quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Vai seguir queixa para a Provedoria de Justiça...


 
1.   O Movimento Parque Verde é um movimento de Cidadania, com mais de 20 anos de existência, que tem no seu pressuposto a defesa dos espaços verdes na zona urbana da Figueira da Foz;
2.   É um movimento supra-partidário que só tem como único interesse o bem-estar da sociedade em que se insere, batendo-se, por isso, pela defesa dos corredores verdes delineados pelo Plano Garret e pelos Arq. Alberto Pessoa e Ribeiro Telles;
3.   No passado dia 14 de Agosto, fomos alertados da marcação de árvores saudáveis com uma cruz vermelha, na zona ribeirinha de Buarcos, alvo de intervenção por parte desta autarquia, assinalando o seu abate.
4.   Em conversa com os trabalhadores fomos informados que o abate se daria no dia 16 de manhã, sendo que dia 15 foi feriado, era impossível a marcação de reunião com o Sr. Presidente da Câmara, daí a necessidade imperiosa de termos marcado uma concentração no local para impedir o abate;
5.   Aquando da reunião de câmara, realizada a 30 de Agosto último, foi afirmado pelo senhor Presidente que só se procederia ao abate de 10 árvores…
6.   Após esta informação, tornada pública nessa reunião, o Movimento Parque Verde, no dia imediato, ou seja, em 31/08/2018, requereu uma reunião técnica urgente com a seguinte finalidade:
- Indicação precisa das 10 árvores que tencionavam abater.

- Quais os locais, as espécies e número de árvores a plantar. 

7.   Em virtude da não resposta ao nosso pedido de reunião urgente, em 3 de Setembro, reiterámos o pedido.
8.   Em 4 de Setembro, fomos informados que o Arq. Ricardo Vieira de Melo se encontrava a desenvolver as alterações resultantes dos acertos no projecto e que, após recepção das mesmas seria marcada uma reunião com este Movimento.
9.   Dado terem decorrido mais de 3 semanas sem qualquer notícia, nem marcação de reunião, em 27 de Setembro transacto, foi reiterado novo pedido de reunião.
10. Porém, nada foi aprazado connosco até à presente data, no entanto, como podem observar, as obras continuam a bom ritmo, o que nos faz depreender que não existe vontade de reunir com este Movimento que, conta com um passado de independência, coerência cívica e cultura democrática.
11. Por tal facto, vimo-nos obrigados a dar esta conferência de imprensa servindo a mesma para informar que seguirá queixa para a Provedoria de Justiça para que, de futuro, situações como esta não se voltem a repetir nesta cidade com um passado de fraternidade democrática onde reinou sempre o diálogo.
12. Porque as árvores não falam e não votam, têm aqui – neste Movimento - a sua Voz!  

Buarcos, 3 de Outubro de 2018

MOVIMENTO PARQUE VERDE

Enrolar a conversa


José Martins: era crítico e exigente, mas, ao mesmo tempo, bom tolerante e solidário

Pior do que falar mal, é pensar que se está a falar bem e não reparar, ou não sentir, que se está a falar mal.
Sobretudo, gente da política, rádio, televisão e imprensa, fala mal porque “não repara”. A isto chamaria uma gritante ausência de rigor e laxismo que tem mais a ver com as nossas características (seja lá o que for que entendamos pelas nossas características) do que termos sido mal ensinados.
Alguém acredita, por exemplo, que Jorge Coelho, do PS,  não saiba que não se diz “hadem”? Ou “póssamos”

Este é um pequeno exemplo, de tantos, em que não acredito que as pessoas não saibam. Simplesmente, não têm rigor no que fazem.
Ausência de rigor que é igualmente aplicável a quem tem responsabilidades de chefia. Eu nunca permitiria, se fosse chefe de redacção, director de programas de televisão ou de rádio que um repórter ou apresentador fosse recorrente nos erros que dá.
Pelo que acho que as chefias têm o mesmo grau de responsabilidade que os prevaricadores. Talvez mais.
Nunca te vou esquecer nem deixar de agradecer Zé Martins.

Outro aspecto frequente e profundamente irritante, é a forma rebuscada, elaborada e fastidiosa como se fala. Os políticos – e a Figueira tem um mestre no assunto - falam de tal maneira, aliás,  “querem” falar de tal maneira que, frequentemente, perdem o fio da conversa, perdem-se no contexto, trocam o género dos adjectivos e acabam perdidos sem saber como acabar o que começaram. Isto sim, é falar mal e não tenho uma opinião formada das razões para que isso aconteça. Poderão, eventualmente variar com as pessoas e com a sua formação. Mas uma coisa é certa. Se a educação privilegiasse a dicção como uma prioridade na comunicação, este aspecto poderia ser substancialmente reduzido.

Bom dia para todos. Hadem ver que a gente havemos de melhorar com o tempo...
Mesmo o nosso autarca mestre no assunto de enrolar a conversa...

