quinta-feira, 19 de julho de 2018
quarta-feira, 18 de julho de 2018
Será que é mais uma brincadeira de Manuel Pinho, ou já estamos na China? É mesmo verdade que não prestou quaisquer declarações?..
Manuel Pinho: A justiça não fez perguntas e os deputados não tiveram respostas!..
Começando pelo fim: O ex-ministro Manuel Pinho, que está no centro do inquérito parlamentar à forma como o Estado negociou com a EDP as "rendas" do sector energético, levantou-se da sua cadeira, ao fim de mais de três horas de audição com os deputados da Comissão de Economia, e dirigiu-se ao deputado Jorge Costa, do BE. Disse-lhe alto, ao lado dos jornalistas, que gosta muito de ler o que o deputado escreve, até costuma ouvir o seu podcast.
Jorge Costa é o relator do inquérito parlamentar, e o charme de Pinho é um sinal de que esta é uma conversa com capítulos futuros. O ex-ministro prometeu, aliás, que vai dar aos deputados, quando regressar ao Parlamento para depor no inquérito, uma série de novidades "com bilhete de identidade" sobre um tempo que "não foi nada fácil"... O tempo em que se viu envolvido na "resolução de casos empresariais no sector da energia".
A promessa é um dos poucos factos que um optimista pode valorizar, após uma longa sessão de respostas evasivas de Manuel Pinho. A audição de ontem à tarde, no Parlamento, que foi pedida em 2 de Maio, pelo PSD, tinha um tema bastante abrangente: "Alegado relacionamento entre o Dr. Manuel Pinho, enquanto Ministro da Economia e da Inovação, e o sector privado:"
Mas nada disso foi esclarecido em São Bento.
Manuel Pinho estabeleceu uma linha de fronteira entre o que está disposto dizer e o que não comenta. Aceita falar de política energética, recusa qualquer menção ao Grupo Espírito Santo (GES, seu antigo empregador, antes e depois de ter estado no Governo) e às suspeitas de que possa ter recebido verbas do antigo grupo financeiro enquanto era governante.
"Fiz logo saber ao presidente da comissão que não aceitaria responder a outras questões." Para Manuel Pinho, a matéria GES "está sob investigação judiciária" e faz parte do exercício do seu "direito de defesa". "Foi-me comunicado pelo presidente da comissão que tais condicionantes tinham sido aceites".
Via Diário de Notícias
Começando pelo fim: O ex-ministro Manuel Pinho, que está no centro do inquérito parlamentar à forma como o Estado negociou com a EDP as "rendas" do sector energético, levantou-se da sua cadeira, ao fim de mais de três horas de audição com os deputados da Comissão de Economia, e dirigiu-se ao deputado Jorge Costa, do BE. Disse-lhe alto, ao lado dos jornalistas, que gosta muito de ler o que o deputado escreve, até costuma ouvir o seu podcast.
Jorge Costa é o relator do inquérito parlamentar, e o charme de Pinho é um sinal de que esta é uma conversa com capítulos futuros. O ex-ministro prometeu, aliás, que vai dar aos deputados, quando regressar ao Parlamento para depor no inquérito, uma série de novidades "com bilhete de identidade" sobre um tempo que "não foi nada fácil"... O tempo em que se viu envolvido na "resolução de casos empresariais no sector da energia".
A promessa é um dos poucos factos que um optimista pode valorizar, após uma longa sessão de respostas evasivas de Manuel Pinho. A audição de ontem à tarde, no Parlamento, que foi pedida em 2 de Maio, pelo PSD, tinha um tema bastante abrangente: "Alegado relacionamento entre o Dr. Manuel Pinho, enquanto Ministro da Economia e da Inovação, e o sector privado:"
Mas nada disso foi esclarecido em São Bento.
Manuel Pinho estabeleceu uma linha de fronteira entre o que está disposto dizer e o que não comenta. Aceita falar de política energética, recusa qualquer menção ao Grupo Espírito Santo (GES, seu antigo empregador, antes e depois de ter estado no Governo) e às suspeitas de que possa ter recebido verbas do antigo grupo financeiro enquanto era governante.
