terça-feira, 22 de agosto de 2017
Sexo não é tudo, mas isto sem sexo seria pouco, muito pouco, pouquinho...
Graça Fonseca, secretária de Estado da Modernização Administrativa, assumiu publicamente ser homossexual em entrevista esta terça-feira ao Diário de Notícias...
MARCHA DO VAPOR: O REGRESSO ESTÁ PARA BREVE
Dizer que a amizade é um dos melhores sentimentos, é dizer uma banalidade.
Mas, mesmo as afirmações banais devem ter o seu sublinhado, sobretudo quando representam algo que tem um peso substancial nas nossas vidas.
Sob esse ponto de vista sou feliz.
Posso dizer que tenho alguns bons Amigos.
O Rogério Neves, há mais de 40 anos é um deles.
Dizer que me sinto feliz com o seu regresso, é dizer pouco, mas é dizer muito...
Aquele abraço Rogério.
E as melhoras.
Mas, mesmo as afirmações banais devem ter o seu sublinhado, sobretudo quando representam algo que tem um peso substancial nas nossas vidas.
Sob esse ponto de vista sou feliz.
Posso dizer que tenho alguns bons Amigos.
O Rogério Neves, há mais de 40 anos é um deles.
Dizer que me sinto feliz com o seu regresso, é dizer pouco, mas é dizer muito...
Aquele abraço Rogério.
E as melhoras.
Ficam as saudades, para os saudosistas...
"Um fim de semana com encontro de amigos e profundos conhecedores da realidade da nossa terra, com quem compartilhamos ideias e estratégias para a boa governação do concelho - Dr. Santana Lopes e Dr.Miguel Poiares Maduro -.
Obrigado pelo apoio e por acreditarem que a vitória é possível."
Ficam as imagens sacadas daqui, pois não acredito num qualquer regresso ao passado no mês de outubro que aí vem...
Há um antes e um depois, contado a partir do momento em que o peso-morto Santana, autêntico Dom Sebastião da política figueirinhas, se "baldeou" para Lisboa, depois de ter vindo tirar o tirocínio autárquico à Figueira da Foz.
Miguel Poiares Maduro tem moral intelectual para vir defender ideias com substância mobilizadora na infecta e conspirativa arena doméstica figueirinhas, uma casa em cacos, entregue às hienas do egoísmo e respectivo cinismo político.
Mas onde ficaram as ideias. E as estratégias?..
Obrigado pelo apoio e por acreditarem que a vitória é possível."
Ficam as imagens sacadas daqui, pois não acredito num qualquer regresso ao passado no mês de outubro que aí vem...
Há um antes e um depois, contado a partir do momento em que o peso-morto Santana, autêntico Dom Sebastião da política figueirinhas, se "baldeou" para Lisboa, depois de ter vindo tirar o tirocínio autárquico à Figueira da Foz.
Miguel Poiares Maduro tem moral intelectual para vir defender ideias com substância mobilizadora na infecta e conspirativa arena doméstica figueirinhas, uma casa em cacos, entregue às hienas do egoísmo e respectivo cinismo político.
Mas onde ficaram as ideias. E as estratégias?..
A "selecção natural" dos partidos, como se viu na Figueira, mais uma vez, este ano, consegue distorcer a realidade... Todavia, não vai mudar a realidade...
"Em boa verdade não acho possível viver numa sociedade sem partidos políticos, no entanto …
Em altura de eleições os partidos políticos entram num frenesim para comporem as suas listas de candidatos. Seja qual for o partido politico, ou os seus órgãos internos de decisão ou regulamentos ou estatutos, o processo é idêntico…
Trata-se de um difícil exercício para contentar militantes. Salvo raras e honrosas excepções em que o mérito e a notoriedade assistem à decisão de “convidar” alguém, as escolhas baseadas no mérito individual de cada um são inexistentes. Os partidos políticos não têm a veleidade de apresentarem nomes de gentes capazes, o importante é incluir os militantes “aparelhistas”, para mobilizarem as suas máquinas partidárias.