Abater árvores saudáveis?..


"JUNTOS POR UM FUTURO MELHOR PARA NÓS E PRINCIPALMENTE PARA OS NOSSOS FILHOS!"

I
Imagem sacada daqui

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Conferência de imprensa do Movimento Parque Verde

"A Figueira, que sempre foi uma cidade privilegiada pela Democracia, vê-se agora privada desse bem essencial à vida político-social. Pena que assim seja, pena que o executivo socialista, não aplique as regras da Democracia, pelas quais o partido se rege. Como Figueirense, sinto-me envergonhado. Sinto pena de ver um presidente de Câmara, com pouco ou nenhum dom da palavra. Aborrecido a falar, sem interesse, quase por favor! A Figueira merecia muito melhor!"  - João Paulo Simões. Comentário colocado numa postagem de Luís Pena, sobre a recusa de audição ao Movimento Parque Verde.
O Movimento Parque Verde, grupo cívico que defende as áreas verdes e arborizadas da zona urbana da Figueira da Foz, vem comunicar que irá levar a cabo uma conferência de imprensa, amanhã, Quarta-Feira, dia 3, pelas 12h 30m, junto ao Mercado de Buarcos, local onde estão em risco de serem abatidas árvores de grande porte, com mais de 50 anos.

Desculpem, mas isto entra pelos olhos dentro: a Figueira mete nojo...

Foto Isabel Maria Coimbra
Está na hora de começarmos a olhar para a nossa cidade com outros olhos. 
Sobretudo, entender, uma vez por todas, que é necessário exercer a nossa cidadania.
A Figueira, literalmente falando, mete nojo!
Está porca, descuidada e desleixada.
E se não formos nós, cidadãos, a acordar rapidamente, nada irá mudar...

"Mesmo no tempo em que nos fizeram crer que o mandato autárquico era rico e os fundos comunitários tudo apoiavam, a Figueira da Foz (cidade) não teve direito a piscina! É por isso que hoje dedico esta crónica ao Ginásio Club Figueirense, por todos os que já ensinou a nadar no seu “velho tanque” e pela teimosia de resistir e persistir… à renovada piscina: Vai d’Arrinca… Zás Traz!"

"Outras águas…", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
Para ler, clicar aqui.

"Operários dos estaleiros navais da Figueira da Foz aceitam proposta de Timor"...

Para ler a notícia clicar aqui.

Como era difícil, há 50 anos, ver cinema!..

Foto sacada daqui
A Figueira, desde que me lembro, não teve muitas salas cinemas. 
Há 50 anos ir ao cinema à Figueira era um acto de cultura, pouco acessível à maioria dos jovens da minha geração.
Primeiro, não havia dinheiro. Depois, a distância.
O percurso tinha de ser feito quase sempre a pé. Em transportes públicos, era a excepção muito excepcional. 
Ir ver uma fita à Figueira,  equivalia a gastar uma tarde de um dia de domingo, pois morava na Gala, que ficava relativamente longe. 
Tinha que escolher uma matiné e, mesmo assim, no inverno, chegava-se a casa já bem de noite.
Recuando, lembro o Parque Cine. Que saudades do "piolho" (geral) onde comecei a ver cinema!..
"E tudo o vento levou", foi o primeiro filme que vi naquela sala.
E tudo o vento levou mesmo...
Entretanto, as duas salas de cinema do Bairro Novo fecharam: há 47 anos o Parque Cine e,  mais recentemente,  o Casino.
O Parque Cine começou a ser construído em 1920. Foi inaugurado em 1925.
Com capacidade para 1200 pessoas, fazia passar pelo seu ecrã “os melhores filmes extraídos das melhores obras e com as mais famosas estrelas de Hollyood” e pelo palco “as mais bem organizadas companhias de teatro declamado e de revista”, com “as melhores estreias e os mais consagrados artistas da arte de Talma”.
Manteve a sua actividade em alta até meados dos anos 50. A partir do inicio anos 60 a sala foi decrescendo de importância, até que encerrou em Setembro 1971, creio que por falta de condições de segurança.

"Corrigido, obrigado."

Para ver melhor, clicar na imagem
Via Município da Figueira da Foz

Ai como é bom ser governado por socialistas...

Imagem sacada daqui
Borda do Campo, freguesia do Paião, já tem a sua Casa Mortuária. A conclusão da obra foi assinalada no passado domingo, 30 de setembro de 2018.
A implantação da casa mortuária situa-se a poente do cemitério de Borda do Campo, e o edifício desenvolve-se em piso térreo. A área de implantação e de construção é de 130m2, sendo o edifício constituído por átrio, duas salas de velório (espaço polivalente com possibilidade de adaptação a apenas uma sala), instalações sanitárias (feminino e masculino, incluindo equipamento para pessoas com mobilidade condicionada), arrumos e copa/sala. Na zona envolvente ao edifício foi criada uma zona para utilização pedonal (passeio em calçada portuguesa delimitado por lancil) e uma zona de circulação de veículos e respetivo espaço de estacionamento. 
A delimitação da zona de arranjos exteriores teve em conta a manutenção de todas as árvores existentes no terreno.
Em conclusão: todo o burro come palha: a questão está em saber dar-lha...  

