segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Vivemos tempos sombrios na Figueira
"Em 2017, dos 56.841 inscritos para exercer o direito de, através do voto, eleger os seus representantes para a Assembleia Municipal da Figueira, apenas 28.364 saíram de casa para o fazer… ou seja, mais de metade preferiu não participar nesta possibilidade de exercício de cidadania, ou porque não achou qualquer candidatura suficientemente válida, ou porque com esse gesto quis mostrar revolta – o que é certo é que deixou a outros a responsabilidade de se fazer representar neste órgão, ao qual compete, principalmente, acompanhar e fiscalizar a atividade da Câmara Municipal.
Assim, o principal desafio que se nos coloca, durante este mandato, é o de, em conjunto, sermos capazes de bem representar os que em nós confiaram, mas também mobilizar os que não o fizeram, maximizando as cinco sessões ordinárias anuais, nos seus períodos regimentalmente estabelecidos, de “Antes da Ordem do Dia”, de “Ordem do Dia”, mas também no período de “Intervenção do Público”.
No próximo dia 14, os 15 deputados (num universo de 41) eleitos pelo PS (os Presidentes de Junta integram a AM por inerência de funções), resultado dos 13.389 votos obtidos (num universo de 56.841), terão, de acordo com as regras do uso da palavra no período de antes da ordem do dia apenas por si defendidas e autoritariamente impostas, metade do tempo disponível para intervenção, e ao Presidente da Câmara serão concedidos 20 minutos.
Será interessante: 1) ver o que eles fazem com o tempo; 2) perceber se, nas próximas eleições, o(a) leitor(a) ainda vai querer ficar em casa…"
"56.841", uma crónica de TEOTÓNIO CAVACO, via jornal DIÁRIO AS BEIRAS.
Assim, o principal desafio que se nos coloca, durante este mandato, é o de, em conjunto, sermos capazes de bem representar os que em nós confiaram, mas também mobilizar os que não o fizeram, maximizando as cinco sessões ordinárias anuais, nos seus períodos regimentalmente estabelecidos, de “Antes da Ordem do Dia”, de “Ordem do Dia”, mas também no período de “Intervenção do Público”.
No próximo dia 14, os 15 deputados (num universo de 41) eleitos pelo PS (os Presidentes de Junta integram a AM por inerência de funções), resultado dos 13.389 votos obtidos (num universo de 56.841), terão, de acordo com as regras do uso da palavra no período de antes da ordem do dia apenas por si defendidas e autoritariamente impostas, metade do tempo disponível para intervenção, e ao Presidente da Câmara serão concedidos 20 minutos.
Será interessante: 1) ver o que eles fazem com o tempo; 2) perceber se, nas próximas eleições, o(a) leitor(a) ainda vai querer ficar em casa…"
"56.841", uma crónica de TEOTÓNIO CAVACO, via jornal DIÁRIO AS BEIRAS.
Será que a Câmara anda com dificuldades de tesouraria?..
Câmara vende mais um terreno para a "mercearia"...
2.1.4.1 - PROPOSTA DE ALIENAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL DETIDA PELO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ NA FIGUEIRA PARQUES – EMPRESA MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO DA FIGUEIRA DA FOZ, EM, S.A. – SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL – APROVAR EM MINUTA.
2.1.4.1 - PROPOSTA DE ALIENAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL DETIDA PELO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ NA FIGUEIRA PARQUES – EMPRESA MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO DA FIGUEIRA DA FOZ, EM, S.A. – SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL – APROVAR EM MINUTA.
Hoje pelas 15 horas há reunião de câmara à porta aberta...
Para ficar a conhecer a agenda clicar aqui.
Comunistas, anti-comunistas e vespas asiáticas...
Há comunistas, que estão para o comunismo, como as vespas asiáticas, um insecto invasor e predador, para as abelhas.
E o problema tem sido que as tais vespas asiáticas têm vindo a destruir as colmeias de abelhas de norte a sul.
