sexta-feira, 22 de junho de 2018

A morte chateia-me...

António Augusto Menano, via jornal AS BEIRAS.

Originalidades figueirenses!..

«Poderá implicar um investimento avultado para fazer um by pass dos afluentes de S. Pedro para a Etar de Vila Verde. Mas isso só poderemos aferir depois do tratamento primário de todas as unidades industriais».
João Ataíde, presidente da Figueira da Foz na reunião de câmara realizada na passada segunda-feira, via Voz da Figueira.

E, assim, na Aldeia lá vamos indo de by pass em by pass: do by pass do Cabedelo ao by pass da merda da ETAR DE S. PEDRO...

A ideia de utopia está sempre presente em nós e funciona como uma válvula de escape, não é assim Senhor Dr. João Ataíde?..

109 vai ter obras de beneficiação...

O Figbus, "mais uma medida eleitoral do PS cumprida", vai resolver alguma coisa no que à mobilidade no concelho diz respeito?..

"O Figbus - Serviço de Transporte a Pedido começa a circular no dia 2 de julho, mantendo-se nas estradas das freguesias do sul do concelho até 31 de dezembro. Este projeto-piloto poderá, no entanto, ser renovado por outros seis meses, caso o histórico da procura o justifique. 
S. Pedro e Marinha das Ondas não têm Postos de Saúde?..

Para já, fica a nota de que o miniautocarro da Rodoviária do Lis (operadora de transportes públicos regulares daquele zona do concelho), com 20 lugares, só circulará se tiver reservas, que devem ser feitas com um mínimo de duas horas de antecedência, através do número 233 433 433, cujo atendimento se faz das 09H00 às 13H00. Aquele serviço destina-se a pessoas com mobilidade reduzida e, além do referido número de lugares, está equipado para receber duas cadeiras de rodas. 
As três linhas que atravessam as freguesias de Alqueidão, Lavos, Marinha das Ondas e Paião foram criadas para transportar os residentes entre a sua localidade e os serviços de saúde - incluindo o Hospital da Figueira da Foz, em São Pedro - e estabelecimentos comerciais. Quem pretender utilizar a rede regular de transportes públicos terá ligação em Lavos e São Pedro. 
Cada viagem custa 2,5 e 3,5 euros – o preço varia de acordo com a linha utilizada. Para viagens de ida e volta, aqueles valores duplicam. Na compra de 10 viagens, os passageiros pagam 20 e 30 euros, respetivamente. No entanto, os residentes com comprovada incapacidade financeira têm direito a descontos de 50 e 75 por cento, aplicado mediante os rendimentos. Portanto, o serviço não será grátis, como inicialmente, por lapso, foi avançado. 
As carreiras têm dias e horários definidos: a Linha Verde funciona à segundafeira e quinta-feira, a Azul à terça-feira e sexta-feira e a Amarela à quarta-feira.
Norte será a seguir
O “Figbus” é assegurado pela autarquia da Figueira da Foz, tendo como impulsionador o vice-presidente, Carlos Monteiro, em parceria com a operadora de transportes públicos coletivos e as juntas de freguesias. O município comparticipa com 14 mil euros, verba que garante os descontos sociais do serviço. “Vamos ao encontro das tendências de mobilidade”, frisou o presidente da câmara, João Ataíde, ontem, na apresentação daquele “serviço social de transportes” de “baixo custo”. Que, destacou ainda, foi criado para “garantir maior mobilidade no concelho”. João Ataíde adiantou que as freguesias do norte também terão direito àquele serviço, estando em análise se será antes ou depois de terminarem as atuais concessões das redes de transportes públicos regulares naquela zona. No sul, esclareceu, foi mais fácil porque só existe um operador." 
Jot’Alves, via jornal AS BEIRAS

Nota de rodapé.
Cada viagem custa 2,5 e 3,5 euros – o preço varia de acordo com a linha utilizada. Para viagens de ida e volta, aqueles valores duplicam. Na compra de 10 viagens, os passageiros pagam 20 e 30 euros, respetivamente.
Portanto, o serviço não será grátis, como inicialmente, por lapso (de quem?), foi avançado...
Isto do princípio do utilizador pagador é  invocado, neste caso, como é invocado pelo Estado sempre que lhe convém. 
Vejamos: os transportes públicos de Lisboa e Porto dão um prejuízo anual de centenas de milhões de euros, que são pagos por todos nós...
E bem, diga-se, via Orçamento de Estado... 
Por outro lado, alguma vez viram o Senhor Presidente da Câmara, ou os Senhores Vereadores argumentarem que o figueirense, que não usufrui deles, os não devia pagar? 
Claro que não, pois isso seria politicamente incorrecto...
A opinião, independente e desalinhada, para políticos como os que temos no poder na Figueira, é sempre estranha e até desconcertante, de tanto habituados que estão ao politicamente correcto, às verdades dentro da caixa...
Porém, não é com toda a certeza isso que faz avançar a Figueira, como está provado por dezenas de anos de governação local "certinha e direitinha"!..