Assiste-se a jogadas de bastidores, digladiam-se egos, fazem-se uns “agradinhos” aqui e acolá que ajudam a silenciar os discordantes trazendo-os para o “lado certo”. Muito raramente o mérito, a competência, ou a capacidade para encabeçar um projecto, servem os seus propósitos eleitorais. As recandidaturas são apenas a consequência da escolha anterior, sejam elas boas ou más, não há avaliação nem escrutínio interno...
A escolha política obedece a um “processo de seleção natural”, é o “Darwinismo” em que as espécies que forem mais aptas e se adaptarem mais facilmente evoluem e multiplicam-se, aqueles que não forem capazes de se adaptar a estes jogos, a prazo são extintos…"
O Darwinismo Político - I, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, economista.
Nota de rodapé.
Para estas eleições, recebi convite de três forças políticas, para fazer parte das respectivas listas.
Por motivos que só a mim interessam, mas que têm muito a ver, genericamente, com o que a crónica de Isabel Maranha acaba por focar, não aceitei, nem fui aceite...
O que, diga-se em abono da verdade, foi um enorme alívio, creio que para todos, mas, e essa é a parte que me interessa, em especial para mim.
Quanto maior se prevê que venha a ser dor, maior é o alívio...
Há algo que sempre me desconcertou na elaboração das listas concorrentes a eleições.
Há qualquer coisa de irreal, que nada tem a ver comigo, nem com aquilo que me move e em que acredito.
Bom, é apenas a minha opinião, se é que sobre estas questões, para um cidadão comum, é possível ter opinião...
Em altura de eleições os partidos políticos entram num frenesim para comporem as suas listas de candidatos. Seja qual for o partido politico, ou os seus órgãos internos de decisão ou regulamentos ou estatutos, o processo é idêntico…
Trata-se de um difícil exercício para contentar militantes. Salvo raras e honrosas excepções em que o mérito e a notoriedade assistem à decisão de “convidar” alguém, as escolhas baseadas no mérito individual de cada um são inexistentes. Os partidos políticos não têm a veleidade de apresentarem nomes de gentes capazes, o importante é incluir os militantes “aparelhistas”, para mobilizarem as suas máquinas partidárias.
Assiste-se a jogadas de bastidores, digladiam-se egos, fazem-se uns “agradinhos” aqui e acolá que ajudam a silenciar os discordantes trazendo-os para o “lado certo”. Muito raramente o mérito, a competência, ou a capacidade para encabeçar um projecto, servem os seus propósitos eleitorais. As recandidaturas são apenas a consequência da escolha anterior, sejam elas boas ou más, não há avaliação nem escrutínio interno...
A escolha política obedece a um “processo de seleção natural”, é o “Darwinismo” em que as espécies que forem mais aptas e se adaptarem mais facilmente evoluem e multiplicam-se, aqueles que não forem capazes de se adaptar a estes jogos, a prazo são extintos…"
O Darwinismo Político - I, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, economista.
Nota de rodapé.
Para estas eleições, recebi convite de três forças políticas, para fazer parte das respectivas listas.
Por motivos que só a mim interessam, mas que têm muito a ver, genericamente, com o que a crónica de Isabel Maranha acaba por focar, não aceitei, nem fui aceite...
O que, diga-se em abono da verdade, foi um enorme alívio, creio que para todos, mas, e essa é a parte que me interessa, em especial para mim.
Quanto maior se prevê que venha a ser dor, maior é o alívio...
Há algo que sempre me desconcertou na elaboração das listas concorrentes a eleições.
Há qualquer coisa de irreal, que nada tem a ver comigo, nem com aquilo que me move e em que acredito.
Bom, é apenas a minha opinião, se é que sobre estas questões, para um cidadão comum, é possível ter opinião...
Erosão costeira a sul do quinto molhe: estamos em Agosto de 2017, ano de eleições autárquicas, sempre aquele tempo de esperança acrescida...
Foto Márcia Cruz |
Márcia Cruz
Nota de rodapé.
Tal como escrevemos em 11 de dezembro de 2006, já lá vão quase 11 anos, o processo de erosão costeira da orla costeira da freguesia de S. Pedro, a sul do quinto molhe, a nosso ver, era já então uma prioridade.
Continua a ser...