"Fiz logo saber ao presidente da comissão que não aceitaria responder a outras questões." Para Manuel Pinho, a matéria GES "está sob investigação judiciária" e faz parte do exercício do seu "direito de defesa". "Foi-me comunicado pelo presidente da comissão que tais condicionantes tinham sido aceites".
Via Diário de Notícias
"Estado atribui carros topo de gama a 23 ex-gestores do BPN"...
"A empresa pública Parvalorem atribuiu a um grupo de altos quadros da empresa, ex-responsáveis do antigo BPN, 23 “viaturas familiares” topo de gama, a quem paga ainda o combustível até 300 euros por mês, bem como seguros e parques de estacionamento. As conclusões constam da auditoria da Inspecção Geral das Finanças à Parvalorem, que identifica práticas salariais em linha com as que estavam em vigor no BPN, antes da nacionalização.
E da leitura dessa tabela tiram-se conclusões: 67 trabalhadores levam para casa menos de 1500 euros e 64 recebem entre 1500 euros e três mil euros. Os restantes 44 ex-bancários têm salários acima dos três mil euros: 29 auferem entre três mil e cinco mil euros; 13 entre cinco mil e 10 mil euros. E há dois casos que se destacam a superar os 10 mil euros. Trata-se do ex-administrador do BPN Armando Pinto, que na Parvalorem dirige os serviços jurídicos, e do ex-director de informática de Oliveira Costa, Carlos Venda, que Francisco Nogueira Leite manteve no cargo, ambos com vencimentos a rondar os 12.600 euros. Estado dá bónus de meio milhão a antiga equipa de Oliveira Costa no BPN De Outubro de 2008, quando o BPN colapsou alvo de uma mega burla (que gerou um prejuízo de sete mil milhões para o Estado), até hoje, muita coisa mudou. Mas a IGF constatou que “a totalidade dos trabalhadores” da Parvalorem “já tinha o respectivo enquadramento contratual no BPN”.
E (o que não é para todos) que os direitos e as garantias foram preservados."
Via Público
Em tempo.
Já que andam de cu tremido, que tal subsidiar-lhes água de colónia para a lavagem do dito cujo?..
E da leitura dessa tabela tiram-se conclusões: 67 trabalhadores levam para casa menos de 1500 euros e 64 recebem entre 1500 euros e três mil euros. Os restantes 44 ex-bancários têm salários acima dos três mil euros: 29 auferem entre três mil e cinco mil euros; 13 entre cinco mil e 10 mil euros. E há dois casos que se destacam a superar os 10 mil euros. Trata-se do ex-administrador do BPN Armando Pinto, que na Parvalorem dirige os serviços jurídicos, e do ex-director de informática de Oliveira Costa, Carlos Venda, que Francisco Nogueira Leite manteve no cargo, ambos com vencimentos a rondar os 12.600 euros. Estado dá bónus de meio milhão a antiga equipa de Oliveira Costa no BPN De Outubro de 2008, quando o BPN colapsou alvo de uma mega burla (que gerou um prejuízo de sete mil milhões para o Estado), até hoje, muita coisa mudou. Mas a IGF constatou que “a totalidade dos trabalhadores” da Parvalorem “já tinha o respectivo enquadramento contratual no BPN”.
E (o que não é para todos) que os direitos e as garantias foram preservados."
Via Público
Em tempo.
Já que andam de cu tremido, que tal subsidiar-lhes água de colónia para a lavagem do dito cujo?..
Mandela. "Referência para uma era em que nos deixam às escuras"...
Um marco da luta pela igualdade de direitos.
Um símbolo do mundo que todos dizemos que queremos.
Contornando os ressentimentos de um povo ferido, ele simbolizou o perdão sem o qual nenhuma nação moderna pode existir em paz.
Denunciando os horrores das reservas territoriais e dos redutos marginais para os negros, ele testemunhou a urgência de uma cultura da alteridade, que inclui não apenas a pobre ideia de tolerância, mas a exuberante noção da fraternidade, que exige a abertura para o diferente e a anulação do racismo e de todas as formas de discriminação.
