sábado, 8 de dezembro de 2018

ARY, O POETA DAS CANÇÕES – TRIBUTO A JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS, emocionou ontem o CAE

"O José Carlos Ary dos Santos era uma força da Natureza, uma espécie de vendaval que levava tudo à sua frente, uma mão que “pousava” nas nossas costas deixando-as prontas para a ortopedia, um imenso amigo, um vozeirão que incomodava meio mundo... «porém morrendo aos poucos de ternura»." 


Ontem, como já havia acontecido em 8 de NOVEMBRO de 2013, o Auditório do CAE  recebeu o espetáculo “Ary, O Poeta das Canções” – Tributo a José Carlos Ary dos Santos.
José Carlos Ary dos Santos é provavelmente o maior poeta da música portuguesa e é extraordinária a actualidade de uma obra escrita há mais de 4 décadas.
No ano em que se celebram os 80 anos do Poeta, “Ary, O Poeta das Canções” continua uma digressão que começou em 2009. Canções históricas como “Desfolhada”, “Canção de Madrugar”, “Cavalo à Solta”, “Tourada”, “Estrela da Tarde”, “Lisboa Menina e Moça” ou “Os Putos”, entre outras, foram interpretadas de forma inovadora com recurso à linguagem da música clássica e contemporânea, do jazz, da world music e do novo teatro musical.
Ontem à noite, Joaquim Lourenço trouxe à Figueira as canções que mostraram – e continuam a mostrar - ao grande público alguns dos melhores poemas cantados em português, escritos por Ary dos Santos.
Do espectáculo, que teve momentos emocionantes, pode dizer-se que foi um trabalho muito digno e de grande qualidade. O Ary, se fosse vivo, teria gostado muito desta homenagem.
Voz: Joaquim Lourenço | Piano e Fender Rhodes: João Guerra Madeira | Contrabaixo: João Ricardo Almeida | Bateria e Cajón: Bruno Monteiro | Violino: António Barbosa | Saxofones e Flauta: Nanã Sousa Dias | Acordeon: Pedro Santos | Guitarra Portuguesa: Pedro Amendoeira | Bailarina: Catarina Gonçalves | Multimédia: Renato Grilo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Gostam de pornografia? Tomem...

"Parece que, oh espanto, repor pensões e prestações sociais reduz a pobreza e cortar pensões e prestações sociais aumenta a pobreza. Estou chocado, juro.

Sem Estado Social teríamos muito mais pobres, muito menos capacidade de distribuir rendimentos, criar riqueza e empregos, e tão pouco poderíamos esperar viver na relativa paz social que nos habituámos a ter por garantida.

Sem Estado Social teríamos não quase 2 milhões de portugueses em risco de pobreza, mas quase 5 milhões de portugueses em risco de pobreza permanente.

Quer ajudar a reduzir a pobreza? Pague os seus impostos. Contribua para o contrato social com a sua parte. Bate qualquer outro método.

Incluindo a caridadezinha de que tantos vivem. Sim, o Banco Alimentar gasta 300.000 euros ano em ordenados, para não falar noutras despesas que pouco têm a ver com o apoio a famílias necessitadas, e eu por mim tenho dificuldade em compreender isso."

O enorme contributo de Mário Soares, para o tipo de sociedade em que vivemos em 2018, não pode ser esquecido...

Via DIÁRIO AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Sem me vangloriar disso, sou do tempo: 
- do Salazar. - do Marcelo Caetano. - do Palma Carlos. - do Vasco Gonçalves. - do Pinheiro de Azevedo. - do Sá Carneiro. - do Pinto Balsemão. - do Ramalho Eanes. - do Sócrates. - do Passos Coelho. - do António Costa - do Toni de Matos. - do António Calvário. - do Artur Garcia. - da Madalena Iglésias. - da Simone de Oliveira. - da Shirley Bassey... 
- do escudo. - dos surtos de cólera. - dos chiqueiros e esgotos a céu aberto. - dos filmes e livros proibidos. - da guerra colonial. - das barracas nas dunas da Cova . - da miséria. - da fome. - do pé descalço.
- em que se morria por falta de cuidados médicos. - do trabalho escravo, no mar e em terra. - da obrigatoriedade da disciplina de Religião e Moral no ensino secundário...
- do 25 de Abril de 1974.
E, também, sou do tempo do Mário Soares

Life goes on...