Até porque, entretanto, pouco se fez.
Nessa época, tinha este blogue cerca de 6 meses de existência e a erosão da orla costeira da nossa freguesia assumia já – como continua a assumir cada vez mais ... - aspectos preocupantes para o responsável deste espaço.
Especialmente, uma zona a que, na altura, ninguém ligava: a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova...
Tal como agora, entendíamos que, por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Ao longo destes longos 11 anos anos, nunca nos cansámos de alertar para aquele que, do nosso ponto de vista, é o maior problema da Cova e Gala: a situação a sul do quinto molhe, na orla costeira da freguesia de S. Pedro, continua a ser branqueada e mal avaliada por quem de direito.
A preocupação do autor deste blogue, tem a ver com o facto deste local, por si só, passar despercebido aos meios de comunicação local, regional e nacional, dado o facto do avanço das águas do mar não encontrar pela frente aglomerados populacionais, um apoio de praia ou uma barraca de surf...
Aparentemente, no imediato, não é uma ameaça à vida das pessoas e à segurança dos seus bens...
Isso pareceu-me sempre o mais preocupante e perigoso, pois 500 metros, a norte, e 2 ou 3 quilómetros, a sul, lá estão as pessoas e os bens, à mercê da fúria do mar, por incúria e ganância do homem.
Mais uma vez estamos em Agosto, sempre um mês de esperança acrescida, sempre aquele mês descontraído por natureza, onde o tempo parece ter mais tempo para a esperança!
Se todos temos que acreditar em algo, acreditemos no que foi publicado no Diário de Coimbra de 10 de agosto de 2016.
Todos concordamos com o actual presidente da junta e candidato a novo mandato: "se o inverno for «rigoroso», a área «vai ser de novo pólo de uma grande preocupação".
A privacidade acabou. Afinal, o que era a privacidade?
"Foi devagarinho. Primeiro vieram as câmaras de vigilância. Alguém imaginaria nos anos 80 que tudo o que se passava no Bairro Alto poderia sair do Bairro Alto? Era impossível...
Os terroristas estão a ganhar quando nos fazem abdicar de direitos fundamentais, como a recusa da tortura ou o direito à privacidade. E isso é o que estamos a fazer."
Ana Sá Lopes
Os terroristas estão a ganhar quando nos fazem abdicar de direitos fundamentais, como a recusa da tortura ou o direito à privacidade. E isso é o que estamos a fazer."
Ana Sá Lopes
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Uma grande parte do que vemos é realidade... Mas, ainda resta uma zona importante que não passa de cenário...
Finalmente, algo escrito a merecer atenção na política figueirense...
É sempre de registar quando nos informam quais são as nossas metas.
É fundamental que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós.
E o importante, todos os políticos neste momento na disputa eleitoral o sabem, nunca será a meritocracia, a competitividade balofa, o exibicionismo fútil.
Tudo isso é supérfluo.
O único objectivo que interessa é roçarmos a felicidade...
Sim, eu digo roçar...
Já tenho idade suficiente para saber que atingi-la será mesmo muito difícil!
- NOTA DE IMPRENSA –
SIM AO TURISMO E INDUSTRIA NUMA SOLUÇÃO INTEGRADA
Carlos Tenreiro, candidato à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz nas próximas eleições autárquicas, vem dizer SIM à Praia, SIM ao Porto, e SIM a uma cidade e concelho em desenvolvimento.
1) O velho dilema colocado em 1962, “Ou praia ou o Porto” é hoje um anacronismo e um absurdo. A solução técnica para encurtar a praia e devolver a mais bonita marginal atlântica portuguesa à cidade existe.
2) Existe a solução para salvar este deserto horrível, salvar as praias a sul sem areia e, simultaneamente, lançar o Porto da Figueira para uma dimensão nunca antes vista. Tudo passa pela remoção das areias da Praia da Figueira a norte do molhe, com o seu encurtamento e o desassoreamento do Porto, permitindo o aumento do calado e a maior capacidade de recepção de todo o tipo de navios de carga e cruzeiro e a não menos importante segurança da entrada da barra nos navios de menor porte, nomeadamente a frota pesqueira figueirense, os seus pescadores e o turismo de recreio.
