A CORRUPÇÃO, O PARTIDO SOCIALISTA E O HOMO ERECTUS
«Haverá com certeza corruptos em todos os partidos, mas no Partido Socialista parece haver mais do que nos outros.
Será que, tal como perguntou Ana Gomes, o PS “prestou-se a ser um instrumento de corruptos e criminosos?”
A anterior procuradora-geral da República afirmava o seguinte: “Se repararmos o que foram os programas políticos das últimas eleições, a corrupção aparece lá numa linha. E aparece sempre relacionada com o judiciário. Não há uma estratégia nacional de combate à corrupção”.
É verdade. Nos programas eleitoral e de governo dos socialistas aparece uma única linha dedicada ao tema da corrupção.
No Congresso da Batalha há um ano, António Costa definiu duas prioridades para o partido: primeiro, acabar com o mito de que, em Portugal, é a direita que sabe governar a economia e as finanças públicas e, segundo, combater a corrupção.
No Congresso da Batalha há um ano, António Costa definiu duas prioridades para o partido: primeiro, acabar com o mito de que, em Portugal, é a direita que sabe governar a economia e as finanças públicas e, segundo, combater a corrupção.
Costa conseguiu acabar com o primeiro mito, mas não com a corrupção. Tanto mais que esta semana, na Comissão Política Nacional, o secretário-geral do PS voltou a eleger como prioridades o combate à corrupção e o investimento nos serviços públicos. Isto numa altura em que os alicerces socialistas voltam a tremer com notícias de vários casos de corrupção, nepotismo, favorecimentos, amiguismos, cunhas e afins.»