segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Dizem que foi o medo...



"Na sua primeira aparição pública após a confirmação dos resultados, Bolsonaro montou um circo evangélico, que muito terá agradado aos fundamentalistas religiosos que o financiaram."

Dizem que foi o medo. 
Que foi o medo que os levou a votar num fascista. 
O medo da violência. O medo do vizinho. O medo da rua. O medo dos “comunistas vermelhos”. O medo das armas. O medo dos assaltos.
No entanto, quem votou no Haddad di-lo baixinho por medo. Quem votou no Bolsonaro di-lo alto sem medo.

Uma coisa é inquestionável: Jair Bolsonaro chegou ao poder, via voto democrático. 
Portanto, isto tem de ser saudado e ficar registado.
A sua ascensão ao topo do poder político no Brasil, aconteça o que acontecer, foi democrática, livre, soberana.
Jair Bolsonaro, como já aconteceu antes na história da Europa, não tem de ser um democrata, nem de se comprometer na defesa da democracia, para ganhar uma eleição e receber o respeito dos democratas na hora da sua vitória.
Jair Bolsonaro, um dia deixará de ser o presidente do Brasil. 
O que o Brasil for nesse dia, depende de muita coisa.
Nomeadamente, do que os democratas conseguirem fazer com a sua inalienável liberdade, aconteça o que acontecer, neste imprevisível e preocupante ciclo que se inicia.

domingo, 28 de outubro de 2018

Dia 31 é um dia tão bom como um outro qualquer para a conversa...

"António Agostinho é provavelmente o blogger mais controverso e mais lido da nossa cidade e é o próximo convidado do “Dez&10”.
Um cidadão atento e de forte personalidade que se afirma livre “da ambição de poder, da servidão dos partidos, das mistificações da politicazinha local, do fanatismo dos seus seguidores acéfalos, das superstições e dos medos da pequena Figueira”.
Um ”auto-retrato” polémico que dará certamente o mote para um grande programa conduzido pelo jornalista Jot´Alves." 

Espero que na próxima quarta-feira, os astros acabem por se mostrar favoráveis, ao serão que vai acontecer na Dez de Agosto.
A título excepcional, nessa noite, a favor da conversa, em detrimento da leitura e da escrita. 
A favor da boa disposição, do convívio e da gargalhada pura.
Estão, desde já, todos convidados. 

Para mudar "A QUINTA DO AVÔ", «está na hora de lutar»...

"O galo incompreendido,
Por acordar e ser ouvido.
Só pretende anunciar
A chegada de um dia novo,
E lembrar todo o povo:
«Está na hora de lutar»."

Num dia como o de hoje, a associação de ideias que esta imagem pode trazer...

Leonard Cohen - Anthem



Ring the bells that still can ring. Forget your perfect offering
There is a crack, a crack in everythnig. That's how the light gets in

sábado, 27 de outubro de 2018

Diálogos ComSentidos e com sentido (2)...

Dizer nada sobre esta 2ª sessão também não seria bom... 
Fica uma pergunta.
O que há de comum entre um bolo queimado no forno, cerveja estourada no frigorífico e mulher grávida?
Nada, mas se você tivesse tirado tudo antes, nada disso teria acontecido...
Deputada Elza Pais: havia necessidade de ter partidarizado a temática da “Igualdade de Género”?
O Dr. João Ataíde, ontem no debate em que a senhora era uma das participantes, era o moderador, não era o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz...
Fica uma palavra de agradecimento para o sentido testemunho da Drª. Odete Isabel.
Só para ouvi-la valeu a pena a deslocação ontem à noite ao Auditório do Museu Municipal.

CRIME RODOVIÁRIO


Sacado daqui

"Qualquer cidadão com a quarta classe, mesmo com deficiência a cópia, veria ao analisar este projecto que esta Rua é UM ABORTO TÉCNICO e só a sua concepção e traçado era o suficiente para inviabilizar esta Obra! Esta via, de dois sentidos, tem à sua direita um Estacionamento perpendicular, com a particularidade do último lugar ser na bissetriz da segunda curva! Vai ser lindo.... qualquer carro que recue, para sair do Estacionamento obriga, pelo menos, a paragem do fluxo de trânsito duma das vias! Mas...o Executivo não VIU!!!!!!!!!"

