"A candidatura de Carlos Tenreiro para as eleições autárquicas 2017, teve conhecimento público da notícia publicada no jornal on-line Observador, de 6/09/2017 (e posteriormente replicada em serviços noticiosos nacionais), a qual refere que o Presidente da CMFF participou numa viagem a Seattle (EUA) a convite da empresa Microsoft onde ali esteve no período de 18 a 21 de Janeiro 2014, com as despesas pagas por essa multinacional.
Segundo aquela fonte noticiosa, é referido que o Município da Figueira da Foz contratou a 30 de Junho de 2014 por via da ITEN Solutions (uma parceira em Portugal da Microsoft), através de ajuste directo, a aquisição de “serviços para licenciamento de software de suporte aos serviços municipais” no valor de 388.908,00€.
Ainda de acordo com tal fonte noticiosa, até hoje, o Presidente da CMFF, apesar de instado, não prestou os necessários esclarecimentos acerca daquela notícia, ao contrário dos outros Presidentes de Câmara Municipais envolvidos naquelas viagens, os quais, prontamente, acederam a esclarecer.
Porque o Município da Figueira da Foz é pessoa de bem e porque consideramos que é idóneo quem o representa, entende-se que não pode pairar qualquer suspeita ou quaisquer dúvidas sobre a mácula dos mesmos, razão pela qual, impõe-se, no mais curto espaço de tempo, que o Edil dê uma resposta cabal, explicando publicamente se a referida viagem suportada pela Microsoft foi causa directa e necessária para a contratação com a sua parceira em Portugal – ITEN Solutions - na aquisição de “serviços para licenciamento de software de suporte aos serviços municipais” no valor de 388.908,00€.
Também importa esclarecer se não havia alternativas menos onerosas àqueles serviços contratados e por que se optou, sem mais, pelo ajuste directo e não, por exemplo, por concurso público.
Também pelas razões acima apontadas e porque a referida notícia veiculada indica que foi aberto inquérito pelo DIAP, muito importa, em respeito também pelo princípio da transparência publica, seja devidamente esclarecido se representantes do Município da Figueira da Foz se encontram envolvidos nesse processo de investigação criminal."
Figueira da Foz, 7 de Setembro de 2017
Nota de rodapé.
Sobre este assunto, OUTRA MARGEM publicou o que pode ser lido aqui.
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Pensamento que me vai acompanhar até ao próximo dia 1 de Outubro... (IV)
Para quê adoptarmos o invasivo, o exótico, o estranho, se nos podemos contentar com o tradicional?
Mais do mesmo, perguntarão vocês?..
Nas autárquicas 2017, na Figueira, tudo continua no seu lugar certo, o seu tempo certo e o seu modo certo de se harmonizarem as coisas.
É preciso bom gosto e bom senso, como aconselha José Fernando Correia!
"... Antero escreveu um panfleto criticando o excesso de academismo e formalismo na literatura.
Vai começar a campanha eleitoral para as eleições autárquicas e, dar-se-ão, por estes dias, as últimas afinações nos programas. Aos escribas desses documentos, deixo o apelo de Antero no título do tal panfleto: «bom senso e bom gosto»."
Pronto: vamos ter então bom senso, para sermos equilibrados, para sermos mansos e bonzinhos!
Temos de continuar bons alunos e pactuar com o status quo!
Pela parte que me toca, já sabem: cooperarei no NÃO.
Não lhes darei a alegria da complacência...
Podem contar com o meu "mau feitio" de estimação!
Mais do mesmo, perguntarão vocês?..
Nas autárquicas 2017, na Figueira, tudo continua no seu lugar certo, o seu tempo certo e o seu modo certo de se harmonizarem as coisas.
É preciso bom gosto e bom senso, como aconselha José Fernando Correia!
"... Antero escreveu um panfleto criticando o excesso de academismo e formalismo na literatura.
Vai começar a campanha eleitoral para as eleições autárquicas e, dar-se-ão, por estes dias, as últimas afinações nos programas. Aos escribas desses documentos, deixo o apelo de Antero no título do tal panfleto: «bom senso e bom gosto»."
Pronto: vamos ter então bom senso, para sermos equilibrados, para sermos mansos e bonzinhos!