Via DIÁRIO AS BEIRAS
Na Figueira, o desmantelamento do público em favor de interesses privados prossegue... Quase sem dar por ela,  as coisas, lenta e inexoravelmente, vão retornando ao mesmo de sempre. Afinal, nada muda. Houve apenas, quanto muito, uma pequena interrupção nos hábitos! A fita é sempre a mesma. E o argumento idem, idem, aspas, aspas.

CDS-PP, quer "a extinção definitiva da Figueira Parques" e "apoia o Movimento Figueira SEM Parques"

NOTA DE IMPRENSA
"Na última reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realizada no dia 03 de Dezembro p.p., foi aprovada a alienação da participação do Município na empresa Figueira Parques.
O CDS-PP da Figueira vem desta forma repudiar esta privatização! Mais do que uma questão de privatizar ou manter no domínio público, a nossa posição é a extinção definitiva da Figueira Parques e dos Parcómetros na cidade!
Este é um sistema indigno que extorque dinheiro à população, em especial aos comerciantes da Rua da República e Bairro Novo, pelo direito de estacionar na via pública. O principal argumento utilizado na defesa desta empresa é de que muitos comerciantes deixam o carro estacionado em frente à sua loja o dia inteiro, quando o lugar devia estar livre para os possíveis clientes. Assim, se comprova o princípio de espoliação dos cidadãos em que se cobra dinheiro, dizendo mentirosamente que é para a sua protecção pois, na realidade, é contra a sua vontade.
Relembramos que o CDS-PP da Figueira foi o único Partido a apresentar no seu Programa Eleitoral de 2017 a extinção desta empresa, posição que mantemos, passando assim o estacionamento no concelho a não ser pago.
A Câmara Municipal tem sim que prestar serviço aos cidadãos, construindo novos parques, subterrâneos, ou em altura (silos), tanto na zona da Rua da República, como em Buarcos e no Bairro Novo, em vez de sugar o dinheiro às pessoas não dando nada em troca.
Em nossa opinião, um Presidente de Câmara e seus Vereadores são eleitos para SERVIR os munícipes e não para se servirem deles.
Assim manifestamos publicamente o nosso total apoio ao Movimento Figueira SEM Parques, e manifestamos o nosso regozijo por ver um movimento popular de cidadania constituído maioritariamente por comerciantes da terra, a exercer o seu direito à indignação, em nome da população em geral, face à existência injustificada e indigna de haver estacionamento pago na cidade.
Continuamos sempre disponíveis para ajudar em tudo o que nos seja possível e que siga os pressupostos programáticos que apresentámos nas últimas Eleições Autárquicas.
As pessoas já estão sobrecarregadas com demasiados Impostos, Taxas, Taxinhas, Coimas, etc.! 
O que defendemos, em nome, em benefício e para bem dos Comerciantes, dos Hoteleiros e dos Cidadãos, do Concelho da Figueira da Foz, é que se acabe definitivamente com esta sociedade e com os parcómetros na cidade."
Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Fractura exposta...

"Figueira da Foz quer penalizar falta de pagamento de estacionamento"

Num concelho com tantas carências no sector desportivo, a "autarquia contrata Madjer para promover desportos de praia"!..

De harmonia com o que pode ser lido no DIÁRIO AS BEIRAS, edição de hoje, "o jogador de futebol de praia deverá ceder os direitos de imagem à autarquia para o programa Figueira Beach Sports City (FBSC), por cerca de 10 mil euros, durante 12 meses." 
Na prática o que é que isto significa para o fomento desportivo figueirense?
Trocando por miúdos, Madjer  vem aqui mamar, pagos com os impostos dos figueirenses, praticamente mil euritos por mês, para vir à Figueira almoçar e tirar umas fotos com os autarcas 3 ou 4 vezes vezes no verão...
Por exemplo, esses 10 mil euros poderiam ter feito a diferença para já haver  sintético no Campo do Cabedelo, um espaço camarário, onde joga o Grupo Desportivo Cova-Gala; ou poderiam ajudar a Oriana, presidente do Sporting Clube Figueirense, a pagar o aluguer dos pavilhões. Etc., etc., etc.
Não é necessário ser especialista em desporto para constatar que na Figueira se aposta demasiado em eventos "elitistas", em prejuízo da aposta em estruturas para o "desporto para todos". É disso exemplo a liga europeia de futebol de praia, que se prevê realizar na Figueira da Foz na primeira semana de setembro de 2019.