Alerta costeiro

Ainda bem que internet serve para alguma coisa...

 Sacado daqui

Foi necessário denunciar a situação...
A Câmara e junta não deram conta que o casal já lá estava lá desde julho p.p...

Leslie... Viva a tolerância...

Viva a Figueira! 
Viva a classe política! 
Vivam as tolerantes vítimas da incompetência e do infortúnio!
Se o oportunismo é a mais poderosa de todas as tentações, a insónia é o pesadelo dos que não dormem...

“Centro integrado de valorização de resíduos” na Marinha das Ondas: PSD avança com queixa às Entidades competentes se o município der parecer favorável

"Foi o PSD Figueira da Foz quem tornou pública a iminente instalação do aterro de "lamas", ou “centro integrado de valorização de resíduos” na localidade de Marinha das Ondas. Se o Município da Figueira da Foz der um parecer favorável à instalação do aterro, o #PSD avançará com uma queixa às Entidades competentes, visando a perda de mandato, por violação ao #PDM em vigor, recentemente aprovado." - daqui

Notícia de hoje no DIÁRIO AS BEIRAS:

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

A Figueira dos eventos...

Na Figueira promovem-se e subsidiam-se, "generosamente", alguns eventos.
Por exemplo, assim, "a talhe de foice", lembro a passagem de ano, o carnaval, a comboiada, o sunset, o glinding barnacles...
A justificação é sempre a mesma: o impacto financeiro, o retorno mediático e o número de visitantes que pode trazer.
Todavia, passadas várias edições de qualquer destas realizações, nunca consegui saber o impacto financeiro, o retorno mediático e o número de visitantes da passagem de ano, do carnaval, do sunset ou do glinding barnacles, já que da comboiada nem vale a pena falar...
O meu pedido é simples: embora sabendo, como todos sabemos, que "a vida na Figueira não é justa para todos", porque é que não se promovem e subsidiam "generosamente" todos estes eventos,  apenas pelo gosto de superar desafios, e por amor às actividades e à terra onde elas acontecem?..

Leslie: mais um episódio... (2)

Via DIÁRIO AS BEIRAS

"Para Lauriene Lemasson, de 29 anos, investigadora numa prestigiada universidade francesa, a “Leslie” foi a “tempestade perfeita”. A gaulesa encontrava-se no seu veleiro, de nove metros, amarrado na marina de recreio da Figueira da Foz, quando a intempérie do passado dia 13 se abateu sobre a cidade, vivendo momentos de pânico durante cerca de uma hora, tendo como única companhia o seu cão, que não estaria menos assutado. Segundo dados a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, a francesa terá enviado vários pedidos de socorro para a Polícia Marítima e, já em desespero, acionou um pan-pan – chamada via vhf para pedir socorro em caso de emergência a bordo de barco –, todos, alegadamente, sem resposta. Isto segundo o que consta na queixa-crime...

O skipper (tripulante de veleiro) Papiro, que no dia 14 foi ao encontro da francesa, na marina, afirmou que, “no dia seguinte, Lauriene Lemasson ainda estava em estado de choque”. E, garantiu, “afirmou-me que não foi avisada pela marina que havia um alerta vermelho de tempestade”. Segundo o skipper figueirense, havia pelo menos uma pessoa que se encontrava na sua embarcação durante a tempestade, mas na parte antiga da marina, sem ligação à zona onde se encontrava a gaulesa. Lauriene Lemasson só terá 
conseguido sair da marina horas depois da “Leslie”. E terá saído porque, segundo Papiro, alguém serrou a porta do porto de recreio, que continuava bloqueada...

Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante da Polícia Marítima, Silva Rocha, confirmou que a força de segurança que comanda recebeu a queixa-crime, garantindo que seria enviada para o Ministério Público, o que já aconteceu...