3) Cientistas e especialistas indicaram a solução técnica assente na dragagem fixa. Tem faltado a vontade política para o fazer, assim como, a coragem de dizer SIM ao futuro do concelho.
4) A solução integrada do problema com a remoção das areias a norte e a respectiva monitorização e alimentação das areias da deriva e das praias do sul, junto com as obras do aumento da profundidade das águas da entrada da barra, possibilitarão a concretização de outros tantos projectos, até hoje, sonhos adiados: a competitividade do Porto comercial e a entrada de
mercadorias e passageiros numa volumetria nunca antes possível servindo o vasto hinterland económico da zona centro/norte do país e o centro de Espanha.
5) Os custos financeiros da solução técnica existente e já comprovada em muitos lugares do mundo são incomparavelmente menor da do preço da dragagem que hoje se faz e o de um porto subaproveitado e perigoso e que se vem traduzindo num preço demasiado alto em custos financeiros e com perdas em vidas humanas.
6) É hora de mudar! É hora de vencer interesses estabelecidos e avançar com um novo e competitivo modelo de desenvolvimento socioeconómico para todo o concelho!
É possível voltarmos a ser a mais bonita praia de Portugal, numa cidade e num concelho que merecem muito mais, onde é possível ficar e viver.
Figueira da Foz, 20 de Agosto de 2017
Carlos Tenreiro - Mudar Já
É sempre de registar quando nos informam quais são as nossas metas.
É fundamental que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós.
E o importante, todos os políticos neste momento na disputa eleitoral o sabem, nunca será a meritocracia, a competitividade balofa, o exibicionismo fútil.
Tudo isso é supérfluo.
O único objectivo que interessa é roçarmos a felicidade...
Sim, eu digo roçar...
Já tenho idade suficiente para saber que atingi-la será mesmo muito difícil!
- NOTA DE IMPRENSA –
SIM AO TURISMO E INDUSTRIA NUMA SOLUÇÃO INTEGRADA
Carlos Tenreiro, candidato à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz nas próximas eleições autárquicas, vem dizer SIM à Praia, SIM ao Porto, e SIM a uma cidade e concelho em desenvolvimento.
1) O velho dilema colocado em 1962, “Ou praia ou o Porto” é hoje um anacronismo e um absurdo. A solução técnica para encurtar a praia e devolver a mais bonita marginal atlântica portuguesa à cidade existe.
2) Existe a solução para salvar este deserto horrível, salvar as praias a sul sem areia e, simultaneamente, lançar o Porto da Figueira para uma dimensão nunca antes vista. Tudo passa pela remoção das areias da Praia da Figueira a norte do molhe, com o seu encurtamento e o desassoreamento do Porto, permitindo o aumento do calado e a maior capacidade de recepção de todo o tipo de navios de carga e cruzeiro e a não menos importante segurança da entrada da barra nos navios de menor porte, nomeadamente a frota pesqueira figueirense, os seus pescadores e o turismo de recreio.
3) Cientistas e especialistas indicaram a solução técnica assente na dragagem fixa. Tem faltado a vontade política para o fazer, assim como, a coragem de dizer SIM ao futuro do concelho.
4) A solução integrada do problema com a remoção das areias a norte e a respectiva monitorização e alimentação das areias da deriva e das praias do sul, junto com as obras do aumento da profundidade das águas da entrada da barra, possibilitarão a concretização de outros tantos projectos, até hoje, sonhos adiados: a competitividade do Porto comercial e a entrada de
mercadorias e passageiros numa volumetria nunca antes possível servindo o vasto hinterland económico da zona centro/norte do país e o centro de Espanha.
5) Os custos financeiros da solução técnica existente e já comprovada em muitos lugares do mundo são incomparavelmente menor da do preço da dragagem que hoje se faz e o de um porto subaproveitado e perigoso e que se vem traduzindo num preço demasiado alto em custos financeiros e com perdas em vidas humanas.
6) É hora de mudar! É hora de vencer interesses estabelecidos e avançar com um novo e competitivo modelo de desenvolvimento socioeconómico para todo o concelho!
