De harmonia com o que pode ser lido no DIÁRIO AS BEIRAS, edição de hoje, "o jogador de futebol de praia deverá ceder os direitos de imagem à autarquia para o programa Figueira Beach Sports City (FBSC), por cerca de 10 mil euros, durante 12 meses."
Na prática o que é que isto significa para o fomento desportivo figueirense?
Trocando por miúdos, Madjer vem aqui mamar, pagos com os impostos dos figueirenses, praticamente mil euritos por mês, para vir à Figueira almoçar e tirar umas fotos com os autarcas 3 ou 4 vezes vezes no verão...
Por exemplo, esses 10 mil euros poderiam ter feito a diferença para já haver sintético no Campo do Cabedelo, um espaço camarário, onde joga o Grupo Desportivo Cova-Gala; ou poderiam ajudar a Oriana, presidente do Sporting Clube Figueirense, a pagar o aluguer dos pavilhões. Etc., etc., etc.
Não é necessário ser especialista em desporto para constatar que na Figueira se aposta demasiado em eventos "elitistas", em prejuízo da aposta em estruturas para o "desporto para todos". É disso exemplo a liga europeia de futebol de praia, que se prevê realizar na Figueira da Foz na primeira semana de setembro de 2019.
Não é fácil encontrar informação acerca de pavilhões ou complexos desportivos, vocacionados para a prática desportiva dos figueirenses.
Na Figueira, o conceito desportivo está definido: a aposta é em eventos elitistas, nos quais o cidadão é um mero espectador. Estas declarações de Madjer ao DIÁRIO AS BEIRAS, numa visita que fez ao areal de Buarcos, são disso a melhor prova.
"A Figueira da Foz é uma cidade com uma tradição enorme no futebol de praia. É gratificante ver que poderão vir a existir soluções para, novamente, voltarmos a pôr aqui o futebol de praia e a Figueira da Foz no patamar que merecem".
Quanto a mim, tem razão a oposição quando critica esta contratação de Majder.
Na última reunião de Câmara, o vereador Ricardo Silva (presidente da Concelhia do PSD/Figueira) questionou a maioria socialista acerca do contrato.
O edil da oposição é claro na contestação: “todos sabemos dos custos avultados do Figueira Beach Sports City (FBSC). Por isso, não se compreende que num concelho que tem vários clubes desportivos com dificuldades em pagar a utilização de pavilhões a autarquia gaste 10 mil euros na imagem de um atleta para promover os desportos de praia”.
Na prática o que é que isto significa para o fomento desportivo figueirense?
Trocando por miúdos, Madjer vem aqui mamar, pagos com os impostos dos figueirenses, praticamente mil euritos por mês, para vir à Figueira almoçar e tirar umas fotos com os autarcas 3 ou 4 vezes vezes no verão...
Por exemplo, esses 10 mil euros poderiam ter feito a diferença para já haver sintético no Campo do Cabedelo, um espaço camarário, onde joga o Grupo Desportivo Cova-Gala; ou poderiam ajudar a Oriana, presidente do Sporting Clube Figueirense, a pagar o aluguer dos pavilhões. Etc., etc., etc.
Não é necessário ser especialista em desporto para constatar que na Figueira se aposta demasiado em eventos "elitistas", em prejuízo da aposta em estruturas para o "desporto para todos". É disso exemplo a liga europeia de futebol de praia, que se prevê realizar na Figueira da Foz na primeira semana de setembro de 2019.
Não é fácil encontrar informação acerca de pavilhões ou complexos desportivos, vocacionados para a prática desportiva dos figueirenses.
Na Figueira, o conceito desportivo está definido: a aposta é em eventos elitistas, nos quais o cidadão é um mero espectador. Estas declarações de Madjer ao DIÁRIO AS BEIRAS, numa visita que fez ao areal de Buarcos, são disso a melhor prova.
"A Figueira da Foz é uma cidade com uma tradição enorme no futebol de praia. É gratificante ver que poderão vir a existir soluções para, novamente, voltarmos a pôr aqui o futebol de praia e a Figueira da Foz no patamar que merecem".
Quanto a mim, tem razão a oposição quando critica esta contratação de Majder.
Na última reunião de Câmara, o vereador Ricardo Silva (presidente da Concelhia do PSD/Figueira) questionou a maioria socialista acerca do contrato.
O edil da oposição é claro na contestação: “todos sabemos dos custos avultados do Figueira Beach Sports City (FBSC). Por isso, não se compreende que num concelho que tem vários clubes desportivos com dificuldades em pagar a utilização de pavilhões a autarquia gaste 10 mil euros na imagem de um atleta para promover os desportos de praia”.