SEMANA ARTE MULHER
Bienal de Arte e Debate no feminino
entre a Figueira da Foz e o Recife (Brasil)...
Em tempo.
* Manoel de Oliveira
quinta-feira, 8 de março de 2018
Cabedelo no inverno
Sou um sortudo.
Quem, como eu, tem o privilégio de viver entre o rio e o mar?
Quem, como eu, tem tempo e a possibilidade de aproveitar o sol e deleitar-se a olhá-lo em demorado namoro e, com isso, serenar as inquietações da alma e reequilibrar o dia a dia e a vida?
Claro que esta espécie de paraíso não é exclusiva da minha Aldeia.
Porém, ser-me-ia difícil, ser-me-ia, aliás, mesmo muito difícl, viver sem ser aqui.
Mesmo num dia agreste, como o de ontem, de águas tumultuosas, esse fascínio, misto de atracção e inquietação, não deixei de me sentar em silêncio nesta esplanada, permitindo que os olhos e o pensamento se pronlongassem e se perdessem na aparente infinitude do mar.
Este sossego e esta paz, que me é transmitida pelo som do mar quebrando o silêncio, aliando-se à imensidãos das águas brilhando, quando está sol e faz bom tempo, ou agrestes, em dias como o de ontem, faz-me viver momentos em que o tempo parece parar, tansmitindo-me algo que me emociona verdadeiramente.
É uma preguiça boa, que me pacifica o espírito e me faz sentir em harmonia com o que me rodeia, que me deixa em paz e que me é fundamental.
O Cabedelo é, para mim, uma presença que se impõe no meu dia a dia.
É no silêncio do inverno que, para mim, reside a sua grande força.
Quem, como eu, tem o privilégio de viver entre o rio e o mar?
Quem, como eu, tem tempo e a possibilidade de aproveitar o sol e deleitar-se a olhá-lo em demorado namoro e, com isso, serenar as inquietações da alma e reequilibrar o dia a dia e a vida?
Claro que esta espécie de paraíso não é exclusiva da minha Aldeia.
Porém, ser-me-ia difícil, ser-me-ia, aliás, mesmo muito difícl, viver sem ser aqui.
Mesmo num dia agreste, como o de ontem, de águas tumultuosas, esse fascínio, misto de atracção e inquietação, não deixei de me sentar em silêncio nesta esplanada, permitindo que os olhos e o pensamento se pronlongassem e se perdessem na aparente infinitude do mar.
Este sossego e esta paz, que me é transmitida pelo som do mar quebrando o silêncio, aliando-se à imensidãos das águas brilhando, quando está sol e faz bom tempo, ou agrestes, em dias como o de ontem, faz-me viver momentos em que o tempo parece parar, tansmitindo-me algo que me emociona verdadeiramente.
É uma preguiça boa, que me pacifica o espírito e me faz sentir em harmonia com o que me rodeia, que me deixa em paz e que me é fundamental.
O Cabedelo é, para mim, uma presença que se impõe no meu dia a dia.
É no silêncio do inverno que, para mim, reside a sua grande força.
quarta-feira, 7 de março de 2018
João Ferreira, eurodeputado comunista, vai levar a “problemática da erosão costeira” que afecta as praias do sul do nosso concelho a Bruxelas
Fotos Miguel Sanchez |
Na sua deslocação ao nosso concelho, o eurodeputado visitou as empresas Briosa e Cliper e teve reuniões com a administração portuária e com o movimento cívico SOS Cabedelo.
O programa terminou com uma intervenção política, pelas 21 horas e 30 minutos no café Nau. Em declarações ao jornal AS BEIRAS, o eurodeputado adiantou que vai levar a “problemática da erosão costeira” que afecta as praias do sul do concelho da Figueira da Foz a Bruxelas. “Há um problema grave de erosão costeira. Vamos ver que apoios e acções comunitários existem na União Europeia para combater a erosão costeira”, disse João Ferreira. O eleito do PCP sustentou que “o ponto de partida” das medidas que vierem a ser aplicadas deve ser o estudo realizado pelo Grupo de Trabalho para o Litoral. Questionado acerca do sistema mecânico fixo de transposição de areias (bypass), João Ferreira não se comprometeu com uma solução concreta. “Estamos perante uma realidade que não é pontual. Por isso, a solução tem de ser regular, porque algumas intervenções que têm sido feitas não têm tido grande eficácia”. A solução, segundo ele, “terá de ser objecto de um estudo”, insistindo que deve ter como base o relatório do referido grupo de trabalho.«
Venham elas fresquinhas e gordas: “surpreendente” aumento da quantidade de sardinha na costa
O presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral, António Miguel Lé, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, não escondeu o contentamento pelo “surpreendente” aumento dos stocks de sardinha na costa portuguesa, segundo um estudo do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
“Até os mais céticos ficaram surpreendidos, pois não esperavam que mais do que duplicasse. É evidente que poderá haver um reajuste da quota para este ano, mas nunca numa grande quantidade”, frisou o armador da Figueira da Foz.