Constato ser um combate inglório.
E o futuro, sem abelhas, não augura nada de bom para a humanidade, já que são as responsáveis por praticamente 90% da polinização...
E o problema tem sido que as tais vespas asiáticas têm vindo a destruir as colmeias de abelhas de norte a sul.
Constato ser um combate inglório.
E o futuro, sem abelhas, não augura nada de bom para a humanidade, já que são as responsáveis por praticamente 90% da polinização...
Findagrim
Imagem Fernando Campos |
"A Findagrim, Feira Comercial, Industrial e Agrícola de Maiorca, é um dos maiores eventos de Verão, na região, mas o de 2019 pode estar em risco, ou sofrer fortes alterações no modelo a seguir. É que «apesar do investimento este ano ter sido menor», o evento que decorreu em Agosto e teve como cabeças de cartaz nomes como Ana Malhoa, Quim Barreiros, Toy, Amor Electro e “Os Red”, deixou «uma dívida de 39 mil euros, que estamos com dificuldade em assumir. Os fornecedores tentam reaver o que é deles, mas não conseguimos verba para pagar a tempo e horas», explicou ao nosso Jornal, o presidente da junta, salvaguardando no entanto, que tem «um acordo com as empresas, tem havido diálogo» e aos poucos, anda a saldar as dívidas."
Via Diário de Coimbra
Nota de rodapé.
Contas da FINDAGRIM de 2018: receitas ascenderam a cerca de 122 mil euros.Despesa situou-se nos 170,5 mil euros. Défice chega perto dos 48,3 mil euros.
Ao tempo que sabemos que na Figueira os números não mentem... Também sabemos, porém, que há na Figueira mentirosos inventam números...
Câmara vende mais um terreno para a "mercearia"...
Sem dar por ela, sem dar por ela, a "Avenida dos supermercados" continua a crescer...
Não notam qualquer coisa de estranho na mercearia figueirense?..
Não esquecer: dois dos portugueses mais ricos, são merceeiros...
Não esquecer: dois dos portugueses mais ricos, são merceeiros...
Todos os anos repete-se o ritual...
"E todos os anos os hiper e supermercados deste país se enchem de gente que enche a conta bancária dos Soares dos Santos e dos Azevedos desta vida - ia comprar um pacote de arroz comprou dois, vai um para o Banco; ia comprar um pacote de esparguete comprou dois, vai um para o banco; ia comprar uma garrafa de azeite, comprou duas, vai uma para o banco, sem que haja uma comparticipação das grandes superfícies para a causa, nem sequer o IVA das vendas que dispararam. A ganância é um poço sem fundo assim como a bocarra aberta o resto do ano a invectivar os malandros dos portugueses e os desgraçados dos sindicatos e as filhas da puta das leis laborais que só atrapalham a vida a quem quer criar riqueza e emprego."
daqui
daqui
domingo, 2 de dezembro de 2018
Jacintos no Portinho da Gala
A paisagem parece um jardim. Mas, o que é bonito para a vista é mau para o ambiente do rio da minha Aldeia. O ecossistema natural do braço sul do Mondego é a principal vítima desta invasão. Num rio com excesso de nutrientes e pouco caudal — o que favorece a propagação da planta aquática —, este "jardim" impede a entrada de luz, matando as plantas submersas e impedindo a produção de oxigénio.
Presumo que a responsabilidade pela limpeza e pela manutenção do rio pertença à Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Um dos motivos mais comuns para a propagação da espécie é o cultivo dos jacintos-de-água, por serem espécies ornamentais. Mas existem outras causas que estão há muito identificadas: má qualidade da água e excesso de nutrientes no rio.
Figueira: que cidade és tu que te abandonaste a ti própria?
"Ataíde tem a Figueira na mão há vários anos.
O seu maior trunfo é a indiferença geral da maioria absoluta dos figueirenses."
É triste, mas parece que nesta cidade, é normal.
É triste, mas é daquelas coisas tristes que entraram no dia a dia dos figueirenses.
