Rio promete que vai a baixar carga fiscal e aumentar o investimentoRio promete baixar o IRS a salários até €3.000 e reduzir o IRC para 17% até 2021.
O líder do PSD anunciou sexta-feira passada que o programa com o qual pretende concorrer às legislativas de 6 de outubro, prevê uma redução da carga fiscal, tanto para as empresas como para as famílias. As medidas anunciadas pelo presidente dos sociais-democratas totalizam 3,7 mil milhões de euros.Para as empresas, a “medida mais relevante” prometida por Rui Rio passa pela diminuição da taxa de IRC, passando dos actuais 21% para os 19% em 2020, até chegar a 17% em 2023. “Esta redução gradual significa que iremos cobrar menos 1.600 milhões de euros de IRC para as empresas”, disse o social-democrata.
Cristas garante que CDS vai continuar a defender redução da carga fiscal no interior do país.
A presidente do CDS defendeu sábado passado, em Ponte de Lima, que o país “não pode andar a duas velocidades” e por isso o partido vai continuar a “defender” a redução de impostos para pessoas e empresas no interior.“Da parte das políticas nacionais há que olhar para todo o território, para serem criadas oportunidades em todo o território porque achamos que não pode haver um país a duas velocidades, nem um país abandonado e esquecido”, disse Assunção Cristas.
Há momentos, em entrevista à Renascença, Costa promete cortar nos impostos sobre o trabalho...
O primeiro-ministro, António Costa, garante que um novo governo PS vai cortar nos impostos sobre o trabalho."Vamos continuar a prosseguir a trajectória de diminuição dos impostos sobre o trabalho como tem acontecido ao longo desta legislatura. A classe média em particular precisa de poder continuar a ter um alívio fiscal importante para além da eliminação da sobretaxa, para além da aplicação dos novos escalões de IRS que já fizemos", diz o chefe do Governo.
Nesta entrevista, Costa sublinha que "este ano, os portugueses pagaram menos mil milhões de euros de IRS do que teriam pago com os meus rendimentos em 2015" e que, se for reeleito, a "trajectória de redução dos impostos sobre o trabalho vai seguramente prosseguir".
Na mesma entrevista o primeiro-ministro reconheceu que os salários têm de subir, tanto no público como no privado, mas garantiu que o futuro Governo não vai por em causa as contas públicas.
Costa mantém a recusa em pedir uma maioria absoluta ao eleitorado e não fechou a porta ao estabelecimento de um novo acordo com os partidos à esquerda do PS.
No balanço da legislatura prestes a chegar ao fim, Costa diz que "correu bem". Desafiado a atribuir uma nota à chamada "geringonça", o primeiro-ministro atribui nota "bom".