Todos apontam o seu exemplo, mas, infelizmente, não vejo ninguém segui-lo...
No dia em que se assinala o centenário do nascimento de Nelson Mandela, o jornalista António Mateus recorda o legado do histórico líder sul-africano.
"Ficou uma referência para nos guiarmos", afirmou o jornalista, que acompanhou durante anos a actualidade sul-africana e o percurso de Mandela.
"Era um homem que governava por amor, por integridade, por amor ao próximo", acentuou António Mateus.
Um símbolo do mundo que todos dizemos que queremos.
Contornando os ressentimentos de um povo ferido, ele simbolizou o perdão sem o qual nenhuma nação moderna pode existir em paz.
Denunciando os horrores das reservas territoriais e dos redutos marginais para os negros, ele testemunhou a urgência de uma cultura da alteridade, que inclui não apenas a pobre ideia de tolerância, mas a exuberante noção da fraternidade, que exige a abertura para o diferente e a anulação do racismo e de todas as formas de discriminação.
Todos apontam o seu exemplo, mas, infelizmente, não vejo ninguém segui-lo...
No dia em que se assinala o centenário do nascimento de Nelson Mandela, o jornalista António Mateus recorda o legado do histórico líder sul-africano.
"Ficou uma referência para nos guiarmos", afirmou o jornalista, que acompanhou durante anos a actualidade sul-africana e o percurso de Mandela.
"Era um homem que governava por amor, por integridade, por amor ao próximo", acentuou António Mateus.
"Assim vai o país e o mundo …"
"Na sexta-feira passada encerrou-se o ano parlamentar com o debate do Estado da Nação. Os telejornais apresentaram os zooms dos melhores momentos, das frases marcantes, dos “sound byte” com mais eco… Mas aquilo que pode marcar a diferença ficou por destacar pois o que disse Costa de relevante, é que: “(…) 2,7% do PIB registado em 2017 foi o maior deste século, o investimento cresceu 9,1%, naquela que é a maior variação homóloga dos últimos 19 anos, e as exportações de bens e serviços cresceram 11,2% em 2017 (…) O retrato dos resultados já alcançados (…) não é o limite da nossa ambição (..)”.
Enfim tivemos cinco olhares sobre um país. Para uns podia estar melhor e ter-se ido mais longe (BE e PCP), para outros está profundamente mal (PSD e CDS), para o PS é o sentido do caminho que prepara o País para o futuro e, assim vai o País …
Entretanto a agenda internacional esteve e está fortemente preenchida. Em Bruxelas na cimeira da NATO, Trump lançou um ataque duro aos aliados, originando uma sessão de emergência ao exortá-los a aumentarem a despesa com a defesa o que até deu azo a uma repentina crise de ciática de Juncker… Foi para Londres, onde foi alvo de enormes protestos, viu-se um balão de seis metros em forma de “baby Trump” que sobrevoou Londres. Seguiu-se o encontro com Putin, em Helsínquia para uma primeira cimeira. É que a incerteza é total … e assim vai o mundo…"
E sobre a nossa Aldeia, esta semana, que continua em completo abandono, não há nada a dizer Dona Isabel Maranha Cardoso?
É bem verdade: a aldeia merecia bem melhor sorte...
Mas, é nisto, nesta vivência em que os eleitores figueirenses continuam a apostar!
E, sendo assim...
Enfim tivemos cinco olhares sobre um país. Para uns podia estar melhor e ter-se ido mais longe (BE e PCP), para outros está profundamente mal (PSD e CDS), para o PS é o sentido do caminho que prepara o País para o futuro e, assim vai o País …
Entretanto a agenda internacional esteve e está fortemente preenchida. Em Bruxelas na cimeira da NATO, Trump lançou um ataque duro aos aliados, originando uma sessão de emergência ao exortá-los a aumentarem a despesa com a defesa o que até deu azo a uma repentina crise de ciática de Juncker… Foi para Londres, onde foi alvo de enormes protestos, viu-se um balão de seis metros em forma de “baby Trump” que sobrevoou Londres. Seguiu-se o encontro com Putin, em Helsínquia para uma primeira cimeira. É que a incerteza é total … e assim vai o mundo…"
E sobre a nossa Aldeia, esta semana, que continua em completo abandono, não há nada a dizer Dona Isabel Maranha Cardoso?