É possível voltarmos a ser a mais bonita praia de Portugal, numa cidade e num concelho que merecem muito mais, onde é possível ficar e viver.
Figueira da Foz, 20 de Agosto de 2017
Carlos Tenreiro - Mudar Já
Executivo municipal brinda os turistas e residentes com um carwash gratuito...
Todos os meses, a autarquia paga quantias avultadissimas de água e tarifas à concessionária Águas da Figueira.
Para quem não sabe, a água das regas dos espaços verdes e dos jardins, é paga por todos nós....
Como diz o Povo na sau imensa sabedoria, "uma mão lava a outra"...
Já agora: para os actuais e futuros autarcas, fica uma pergunta de estatística.
Segundo o que a ANC-CARELHETE NEWS apurou, parece que o consumo de água pela autarquia aumenta em ano de autárquicas...
Seria interessante, esses dados estatísticos, nomeadamente os de 2013, serem mostrados ao Povo!
Fica o repto...
Para quem não sabe, a água das regas dos espaços verdes e dos jardins, é paga por todos nós....
Como diz o Povo na sau imensa sabedoria, "uma mão lava a outra"...
Já agora: para os actuais e futuros autarcas, fica uma pergunta de estatística.
Segundo o que a ANC-CARELHETE NEWS apurou, parece que o consumo de água pela autarquia aumenta em ano de autárquicas...
Seria interessante, esses dados estatísticos, nomeadamente os de 2013, serem mostrados ao Povo!
Fica o repto...
Para onde quer que se vá, na Figueira, Agosto é tempo de festa e de romaria!.. Porém, a falta de educação e de civismo, é uma merda.
"Existem "pessoas" que não merecem nada, tanto trabalho que os sapadores florestais praticam na nossa serra da boa viagem, e nada é conservado, desde partirem as vedações, estragarem o mobiliário existente, deixarem o lixo na serra depois de comerem e beberem quando antes de lá estarem estar tudo limpo, mas depois quando há um incêndio, vai tudo a correr para ver a desgraça que "ajudaram" a crescer, e ai sim, lembram-se da serra, até quando?"
Luís Carlos texto e foto. O título é da responsabilidade do titular deste espaço.
Luís Carlos texto e foto. O título é da responsabilidade do titular deste espaço.
Esplanada
Naquele tempo falavas muito de perfeição,
da prosa dos versos irregulares
onde cantam os sentimentos irregulares.
Envelhecemos todos, tu, eu e a discussão,
agora lês saramagos e coisas assim
e eu já não fico a ouvir-te como antigamente
olhando as tuas pernas que subiam lentamente
até um sítio escuro dentro de mim.
O café agora é um banco, tu professora do liceu;
Bob Dylan encheu-se de dinheiro, o Che morreu.
Agora as tuas pernas são coisas úteis, andantes,
e não caminhos por andar como dantes.
Manuel Pina, in "Um Sítio onde Pousar a Cabeça"
Os conteúdos
O que ele nos dá, por via da escrita, é um mundo."
Mia Couto
Dizem os livros, que não há vida sem dor!
Se olharmos para a nossa vida, que não é muito diferente da dos demais, veremos que isso se passa connosco.
Terão, pois, razão os livros?..
Talvez por isso, ou talvez não, há pessoas que, quando compram, não têm interesse no conteúdo do livro.
Valorizam o aspecto estético.
Para elas, não há grande diferença entre um livro e um sofá.
Servem o mesmo propósito: são ingredientes que se usam na receita de conforto do espaço que as rodeia, mas não estão activamente associados ao espaço interior da pessoa que os adquiriu.
Ontem, o vento caiu e o pôr do sol foi magnífico... Boa noite.
... E o vento a trás à varanda
Daquela
Minha
Janela
Da tal casa tôsca e bela
À qual quis como se fôra
Feita para eu morar nela!
... in Toada de Portalegre, de José Régio
domingo, 20 de agosto de 2017
Hugo Soares: uma pequena amostra do estado a que chegou o nível de imbecilidade no PSD!..
Imagem sacada daqui |
O líder parlamentar do PSD dispara primeiro e pensa depois.
Hugo Soares fala mais depressa do que Lucky Luke dispara.