Temos de continuar bons alunos e pactuar com o status quo!
Pela parte que me toca, já sabem: cooperarei no NÃO.
Não lhes darei a alegria da complacência...
Podem contar com o meu "mau feitio" de estimação!
Figueira, terra de espantos, inquietações e deslumbramentos, mas onde nem tudo se desvenda e onde custa muito andar informado...
Figueira da Foz, 1 de Outubro de 2017, 22 horas e 30 minutos.
A abstenção foi a grande vencedora das eleições, confirmando os resultados das sondagens.
Os figueirenses, chamados às urnas, tomaram uma decisão indecisa: optaram pelo abstracto, em detrimento dos políticos.
Aparentemente, João Ataíde, terá sido outro dos grandes vencedores, o que pode ser considerado o mal menor.
Já sabemos que vai ser mais do mesmo: não vai fazer algo de significativo na Figueira, mas vai ter estabilidade profissional e um ordenado, que não sendo nada de especial, é razoável e pago atempadamente.
E, isso, vai ser bom para ele.
Por outro lado, poderá passar mais tempo em viagens e menos na Figueira, e isso será bom para todos nós.
Carlos Tenreiro, conseguiu os mínimos, e isso também foi bom.
No entanto, por estranho que pareça, a versão Tó Zé Brito do MUDAR JÁ, não cativou o eleitorado que se dirigiu às urnas, embora tivesse tudo a seu favor.
Isso, deve ter complicado a intenção de MUDAR JÁ para as próximas legislativas.
Tenreiro, mostrou ao longo da campanha uma extraordinária tendência para a inércia activa do Ser elevado ao Nada, condição tão proeminente em Jean-Paul Sartre.
A poucos dias das Eleições era mais que evidente que a sua mediocridade ia no sentido convergente ao do interesse e gosto dos figueirenses.
Então, o que se terá passado?
Uma das causas poderá ser explicada pelos apoios deficitários que teve, sobretudo do partido basista e real.
O CDS-PP, não conseguiu fazer diferente.
Tinham prevista uma grande festa marcada para o concelho do Noddy.
Penso que, finalmente, perceberam que o concelho do Noddy, para eles, não existe, ao verificarem que a coligação do CDS com a Abstenção falhou.
O resto, escrevendo com a objectividade política possível, não existiu...
Foi mais do mesmo.
Por isso, é que João Ataíde, desde a partida, esteve sempre em vantagem.
Na Figueira continua a ser sempre carnaval.
A abstenção foi a grande vencedora das eleições, confirmando os resultados das sondagens.
Os figueirenses, chamados às urnas, tomaram uma decisão indecisa: optaram pelo abstracto, em detrimento dos políticos.
Aparentemente, João Ataíde, terá sido outro dos grandes vencedores, o que pode ser considerado o mal menor.
Já sabemos que vai ser mais do mesmo: não vai fazer algo de significativo na Figueira, mas vai ter estabilidade profissional e um ordenado, que não sendo nada de especial, é razoável e pago atempadamente.
E, isso, vai ser bom para ele.
Por outro lado, poderá passar mais tempo em viagens e menos na Figueira, e isso será bom para todos nós.
Carlos Tenreiro, conseguiu os mínimos, e isso também foi bom.
No entanto, por estranho que pareça, a versão Tó Zé Brito do MUDAR JÁ, não cativou o eleitorado que se dirigiu às urnas, embora tivesse tudo a seu favor.
Isso, deve ter complicado a intenção de MUDAR JÁ para as próximas legislativas.
Tenreiro, mostrou ao longo da campanha uma extraordinária tendência para a inércia activa do Ser elevado ao Nada, condição tão proeminente em Jean-Paul Sartre.
A poucos dias das Eleições era mais que evidente que a sua mediocridade ia no sentido convergente ao do interesse e gosto dos figueirenses.
Então, o que se terá passado?
Uma das causas poderá ser explicada pelos apoios deficitários que teve, sobretudo do partido basista e real.
O CDS-PP, não conseguiu fazer diferente.
Tinham prevista uma grande festa marcada para o concelho do Noddy.
Penso que, finalmente, perceberam que o concelho do Noddy, para eles, não existe, ao verificarem que a coligação do CDS com a Abstenção falhou.
