sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

ENTRE OS VENTOS E AS MARÉS

A tagarelice, a conversa mole, é um prazer bestial. Falar pelo prazer de falar. 
As ideias vão surgindo, passando-se, com toda a normalidade, de tema para tema. 
Quando nos despedimos, a boa disposição e as gargalhadas que soltámos, foi o agradecimento pela gratificação que foi, creio que para todos nós, aquele tempo  passado no estúdio de gravação da Foz do Mondego Rádio, naquela tarde de segunda-feira, dia 5 de Fevereiro de 2018.

Dificuldades?
Sempre as teremos! 
Mas não foi disso que pretendíamos falar. 
Falámos de atitude, de honra, de carácter. No fundo da vida.
Falámos também da revolta, que é sempre necessária, para  ganharmos as  forças para tentar inverter o que nos querem impor! 
Entendo - sempre entendi - que é através da cultura que poderemos chegar à consciência da injustiça, como factor que pode ajudar a mudar a minha Aldeia, o meu concelho, o meu Paíse o mundo... 
Sempre numa perspectiva positiva e colectiva. Conscientes de que, só com a obtenção da consciência colectiva, só colectivamente podemos obter resultados.

Fica o agradecimento pelo convite.
Se perdeu a emissão da Foz do Mondego Rádio, da noite passada, a partir das 22 horas, pode ouvir aqui.

Pragas

Miguel Mattos Chaves candidata-se à liderança da concelhia da Figueira da Foz e à vice-presidência da Comissão Política Distrital do CDS-PP

No próximo dia 17 de fevereiro realizam-se eleições aos órgãos concelhios (e candidatos a delegados ao XXVII Congresso) do CDS-PP.
Neste momento apenas se apresenta uma lista a votos, liderada por Miguel Mattos Chaves, que na últimas eleições autárquicas concorreu à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Matos Chaves e Carlos Vitória (presidente da Juventude Popular da Figueira da Foz e ex-candidato à Assembleia de Freguesia de Tavarede) serão ainda candidatos numa lista à Comissão Política Distrital, como vice-presidente e vogal, respectivamente.

Via FIGUEIRA NA HORA

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

José Manuel Pureza amanhã na Figueira

A concelhia do Bloco de Esquerda da Figueira da Foz organiza mais uma sessão do "Deputado Presta Contas" com o Deputado José Manuel Pureza na próxima sexta-feira, 9 de fevereiro, pelas 21:30, na Sala Oceano do Hotel IBIS da Figueira da Foz.

No bom caminho...

“Todos os dias o acordar deles é uma missão heróica, vão para a escola sem capacidade de fazer os TPC porque não tinham luz. Os que têm a sorte de estudar para a faculdade, fazem-no à luz da vela e os incríveis que já lá estão têm de entregar os trabalhos escritos à mão, porque o PC não funciona sem electricidade”...
Marcelo chamado a ver como vivem os miúdos do 2.º Torrão...
Sabem onde fica?
Perto da Trafaria, a uns minutos de Lisboa...

Portugal, continua a ser um dos países da União Europeia com as mais elevadas taxas de risco de pobreza, mantendo-se na cauda da Europa.
Ao menos, mantemo-nos na cauda... 
O que tem o lado positivo de tornar mais difícil descermos! 

Alma D' Deus...

Alma D' Deus que eu sou, raramente edita uma postagem sobre a comida. 
Tudo, porém, tem explicação.
Para mim, editar uma postagem, é um divertimento. 
Já comer, para uma Alma D' Deus, é diferente: dá um prazer enorme.

Gosto muito de comer e gosto de apreciar a comida. 
Não sou um moderado em muitas coisas. 
Na comida, também não o sou!

Há sítios, aqui pela Figueira, onde o Quim Barreiros também seria muito feliz...
Não se pode viver só de sonhos...

Há sempre a hora que, para desenjoar, se vai querer comer uma coisita mais salgada. E bem regada... 
Nem que seja a água...

