Houve progresso?
Então, o Feliciano já foi corrido do PSD?
Esta é a prova de fogo de Rui Rio e acho bem que
se distancie desta malta. Se querem que vos diga, sinto um profundo nojo. Eu, para
arranjar um emprego onde vivo, tenho de me sujeitar a uma investigação criminal, a exames de urina para ver se consumo estupefacientes, a referências profissionais, e a investigações do meu crédito pessoal e eu passo a isso tudo com muito orgulho. Eu tenho vergonha na cara, meus caros, e sinto um enorme peso nos meus ombros: sou uma
pessoa que é portuguesa e vive no estrangeiro e não quero conspurcar o meu nome, nem
o nome do meu país. E estes gajos que andam nos partidos aí nem um CV sem mentiras conseguem ter e ainda envergonham o país no estrangeiro.
E ainda - porque isto parece uma competição de safadeza -, olhem para esta ordinarice:
o júri da tese de mestrado do Feliciano -- um fulano do PSD, um ex-Secretário de Estado do PS, e uma ex-Ministra do PS -- diz que é grave o que ele fez.
A sério, o que ele fez é grave? E o que vocês não fizeram não é grave? Foi-vos dada a responsabilidade de avaliar as credenciais académicas de uma pessoa e nem o estatuto do aluno conseguiram verificar. É preciso ter lata! Como é que esta gente tem emprego?
quarta-feira, 14 de março de 2018
Passos Novas Oportunidades Coelho
"Não deve faltar muito para que uma pessoa que tenha passado algum tempo doente possa vir a ser médica, desde que tenha tido cargos políticos relevantes.
Passos Coelho, aproveitando as novas oportunidades, irá, então, dar início a uma carreira de docente universitário, porque, afinal, ser professor é para qualquer um."
Passos Coelho, aproveitando as novas oportunidades, irá, então, dar início a uma carreira de docente universitário, porque, afinal, ser professor é para qualquer um."
"Regular bem"...
"...
Qualquer transformação do território pela construção de um edifício carece de autorização da Câmara Municipal. E, de acordo com a legislação, a apreciação de um projecto faz-se tendo em conta a) a conformidade com os planos urbanísticos em vigor, b) a inserção urbana e paisagística das edificações (em termos de forma e funcionamento), e c) o uso proposto. Não será suficiente para, olhando para a situação de forma estratégica, exercer um verdadeiro poder regulador?"
João Armando Gonçalves, via AS BEIRAS
Qualquer transformação do território pela construção de um edifício carece de autorização da Câmara Municipal. E, de acordo com a legislação, a apreciação de um projecto faz-se tendo em conta a) a conformidade com os planos urbanísticos em vigor, b) a inserção urbana e paisagística das edificações (em termos de forma e funcionamento), e c) o uso proposto. Não será suficiente para, olhando para a situação de forma estratégica, exercer um verdadeiro poder regulador?"
João Armando Gonçalves, via AS BEIRAS
Enquanto cá, pela santa terrinha, andamos a falar em estudos, em Aveiro, há uma certeza há muito desejada: um avanço determinante no desassoreamento da Ria. Esta empreitada, que representa um investimento de 23,5 milhões de euros, “vai ser lançada na segunda quinzena de Maio”...
Via Diário de Aveiro. Para ler melhor, clicar em cima da imagem.
Eurico Gonçalves
Foi este o convidado do programa Entre os Ventos e as Marés, que passou na Foz do Mondego Rádio na passada quinta-feira, pelas 22 horas. Falou-se do Cabedelo, do surf, do SOS CABEDELO, do mar, da erosão costeira. E de música, vinho e convívio. Quem não ouviu pode fazê-lo aqui.
terça-feira, 13 de março de 2018
E para a "nossa/vossa" cidade da Figueira da Foz?..