PSD/Figueira

Contestar é cada vez mais necessário...

"As Câmaras de Vila Real e Pombal vão retirar o dinheiro da Caixa Geral de Depósitos. 
É uma tomada de posição para contestar o encerramento de balcões do banco público."

Nota de rodapé.
As soluções parecem estar esgotadas...
Temos de procurar alternativas a isto que nos oferecem...

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Cada vez estou mais indiferente às opiniões desta máquina de propaganda... Cada vez, sinto menos necessidade de concordar com elas, ou de se lhes opor...

Para ver melhor, clicar na imagem. Via página www.facebook.com/municipio.figueiradafoz

Petição a favor da abertura da Base Aérea nº5 de Monte Real à aviação civil

Para assinar clicar aqui.

Civilização e barbárie

"Parece que Trump vai recuar. Parece que vai acabar a separação forçada de pais e filhos. Talvez tenha sido por causa da divulgação do áudio do menino que chorava pelo pai. Talvez tenha sido por causa das críticas de Melania, que também é mãe. Talvez tenha sido por pressão de alguns dos barões republicanos ameaçados pela derrota eleitoral. Ainda assim, e mesmo que se confirme o fim de uma medida desumana, não é caso para cantar vitória. A civilização não está a ganhar à barbárie. Nem nos EUA, nem na Europa. Há um discurso que deixou as ruas para se instalar nos gabinetes do poder. Há uma mensagem de ódio antes gritada por uns quantos extremistas que passou a ser assumida, com o indispensável polimento das chancelarias, por diferentes formações políticas alegadamente democráticas. Há um mal que se vai instalando, que começa por admitir algumas exceções aos direitos humanos, para mais tarde transformar a exceção em regra. Veja-se o caso italiano. Enquanto o navio Aquarius e mais de 600 africanos eram empurrados em direção a Espanha, não deixaram de chegar migrantes aos portos italianos. Essa maré não terá fim. Mas o exemplo é que conta e foi o suficiente para o ministro do Interior, Salvini, cantar vitória e lançar as raízes de uma nova política de desumanidade: já não há a obrigação de garantir o socorro a náufragos no mar. Nos últimos seis anos, desde Lampedusa - lembram-se das fotografias com dezenas de caixões alinhados? ¬-, já terão morrido cerca de 16 mil pessoas no Mediterrâneo. Fomos derramando ocasionalmente umas lágrimas. Mas a presidente da Câmara da pequena ilha italiana, Giusi Nicolini, que recebeu o Papa, que visitou Obama, já não é autarca. Os eleitores preferiram um político defensor da lei e da ordem a uma campeã dos direitos humanos. Trump pode recuar. Mas a civilização não está a ganhar à barbárie. Ainda não."

Rafael Barbosa, via Jornal de Notícias

A suspensão

"Foi aprovada na passada segunda-feira, pelo executivo municipal, e será proposta à próxima assembleia municipal, a suspensão da aplicação do Plano de Saneamento Financeiro (PSF) do Município da Figueira da Foz. A proposta de suspensão aproveita uma norma da Lei do Orçamento do Estado para 2018 que prevê que os municípios que estejam sob a aplicação de planos deste tipo possam proceder à suspensão da sua aplicação se, e só se, cumprirem os limites de endividamento que estão previstos na Lei das Finanças Locais.
A notícia merece ser saudada, mas é preciso ter a exacta noção do seu alcance, sob pena do tema se prestar a toda a sorte de mal-entendidos. Quer os que retiram qualquer espécie de valor a esta notícia, quer aqueles que confundam a suspensão do plano com o pagamento integral das dívidas que lhe estão associadas.
O PSF, outorgado em meados de 2011, integrava um programa de acção a que poderíamos chamar de “austeridade municipal”, um conjunto de três empréstimos bancários ( 31 milhões de euros) que permitiram reescalonar o passivo municipal e, acessoriamente, um elenco de obrigações de reporte periódico do nível de cumprimento do plano junto de entidades de tutela (DGAL ou Tribunal de Contas, por exemplo). Destes elementos, só o último – o das obrigações de reporte – é que fica eliminado com a decisão ora tomada. As dívidas à banca e as restrições orçamentais que elas impõem, ficam cá todas. Fica atestada a capacidade do município solver os seus compromissos mas eles não desparecem. Ainda há um caminho das pedras até Maio de 2023."