Não é fácil  encontrar informação acerca de pavilhões ou complexos desportivos, vocacionados para a prática desportiva dos figueirenses. 
Na Figueira, o conceito desportivo está definido: a aposta é em eventos elitistas, nos quais o cidadão é um mero espectador. Estas declarações  de Madjer  ao DIÁRIO AS BEIRAS, numa visita que fez ao areal de Buarcos, são disso a melhor prova.
"A Figueira da Foz é uma cidade com uma tradição enorme no futebol de praia. É gratificante ver que poderão vir a existir soluções para, novamente, voltarmos a pôr aqui o futebol de praia e a Figueira da Foz no patamar que merecem".
Quanto a mim, tem razão a oposição quando critica esta contratação de Majder.
Na última reunião de Câmara, o vereador Ricardo Silva (presidente da Concelhia do PSD/Figueira) questionou a maioria socialista acerca do contrato. 
O edil da oposição é claro na contestação:  “todos sabemos dos custos avultados do Figueira Beach Sports City (FBSC). Por isso, não se compreende que num concelho que tem vários clubes desportivos com dificuldades em pagar a utilização de pavilhões a autarquia gaste 10 mil euros na imagem de um atleta para promover os desportos de praia”.

PSD contra esta privatização da Figueira Parques

Miguel Babo, Ricardo Silva e Carlos Tenreiro, os vereadores
PSD que votaram contra esta privatização da Figueira Parques.
Foto sacada daqui.
Via comunicado, que pode ser lido na íntegra clicando aqui, a Concelhia do PSD critica  a venda da posição da autarquia (70 por cento) na empresa Figueira Parques ao parceiro privado. A alienação "sem concurso público vai condicionar as opções estratégicas urbanísticas e os interesses dos habitantes, comércio e indústria nos próximos tempos", pode ler-se no documento. "A opção de privatizar a gestão do estacionamento afigura-se totalmente despropositada na actualidade", acrescentam os socialdemocratas. Por outro lado, questionam se o valor da empresa não será mais elevado com o Sistema de Contraordenações de Trânsito a funcionar, implicando o aumento, em seis vezes, do valor das coimas de estacionamento e os custos associados aos bloqueadores e ao reboque.  Acusam que "a única intenção é arrecadar os 840 mil euros para fazer face a despesas em obras discutíveis, mesmo que, com isso, se hipoteque o futuro da soberania do município nesta matéria".
Recorde-se que na última  reunião de câmara a venda foi aprovada pelo PS, com os votos contra dos social-democratas.
Para o PSD/Figueira, "ao longo dos últimos 9 anos, O Sr. Presidente Dr. João Ataíde, duplicou as áreas de estacionamento concessionado pago!! Parque Av. de Espanha, Av. 25 Abril, Zonas Ribeirinhas, Parque Estacionamento do Parque Campismo, Parque Estacionamento do Hospital da Figueira da Foz. É no mínimo estranho que o Dr. João Ataíde, nunca tenha posto em causa a concessão da Figueira Parques .
Agora vem criticar o contrato celebrado há 14 anos pelo Eng. Duarte Silva. O Dr. João Ataíde e o Partido Socialista já governam a Figueira da Foz há 9 anos!!"
O documento que temos vindo a citar termina assim: "O Sr. Presidente já não estará sequer na Figueira da Foz para lhe serem assacadas responsabilidades, mas os Figueirenses cá continuarão para «pagar» mais este ERRO!"

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Alguém deu pela passagem do 33º. aniversário da Foz do Mondego Rádio?

No dia 5 de Dezembro de 1985, com estúdios improvisados no Posto de Turismo de Buarcos, nasceu o Clube de Rádio da Figueira da Foz.
Mesmo sem condições técnicas passa a emitir regularmente das 21 às 24 horas, em 106 MHZ. 
Foram fundadores da estação José Aroso Francisco, Rui Pedro, Manuel Adelino Pinto e Alexandre Coelho. A emissão abriu com a "Canção da Figueira", um tema composto por Carlos Nóbrega e Sousa e letra de António de Sousa Freitas, na voz da cantora Maria Clara.
Encerrou com a "Marcha doVapor", oficialmente o hino da Figueira da Foz, um trecho musical assinado por Manuel Dias Soares com letra de António Pereira Correia, também na voz da cantora portuense, Maria Clara.
Hoje em dia a Foz do Mondego Rádio emite em 99.1.