O resto, escrevendo com a objectividade política possível, não existiu...
Foi mais do mesmo.
Por isso, é que João Ataíde, desde a partida, esteve sempre em vantagem.
Na Figueira continua a ser sempre carnaval.
Deslocações a convite da Microsof
Estadia paga pela Microsoft a cada autarca ascende a 750 euros.
Empresa alertou para regras éticas.
Três destes quatro autarcas confirmaram o que constava na documentação a que o Observador teve acesso e participaram na iniciativa do gigante norte-americano: o presidente da câmara de Braga, Ricardo Rio, do PSD; o presidente da câmara de Famalicão, Paulo Cunha, do PSD; e o vice-presidente da câmara de Sintra, Rui Pereira, do PS.
O Observador não obteve qualquer resposta do socialista João Neves, presidente da câmara da Figueira da Foz, até à publicação deste artigo. Os políticos viajaram a convite da Microsoft, que suportou as despesas com a “hospitalidade” — alojamento, refeições, etc. — e as câmaras assumiram as deslocações.
Depois da Galp, da Huawei e da Oracle, agora é a vez da Microsoft entrar no rol de empresas que pagam viagens ou a estadia a políticos no estrangeiro.
Quanto à câmara municipal da Figueira da Foz — tendo em conta o portal Base — não fez qualquer contrato que envolvesse produtos da Microsoft. Ou pelo menos que estivesse assim descrito como sendo licenciamento Microsoft, mas há, por exemplo, um ajuste direto à ITEN Solutions para “aquisição de serviços para licenciamento de software de suporte aos serviços municipais” a 30 de junho de 2014, no valor de 388.908 euros.
Empresa alertou para regras éticas.
Três destes quatro autarcas confirmaram o que constava na documentação a que o Observador teve acesso e participaram na iniciativa do gigante norte-americano: o presidente da câmara de Braga, Ricardo Rio, do PSD; o presidente da câmara de Famalicão, Paulo Cunha, do PSD; e o vice-presidente da câmara de Sintra, Rui Pereira, do PS.
O Observador não obteve qualquer resposta do socialista João Neves, presidente da câmara da Figueira da Foz, até à publicação deste artigo. Os políticos viajaram a convite da Microsoft, que suportou as despesas com a “hospitalidade” — alojamento, refeições, etc. — e as câmaras assumiram as deslocações.
Depois da Galp, da Huawei e da Oracle, agora é a vez da Microsoft entrar no rol de empresas que pagam viagens ou a estadia a políticos no estrangeiro.
Quanto à câmara municipal da Figueira da Foz — tendo em conta o portal Base — não fez qualquer contrato que envolvesse produtos da Microsoft. Ou pelo menos que estivesse assim descrito como sendo licenciamento Microsoft, mas há, por exemplo, um ajuste direto à ITEN Solutions para “aquisição de serviços para licenciamento de software de suporte aos serviços municipais” a 30 de junho de 2014, no valor de 388.908 euros.
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Tenham vergonha...
"Aquele senhor e aquela senhora que durante quase 5 anos de uma legislatura andaram todos os dias a dizer-nos que era imperioso retirar competências ao Estado, ler "meter os contribuintes a pagar", em favor de instituições privadas de solidariedade social, IPSS e Misericórdias, nomeadamente na áreas da saúde e da segurança social, com o pio argumento da proximidade no terreno e de melhor conhecerem as pessoas e as populações, vêm agora exigir ao Estado, ler "ao Governo", ler "ao PS no Governo", explicações sobre o dinheiro angariado ao bom coração e ao espírito solidário dos portugueses para acudir às vítimas dos incêndios, e à guarda das tais instituições particulares de solidariedade social instaladas no terreno e próximas às pessoas, deixando no ar a vaga insinuação de que é o Estado, ler "o Governo", ler "o PS no Governo" que se anda a governar pela calada com o dinheiro que não lhe pertence.
Não ter a puta da vergonha na cara é isto."
daqui
Não ter a puta da vergonha na cara é isto."
daqui
A malta dp PS anda a perder o tino, ou conhece bem o terreno que pisa?..
Em Coimbra, é um "aeroporto"!..
Na Guarda, é "moeda local"!..