E era tão fácil de resolver.
Resolvia-se com cidadania. Resolvia-se com educação e com valores morais sólidos. Resolvia-se com respeito pela liberdade, pela responsabilidade e pela dignidade pessoal. Resolvia-se com amor por nós próprios e pela vida.
Ser Homem ou Mulher livre quer dizer responsável.
Liberdade é isto. O resto é medo, covardia e dependência.
O seu maior trunfo é a indiferença geral da maioria absoluta dos figueirenses."
É triste, mas parece que nesta cidade, é normal.
É triste, mas é daquelas coisas tristes que entraram no dia a dia dos figueirenses.
E era tão fácil de resolver.
Resolvia-se com cidadania. Resolvia-se com educação e com valores morais sólidos. Resolvia-se com respeito pela liberdade, pela responsabilidade e pela dignidade pessoal. Resolvia-se com amor por nós próprios e pela vida.
Ser Homem ou Mulher livre quer dizer responsável.
Liberdade é isto. O resto é medo, covardia e dependência.
Por cá vai indo tudo bem e com saúde, graças a Deus...
Juízes e estivadores
Os estivadores, são os precários dos precários. Têm “contratos de trabalho diários”, isto é, trabalham à jorna, em 2018. Apenas 10% dos trabalhadores em causa sabem o que é a dignidade de um contrato de trabalho. A sua regularização devia ser um imperativo civilizacional. Chega de gente alugada ao dia há mais de vinte anos.
Perante a greve a que o país assistiu, a mobilização da polícia para assegurar o embarque dos carros da Autoeuropa repugna-me. E aqui sim quero proteger o direito à greve a quem é dito com a força do formalismo da lei que não há propriamente greve, porque para isso seria necessário que aqueles homens fossem trabalhadores subordinados.
Pois é por isso mesmo que eles lutam. Negoceiem com quem anda a ser, repito, alugado ao dia. Não os confrontem com a força policial para proteger uma empresa em particular.
Os estivadores, são os precários dos precários. Têm “contratos de trabalho diários”, isto é, trabalham à jorna, em 2018. Apenas 10% dos trabalhadores em causa sabem o que é a dignidade de um contrato de trabalho. A sua regularização devia ser um imperativo civilizacional. Chega de gente alugada ao dia há mais de vinte anos.
Perante a greve a que o país assistiu, a mobilização da polícia para assegurar o embarque dos carros da Autoeuropa repugna-me. E aqui sim quero proteger o direito à greve a quem é dito com a força do formalismo da lei que não há propriamente greve, porque para isso seria necessário que aqueles homens fossem trabalhadores subordinados.
Pois é por isso mesmo que eles lutam. Negoceiem com quem anda a ser, repito, alugado ao dia. Não os confrontem com a força policial para proteger uma empresa em particular.
sábado, 1 de dezembro de 2018
Borba, uma tragédia que podia ter facilmente sido evitada
Fotografia: Nuno Veiga/Lusa |
Como é que morreram pessoas ao fim de quatro anos de alertas?
A ler. AQUI.
Depois de tudo ter falhado espera-se que a justiça funcione...
Conforme pode ser lido no jornal Diário de Coimbra, "a família de um dos cinco pescadores que morreram na sequência do naufrágio do arrastão registado em Aveiro “Olívia Ribau”, à entrada da barra da Figueira da Foz, em Outubro de 2015, reclama em tribunal 250 mil euros ao Estado."
Nota de rodapé.
Na última década registaram-se alguns acidentes graves, com vítimas mortais, à entrada da barra da Figueira da Foz. Os pescadores apontam o dedo às obras ali realizadas. "Aquela barra ficou mais perigosa depois do aumento do cais. Temos mais areia e a navegação é muito mais arriscada".
José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar.
"Está na altura de questionar porque é que há tantos naufrágios. A barra transformou-se numa ratoeira para os pescadores. Com o aumento do molhe em 400 metros, os barcos têm de entrar ou sair da barra atravessados, não há segurança".