“I Have a Dream”
"E já que estamos todos de acordo, vou voltar ao tema hoje e continuarei para semana, até porque falar nunca será demais …Começo por fazer um apelo. Um apelo aos governantes locais. Pensem a nossa/vossa cidade. Reflitam-na… Pensem uma cidade inclusiva e não enveredem pelo caminho mais fácil! Pelo caminho do “administrativamente possível”, do “legalmente sem impedimentos”, etc, etc. Chega de justificações simplista que só justificam a incapacidade de enveredarem pelo caminho da decisão politica, da decisão que interessa para o futuro. E por falar em futuro, tal como Martin Luther King, também tive um sonho, um sonho para a cidade… para a semana conto-vos!"
Portanto, de concreto, resta-nos continuar a sonhar...
Sonhar é a abstracção que tudo permite, em que tudo é possível, pois não partimos da realidade, antes a construímos como nos convém. Para mim sonhador inveterado, sonhar é bom.Contudo, sonhar acordado ainda é melhor...
"E já que estamos todos de acordo, vou voltar ao tema hoje e continuarei para semana, até porque falar nunca será demais …Começo por fazer um apelo. Um apelo aos governantes locais. Pensem a nossa/vossa cidade. Reflitam-na… Pensem uma cidade inclusiva e não enveredem pelo caminho mais fácil! Pelo caminho do “administrativamente possível”, do “legalmente sem impedimentos”, etc, etc. Chega de justificações simplista que só justificam a incapacidade de enveredarem pelo caminho da decisão politica, da decisão que interessa para o futuro. E por falar em futuro, tal como Martin Luther King, também tive um sonho, um sonho para a cidade… para a semana conto-vos!"
Portanto, de concreto, resta-nos continuar a sonhar...
Sonhar é a abstracção que tudo permite, em que tudo é possível, pois não partimos da realidade, antes a construímos como nos convém. Para mim sonhador inveterado, sonhar é bom.Contudo, sonhar acordado ainda é melhor...
Recordar não faz mal a ninguém...
Alertado por um político cá da santa terrinha, cheguei a esta recordação.
Para quem edita a página no facebook do Município da Figueira da Foz, não se apagam memórias.
Porém, espero que não seja por elas lhe serem queridas e os tempos de afastamento apenas terem tornado as saudades mais vivas.
Para quem edita a página no facebook do Município da Figueira da Foz, não se apagam memórias.
Porém, espero que não seja por elas lhe serem queridas e os tempos de afastamento apenas terem tornado as saudades mais vivas.
Erosão costeira a sul do Mondego: de concreto, resta-nos continuar a sonhar...
Esta resposta do Ministério do Ambiente, via jornal AS BEIRAS, em rigor, não acrescenta nada de novo que, a curto prazo, tranquilize os moradores da Cova e Gala, Costa de Lavos e Leirosa.
Porém, como não é o concreto que nos faz sonhar, sejamos optimistas e continuemos a sonhar.
Sonhar é a abstração que tudo permite, em que tudo é possível, pois não partimos da realidade, antes a construímos como nos convém.
Para mim sonhador inveterado, sonhar é bom.
Contudo, sonhar acordado ainda é melhor...
Porém, como não é o concreto que nos faz sonhar, sejamos optimistas e continuemos a sonhar.
Sonhar é a abstração que tudo permite, em que tudo é possível, pois não partimos da realidade, antes a construímos como nos convém.
Para mim sonhador inveterado, sonhar é bom.
Contudo, sonhar acordado ainda é melhor...
foto António Agostinho |
E melhores dias?.. Nada!..
Faz dois meses que Rui Rio ganhou as diretas do PSD a Pedro Santana Lopes.
Nestes dois meses o novo líder dedicou um a estar no Porto à espera do congresso do PSD.
O mês pós congresso foi mais um mês de vazio, senão pior, porque marcado pela escolha de Elina Fraga, pela malandrice curricular do seu secretário-geral, pelo desastre na escolha do novo líder parlamentar e pelo conflito com Hugo Soares.