Eles conhecem os votantes de gingeira: sabem que votam neles, por falta de juízo. Que, depois, dizem mal deles por falta de paciência...
Mas, que acabam por votar neles, novamente, por falta de memória.
Na Guarda, é "moeda local"!..
Eles conhecem os votantes de gingeira: sabem que votam neles, por falta de juízo. Que, depois, dizem mal deles por falta de paciência...
Mas, que acabam por votar neles, novamente, por falta de memória.
A propósito de democracia representativa e coisa e tal...
Os políticos vivem quase exclusivamente de corrupção e tráfico de influências...
"Perdoem-me, tive um momento André Ventura e não resisti ao facilitismo da generalização. Sim, eu sei que nem todos os políticos são corruptos ou traficantes de influências, mas é que são tantos a corromper e a ser corrompidos, tantos envolvidos no tráfico de colarinho branco, tantas luvas, tantos robalos, tantos favores e tachos, tanta promiscuidade nas nomeações, nas danças de cadeiras, nas obras públicas e nas grandes compras do Estado, tantos negócios viciados para amigos, familiares, antigos e futuros empregadores, que, estou certo, se a Aximage se sai com uma sondagem sobre o assunto, 98% da população acabará por concordar comigo. Os outros 2% são políticos e vivem mesmo quase exclusivamente da corrupção e do tráfico de influências. À beira deles, até o mais perigoso cigano se assemelha a um menino de coro. Corremos com os gajos?"
Este regime, está mais do que provado, não é para todos, nomeadamente para certos...
Mesmo em situação política tendente à democracia, a alienação pode mais que a representação.
"Perdoem-me, tive um momento André Ventura e não resisti ao facilitismo da generalização. Sim, eu sei que nem todos os políticos são corruptos ou traficantes de influências, mas é que são tantos a corromper e a ser corrompidos, tantos envolvidos no tráfico de colarinho branco, tantas luvas, tantos robalos, tantos favores e tachos, tanta promiscuidade nas nomeações, nas danças de cadeiras, nas obras públicas e nas grandes compras do Estado, tantos negócios viciados para amigos, familiares, antigos e futuros empregadores, que, estou certo, se a Aximage se sai com uma sondagem sobre o assunto, 98% da população acabará por concordar comigo. Os outros 2% são políticos e vivem mesmo quase exclusivamente da corrupção e do tráfico de influências. À beira deles, até o mais perigoso cigano se assemelha a um menino de coro. Corremos com os gajos?"
Este regime, está mais do que provado, não é para todos, nomeadamente para certos...
Mesmo em situação política tendente à democracia, a alienação pode mais que a representação.
O presidente da câmara da Figueira da Foz, em abril de 2015, foi à China!..
Lembram-se?
O autarca da Figueira da Foz João Ataíde foi à China representar a Câmara Municipal na 3.ª cimeira mundial das indústrias emergentes naquele País.
Na altura, em declarações prestadas à Agência LUSA, o autarca disse: "vamos mostrar a disponibilidade da Figueira da Foz enquanto concelho bem localizado, com excelentes acessibilidades, muito perto e com uma interação permanente com Coimbra no domínio da formação e capacitação de quadros nas novas tecnologias e informática e obviamente dar toda a abertura para os contactos que a partir daqui se possam concretizar".
João Ataíde, segundo o Correio da Manhã, que citava a LUSA, afirmou ainda. "Da perceção que tenho da China, será o suficiente", adiantou, alegando que os chineses "não querem que alguém se sobreponha ou decida por eles".
Resultados dessa viagem, existem? Alguém os conhece?
Não estaremos no momento certo para torná-los públicos?
O autarca da Figueira da Foz João Ataíde foi à China representar a Câmara Municipal na 3.ª cimeira mundial das indústrias emergentes naquele País.
Na altura, em declarações prestadas à Agência LUSA, o autarca disse: "vamos mostrar a disponibilidade da Figueira da Foz enquanto concelho bem localizado, com excelentes acessibilidades, muito perto e com uma interação permanente com Coimbra no domínio da formação e capacitação de quadros nas novas tecnologias e informática e obviamente dar toda a abertura para os contactos que a partir daqui se possam concretizar".