Alexandre Carvalho, pescador na Figueira da Foz.
Segundo José Festas, na altura em que foram realizadas as obras, a associação que representa alertou os responsáveis para o problema, mas sem sucesso: "Nós tentámos impedir que a barra fosse feita assim. Avisámos que ia matar muita gente".
O responsável por este blogue, dentro das suas modestas possibilidades, tem feito o que pode no alerta dos problemas da nossa barra - que, em abono da verdade, não são de hoje nem de ontem: na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Vejamos o caso do prolongamento em 400 metros do molhe norte.
Manuel Luís Pata, já falecido, outra voz que andou uma vida a pregar no deserto, avisou em devido tempo, mas ninguém o ouviu... Recordo, mais uma vez, o já longínquo ano de 1996. Manuel Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra que então se perspectivava e, entretanto, concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava isto que era um alerta, que ninguém teve em conta.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
Pouco tempo depois do naufrágio do "Olívia Ribau" em declarações aos jornalistas, João Ataíde, presidente da câmara da Figueira da Foz, disse que a estação salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) não tinha os meios necessários para acudir ao acidente, por uma das embarcações, a Patrão Macatrão, estar avariada, e criticou o facto da Protecção Civil Municipal não ter tido conhecimento de que as instalações encerravam às 18 horas.
Consciente do papel de destaque que se encontra reservado à protecção civil ao nível do bem estar da população figueirense, tendo em conta o cumprimento do estatuído no artigo 5º do Decreto-Lei nº 203/93, de 3 de Junho, que ao regulamentar a Lei nº 113/91, de 29 de Agosto (Lei de Bases da Protecção Civil), impôs aos municípios a promoção da criação dos seus serviço municipais de protecção civil, aos quais cabe desenvolver actividades de coordenação e execução tendentes a prevenir riscos colectivos inerentes à situação de acidente grave, catástrofe ou calamidade de origem natural ou tecnológica, atenuar os seus efeitos e socorrer as pessoas e bens em perigo, quando aquelas situações ocorram das populações, deixo duas perguntas:
1ª. - para que serve a Protecção Civil Municipal da Figueira da Foz?
2ª. - quantas reuniões de coordenação existem por ano com todas as entidades envolvidas?
Recordo, para quem não se lembre, que o presidente da Câmara tem a seu cargo a direcção das actividades a desenvolver no âmbito da Protecção Civil, cabendo-lhe designadamente, "criar e dirigir o Serviço Municipal de Protecção Civil Concelhio, procurando garantir a existência dos meios necessários ao seu funcionamento".
Isso passa, entre muitas outras coisas, por "convocar e presidir às reuniões da Comissão Municipal de Protecção Civil", "promover a cooperação de cada organismo ou entidade interveniente, diligenciando assim, o melhor aproveitamento das suas capacidades", "coordenar a elaboração do Plano Municipal de Emergência e promover a preparação, condução e treino periódico dos respectivos intervenientes", "promover e contribuir para o cumprimento da legislação de segurança relativa aos vários riscos inventariados, oficiando para o efeito aos órgão competentes", "promover reuniões periódicas da Comissão Municipal de Protecção Civil, sempre que necessário e no mínimo duas vezes por ano".
O saldo de mais um naufrágio ocorrido nesta nossa barra foi trágico: no arrastão "Olívia Ribau" naufragado a 06 de outubro de 2015, seguiam sete pescadores. Dois foram resgatados com vida, uma hora depois do acidente, por uma moto de água da Polícia Marítima e cinco morreram.
A segurança e o salvamento marítimo, continua a ser um caso grave na barra da Figueira que o acidente do Olívia Ribau pôs a nu...
Nota de rodapé.
Na última década registaram-se alguns acidentes graves, com vítimas mortais, à entrada da barra da Figueira da Foz. Os pescadores apontam o dedo às obras ali realizadas. "Aquela barra ficou mais perigosa depois do aumento do cais. Temos mais areia e a navegação é muito mais arriscada".