Não há memória de uma entrada tão desastrosa de um novo líder do PSD ou de qualquer outro partido, não admirando que Ascensão Cristas ambicione liderar a direita.
Dois meses de nada...
Nestes dois meses o novo líder dedicou um a estar no Porto à espera do congresso do PSD.
O mês pós congresso foi mais um mês de vazio, senão pior, porque marcado pela escolha de Elina Fraga, pela malandrice curricular do seu secretário-geral, pelo desastre na escolha do novo líder parlamentar e pelo conflito com Hugo Soares.
Não há memória de uma entrada tão desastrosa de um novo líder do PSD ou de qualquer outro partido, não admirando que Ascensão Cristas ambicione liderar a direita.
Dois meses de nada...
segunda-feira, 12 de março de 2018
O senhor António, que agora eu sou...
Escrevo, tal como vivo: de maneira muito simples, transparente e muito nua.
Por isso a minha vida, tal como a minha escrita, fere por ir direita e directa ao alvo...
Anoiteceu e o frio apanhou-me por dentro.
Não sei se é por isso, mas não consigo encontrar palavras agradáveis nem amorosas.
Uma vida com memória, como a minha, deu muito trabalho.
Foi pelo passar dos dias, que o senhor António que agora eu sou, precebeu que muita água passou sob as pontes, que os dias também se escoaram e ficou o passado.
Agora, o senhor António que agora eu sou, tem uma vida de lorde.
Levanta-se cedo, aí pelas 6 e trinta da manhã. Mas, porque quer. Se lhe apetecer fica na cama toda a manhã.
Mas, não: levanta-se cedo porque gosta. Começa logo a trabalhar. Lê jornais, ouve rádio, vê televisão, escreve e publica.
Depois de um pequeno almoço frugal - chá e pão -, abala de casa, normalmente rumo ao Cabedelo.
De bicicleta ou a pé se não chover. O frio não o incomoda. Só vai buscar o carro à garagem se estiver a chover.
Vai ver o mar. O senhor António, aquele que agora sou e o do passado, sempre gostou do mar.
Agora, o senhor António que eu sou, tem uma vida de lorde. Só trabalha 10/12 horas. Dantes, trabalhava 18. Era duro. Foi preciso muita força de cabeça, para não deixar o corpo cansado mandar. Quando se sentia cansado, pensava nos pescadores...
Agora, o senhor António, que eu sou, tem uma vida de lorde.
Continua a adorar o mar.
Gosta de ondas, nortadas e espuma branca.
O senhor António, que eu agora sou, continua a gostar do que lhe tira o fôlego.
Tem fascínio pelo improvável.
Almeja o quase impossível.
Porém, o coração do senhor António que eu agora sou, continua a ser livre, mesmo amando tanto.
Por isso a minha vida, tal como a minha escrita, fere por ir direita e directa ao alvo...
Anoiteceu e o frio apanhou-me por dentro.
Não sei se é por isso, mas não consigo encontrar palavras agradáveis nem amorosas.
Uma vida com memória, como a minha, deu muito trabalho.
Foi pelo passar dos dias, que o senhor António que agora eu sou, precebeu que muita água passou sob as pontes, que os dias também se escoaram e ficou o passado.
Agora, o senhor António que agora eu sou, tem uma vida de lorde.
Levanta-se cedo, aí pelas 6 e trinta da manhã. Mas, porque quer. Se lhe apetecer fica na cama toda a manhã.
Mas, não: levanta-se cedo porque gosta. Começa logo a trabalhar. Lê jornais, ouve rádio, vê televisão, escreve e publica.
Depois de um pequeno almoço frugal - chá e pão -, abala de casa, normalmente rumo ao Cabedelo.
De bicicleta ou a pé se não chover. O frio não o incomoda. Só vai buscar o carro à garagem se estiver a chover.