No entanto, o aumento dos stocks daquela popular espécie entre os portugueses não significa que, este ano, o mercado seja inundado de sardinha e que os preços vão por água abaixo, até porque os números animadores do IPMA terão de ser atualizados por um estudo que será realizado nas próximas semanas.
O armador preferiu direcionar as atenções para o principal desiderato da comunidade piscatória: “O objetivo principal está a ser cumprido, que é a sustentabilidade, em níveis aceitáveis, dos stocks”.
“Temos de assegurar que, sendo a sardinha um produto muito apreciado por portugueses e estrangeiros, os preços sejam acessíveis a toda a gente”, disse ainda em declarações ao mesmo jornal António Miguel Lé.
“Até os mais céticos ficaram surpreendidos, pois não esperavam que mais do que duplicasse. É evidente que poderá haver um reajuste da quota para este ano, mas nunca numa grande quantidade”, frisou o armador da Figueira da Foz.
No entanto, o aumento dos stocks daquela popular espécie entre os portugueses não significa que, este ano, o mercado seja inundado de sardinha e que os preços vão por água abaixo, até porque os números animadores do IPMA terão de ser atualizados por um estudo que será realizado nas próximas semanas.
O armador preferiu direcionar as atenções para o principal desiderato da comunidade piscatória: “O objetivo principal está a ser cumprido, que é a sustentabilidade, em níveis aceitáveis, dos stocks”.
“Temos de assegurar que, sendo a sardinha um produto muito apreciado por portugueses e estrangeiros, os preços sejam acessíveis a toda a gente”, disse ainda em declarações ao mesmo jornal António Miguel Lé.
Resultados?.. Morraceira e etc...
Um notícia de 12 de fevereiro de 2015: Figueira da Foz desenvolve candidatura de proteção ambiental do Rio Mondego
"A Câmara da Figueira da Foz e a concessionária Águas da Figueira assinaram um protocolo que visa desenvolver uma candidatura a fundos comunitários para a proteção ambiental do estuário do rio Mondego.
O projecto, segundo os termos do acordo assinado pelo autarca João Ataíde e por João Damasceno, diretor geral da empresa de águas e saneamento, visa a melhoria das condições ambientais do rio Mondego junto à foz, nomeadamente na zona da ilha da Morraceira, através de soluções tecnicamente evoluídas para a promoção de actividades económicas ligadas à aquacultura, produção de sal e turismo.
De entre as medidas propostas está a execução de uma “solução inovadora” para a rede de drenagem da ilha da Morraceira – com transporte de efluentes para a estação de tratamento de água residuais (ETAR) de São Pedro – e a melhoria da capacidade de tratamento desta infraestrutura.
Outras medidas preconizadas passam por um tratamento terciário de última geração (desinfeção), que, segundo João Damasceno “vai muito para além das exigências legais” nas ETAR de São Pedro e Bizorreiro de Lavos e a automatização da ETAR da Zona Urbana da Figueira da Foz “por forma a gerar eficiências energéticas” com monitorização de efluentes descarregados no estuário do rio.
Embora a Águas da Figueira tenha em curso um estudo prévio para identificar o volume de investimento necessário a incorporar na candidatura ao quadro comunitário Portugal 2020, João Damasceno estimou aquelas verbas num montante entre os três e os quatro milhões de euros.
A candidatura ficará a cargo da autarquia da Figueira da Foz, estando por definir se será o município ou a empresa, ou ambos, a assegurar a componente nacional do investimento e qual será essa taxa de esforço.
Questionado pelos jornalistas, João Ataíde estimou que se o investimento se cifrar em quatro milhões de euros a taxa de esforço poderá situar-se nos 800 mil euros, 20% do total.
De acordo com o texto do protocolo, os investimentos em causa não se encontram previstos no Plano de Investimento do Contrato de Concessão, nem são possíveis de executar “com o recurso exclusivo aos utilizadores através do sistema tarifário sem o onerar de forma incomportável”.