O NEGÓCIO

"Na última reunião de CMFF foi aprovada com os votos favoráveis do PS e votos contrários dos vereadores do PSD a venda da quota detida pela autarquia na empresa Figueira Parques a favor do outro sócio, minoritário.
Muito me surpreendeu que o executivo camarário apenas se tenha preocupado, tão somente, com o aspecto da venda da quota maioritária detida pela Câmara Municipal, superior a 70% do capital social e, não tenha, em circunstancia alguma, ponderado, sequer, a hipótese da compra da outra quota de 30%, analisando, assim, todas as vantagens de ordem financeira, social e patrimonial, como forma de manter essa empresa municipal.
Se dúvidas existiam acerca da rentabilidade do negócio em causa, as mesmas ficaram dissipadas, pois, caso assim não fosse, nunca estaria um particular interessado em adquirir, sem regateios, a quota camarária por 800.000,00€.
Por outro lado, se há actividade que devia e podia continuar a ser exercida pelo Município, esta é uma delas, relacionada com a gestão do parqueamento automóvel, atento a uma maior eficácia de articulação com a regulação do próprio trânsito rodoviário urbano e a sua adequação às necessidades da cidade, onde, não menos importante, seriam as receitas cobradas pelo estacionamento pago que reverteriam a favor do concelho.
Mas, tendo-se optado pela venda, ainda maior perplexidade me causou o facto do executivo municipal ter alienado directamente ao actual sócio privado, sem submeter o referido negócio a uma oferta pública.
Defendeu-se (quanto a mim, muito mal) o presidente da Câmara Municipal dizendo que esta alienação não obriga a hasta pública, não se mostrando tal argumento, de todo, aceitável, tanto no plano ético como naquilo que respeita às boas práticas da gestão publica, designadamente, no que concerne à defesa dos interesses do concelho, pois tratando-se de património municipal, mostrar-se-ia muito mais transparente que a venda fosse aberta a outros potenciais interessados, a fim de maximizar-se a rentabilidade da oferta comercial em causa. 
A efectiva concretização do presente negócio está agora apenas dependente da realização da próxima Assembleia Municipal, a ter lugar já no próximo dia 14, onde, à partida, não vejo como a maioria dos deputados do Partido Socialista possa ir contra aquela deliberação camarária, tudo levando a crer (oxalá me engane) que assistir-se-á à ratificação por parte daquele órgão autárquico dum acto promovido pelo actual executivo camarário que decidiu entregar, do dia para a noite, o negócio do estacionamento pago da cidade às mãos exclusivas dum privado."
Carlos Tenreiro

O bom e o mau, na perspectiva do beneficário...



Na Figueira também há quem pense assim. 
A internet, para os detentores do poder constitui, mais do que um incómodo, uma verdadeira chatice.
Pois é. Mas, dos miradouros também não se vêem só maravilhas! 
Os miradouros, como o nome indica, servem para que se possa ver tudo...
E, tudo, é o bom e o mau, o belo e o feio, a harmonia e o caos, o que gostamos e o que não gostamos.
Tudo compõe  e faz parte da paisagem.

Teotónio Cavaco no Dez & 10 da semana passada



Isabel João Brites, professora aposentada, empresária e presidente demissionária da Associação Figueira Com Sabor a Mar é a convidada de hoje do “Dez&10”,  a partir das 21h30, em mais uma sessão do programa, a que pode assistir ao vivo na Sociedade Filarmónica Dez de Agosto ou em directo na página do Facebook do Diário As Beiras.

Pedro Silva

Ataíde: e o Povo, pá?..