Vai ver o mar. O senhor António, aquele que agora sou e o do passado, sempre gostou do mar.
Agora, o senhor António que eu sou, tem uma vida de lorde. Só trabalha 10/12 horas. Dantes, trabalhava 18. Era duro. Foi preciso muita força de cabeça, para não deixar o corpo cansado mandar. Quando se sentia cansado, pensava nos pescadores...
Agora, o senhor António, que eu sou, tem uma vida de lorde.
Continua a adorar o mar.
Gosta de ondas, nortadas e espuma branca.
O senhor António, que eu agora sou, continua a gostar do que lhe tira o fôlego.
Tem fascínio pelo improvável.
Almeja o quase impossível.
Porém, o coração do senhor António que eu agora sou, continua a ser livre, mesmo amando tanto.
Como entrei no jornalismo...
Foi há 40 anos.
Era uma sexta-feira, 3 de Março de 1978. Por essa altura, era empregado de escritório numa empresa de pesca que tinha a sede na Morraceira.
Lembro-me que passei uma manhã ansioso por chegar a casa para almoçar e, sobretudo, para ver em letra de jornal uma carta que tinha enviado ao Director do Barca Nova a discordar do título de uma cónica de futebol.
A crónica, publicada na edição da semana anterior, foi esta.
A carta, que remeti ao director do jornal foi esta.
Na sequênia dessa carta, recebi um convite para aparecer na redacção do jornal. Convidaram-me para integrar a redacção, fui ficando e cheguei a chefe de redacção.
Mais de quatro décadas a escrever...
Mas o que posso fazer?
Fumar e beber faz mal, mas muita gente fuma e bebe.
Enquanto puder, vou continuar.... Escrever continua a ser o meu vício...
Nota de rodapé.
Para lerem melhor o que está escrito nas imagens, cliquem em cima para ampliar.
Era uma sexta-feira, 3 de Março de 1978. Por essa altura, era empregado de escritório numa empresa de pesca que tinha a sede na Morraceira.
Lembro-me que passei uma manhã ansioso por chegar a casa para almoçar e, sobretudo, para ver em letra de jornal uma carta que tinha enviado ao Director do Barca Nova a discordar do título de uma cónica de futebol.
A crónica, publicada na edição da semana anterior, foi esta.
A carta, que remeti ao director do jornal foi esta.
Foi este o primeiro texto, assinado por mim, que vi publicado...
Mas a surpresa estava para vir numa simples nota de redacção. Vejam o pormenor que modificou a minha vida a partir dessa data.Na sequênia dessa carta, recebi um convite para aparecer na redacção do jornal. Convidaram-me para integrar a redacção, fui ficando e cheguei a chefe de redacção.
Mais de quatro décadas a escrever...
Mas o que posso fazer?
Fumar e beber faz mal, mas muita gente fuma e bebe.
Enquanto puder, vou continuar.... Escrever continua a ser o meu vício...
Nota de rodapé.
Para lerem melhor o que está escrito nas imagens, cliquem em cima para ampliar.
"Um certo odor a fascismo no CDS-PP"
"É claro que Abel Matos Santos não é igual a Francisco Mendes da Silva ou Pedro Mexia. Mas a ascensão deste movimento no seio do CDS-PP é reveladora do saudosismo que resiste no interior do partido e exala um certo odor a fascismo. Um odor a fascismo que não pode nem deve ser menosprezado numa Europa a braços com novos tiranetes na Polónia e na Hungria, a fazer contas à vida com a ascensão da extrema-direita em vários estados-membros como a Alemanha, a França e a Itália. Talvez fosse prudente para o CDS-PP olhar para dentro e reflectir, antes de apontar o dedo ao radicalismo dos outros. Não vá o Abel apanhá-los distraídos e tomar o partido de assalto."
Via Aventar
Via Aventar
domingo, 11 de março de 2018
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