E não pensa no que diz.
A paz dos horizontes largos...
Os espaços amplos e os horizontes largos sempre me seduziram.
Sinto-me bem neles...
É o caso deste local.
Existe como que uma irmanação entre mim e ele.
Encontrei-o de uma forma não premeditada e organizada, já lá vai mais de uma dezena de anos.
Este local transmite-me paz.
Gosto da paz, que começo por procurar em mim e, nos lugares ou pessoas, que ma podem transmitir...
E sorrio quando a encontro: como foi o caso desta manhã...
Sinto-me bem neles...
É o caso deste local.
Existe como que uma irmanação entre mim e ele.
Encontrei-o de uma forma não premeditada e organizada, já lá vai mais de uma dezena de anos.
Este local transmite-me paz.
Gosto da paz, que começo por procurar em mim e, nos lugares ou pessoas, que ma podem transmitir...
E sorrio quando a encontro: como foi o caso desta manhã...
Autárquicas outubro 2017 e a abstenção anunciada...
Estamos a entrar em força no momento da PROPAGANDA.
É um momento importante, pois é também o momento do discurso mais sério dos candidatos antes do dia das eleições.
No dia a seguir, trocam essa ferramenta pela DEMAGOGIA, uma licenciatura que se pode fazer com alguma facilidade nos partidos.
Obtida a licenciatura da demagogia, as palavras têm todas um sentido diferente.
Não há, que eu saiba, nenhum dicionário da demagogia, pelo que são desconhecidos, neste momento, o sentido e o valor das palavras dos políticos.
Perante isto, um cidadão, mesmo sábio, embora algo preguiçoso, fica INDECISO.
Isto é: neste momento, ainda não sabe em que partido votar, nem se há-de ir às urnas, ou ficar em casa a preparar-se para as comemorações do 5 de Outubro.
Olhar para o PARTIDO também não ajuda.
Se olhar o que vê?
Uma organização formada por um conjunto de pessoas sem talento, barricadas num espaço fechado, claustrofóbico, onde conluem e intrigam indivíduos cinzentos, com fins lucrativos.
Um ELEITOR, mesmo que ainda seja um cidadão esperançado, quase que entra em desespero de causa, pois gostava de ser útil, mas não sabe para onde se virar.
É tremendo ter a sensação de que o seu VOTO se pode tornar num investimento num produto tóxico, de alto risco, por convencimento do seu gestor de conta (O POLÍTICO) e sem remuneração garantida.
Resta o quê: a ABSTENÇÃO?
E quem não quiser pertencer ao clube dos cidadãos distraídos que se esquecem da data das eleições?
Tem o VOTO EM BRANCO...
Para isso, dava jeito ter a sorte de se esquecer da caneta em casa e o votante antes dele ter roubado a que estava no local de voto.
Ou o VOTO NULO...
Para isso, dava igualmente jeito ter um ataque de nervos perante o boletim de voto e num acesso de cólera, gatafunhar todo o boletim.
Sobra o BOICOTE!..
Não estou a ver um reformado, velho e quase inválido, como eu, a promover um incidente anti-democrático, que seria a utilização dos boletins de voto em canudos para acondionar as castanhas assadas vendidas pelos ambulantes...
E, assim, chegaremos ao dia 2 de outubro, O DIA SEGUINTE!
Esse dia sim, vai ser lindo!
Alguns rapazes, que ainda ainda estão nos gabinetes dos paços do município, vão começar a limpar as gavetas e a apagar os discos rígidos dos computadores (ou talvez não...).
Os velhos, os reformados e os quase inválidos, como eu, apesar de terem votado em massa, vão continuar a ter a sua dose de abandono e desprezo.
Para não falar nas malfeitorias...
É um momento importante, pois é também o momento do discurso mais sério dos candidatos antes do dia das eleições.
No dia a seguir, trocam essa ferramenta pela DEMAGOGIA, uma licenciatura que se pode fazer com alguma facilidade nos partidos.
Obtida a licenciatura da demagogia, as palavras têm todas um sentido diferente.