José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar.
"Está na altura de questionar porque é que há tantos naufrágios. A barra transformou-se numa ratoeira para os pescadores. Com o aumento do molhe em 400 metros, os barcos têm de entrar ou sair da barra atravessados, não há segurança".
Alexandre Carvalho, pescador na Figueira da Foz.
Segundo José Festas, na altura em que foram realizadas as obras, a associação que representa alertou os responsáveis para o problema, mas sem sucesso: "Nós tentámos impedir que a barra fosse feita assim. Avisámos que ia matar muita gente".
O responsável por este blogue, dentro das suas modestas possibilidades, tem feito o que pode no alerta dos problemas da nossa barra - que, em abono da verdade, não são de hoje nem de ontem: na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Vejamos o caso do prolongamento em 400 metros do molhe norte.
Manuel Luís Pata, já falecido, outra voz que andou uma vida a pregar no deserto, avisou em devido tempo, mas ninguém o ouviu... Recordo, mais uma vez, o já longínquo ano de 1996. Manuel Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra que então se perspectivava e, entretanto, concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava isto que era um alerta, que ninguém teve em conta.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
Pouco tempo depois do naufrágio do "Olívia Ribau" em declarações aos jornalistas, João Ataíde, presidente da câmara da Figueira da Foz, disse que a estação salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) não tinha os meios necessários para acudir ao acidente, por uma das embarcações, a Patrão Macatrão, estar avariada, e criticou o facto da Protecção Civil Municipal não ter tido conhecimento de que as instalações encerravam às 18 horas.
Consciente do papel de destaque que se encontra reservado à protecção civil ao nível do bem estar da população figueirense, tendo em conta o cumprimento do estatuído no artigo 5º do Decreto-Lei nº 203/93, de 3 de Junho, que ao regulamentar a Lei nº 113/91, de 29 de Agosto (Lei de Bases da Protecção Civil), impôs aos municípios a promoção da criação dos seus serviço municipais de protecção civil, aos quais cabe desenvolver actividades de coordenação e execução tendentes a prevenir riscos colectivos inerentes à situação de acidente grave, catástrofe ou calamidade de origem natural ou tecnológica, atenuar os seus efeitos e socorrer as pessoas e bens em perigo, quando aquelas situações ocorram das populações, deixo duas perguntas:
1ª. - para que serve a Protecção Civil Municipal da Figueira da Foz?
2ª. - quantas reuniões de coordenação existem por ano com todas as entidades envolvidas?
Recordo, para quem não se lembre, que o presidente da Câmara tem a seu cargo a direcção das actividades a desenvolver no âmbito da Protecção Civil, cabendo-lhe designadamente, "criar e dirigir o Serviço Municipal de Protecção Civil Concelhio, procurando garantir a existência dos meios necessários ao seu funcionamento".
Isso passa, entre muitas outras coisas, por "convocar e presidir às reuniões da Comissão Municipal de Protecção Civil", "promover a cooperação de cada organismo ou entidade interveniente, diligenciando assim, o melhor aproveitamento das suas capacidades", "coordenar a elaboração do Plano Municipal de Emergência e promover a preparação, condução e treino periódico dos respectivos intervenientes", "promover e contribuir para o cumprimento da legislação de segurança relativa aos vários riscos inventariados, oficiando para o efeito aos órgão competentes", "promover reuniões periódicas da Comissão Municipal de Protecção Civil, sempre que necessário e no mínimo duas vezes por ano".
O saldo de mais um naufrágio ocorrido nesta nossa barra foi trágico: no arrastão "Olívia Ribau" naufragado a 06 de outubro de 2015, seguiam sete pescadores. Dois foram resgatados com vida, uma hora depois do acidente, por uma moto de água da Polícia Marítima e cinco morreram.
A segurança e o salvamento marítimo, continua a ser um caso grave na barra da Figueira que o acidente do Olívia Ribau pôs a nu...