No mesmo texto, o município da Figueira da Foz admite que não dispõe de fundos próprios para financiar a concessionária nos investimentos previstos, “necessitando de financiamento externo não reembolsável para a sua execução”.
Resultados práticos, alguém os conhece?
Hoje, no jornal AS BEIRAS, vem esta notícia...
"A Câmara da Figueira da Foz e a concessionária Águas da Figueira assinaram um protocolo que visa desenvolver uma candidatura a fundos comunitários para a proteção ambiental do estuário do rio Mondego.
O projecto, segundo os termos do acordo assinado pelo autarca João Ataíde e por João Damasceno, diretor geral da empresa de águas e saneamento, visa a melhoria das condições ambientais do rio Mondego junto à foz, nomeadamente na zona da ilha da Morraceira, através de soluções tecnicamente evoluídas para a promoção de actividades económicas ligadas à aquacultura, produção de sal e turismo.
De entre as medidas propostas está a execução de uma “solução inovadora” para a rede de drenagem da ilha da Morraceira – com transporte de efluentes para a estação de tratamento de água residuais (ETAR) de São Pedro – e a melhoria da capacidade de tratamento desta infraestrutura.
Outras medidas preconizadas passam por um tratamento terciário de última geração (desinfeção), que, segundo João Damasceno “vai muito para além das exigências legais” nas ETAR de São Pedro e Bizorreiro de Lavos e a automatização da ETAR da Zona Urbana da Figueira da Foz “por forma a gerar eficiências energéticas” com monitorização de efluentes descarregados no estuário do rio.
Embora a Águas da Figueira tenha em curso um estudo prévio para identificar o volume de investimento necessário a incorporar na candidatura ao quadro comunitário Portugal 2020, João Damasceno estimou aquelas verbas num montante entre os três e os quatro milhões de euros.
A candidatura ficará a cargo da autarquia da Figueira da Foz, estando por definir se será o município ou a empresa, ou ambos, a assegurar a componente nacional do investimento e qual será essa taxa de esforço.
Questionado pelos jornalistas, João Ataíde estimou que se o investimento se cifrar em quatro milhões de euros a taxa de esforço poderá situar-se nos 800 mil euros, 20% do total.
De acordo com o texto do protocolo, os investimentos em causa não se encontram previstos no Plano de Investimento do Contrato de Concessão, nem são possíveis de executar “com o recurso exclusivo aos utilizadores através do sistema tarifário sem o onerar de forma incomportável”.
No mesmo texto, o município da Figueira da Foz admite que não dispõe de fundos próprios para financiar a concessionária nos investimentos previstos, “necessitando de financiamento externo não reembolsável para a sua execução”.
Resultados práticos, alguém os conhece?
Hoje, no jornal AS BEIRAS, vem esta notícia...
Para ler melhor clicar em cima da imagem.
ALDI
Vamos lá então discutir o PDM?
1. Quinta de Santa Catarina.
Tanto ano de sonho e boatos!..
Finalmente, a realidade!
A tão falada urbanização de Santa Catarina vê luz ao fundo do túnel!
2. Primeiro nas redes sociais e, depois, no debate eleitoral, circula a informação de que vai ser construída uma “mega superfície” comercial na várzea de Tavarede.
“É mentira”, asseverou Ana Carvalho: "não foi uma, mas duas médias superfícies, com supermercados e lojas, indeferidas pela autarquia, uma Aldi e outra Continente, para a várzea de Tavarede".
João Ataíde havia dito, na assembleia municipal, que não chegou à câmara qualquer pedido para aquele efeito!..
«Ainda respondendo ao autarca social-democrata Teotónio Cavaco , Ataíde garantiu que não vai ser instalado um posto de abastecimento de combustíveis na nova área comercial que está a ser construída em frente ao Centro de Saúde de Buarcos.»
1. Quinta de Santa Catarina.
Tanto ano de sonho e boatos!..
Finalmente, a realidade!
A tão falada urbanização de Santa Catarina vê luz ao fundo do túnel!
“É mentira”, asseverou Ana Carvalho: "não foi uma, mas duas médias superfícies, com supermercados e lojas, indeferidas pela autarquia, uma Aldi e outra Continente, para a várzea de Tavarede".
João Ataíde havia dito, na assembleia municipal, que não chegou à câmara qualquer pedido para aquele efeito!..
«Ainda respondendo ao autarca social-democrata Teotónio Cavaco , Ataíde garantiu que não vai ser instalado um posto de abastecimento de combustíveis na nova área comercial que está a ser construída em frente ao Centro de Saúde de Buarcos.»