João Ataíde, segundo o Correio da Manhã, que citava a LUSA, afirmou ainda. "Da perceção que tenho da China, será o suficiente", adiantou, alegando que os chineses "não querem que alguém se sobreponha ou decida por eles".
Resultados dessa viagem, existem? Alguém os conhece?
Não estaremos no momento certo para torná-los públicos?
Pensamento que me vai acompanhar até ao próximo dia 1 de Outubro... (IV)
"Paliçada protege dunas, rua e casas", uma ideia simples, mas eficaz, que via Diário de Coimbra, ficámos a saber que está a ser executada na Costa de Lavos.
Pela Aldeia, falam do campo de futebol (assunto que já deveria estar resolvido há muito...), do posto médico (que nem deveria ser assunto...) e da requalificação do Cabedelo (seja lá isso o que vier a ser...)!..
Simplesmente hilariante!
As coisas capazes de maravilhar o miúdo que continuo a ser, não mudaram muito ao longo dos tempos.
Os adultos é que complicam tudo e, nestas alturas de campanha eleitoral, perdem a capacidade de encontrar beleza nas coisas simples.
Foi um poder extraordinário que a idade lhes retirou...
E, que para eles, já não regressa!
Pela Aldeia, falam do campo de futebol (assunto que já deveria estar resolvido há muito...), do posto médico (que nem deveria ser assunto...) e da requalificação do Cabedelo (seja lá isso o que vier a ser...)!..
Simplesmente hilariante!
As coisas capazes de maravilhar o miúdo que continuo a ser, não mudaram muito ao longo dos tempos.
Os adultos é que complicam tudo e, nestas alturas de campanha eleitoral, perdem a capacidade de encontrar beleza nas coisas simples.
Foi um poder extraordinário que a idade lhes retirou...
E, que para eles, já não regressa!
A caminho da indiferença?.. (II)
"Nas eleições para a Câmara em 2013, a abstenção contou-se pelos 52,29%, valor antes nunca alcançado na Figueira da Foz, muito superior ao anterior máximo obtido nas eleições de 2009 que foi de 42,79%.
Dos 58.884 inscritos apenas 28.074 se apresentaram nas urnas para votar. Apesar do partido mais votado, o PS, ter aumentado ligeiramente o número de votos em relação às eleições anteriores, a elevada abstenção conduz à conclusão de que apenas 22 em cada 100 eleitores figueirenses foram responsáveis pela adjudicação do poder absoluto na Câmara e na Assembleia Municipais à atual gestão executiva e deliberativa ou, para que melhor se compreenda, 78% dos eleitores não lhe adjudicaram essa responsabilidade.
Concluir que o fenómeno convém aos partidos mais votados é tão óbvio como perceber que os eleitores passam por uma fase de desencanto que se acentua na Figueira como em todo o país.
Ao facto não será alheia a ausência de objetivos claros que possam ser entendidos como forma de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos bem como também não é percetível o respeito pela ideologia consagrada no modelo de sociedade que cada um dos partidos propõe.
Em breve voltaremos a uma campanha eleitoral que se deseja que convoque o interesse dos cidadãos pela apresentação de propostas claras e que não utilizem tão só, como tem sido hábito nos últimos tempos, factos políticos fabricados “à la carte”.
Para que não sejam apenas 20% a mandar."
A abstenção, uma crónica com assinatura de Daniel Santos, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Este, é um tema importante, já por diversas vezes abordado no OUTRA MARGEM. Aliás, pode ser decisivo, para definir o vencedor do acto eleitoral de 1 de outubro próximo.
É verdade que a abstenção não coloca em causa a legitimidade dos eleitos. Contudo, torna-os vulneráveis, enfraquece a consistência social e política da sua representatividade e menoriza a democracia representativa.
O certo, porém, é que desde as primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, realizadas nesse dia 25 de abril de 1975, que jamais vou esquecer, que tiveram a participação de mais de 90% dos eleitores, que o aumento da abstenção se tornou num problema crónico e cada vez mais grave da nossa democracia.
Repito, para que não restem dúvida.
A abstenção não põe em causa a legitimidade dos eleitos, mas vulnerabiliza-os. Todavia, os mandatos ficam mais fracos do que se houvesse ampla participação eleitoral e mobilização da cidadania.