É bem verdade: a aldeia merecia bem melhor sorte...
Mas, é nisto, nesta vivência em que os eleitores figueirenses continuam a apostar!
E, sendo assim...
terça-feira, 17 de julho de 2018
Morreu João Semedo
Dele, dizem que era "inteligente, generoso, casmurro, impaciente.
Antes do 25 de Abril tomou partido pelo que sempre foi a luta da sua vida: a democracia."
Durante décadas, mostrou que é possível os seus ideais de forma aberta e construtiva.
O maior combate da sua vida, com toda a esquerda, foi construir e defender um Serviço Nacional de Saúde público e universal.
Antes do 25 de Abril tomou partido pelo que sempre foi a luta da sua vida: a democracia."
Durante décadas, mostrou que é possível os seus ideais de forma aberta e construtiva.
O maior combate da sua vida, com toda a esquerda, foi construir e defender um Serviço Nacional de Saúde público e universal.
Bomba atómica (uma invenção para acabar com as invenções) vai rebentar-nos em cima? ..
"RIDÍCULO dos RIDÍCULOS
Mas possível na Figueira da Foz.....
SOPORCEL e CELBI pedem para ligar os seus efluentes industriais a ETAR de S. PEDRO.
Contactado o responsável da ÁGUAS da FIGUEIRA este pôs a hipótese de se fazer um by- pass!
A Câmara concorda."
Via Casimiro Terêncio
Mas possível na Figueira da Foz.....
SOPORCEL e CELBI pedem para ligar os seus efluentes industriais a ETAR de S. PEDRO.
Contactado o responsável da ÁGUAS da FIGUEIRA este pôs a hipótese de se fazer um by- pass!
A Câmara concorda."
Via Casimiro Terêncio
Confesso que, embora com uma candura desarmante, olhei para isto incrédulo!...
"O Partido Comunista Português (PCP) classifica como “exemplar” a transição em curso no poder no MPLA, em Angola, com João Lourenço a preparar-se para suceder a José Eduardo dos Santos na presidência do partido que lidera o país desde 1975.
A posição foi expressa esta segunda-feira, na sede nacional do MPLA, em Luanda, por José Capucho, membro do Secretariado e da Comissão Política do Comité Central, que lidera a delegação do PCP que está em Angola para reuniões de trabalho, a convite do partido angolano. “É uma transição normal, sob a direcção do MPLA, e que é por vontade [do próprio partido]. Portanto, as coisas estão a ser conduzidas da forma mais natural”, enfatizou o dirigente comunista, em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência com Paulo Kassoma, secretário-geral do partido."
daqui
Nota de rodapé.
Vou mas é começar a escrever sobre a meteorologia...
A posição foi expressa esta segunda-feira, na sede nacional do MPLA, em Luanda, por José Capucho, membro do Secretariado e da Comissão Política do Comité Central, que lidera a delegação do PCP que está em Angola para reuniões de trabalho, a convite do partido angolano. “É uma transição normal, sob a direcção do MPLA, e que é por vontade [do próprio partido]. Portanto, as coisas estão a ser conduzidas da forma mais natural”, enfatizou o dirigente comunista, em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência com Paulo Kassoma, secretário-geral do partido."
daqui
Nota de rodapé.
Vou mas é começar a escrever sobre a meteorologia...
Pornoriquismo
"Há um novo estilo emergente de reportagens dedicadas ao pornoriquismo dos novos donos estrangeiros, ou como se o fossem, disto tudo. O pornoriquismo é a nova fase do consumo conspícuo num tempo de capitalismo com desigualdades pornográficas.