Alteração por adaptação da 1.ª Revisão do PDM da Figueira da Foz

Aviso n.º 1729/2018

Artigo 118.º

Objetivos e regulamentação - UOPG15

1 - O ordenamento da UOPG15 visa os seguintes objetivos operativos:

a) Libertar a zona mais sensível entre os molhes sul e sul interior, qualificando-a e destinando-a a usos públicos;

b) Reforçar o cordão dunar, enquadrando-o na zona destinada a usos públicos e interditando a presença automóvel;

c) Promover o "Cluster do Mar", com destaque para a atividade do surf;

d) Promover uma nova oferta turística em contexto de excelência, nomeadamente um hotel e um parque de bungalows;

e) Integrar e qualificar edifícios existentes;

f) Qualificar a acessibilidade local, rodoviária e por modos suaves.

2 - Forma de execução: através de operação de reabilitação urbana.»

Grande primeira página...

Diário de Coimbra. quinta-feira, 8 de fevereiro de 2010
Na Lourinhã é inaugurado parque dos dinossauros...
Na Figueira, jurássico e real, é mesmo sempre o carnaval!
Uma memória destas, não pode perder-se...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

São momentos como este que me fazem sorrir: a agenda de Carlos Tenreiro...

"O presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, Manuel Domingues, afirmou que Carlos Tenreiro condicionou aceitar ser candidato à Câmara da Figueira da Foz a troco de fazer parte da lista de candidatos a deputados nas próximas eleições legislativas, caso perdesse as eleições autárquicas, como, de resto, aconteceu." 
- Via jornal AS BEIRAS

A excepção...

Tenho uma longa ligação á comunicação social de carácter nacional, regional e local.
Tal, surgiu naturalmente do gosto que sempre tive pela escrita, por um lado, e das oportunidades que me foram sendo dadas ao longo da vida, por outro.
Essa ligação vem da segunda metade dos anos 70 do século passado.
Fui correspondente do extinto jornal O Diário. Fiz parte da redacção - onde chegei a chefe - do extinto semanário Barca Nova. Fui colaborador desportivo do Diário de Coimbra e das Beiras. Passei ainda, como colaborador, pelo Linha do Oeste e pela agora "Foz do Mondego Rádio".

Depois, as  contingências da vida foram-me afastando da imprensa e da rádio.
Em 2006, estava completamente afastado, mas o bichinho pela escrita e pela comunicação continuava cá - e bem vivo.
Foi por isso que, desde o dia 25 de Abril de 2006, edito o blogue Outra Margem
Neste momento da minha vida, passados mais de 40 anos, devo dizer que, para mim , está bem assim.
Tenho o blogue, tenho as redes sociais. Isso basta-me para exprimir opinião com uma liberdade em relação aos poderes vigentes na sociedade figueirense,  que não sei se encontraria noutro lado.

Mas toda a regra tem excepção.
Na passada segunda-feira, no decorrer da conversa que tive com os responsáveis do programa ENTRE OS VENTOS E AS MARÉS, que irá para o ar, amanhã, quinta-feira, pelas 22 horas, fui desafiado em directo, sem com isso estar a contar minimamente, para colaborar na produção dos próximos programas.
Vindo de quem veio, não tive maneira de evitar esta "pequena traição"...  

A água da Figueira...

Imagem via jornal A Voz da Figueira. Para ler melhor clicar na imagem.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Faleceu Francisco Beja, figura histórica da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo

Foto sacada daqui
António Durães, alertou-me esta manhã para o falecimento, ocorrido a 2 do presente mês, de Francisco Beja, uma personalidade incontornável do universo figueirense (da Leirosa, mais precisamente, ainda que vivendo quase desde sempre no Porto) pelo trabalho desenvolvido no âmbito do teatro e da educação artística.
A cerimónia fúnebre teve lugar no passado domingo, 4 de fevereiro, pelas 10h, na Igreja de Paranhos, Porto.

Normalmente, continuava a  passar o mês de Agosto na Praia da Leirosa.
Quem o conhecia, sabe que continuava a guardar da Figueira o amor imenso pelo mar e pela pesca.
Ao longo da vida tentou sempre manter alguma ligação à terra,  através do grupo de teatro O TEATRÃO, de Coimbra, e, também, através do CITEC do Deolindo Pessoa, em Montemor-o-Velho.