Existe a ideia, falsa, de que quanto maior a proximidade dos órgãos a eleger, mais alta é a participação eleitoral.
Não é verdade. As eleições autárquicas têm normalmente participação mais baixa do que as eleições legislativas.
E, desde a entrada no século XXI, a abstenção tem vindo a subir continuamente. A partir do ano 2000, na Figueira da Foz iniciou-se um caminho que nos conduziu a um estado em que mais de metade do total dos eleitores não votam.
É difícil encontrar outro tão forte e evidente sinal de fracasso de um sistema político: mais de metade dos cidadãos do nosso concelho não se interessam e não querem saber da sua vida e da gestão da sua cidade.
Dos 58.884 inscritos apenas 28.074 se apresentaram nas urnas para votar. Apesar do partido mais votado, o PS, ter aumentado ligeiramente o número de votos em relação às eleições anteriores, a elevada abstenção conduz à conclusão de que apenas 22 em cada 100 eleitores figueirenses foram responsáveis pela adjudicação do poder absoluto na Câmara e na Assembleia Municipais à atual gestão executiva e deliberativa ou, para que melhor se compreenda, 78% dos eleitores não lhe adjudicaram essa responsabilidade.
Concluir que o fenómeno convém aos partidos mais votados é tão óbvio como perceber que os eleitores passam por uma fase de desencanto que se acentua na Figueira como em todo o país.
Ao facto não será alheia a ausência de objetivos claros que possam ser entendidos como forma de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos bem como também não é percetível o respeito pela ideologia consagrada no modelo de sociedade que cada um dos partidos propõe.
Em breve voltaremos a uma campanha eleitoral que se deseja que convoque o interesse dos cidadãos pela apresentação de propostas claras e que não utilizem tão só, como tem sido hábito nos últimos tempos, factos políticos fabricados “à la carte”.
Para que não sejam apenas 20% a mandar."
A abstenção, uma crónica com assinatura de Daniel Santos, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Este, é um tema importante, já por diversas vezes abordado no OUTRA MARGEM. Aliás, pode ser decisivo, para definir o vencedor do acto eleitoral de 1 de outubro próximo.
É verdade que a abstenção não coloca em causa a legitimidade dos eleitos. Contudo, torna-os vulneráveis, enfraquece a consistência social e política da sua representatividade e menoriza a democracia representativa.
O certo, porém, é que desde as primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, realizadas nesse dia 25 de abril de 1975, que jamais vou esquecer, que tiveram a participação de mais de 90% dos eleitores, que o aumento da abstenção se tornou num problema crónico e cada vez mais grave da nossa democracia.
Repito, para que não restem dúvida.
A abstenção não põe em causa a legitimidade dos eleitos, mas vulnerabiliza-os. Todavia, os mandatos ficam mais fracos do que se houvesse ampla participação eleitoral e mobilização da cidadania.
Existe a ideia, falsa, de que quanto maior a proximidade dos órgãos a eleger, mais alta é a participação eleitoral.
Não é verdade. As eleições autárquicas têm normalmente participação mais baixa do que as eleições legislativas.
E, desde a entrada no século XXI, a abstenção tem vindo a subir continuamente. A partir do ano 2000, na Figueira da Foz iniciou-se um caminho que nos conduziu a um estado em que mais de metade do total dos eleitores não votam.
É difícil encontrar outro tão forte e evidente sinal de fracasso de um sistema político: mais de metade dos cidadãos do nosso concelho não se interessam e não querem saber da sua vida e da gestão da sua cidade.
Mais um tiro no pé...
Uma infraestrutura essencial, para o turismo e outros negócios, é o aeroporto de Lisboa que está a rebentar pelas costuras.
Dado o elevado custo para os cofres do estado, conviria que as decisões relativas a estes investimentos fossem tanto quanto possível consensuais, evitando querelas que criam impasses e atrasam o desenvolvimento. Hoje ninguém discute a barragem do Alqueva, mas as discussões sobre a sua construção atrasaram vários anos a riqueza que trouxe ao Alentejo.
O consenso politico-partidario sobre as infraestruturas interessa ao país.
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Problema real, a que poucos ligam: temos de ter ruas e espaços públicos com segurança mínima.