Atente-se na capa da última revista do Expresso: “Jantares de 550 euros por pessoa, relógios que custam mais de 20 mil euros, casas alugadas por 1750 euros ao dia. Este é o mapa de um país que está a aprender com os estrangeiros a amar o luxo”.
Um país, realmente. E não se esqueçam de repetir com o Primeiro-Ministro: não há dinheiro.
E pelo meio temos pérolas de classe como esta:
“Esta cidade da vida de muitos estrangeiros, fervilha alheia à gentrificação, ao desalojamento dos lisboetas e aos preços exorbitantes do imobiliário. Miguel Guedes de Sousa concorda que a capital não pode perder a vivência genuína que cativa os estrangeiros, mas ‘não podemos ter pessoas de classe média ou média baixa a morar em prédios classificados’. A Solução para o CEO da Amorim Luxury passa por a Câmara Municipal de Lisboa arranjar alternativas.”
Nesta altura, lembrei-me de Warren Buffet – “a luta de classes existe e a minha classe está a ganhá-la”.
Guedes de Sousa, como nos informa a reportagem, é casado com Paula Amorim. E daí a Amorim Luxury. Paula Amorim é uma das herdeiras da maior fortuna nacional. Como todas as grandes fortunas, esta foi construída com recursos a expedientes duvidosos. Não é só a fase de acumulação original que os tem. Duvidoso é também, como indica o insuspeito Thomas Piketty, este capitalismo cada vez mais de herdeiros. Guedes de Sousa tem o mérito de resumir numa frase, para a questão da habitação, a que condensa todas as contradições de classe, a arrogância do dinheiro quando está concentrado em poucas mãos, quando não tem qualquer medo, nem freios e contrapesos políticos à altura.
Eu bem sei que é fácil uma pessoa deixar-se dominar pelo desespero perante este império do capital. Mas é preciso nunca perder a esperança. As coisas já foram diferentes e podem voltar a sê-lo. Não estamos condenados ao pornoriquismo e ao capitalismo que lhe subjaz. Não podemos estar."
daqui
Atente-se na capa da última revista do Expresso: “Jantares de 550 euros por pessoa, relógios que custam mais de 20 mil euros, casas alugadas por 1750 euros ao dia. Este é o mapa de um país que está a aprender com os estrangeiros a amar o luxo”.
Um país, realmente. E não se esqueçam de repetir com o Primeiro-Ministro: não há dinheiro.
E pelo meio temos pérolas de classe como esta:
“Esta cidade da vida de muitos estrangeiros, fervilha alheia à gentrificação, ao desalojamento dos lisboetas e aos preços exorbitantes do imobiliário. Miguel Guedes de Sousa concorda que a capital não pode perder a vivência genuína que cativa os estrangeiros, mas ‘não podemos ter pessoas de classe média ou média baixa a morar em prédios classificados’. A Solução para o CEO da Amorim Luxury passa por a Câmara Municipal de Lisboa arranjar alternativas.”
Nesta altura, lembrei-me de Warren Buffet – “a luta de classes existe e a minha classe está a ganhá-la”.
Guedes de Sousa, como nos informa a reportagem, é casado com Paula Amorim. E daí a Amorim Luxury. Paula Amorim é uma das herdeiras da maior fortuna nacional. Como todas as grandes fortunas, esta foi construída com recursos a expedientes duvidosos. Não é só a fase de acumulação original que os tem. Duvidoso é também, como indica o insuspeito Thomas Piketty, este capitalismo cada vez mais de herdeiros. Guedes de Sousa tem o mérito de resumir numa frase, para a questão da habitação, a que condensa todas as contradições de classe, a arrogância do dinheiro quando está concentrado em poucas mãos, quando não tem qualquer medo, nem freios e contrapesos políticos à altura.
Eu bem sei que é fácil uma pessoa deixar-se dominar pelo desespero perante este império do capital. Mas é preciso nunca perder a esperança. As coisas já foram diferentes e podem voltar a sê-lo. Não estamos condenados ao pornoriquismo e ao capitalismo que lhe subjaz. Não podemos estar."
daqui
segunda-feira, 16 de julho de 2018
Lagoas, uma dádiva da natureza, que apenas precisava de ter sido cuidada ao longo dos anos continua a definhar...
