, impediram-se outros erros.
Recorde-se que, nessa época foi sistematicamente contrariada a construção da moradia que se encontra no topo norte das Abadias (hoje com aspecto de total abandono) que as facilidades que se seguiram acabaram por permitir.
Aliás acompanhadas da aprovação dos edifícios em altura que ali se encontram e cujas caves quase não podem ser utilizadas, por se tratar de território de leito de cheia da vala das abadias.
Ou seja, o verdadeiro “corredor verde” está bloqueado a norte e a sul, sendo o Parque de Campismo e o terreno do Horto apenas e tão só um território sobrante que apenas “compensa” a violação daquela estrutura ecológica. A vala das Abadias não vem dali.
Imaginar que é possível restabelecer aquele corredor verde das abadias é pura estultícia.
Acresce que a Avenida Manuel Gaspar de Lemos faz hoje parte da rede viária estruturante, trazendo e levando o tráfego viário para o interior urbanizado, através das vias que ladeiam o jardim municipal.
Ou seja, na zona do jardim, as funções viárias estão em claro conflito: ao mesmo tempo que ali se encontra a fronteira da “cidade velha” com o “bairro novo”, são simultaneamente estruturantes, distribuidoras e de fruição. Seria interessante descobrir uma solução que as separe e torne claras.
Na sessão de apresentação ouvi uma proposta (a que parece ninguém ter dado atenção) que valeria a pena reflectir. Seria a de levar o tráfego que entra pelo lado dos Correios e Tribunal por detrás das casas das Pestanas, dirigindo-o para a Avenida Gaspar de Lemos, reduzindo o nó de conflito que não se resolve nem com rotunda nem com a solução proposta.
- A solução agora proposta levou em conta a envolvente, considerando que, quando se estuda uma parte da cidade se deve utilizar o conceito “do geral para o particular”, que o meu professor de planeamento urbanístico não se cansava de sublinhar?
- Terão sido realizadas contagens de tráfego em época estival, quando o fluxo é mais intenso? O simples facto de a solução proposta ter mudado tão rapidamente (com rotunda, sem rotunda) indicia que tal não aconteceu.
- A construção do coreto é prioritária ou serve apenas para cumprir uma promessa eleitoral com dez anos, apelo de saudosistas que ainda não perceberam que tudo muda na vida?
Não, com esta proposta, o “corredor verde” não vai acontecer. Nem ali, nem sequer na estrutura ecológica da Várzea, cuja margem poente já foi conquistada pelas chamadas “grandes superfícies”."

Não esqueçam: é importante dormir com esperança...

Qualquer semelhança com o que se passou nas últimas três décadas e meia na Figueira é mera coincidência...

Quando o poder escolhe empresas de amigos, está a promover o quê?

1. Não exige que sejam competitivas.
2. Premeia as empresas fracas e os empresários incompetentes.
3. Assim, em vez de se promover a competitividade da economia está a promover-se a sua estagnação.
4. Por outro lado,  em vez de promover as empresas competitivas e empresários com valores, promove empresários oportunistas e alimenta empresas subsidio dependentes.
5. Quando esse mesmo poder contrata trabalhadores, mediante  critérios assentes no amiguismo e no compadrio (prática cada vez menos seguida pelos privados - eles lá sabem porquê...) está a assumir custos desnecessários. Contudo, se olharmos para o lado, facilmente damos por esse tipo de péssimos hábitos, ainda hoje "normais"  no Estado, em especial, nas autarquias locais.


Resumindo.
Um concelho que funciona  tendo como norma geral, o favorecimento de   empresas "amigas" e num sistema de selecção de quadros assente na "cunha", é um concelho em desagregação, com um tecido social em decomposição: os empresários protegidos e menos competentes, atrofiam e  asfixiam os que ousem competir com base na honestidade e competência. Se o Povo não é tratado com igualdade e é  o "irmão" das diversas confrarias que por aí existem, o que sabe dar "graxa ao cágado", o que tem cartão partidário da facção no poder, o que se sabe insinuar, que vai em frente e ocupa os postos importantes para o desenvolvimento do concelho, é bem possível que isso tenha custos a médio prazo.
Quando os líderes políticos não têm escrúpulos e sobrevivem no poder alimentando uma base eleitoral com base em favores empresariais e relações de compadrio com os funcionários, assegurando assim um mínimo de votos que lhes permite sobreviver no poder, estão destruindo as suas regiões. Quando os mais capazes, os que não estão dispostos a lamber os pés a políticos que para sobreviver precisam destes expedientes, ou quando os empresários que não estão dispostos ao mesmo, optam por investir noutras paragens, é a região que paga amargamente a manutenção no poder destas personagens.
Não são apenas as instituições que apodrecem: se for um concelho, é todo ele que sofre e que empobrece.
O genial Luís Vaz de Camões, quando escreveu nos Lusíadas que "Um fraco rei faz fraca a forte gente", acertou em cheio no futuro...

Pois...

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Andam a gozar com a malta

Para um Governo português decretar uma requisição civil, é preciso que esteja em causa “o regular funcionamento de certas actividades fundamentais”
É isso que está inscrito no decreto-lei de 1974, emitido pelo ministério da Defesa com o propósito de definir “os princípios a que deve obedecer” essa requisição. 
Neste decreto, refere-se que a medida serve para responder a uma “paralisação momentânea ou contínua” que acarrete “perturbações graves da vida social, económica e até política em parte do território num sector da vida nacional ou numa fracção da população”.
Dado que não aceito esta requisição civil, para poupar combustível, hoje, OUTRA MARGEM não publica nada.
Para chegar até aqui não tive de me deslocar de trotinete.
Como sabemos, é um veículo eléctrico e mais amigo do ambiente.
Portanto, até amanhã. 
Se houver gasolina...
Pensando melhor: se não houver, amanhã venho de bicicleta!..
Mas, hoje, fica o meu protesto: não aceito esta requisição civil. Estou em greve.
Aconteça o que acontecer.

Boa noite.