CAMPEONATOS MUNDO SÍNDROME DOWN - MADEIRA 2018

Imagem sacada daqui
O Campeonato do Mundo de Síndrome de Down está a decorrer entre os dias 01 a 08 de outubro na Ilha da Madeira.
As modalidades de atletismo, basquetebol e ténis de mesa estarão em evidencia neste Campeonato do Mundo.
A competição, que tem CR7 como patrono,  conta com a participação de aproximadamente 300 atletas em representação de 21 países dos cinco continentes.

Vídeo sacada daqui.

DESCUBRA AS DIFERENÇAS...

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Aterro na Freguesia de Maiorca

COMUNICADO do PSD/FIGUEIRA DA FOZ

"O PSD da Figueira da Foz entende, face às notícias que têm vindo a público relativamente à indemnização que a Câmara Municipal se propõe pagar à empresa Tratofoz, S.A. relacionadas com o Aterro na Freguesia de Maiorca, ser seu dever esclarecer o seguinte: 

1. A licença ambiental que deu origem ao processo de licenciamento foi emitida no consulado do Partido Socialista (sendo Ministro do Ambiente o Eng.º José Sócrates);
2. O licenciamento camarário – inicialmente aceite – foi posteriormente rejeitado, tendo em conta não só a posição da população de Maiorca como outras informações técnicas relevantes que no início não existiam;
3. Posteriormente, decisões dos Tribunais deram razão à posição da CMFF; 
4. O senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz e o Partido Socialista são responsáveis desde 2009 por este processo. 

Assim, não é admissível pretender que o PSD aceite votar ou participar em discussões sobre indemnizações a pagar sem estar na posse de toda a informação; isto mesmo foi transmitido ainda antes da reunião de Câmara 24 Setembro e nada foi entregue (com exceção de duas ou três folhas com opinião). 

Pelo menos tão grave como a falta de informação é o facto de, quer o senhor Presidente da Câmara (que até pelas funções que ocupou anteriores à política deveria ter em conta), quer pessoas com responsabilidades políticas passadas e presentes, em declarações prestadas aos órgãos de Comunicação Social e em artigos de opinião, defendam publicamente a alegada (mas não fundamentada) falta de razão da Câmara Municipal da Figueira da Foz quanto ao pedido de indemnização deduzido pela Tratofoz. 
Ao invés de andarem a fazer de advogados da Tratofoz S.A., seria melhor que entregassem a documentação solicitada (pedido reiterado na Assembleia Municipal) por forma a que todos – incluindo os cidadãos deste concelho - pudessem formar a sua opinião
O Partido Social Democrata abstêm-se, para já, em nome dos interesses da Câmara Municipal, que o atual Executivo se esqueceu de defender, de se pronunciar sobre este assunto até que lhe seja entregue toda a documentação solicitada."

Mundo da música perdeu uma verdadeira lenda: morreu Charles Aznavour...


O cantor francês tinha 94 anos.
Considerado um símbolo da França, Aznavour compôs nos seus 70 anos de carreira mais de 1400 canções (em seis línguas) e deu milhares de concertos, refere o Le Monde.
Deu voz a canções como La bohème, She, Il faut savoir ou Hier encore e partilhou o palco com cantores como Edith Piaf, Charles Trenet, Dalida e Yves Montand. Ainda que a música tenha sido a sua grande paixão, Aznavour também trabalhou como actor e compositor.
Filho de emigrantes arménios, Aznavour (o seu nome verdadeiro é Shahnour Vaghinagh Aznavourian) nasceu em Paris, a 22 de Maio de 1924. Em 2008, o cantor anunciou que obteve nacionalidade arménia e que seria embaixador do país na Suíça.
O artista francês actuou em Portugal em 2008 (ano em que recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores?) e em 2016.

O segredo do sucesso é ofender o maior número de pessoas?..

Pedro Pedro Agostinho, nas Beiras de hoje:
“Consigo transformar o desleixo do vereador da cultura, que é o presidente da câmara [João Ataíde], em motivação”. 
Apesar das tentativas, até à hora do fecho desta edição, não foi possível obter declarações do gabinete da presidência da câmara.

Nota de rodapé.

"ofende-me", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://dicionario.priberam.org/ofende-me [consultado em 01-10-2018].

A população da Marinha das Ondas “está unida” contra a instalação na freguesia de uma unidade de reciclagem e valorização de produtos orgânicos da BioEnergias...

Via AS BEIRAS

Finalmente!

Uma crónica de Teotónio Cavaco, publicada no jornal AS BEIRAS.