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
A paz socialista figueirinhas em que vivemos há 9 anos
Ataíde tem a Figueira na mão há vários anos.
O seu maior trunfo é a indiferença geral da maioria absoluta dos figueirenses.
Depois, conhece a comunicação social local: frágil, cordata, dependente e materialmente debilitada.
Por último, mas não finalmente, tem contado com a divisão e a debilidade do PSD/FIGUEIRA.
Na Figueira, PCP, BE e CDS, em termos efectivos, não contam politicamente para nada.
Finalmente, conhece a anomia política da sociedade figueirense.
A última coisa que os figueirenses querem é pensar sobre a gestão da sua cidade e do seu concelho.
O que é um figueirinhas feliz?
Esse tem sido o segredo de Ataíde, o homem que tem feito os figueirinhas felizes.
Com Ataíde, tem sido um privilégio viver na Figueira.
Os figueirenses deviam pagar o dobro de impostos.
Não é justo que alguns portugueses sejam mais felizes do que os outros.
O seu maior trunfo é a indiferença geral da maioria absoluta dos figueirenses.
Depois, conhece a comunicação social local: frágil, cordata, dependente e materialmente debilitada.
Por último, mas não finalmente, tem contado com a divisão e a debilidade do PSD/FIGUEIRA.
Na Figueira, PCP, BE e CDS, em termos efectivos, não contam politicamente para nada.
Finalmente, conhece a anomia política da sociedade figueirense.
A última coisa que os figueirenses querem é pensar sobre a gestão da sua cidade e do seu concelho.
O que é um figueirinhas feliz?
Esse tem sido o segredo de Ataíde, o homem que tem feito os figueirinhas felizes.
Com Ataíde, tem sido um privilégio viver na Figueira.
Os figueirenses deviam pagar o dobro de impostos.
Não é justo que alguns portugueses sejam mais felizes do que os outros.
Melindroso e difícil
A crónica que hoje assino no DIÁRIO AS BEIRAS fala de uma ambientalista pragmática.
Falar sobre uma mulher, seja ela quem for, é sempre um tema melindroso e difícil. Como alguém que não me recorda agora o nome disse um dia: "a mulher mais idiota pode dominar um sábio. Mas é preciso uma mulher extremamente sábia para dominar um idiota."
E, como na política figueirinhas idiotas é o que não falta...
Falar sobre uma mulher, seja ela quem for, é sempre um tema melindroso e difícil. Como alguém que não me recorda agora o nome disse um dia: "a mulher mais idiota pode dominar um sábio. Mas é preciso uma mulher extremamente sábia para dominar um idiota."
E, como na política figueirinhas idiotas é o que não falta...
Finalmente temos farturinha: "dois interessados na piscina-mar"!.. E há um terceio em lista de espera!..
"O segundo concurso público para a remodelação e exploração do complexo turístico da piscina-mar contabiliza dois interessados. O prazo terminou no início deste mês e, neste momento, o júri está a analisar as propostas. Entretanto, ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, um terceiro concorrente terá pedido o prolongamento do prazo, invocando motivos técnicos. O veredicto dos jurados será conhecido em breve. "
Será desta que o complexo da piscina-mar da Figueira da Foz vai ser concessionado?
Pelos vistos, não faltam investidores interessados.
Como dá para ver, o problema não é que existam problemas.
O problema é esperar outras coisas e pensar que ter problemas é um problema.
E, já agora, a Piscina Mar, se não servir para mais nada, sempre há-de servir para "gratificar os trabalhadores camarários"...
Será desta que o complexo da piscina-mar da Figueira da Foz vai ser concessionado?
Pelos vistos, não faltam investidores interessados.
Como dá para ver, o problema não é que existam problemas.
O problema é esperar outras coisas e pensar que ter problemas é um problema.
E, já agora, a Piscina Mar, se não servir para mais nada, sempre há-de servir para "gratificar os trabalhadores camarários"...
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