Gostava que as entidades que tutelam a lagoa olhassem para aquele bocado de ambiente natural. A junta é muito pequena para avançar com a recuperação e a Câmara da Figueira da Foz está a envolver-se ao máximo que pode. Mas ainda está tudo em banho-Maria”.
Carlos Batata, presidente da freguesia do Bom Sucesso, que ontem celebrou 33 anos, em declarações ao jornal AS BEIRAS, edição de hoje.
Nota de rodapé.
A propaganda da câmara.
"Situadas um pouco a norte da Figueira da Foz, nas Matas Nacionais, as lagoas de Quiaios são três lagoas endorreicas, todas elas facilmente acessíveis. Rodeadas por abundante vegetação emergente, albergam geralmente um bom número de aves aquáticas, fáceis de observar.
Destaca-se em particular a presença regular de diversas espécies de patos invernantes.
A Lagoa das Braças (também conhecida por Lagoa das Três Braças) é a que se situa mais a sul, encontrando-se envolvida por vegetação densa. O melhor local de observação situa-se do lado ocidental, onde existe um abrigo que permite ver a lagoa. O nível de água na lagoa e muito variável, podendo chegar a secar completamente quando a precipitação escasseia. Havendo água, observa-se o maçarico-bique-bique. Durante o inverno, este é um local de ocorrência regular da garça-branca-grande. A vegetação que envolve a lagoa é geralmente frequentada por toutinegras-de-barrete-preto e pequenos bandos de chapins-rabilongos. Nos pinhais circundantes aparecem o pica-pau-malhado-grande, o chapim-azul e o chapim-real.
A lagoa da Vela é a maior e a mais interessante das três lagoas. Um dos melhores pontos de observação situa-se na extremidade sul, onde é possível observar as aves aquáticas, mantendo o sol pela retaguarda.
O galeirão e o pato-coelheiro, são comuns durante o inverno. Já no outono chega o maçarico-das-rochas, a Chilreta Sterna, entre outros.
No período estival pode ser observada a garça-vermelha e a garça-real."
A realidade.
Lembram-se, para não ir mais longe, do ano passado, quando a Câmara da Figueira da Foz tinha em curso um conjunto de diligências destinadas a promover a reabilitação da Lagoa da Vela?..
domingo, 15 de julho de 2018
Cidade manipulada...
A manipulação dos media é a parte mais visível.
Por mim, cá pela Aldeia, tenho feito o que posso: utilizando este extraordinário instrumento, que é a internet, tenho conseguido ter voz onde antes só havia solilóquio.
"Noam Chomsky é um dos intelectuais mais respeitados do mundo. Este pensador americano foi considerado o mais importante da era contemporânea pelo The New York Times. Uma de suas principais contribuições é ter proposto e analisado as estratégias de manipulação de massa que existem no mundo hoje."
As redes sociais e os blogues, para os detentores do poder na Figueira, são perigosos, pois podem ridicularizar a campanha e encenação montada e em exibição permanente.
Se os figueirenses actuassem conjuntamente, fixando os objectivos correctamente, se soubéssemos esquecer e desprezar o acessório e atacar o essencial, poderíamos vencê-los!
Claro que estou a falar da mudança de gestão autárquica.
Na Figueira, sabemos como a cidade está e sabemos também de quem é a culpa.
Ao longo dos anos o PS e o PSD concorreram entre entre si no campeonato do “quem faz pior pela Figueira”.
Sempre que os grandes interesses falaram, a Figueira calou-se - e continua a calar-se, principalmente se quem lá está é da mesma cor de quem governa.
A gestão da Câmara, ao longo dos anos, tem infelizmente servido para muita coisa que nada tem a ver com a gestão do município. Santana Lopes é o exemplo mais visível, mas não foi o único.
E, a culpa disto tem sido dos figueirenses: se, um dia, acreditarmos e lutarmos, venceremos!
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