Via AS BEIRAS

"O poder oculto da Maçonaria nas autarquias"

Propaganda... (notícia, é outra coisa).

Procura-se Vereador para resolver problemas do Ambiente e Espaços Verdes...

Via AS BEIRAS
Nota
Não precisa estar no ramo, pois esses esforçam-se mais!

quarta-feira, 20 de junho de 2018

O presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, está a “acompanhar a situação”, o que eu acredito piamente: o cheiro nauseabundo entrou-lhe pela casa dentro...

Via AS BEIRAS

Sem título...

"Estão a construir este edifício (o que está dentro do quadrado vermelho), precisamente à entrada dos peões para a Praia Principal da Praia de Quiaios!
O Executivo Municipal: Aos Costumes disse......Nada!
A construção está na a 4/5 m da primeira duna, local absolutamente proibido pois fragiliza a duna!
No entanto a APA deu parecer favorável o que se pode perceber por incompetência ou corrupção!
Sugiro que embarguem, imediatamente, a obra! Vou mandar email para o Ministro do Ambiente!
Este País está a bater no fundo: Nem as autarquias funcionam...
Nem a Administração Central...
Mas, tal não admira o critério de Admissão é o mesmo! Não é por critérios de competência mas sim por filiação partidária, por laços familiares, por via uterina, etc...
Um simples chefe de divisão é da confiança política, senão não chega lá!
Não há brio profissional, os técnicos hoje, são marionetas dos políticos....
Somos um País pobre, mas todos vós a trabalhar como estão, vão deixá-lo bem pior!"
Casimiro Terêncio
Eng. Civil

Ajude a dar a conhecer as minas de carvão do Cabo Mondego?

"Tenho um projecto a votação a nível nacional que engloba o Cabo Mondego. A mina de carvão foi das mais importantes de Portugal. Chegou a hora de trazer os turistas e os figueirenses, a conhecer melhor a sua história. Começa por criar um roteiro, mas a ideia geral é fazer aqui um museu e reabrir a mina em segurança ao público. Votem por favor, e partilhem. Muito obrigado. Projecto 467."
Luis Carlos

Votem clicando aqui.

"FIGUEIRA DA ERVA DAS OBRAS DOS BURACOS..."

A gestão camarária, via folha de Excel dá nisto...
Imagem sacada daqui
"Fazia tenção de não dizer mais nada mas, olhando à minha volta, impele-me a escrita para a desorientação em que a cidade parece andar! Já falei várias vezes sobre a sua vocação, a sua matriz económica, a sua especialização, as suas apostas e “não apostas” estratégicas e os seus sectores dominantes. Dito isto, poderia fazer então uma lengalenga, em bom português e sem erros ortográficos, claro, ao estilo da “tal” campanha que tanto promoveu a Figueira: Figueira da indústria, do comércio, da actividade portuária, da pesca, do turismo, dos eventos, do areal da praia, do jardim, do bypass, enfim … seja lá do que for ou porque seja somente Figueira dos veraneantes, o que não pode ser é Figueira das obras no verão!

Quanto à pertinência “O que virá por aí” minha a crónica de há 2 semanas, não digo mais… mas que calendarização de obras é esta??? Responder-me-ão (desculpas!), atraso do visto do tribunal de contas, concursos públicos desertos, atrasos na aprovação das candidaturas, tipo de obra que não se faz de inverno, esteve sempre a chover, etc, etc… Enfim as desculpas do costume que mais não são do que a falta de sensibilidade para pensar, sentir, e agir na cidade alinhando as suas vocações à ocasião!

Lembrei-me estão que revisitei há 2 anos S. Pedro de Moel e disseram-me: “Aqui há uma postura municipal que não permite obras, públicas nem particulares, a partir de maio e até setembro, temos que preparar tudo antes para a época estival” … E mais não digo!"

Figueira das obras de verão, um crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.