Ainda há lugares e ainda há pessoas...
"... existem dois ou três lugares que me encantam, mas que enquanto me foram acessíveis afastei metodicamente do espírito nas pausas do almoço e do café. Agora que estou longe, apetecem-me como nunca e a falta que me fazem é a que não sentia quando os tinha a poucos metros de mim. Quando os "tinha". O verbo é esse. Bastava senti-los ao meu alcance para os ter, por isso os visitava tão pouco.
Com as pessoas que nos estão mais próximas passa-se o mesmo. Enquanto são lugares acessíveis por vezes evitamo-las, saciados que estamos da certeza de estarem sempre disponíveis para nós. Quando as perdemos é que percebemos o quanto as desperdiçámos."
Teresa Ribeiro, via Delito de Opinião
terça-feira, 6 de março de 2018
PSD com dúvidas na possível instalação do ALDI nas Abadias...
foto sacada daqui |
A bancada do PSD irá indagar “de que forma pode um supermercado localizar-se numa área que deveria estar, supostamente, classificada como zona verde no Plano Director Municipal. O outro empreendimento é um Continente a situar-se junto ao AKI"...
segunda-feira, 5 de março de 2018
Falar com as pessoas é importante...
Dificuldades?...
Sempre as terá! Mas não é disso que quero falar. Quero falar da atitude de querer "falar com as pessoas".
(Pergunta: Que se propõe fazer para o CDS/PP voltar a ser influente?
Resposta: O serviço que posso prestar aos figueirenses é falar com as pessoas, divulgar as nossas propostas, resolver as dúvidas que nos coloquem e contrapor as nossas posições, para que as pessoas fiquem informadas sobre o que é que estamos aqui a fazer.)
Via Figueira TV
Sempre as terá! Mas não é disso que quero falar. Quero falar da atitude de querer "falar com as pessoas".
(Pergunta: Que se propõe fazer para o CDS/PP voltar a ser influente?
Resposta: O serviço que posso prestar aos figueirenses é falar com as pessoas, divulgar as nossas propostas, resolver as dúvidas que nos coloquem e contrapor as nossas posições, para que as pessoas fiquem informadas sobre o que é que estamos aqui a fazer.)
Via Figueira TV
Deputado Teotónio, roubar ideias de uma pessoa é plágio!... *
Teo Cavaco, do PSD, hoje no jornal AS BEIRAS.
"....E, porque apesar de vulgarmente utilizado, o termo plágio não consta da legislação nacional (por exemplo no Código do Direito de Autor e Direitos Conexos o crime surge como “contrafação”), sugiro que os próximos candidatos à Câmara Municipal da Figueira da Foz prometam baixar o IMI, abrir a Base Aérea de Monte Real à aviação civil, recolocar um coreto no Jardim Municipal, construir a Aldeia do Mar, requalificar (mesmo) o Cabedelo e Buarcos, construir um corredor verde e uma ciclovia até Coimbra, resolver o problema da extensão da praia/barra/porto…
Garanto que tal discurso, repetido de 4 em 4 anos, não será considerado crime, terá votos e… infelizmente é possível, porque de facto está tudo por fazer."
*Em tempo.
Já roubar de várias pessoas, tem outro nome: pesquisa...
Portanto, tudo está no seu lugar.
O "crime" compensa... E viaja-se muito!
"....E, porque apesar de vulgarmente utilizado, o termo plágio não consta da legislação nacional (por exemplo no Código do Direito de Autor e Direitos Conexos o crime surge como “contrafação”), sugiro que os próximos candidatos à Câmara Municipal da Figueira da Foz prometam baixar o IMI, abrir a Base Aérea de Monte Real à aviação civil, recolocar um coreto no Jardim Municipal, construir a Aldeia do Mar, requalificar (mesmo) o Cabedelo e Buarcos, construir um corredor verde e uma ciclovia até Coimbra, resolver o problema da extensão da praia/barra/porto…
Garanto que tal discurso, repetido de 4 em 4 anos, não será considerado crime, terá votos e… infelizmente é possível, porque de facto está tudo por fazer."
*Em tempo.
Já roubar de várias pessoas, tem outro nome: pesquisa...
Portanto, tudo está no seu lugar.
O "crime" compensa... E viaja-se muito!
PS/Figueira: Portugal à frente. Siga o baile... E vai de roda...
Imagem via AS BEIRAS |
No fundo todos fazemos merda. Ter ética, é tentar evitar sujar os outros...
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