"Figura indissociável da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) e das artes de palco, Francisco Beja nasceu em 1952, no Porto. Formado na Escola Superior de Teatro do Conservatório Nacional e mestre em Estudos Teatrais pela Leeds University, Francisco Beja foi ator e encenador, docente e designer de luz, começando o seu percurso, em 1971, no Teatro Universitário do Porto. Enquanto diretor técnico e luminotécnico trabalhou com diversos encenadores e artistas, entre os quais João Mota, Carlos Pessoa, Júlia Correia, José Mário Branco, João Lóio ou José Carretas. Iniciou o seu percurso na docência em 1978 nos cursos do Magistério Primário, lecionando a disciplina de Movimento e Drama. Em 1985 foi nomeado assistente de Expressão Dramática pela Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, sendo responsável pela criação e dinamização de um grupo de teatro nessa mesma escola. Coordenou a área de Movimento, Música e Drama e elaborou, juntamente com Manuela Bronze e Acácio Carvalho, a proposta de currículo dos Cursos de Teatro a criar pelo Politécnico do Porto, no âmbito da ainda designada Escola Superior de Música (ESM). A partir de 1993 foi professor adjunto de nomeação definitiva da ESMAE, colaborando na organização e arranque do curso de teatro e coordenando os cursos de Luz, Som e Direção de Cena. Em 1994 realizou, enquanto consultor técnico, o projeto de construção de um teatro na ESMAE — o Teatro Helena Sá e Costa. Elemento do Conselho Científico da ESMAE, da sua Comissão Permanente e da Comissão Científica do Curso de Teatro, foi nomeado em 1996 elemento do Conselho Geral do Politécnico do Porto, cargo que manteve até 2012. Diretor do Teatro Helena Sá e Costa, foi eleito presidente da ESMAE em 2002. Em 2009 foi nomeado pelo Conselho Geral, num breve período de transição, presidente interino do Politécnico do Porto. Foi ainda vice-presidente da CULTURPORTO (em representação do Politécnico do Porto), associação cultural responsável pela gestão do Teatro Rivoli e por diversos programas de animação cultural da cidade. Pelo seu contributo na área artística e institucional, como figura essencial para o fortalecimento das valências da Música, Teatro ou Artes da Imagem foi atribuído, em 2015, o nome Francisco Beja ao café-concerto da ESMAE."

À família enlutada,  sentidas condolências pelo infausto acontecimento.

Sabe o que quer dizer EDP?

Endrómina e Depena Portugueses.
Seja um "c
ordeirinho", envie a sua contagem pelo telefone que o Sr. Mexia agradece com 6.000 euros por dia de ordenado. (é o que consta na Comunicação Social) e os chineses também. Para alem disso ao enviar a sua contagem está a provocar desemprego em Portugal. Envia a sua contagem pelo Telefone? 
Veja o video da SALOIA TV e depois pense no que deve realmente fazer.

E pelo meio a culpa ia morrendo solteira...


Quase dois anos depois, o senhor presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro, quebrou o silêncio...
"Desde o dia que nos informaram do encerramento da nossa Extensão de Saúde da Cova-Gala (2 de maio de 2016) que traçamos um rumo no sentido de manter aberto esta unidade de saúde e recuperar as valências perdidas, com trabalho e respeito institucional por todos os intervenientes. Este foi o rumo por nós traçado. Este foi o rumo certo!"
António Salgueiro, Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, ontem no facebook.

Porque a memória é curta, recordo que, antes, já havia quem andasse a denunciar, pois sabia que o silêncio não era inocente...
A decisão já estava tomada antes.