Joaquim Sotto Maior, coordenador portuário, por seu lado, garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que o máximo que a investigadora francesa terá estado sitiada na marina terão sido duas horas, “porque o funcionário da marina [que terá reaberto as portas] encontrava-se fora da Figueira da Foz e regressou ao local cerca de uma hora depois da tempestade”.
Joaquim Sotto Maior adiantou que o episódio está a ser analisado pela administração portuária, que gere a marina, para “estudar um sistema que possa ser acionado remotamente, ou então haver uma equipa de prevenção, em caso de alertas”. E ressalvou: “Estamos a falar de situações extremas para as quais não estávamos preparados, mas estamos a estudar soluções”."...

Nota: notícia completa na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS.

Fica o desafio: para quando uma discussão franca, aberta e democrática sobre isto?..

foto sacada daqui
Na Figueira, antes e depois da "Leslie", existem dois concelhos: o da máquina de agitação e propaganda do poder e o da realidade...

Há lá coisa mais útil, espantosa e linda do que uma árvore?



Na Figueira, as árvores não são cuidadas, nem conservadas e nem tratadas. 
Antes, são mutiladas, agredidas, abatidas e substituídas, como se fossem objectos de decoração descartáveis e sujeitos à ditadura da última moda.
Quando estão em causa valores tão nobres, importantes e elementares, como a preservação de um património, que temos a obrigação de legar às gerações vindouras, o direito à informação, os afectos, o respeito por todas as formas de vida, a qualidade de vida  e o bem-estar da população - ficar-se calado não serve!
Na Figueira, como tivemos oportunidade de ver há pouco tempo, cultiva-se a ignorância, acenando com pragas e alergias e a velhice excessiva das árvores (quando árvores com 60 anos devem ser consideradas jovens). 
Alimenta-se o ódio ao choupo, ao plátano e a outras espécies.
É verdade que, na Figueira, esta insensibilidade e este menosprezo pelo indispensável contributo dado pela árvore à cidade e por aqueles que as defendem, não são de agora. 
Arrancar árvores, para os políticos a que temos direito na Figueira, é introduzir nos lugares de onde elas saem, imediatamente, um aspecto que, por não ser devido a elementos que levaram muito tempo a formar, vai merecer logo o título pacóvio de novidade ou modernismo...

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

12 dias depois do Leslie...

... e 48 horas depois do comunicado do PSD, câmara reage: "Autarquia da Figueira da Foz cria equipas para apoiar pessoas carenciadas, afectadas pela Tempestade Leslie"...

Na sequência da Tempestade Leslie, para além de danos severos em estruturas e espaços públicos, empresas, equipamentos desportivos, associativos e outras, muitas foram também as habitações particulares que sofreram com a intempérie, incluindo casas de pessoas ou agregados familiares com baixos rendimentos.
Para socorrer as situações mais urgentes, a Autarquia colocou no terreno duas equipas, compostas por técnicos municipais dos Departamentos de Obras, Urbanismo e Ação Social, preparadas para diagnosticar e encaminhar as diferentes situações para os apoios necessários, bem como efetuar pequenas reparações em habitações afetadas pela Tempestade Leslie e onde vivam pessoas com, comprovadamente, escassos recursos económicos. «A nossa preocupação é garantir que ninguém esteja a viver em casas sem condições de salubridade e habitabilidade ou que, por não as terem, se vejam obrigadas a deixar as casas e as comunidades que integram», explica o Vereador com o Pelouro de Projetos e Obras Municipais, Carlos Monteiro.
Os interessados em obter este apoio que ainda não tenham sido contactados pelas equipas municipais, devem dirigir-se às sedes das suas Juntas de Freguesia. Cada Junta de Freguesia agendará, posteriormente, com as equipas municipais, a respetiva avaliação.

Leslie: mais um episódio...

As palavras

Assim não...
Na Aldeia,  as palavras há muito que não chegam ao destino.
Muito menos, na Aldeia,  sequer são ouvidas.
Já que as palavras, na Aldeia, há muito não chegam ao destino e nem sequer são ouvidas, para quando, na Aldeia, aulas de artes marciais na escola, ao invés de educação cívica?