Em 7 de Janeiro de 2015 escrevi uma postagem a que dei o título: O trânsito na sede do concelho e um problema chamado Figueira Parques.
Figueira Parques, ao que presumo, foi criada por forma a regulamentar o estacionamento na Figueira da Foz. Ao que parece, com tanto sucesso, que já estendeu a sua actividade à freguesia de S. Pedro!..
Na altura, os seus criadores devem ter visto a Figueira Parques como uma verdadeira galinha dos ovos de ouro da Câmara figueirense.
O que não se tem vindo a verificar: por exemplo, em 2013 o Resultado Líquido foi “somente 7 493,98 €”.
À semelhança do que se passava noutras cidades, os políticos da altura - e os actuais... - devem ter pensado que nada melhor que concessionar o estacionamento na cidade, como se o simples facto de o concessionar, significasse, à partida, regulamenta-lo.
A cidade, passados todos estes anos, continua de facto com um enorme problema para resolver, que se chama trânsito.
Como se constata, actuar apenas do lado da concessão, não resolve o problema, antes pelo contrário, agrava-o.  Se numa primeira fase de implementação, os condutores passavam os carros para as ruas adjacentes e não concessionadas, actualmente a cidade alargou a zona de parquímetros, o que tornou mais difícil a fuga ao pagamento do estacionamento para quem tem de se deslocar à sede do concelho, sem infringir a lei.
Existem muitos problemas em torno da eficácia da Figueira Parques, a começar pelo não cumprimento do objecto que ditou a criação da empresa em 1995 - “melhor gerir a rotatividade do estacionamento na via pública, angariar verbas para manter em bom estado de conservação as vias e a sinalização, assim como investir em novos locais de estacionamento.”
Pelo menos, no que concerne a “manter em bom estado de conservação as vias e a sinalização estamos mais do que conversados”...


A Figueira é mesmo um puzzle onde tudo se vai encaixando...
ALGUÉM VAI TER QUE PAGAR A CONTA...
FÁCIL DE ADIVINHAR: O POVO, PÁ!.. 

... idiossincrasias figueirenses....

"Há uns anos atrás "alguém" deu-lhe uma luz e deixámos de ver o Cabedelo, ficou para história da Figueira." Foto sacada daqui.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Quando a farmácia vai à falência, não há mais remédio: fecha-se a loja...

Para ver melhor clicar em cima da imagem.
Figueira SEM Parques,  é um movimento de pessoas independentes, de todas as partes da sociedade com e sem filiações partidárias, que tem como objectivo a extinção da empresa Figueira Parques, bem como extinguir a actual concessão de exploração e não emitir mais nenhuma, acabando assim com todo o estacionamento pago na cidade.
Relembramos que o Município da Figueira é proprietário de 70% da Figueira Parques.
Está a correr um abaixo-assinado que pode ser lido clicando aqui

"Farol Velho", numa cidade pobre em monumentos, um potencial ao abandono

Vídeo: António Agostinho

"Subindo a estrada do Cabo Mondego para a Serra da Boa Viagem, alguns metros após o miradouro, à direita, uma pequena estrada conduz ao «Farol Velho», estrutura construída sob a orientação do engenheiro hidrógrafo Francisco Maria Pereira da Silva, que viria a ser director nacional dos Faróis.
O espaço, praticamente ao abandono e sendo ainda desconhecido de muitos dos figueirenses – caso recebesse alguma intervenção na envolvência - poderia ser um miradouro perfeitamente visitável.
Escadas em caracol, no interior, permitem alcançar o topo do velho farol e do cimo ter uma vista privilegiada sobre o Atlântico.
Quem o visita e pretenda saber um pouco mais deste marco histórico, tem apenas uma referência numa das paredes, logo à entrada. Tratam-se de “notas históricas colocadas pelos praticantes e amigos da Escola de Meditação”, em 7 de julho de 2014."

História
“Constam os relatos que o dia 1 de Agosto de 1865 iluminou os mares do Cabo Mondego, e que o Farol do Cabo Mondego só viria a apagar-se em 1922, quando entrou em funcionamento o actual farol.
Como curiosidade, passamos a transcrever um artigo escrito no Almanach da Praia da Figueira, em 1878:
«O pharol do Cabo Mondego, que está situado na extrmidade SO da Serra de Buarcos, a 3 milhas ao NNO da barra d′esta vila, principiou a funccionar de 2ª ordem, do systema Fresnel, com candieiro de Carcel, de luz fixa e branca. A sua luz alcança a 20 milhas, em boas condições atmosphericas, e tem o foco elevado a 79 metros sobre o nível medio do oceano. A altura do foco luminoso sobre a base do edifício é de 44,55 metros. A lanterna é composta de um corpo de 7,65 metros com 6 faces de 1,98 de largo, tendo no vértice da cupula, que é de metal, uma chaminé resguardada por um capacete espherico, do centro do qual sae a haste do para-raios.....
Este farol funciounou durante 65 anos até ser substituído pelo actual, dotado de modernos aperfeiçoamentos e situado mais a Norte, o qual se acendeu pela primeira vez em 20 de Novembro de 1922».

Texto: Jorge Lemos