Não há, que eu saiba, nenhum dicionário da demagogia, pelo que são desconhecidos, neste momento, o sentido e o valor das palavras dos políticos.
Perante isto, um cidadão, mesmo sábio, embora algo preguiçoso, fica INDECISO.
Isto é: neste momento, ainda não sabe em que partido votar, nem se há-de ir às urnas, ou ficar em casa a preparar-se para as comemorações do 5 de Outubro.
Olhar para o PARTIDO também não ajuda.
Se olhar o que vê?
Uma organização formada por um conjunto de pessoas sem talento, barricadas num espaço fechado, claustrofóbico, onde conluem e intrigam indivíduos cinzentos, com fins lucrativos.
Um ELEITOR, mesmo que ainda seja um cidadão esperançado, quase que entra em desespero de causa, pois gostava de ser útil, mas não sabe para onde se virar.
É tremendo ter a sensação de que o seu VOTO se pode tornar num investimento num produto tóxico, de alto risco, por convencimento do seu gestor de conta (O POLÍTICO) e sem remuneração garantida.
Resta o quê: a ABSTENÇÃO?
E quem não quiser pertencer ao clube dos cidadãos distraídos que se esquecem da data das eleições?
Tem o VOTO EM BRANCO...
Para isso, dava jeito ter a sorte de se esquecer da caneta em casa e o votante antes dele ter roubado a que estava no local de voto.
Ou o VOTO NULO...
Para isso, dava igualmente jeito ter um ataque de nervos perante o boletim de voto e num acesso de cólera, gatafunhar todo o boletim.
Sobra o BOICOTE!..
Não estou a ver um reformado, velho e quase inválido, como eu, a promover um incidente anti-democrático, que seria a utilização dos boletins de voto em canudos para acondionar as castanhas assadas vendidas pelos ambulantes...
E, assim, chegaremos ao dia 2 de outubro, O DIA SEGUINTE!
Esse dia sim, vai ser lindo!
Alguns rapazes, que ainda ainda estão nos gabinetes dos paços do município, vão começar a limpar as gavetas e a apagar os discos rígidos dos computadores (ou talvez não...).
Os velhos, os reformados e os quase inválidos, como eu, apesar de terem votado em massa, vão continuar a ter a sua dose de abandono e desprezo.
Para não falar nas malfeitorias...
Polticamente falando, somos pobrezinhos aqui pela Figueira... Mas, o desperdício continua a ser a bandeira da nossa inconsciência na gestão dos escassos recursos humanos e políticos disponíveis...
Não há um problema na politica figueirense.
Ela mesmo, é o problema.
Antes de mais temos os partidos políticos.
Todos eles, de pequena dimensão - em todos os sentidos.
Depois, temos os políticos.
Ou melhor, a seita que anda ao cheiro da "coisa".
Por fim, temos o Povo.
E o seu comodismo.
Este, é o tempo de os políticos falarem sobre a herança e os valores da democracia e expressar a sua disponibilidade em prol do bem e do bom da Figueira, do seu concelho e do seu Povo.
O ciclo é assim: repete-se de 4 em 4 anos.
A miséria, porém, em 2017, agravou-se.
Por ora, a esperança não abunda.
Em compensação, sobejam os oportunismos e as conveniências.
É sempre assim.
Entre o tira, o mete, o rapa e o põe, sobrou a miséria.
O que há disponível não vai chegar para todos.
Ela mesmo, é o problema.
Antes de mais temos os partidos políticos.
Todos eles, de pequena dimensão - em todos os sentidos.
Depois, temos os políticos.
Ou melhor, a seita que anda ao cheiro da "coisa".
Por fim, temos o Povo.
E o seu comodismo.
Este, é o tempo de os políticos falarem sobre a herança e os valores da democracia e expressar a sua disponibilidade em prol do bem e do bom da Figueira, do seu concelho e do seu Povo.
O ciclo é assim: repete-se de 4 em 4 anos.
A miséria, porém, em 2017, agravou-se.
Por ora, a esperança não abunda.
Em compensação, sobejam os oportunismos e as conveniências.
É sempre assim.
Entre o tira, o mete, o rapa e o põe, sobrou a miséria.
O que há disponível não vai chegar para todos.
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