Porque a memória é curta,recordo que, antes alguém já colocava perguntas.
Alguém consegue saber algo  sobre a forma como foi conduzido o processo de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala?..
Alguém acredita que esse processo passou ao lado da política e dos políticos?
Neste momento, em cima da mesa, está o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala  no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde.
Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão.
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo e exijam a sua suspensão. 
A primeira preocupação, tem a ver com a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade.
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos. 
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos.
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar?
Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?..
Alguém pensou neste pormenor?
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem?
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra  do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?..
Há outros pormenores, porém, a ter em conta.
Se todos concordam que os edifícios, dos antigos Postos Médicos,  têm grande valor patrimonial, qual o destino a dar aos equipamentos e à verba que vier a ser obtida com a sua putativa venda?
Pela maneira como fui tratado, em todo este processo, que conduziu a este infeliz e dramático desfecho, como covagalense, tenho direito à indignação, que vou continuar a exercer com tristeza, mas com o sentimento do cumprimento de um dever cívico e moral...
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário um dever. 


Felizmente que na Cova e Gala há quem não cale e não consinta.
A pedrinha na engrenagem foi essa.
Quem cala consente
Se o Povo tivesse ficado calado o nosso Posto Médico estava encerrado.
Alguém consegue explicar a sua tentativa de encerramento?
Embora saiba que a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência e que  inteligência tem seus limites, mas a estupidez não, deixo a pergunta: 
Quem tomou a decisão, há dois anos,  só o fez por estupidez?
Ou tal fazia parte de um plano?

Mais do que um romance complexo, é uma espécie de tragédia, não de drama...

Daqui

Nota de rodapé.
Entretanto, a cereja em cima do bolo: "PS pede desculpa após tweet sobre discurso de Bruno de Carvalho".

A arte de falar pelo dono...

"Reiteradamente, somos brindados com o argumento de que as eleições são o garante da validade de toda a decisão (quantas vezes inação) política, tanto mais porque, numa democracia representativa, o processo, ancorado na Constituição, consiste na escolha, por sufrágio universal, de indivíduos para o exercício do poder, soberano porque concedido pelo povo, através do voto. Concordando em absoluto com a segunda parte do parágrafo anterior, acredito que a avaliação deve fazer parte da atividade política, e aquela não se esgota na ida às urnas, na maior parte dos casos de 4 em 4 anos. Embora seja mais fácil e eventualmente mais cómodo descarregar os fígados sobre “os políticos”, compete-nos sobretudo avaliar como e para quê são tomadas as decisões políticas (ou seja, que princípios as nortearam, que fatores influenciaram o processo e qual o seu grau de eficácia e de eficiência). Só através de uma análise crítica e permanente poderemos verificar se/ em que medida os objetivos/as metas estão a ser cumpridos/alcançadas, com que custos, avaliar os processos ou efeitos colaterais e perceber se estavam ou não previstos e se eram ou não desejáveis, e apreender, principalmente, a indicar novos e melhores cursos de ação. Avaliar o processo e os seus efeitos implica tomar consciência de um imperativo cívico permanente, realizado dentro e/ou fora dos Partidos, na Freguesia, no Concelho, no País ou na Europa, sob pena de continuarmos a verberar no Facebook mas a consentir na vida real…"
"Quem cala...", uma crónica de Teotónio Cavaco, Deputado municipal do PSD, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
Vivemos numa democracia na Figueira?.. 
Porque é, então,  que tanta gente permanece tanto tempo calada, sussurra baixinho e só fala quando "o dono" autoriza? 
Medo da "secreta" ou de alguma "máfia"
Será que existe "máfia"
Será que existem "padrinhos"

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Quinta-feira, 22 horas, 99,1...

ENTRE OS VENTOS E AS MARÉS, conversou com Antonio Agostinho, sobre a vida e a Cova e Gala.
A emissão foi gravada esta tarde. Será emitida na quinta-feira, pelas 22 horas, na Foz do Mondego Rádio e, também,  no facebok. 
Um trabalho de Malfada Sofia, Tó Zé Carraco e Olímpio Fernades.

Página do livro das regras de combate contra o perfeito anormal e outras criaturas do mesmo calibre...

A recomendação é antiga. 
Não lutar com porcos. 
Antes de mais, porque, lutar com um porco, implica entrar no chiqueiro e, quem faz isso, suja-se. 
Depois, porque, durante a luta, o porco rebola no chiqueiro e é o único que se regala... 

Nota de rodapé.
O silêncio nunca foi inocente.