"Infelizmente, depois do que se passou na Madeira, com a queda daquela àrvore a fazer vitimas, as pessoas têm que ser salvaguardadas, sempre. Chamo a atenção do estado em que está esta secular àrvore, em frente ao Largo de Santo António, onde todos os anos, também aí se realizam festas. A àrvore, aparentemente bem, está completamente oca no tronco, e apesar de na parte de cima, ter uns cabos a prender os ramos de grande porte, acho conveniente salvaguardar a segurança de todos os que ali passam."
Luis Carlos
Luis Carlos
"FIGUEIRA DA FOZ Com as lições do passado, partir para o futuro"...
... um texto de Daniel Santos, que aborda (embora deixando de fora muitas pertinentes questões...) uma perspectiva de futuro para a Figueira.
Para ler, clicar aqui.
Pensamento que me vai acompanhar até ao próximo dia 1 de Outubro... (III)
O problema não é a mensagem.
O problema é o destinatário escolhido...
De qualquer maneira, fica a proposta do dia:
Via jornal AS BEIRAS |
Postagem completamente ideológica...
"Boleia.net"..
Ironia do destino, não é só um jardineiro ter um filho florzinha e uma filha trepadeira...
Ironia do destino, será o futuro do capitalismo depender da coletivização da propriedade individual!..
Ironia do destino, não é só um jardineiro ter um filho florzinha e uma filha trepadeira...
Ironia do destino, será o futuro do capitalismo depender da coletivização da propriedade individual!..
Gliding Barnacles, edição 2017: orçamento deste ano rondou os 60 mil euros, dos quais 15 mil foram comparticipados pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, que ainda disponibilizou apoio logístico
Imagem sacada daqui |
Durou sete dias. Nesse espaço temporal, a Figueira teve actividades ligadas ao surf e à música.
Realizaram-se 25 concertos, repartidos entre a praia do Cabedelo e a cidade.
Na Figueira, os concertos realizaram-se entre a antiga Garagem Peninsular e o Jardim Municipal.
Por estes 3 palcos passaram nomes como Subway Riders, Ghost Hunt, 800 Gondomar, Twist Connection e Thee Eviltones.
Nesses 7 dias, que foi o tempo de duração do evento, realizaram-se também workshops relacionados com o surf, pequenas competições, exposições, residências artísticas, uma performance, um almoço vínico e um mercado.
Eurico Gonçalves, promotor do evento, em declarações ao jornal As Beiras afirmou que o balanço da edição deste ano do Gliding Barnacles é bastante positivo.
“Os concertos correram muito bem e superaram totalmente as nossas expectativas. Aumentámos o leque de países que nos visitam e esse é o nosso interesse, visto que o Gliding Barnacles é feito da Figueira para o mundo. Queremos crescer em países, queremo-nos expandir para o mundo. Este ano tivemos visitantes do México à Nova Zelândia. Queremos qualidade, não quantidade. O evento está bem com o tamanho que tem”, disse. Sobre o feedback resultante do evento, Eurico Gonçalves, referiu que as pessoas que cá vêm, saem do festival satisfeitas com a experiência.
“As pessoas que nos visitam ficam muito contentes com a atmosfera descontraída, de amizade e de partilha que encontram aqui. E nós só saímos a ganhar com isso”.
O orçamento deste ano rondou os 60 mil euros, dos quais 15 mil foram comparticipados pela Câmara Municipal da Figueira da Foz que ainda disponibilizou apoio logístico.
Eurico Gonçalves, sublinha que a autarquia entendeu a importância que este evento, ainda que recente, tem para o concelho. “A câmara tem apoiado o evento na sua totalidade. Este ano dobramos o apoio recebido no ano passado. De 6 passamos para 15 mil euros e também recebemos apoio logístico. A CMFF percebeu que este é um evento importante”.
Sobre a edição do próximo ano, que faz parte das preocupações de Eurico Gonçalves, vai haver cuidado para não haver a tentação de crescer em demasia.
“Para o próximo ano vamos ter cuidado com as tentações de querer «inchar». Aquilo que nós pretendemos é solidificar o que temos. O Gliding Barnacles tem que se manter fiel a si mesmo, ou seja, continuar a ser uma celebração do (Oceano) Atlântico”.
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