Segundo o mapa-calendário divulgado pela Comissão Nacional de Eleições para o acto eleitoral de 1 de outubro, todas as candidaturas terão de ser entregues no tribunal até ao dia 7 de agosto (segunda-feira).
Antes, porém, até 28 de julho, as coligações de partidos devem ser comunicadas ao Tribunal Constitucional, bem como publicar esse acordo em “jornais diários de maior difusão na área da autarquia”.
O sorteio da ordem do boletim de voto ocorre no dia 8 de agosto, devendo o resultado ser “imediatamente afixado à porta do edifício do tribunal”.
Até 14 de agosto, o juiz deverá verificar “a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos”.
segunda-feira, 17 de julho de 2017
O Colóquio "Florestas, prevenção, limpeza e ordenamento: Que futuro para a Serra da Boa Viagem?", realizou-se ontem na UIR...
Foto Rui Torres |
Os oradores convidados, eng. José Carlos Morgado e Dr. Ricardo Oliveira, procuraram ser explícitos nas suas intervenções, apesar da complexidade das matérias, o que prendeu a atenção das dezenas de pessoas que estiveram presentes.
A moderação de João Saltão, membro do Fórum Cívico Figueira 2017, que em boa hora organizou este evento, foi eficiente, se tirarmos o pequeno pormenor da sua intrevenção na abertura dos trabalhos, ter sido desnecessariamente algo longa e pormenorizada.
De lamentar, que na discussão e debate público de matérias tão importantes como o planeamento e gestão da prevenção de fogos florestais, em geral, e da Serra da Boa Viagem, em particular, as entidades oficiais, nomeadamente a CMFF e juntas de freguesia, assim como a comunicação social figueirense, tivessem primado pela ausência.
domingo, 16 de julho de 2017
Arte de viver...
Ser livre, não é ser sempre bom...
Mas, ser livre é ser...
E, isso, é bom.
A ideia de utopia só existe quando ao sonho se opõe a descrença.
Se, em nós o sonho é possível, não é utopia: é projecto.
Mas, ser livre é ser...
E, isso, é bom.
A ideia de utopia só existe quando ao sonho se opõe a descrença.
Se, em nós o sonho é possível, não é utopia: é projecto.
Já basta de traições...
A minha azia política é fácil de explicar: já não suporto o estado a que o concelho chegou.
Os lugares políticos na Figueira, tirando algumas honrosas excpções, foram assaltados por gente sem as qualificações humanas mínimas para poderem ser chamados servidores públicos.
Perante este triste cenário, era fundamental que tivesse aparecido uma candidatura diferente!
Uma candidatura e um candidato, para quem a Figueira e o seu concelho, fossem realmente o importante.
Ainda não foi desta vez, porém, que essa candidatura verdadeiramente independente das políticas que têm vindo, há décadas, a arruinar a Figueira e o concelho, foi possível.
No panorama político já definido para ir a votos em outubro 2017, não estou a ver uma candidatura verdadeiramente determinda e com possibilidades de combater o rumo de declínio concelhio, marcado pela obra vergonhosa de PS e PSD ao longo de 43 anos.
É pena, pois a Figueira precisava de uma candidatura apostada na exigência inadiável de uma ruptura que levasse a uma verdadeira mudança, que apostasse, não nos remendos possíveis a esta política, mas, sim, numa viragem que nos fizesse navegar com outros ventos e marés na busca de outro rumo.
E, então, o que resta a nós, pobres mortais, fazer?
Os lugares políticos na Figueira, tirando algumas honrosas excpções, foram assaltados por gente sem as qualificações humanas mínimas para poderem ser chamados servidores públicos.
Perante este triste cenário, era fundamental que tivesse aparecido uma candidatura diferente!
Uma candidatura e um candidato, para quem a Figueira e o seu concelho, fossem realmente o importante.
Ainda não foi desta vez, porém, que essa candidatura verdadeiramente independente das políticas que têm vindo, há décadas, a arruinar a Figueira e o concelho, foi possível.
No panorama político já definido para ir a votos em outubro 2017, não estou a ver uma candidatura verdadeiramente determinda e com possibilidades de combater o rumo de declínio concelhio, marcado pela obra vergonhosa de PS e PSD ao longo de 43 anos.
É pena, pois a Figueira precisava de uma candidatura apostada na exigência inadiável de uma ruptura que levasse a uma verdadeira mudança, que apostasse, não nos remendos possíveis a esta política, mas, sim, numa viragem que nos fizesse navegar com outros ventos e marés na busca de outro rumo.
E, então, o que resta a nós, pobres mortais, fazer?
Pois...
"É assim que se fazem obras na Figueira da Foz."
Nova rotunda, Piscina Ginásio.
Já não se transplatam árvores...
Destroem-se!..
Com a devida vénia, via José Campos
As tensões da vidinha... Quando não se consegue, recorre-se às pastilhinhas milagrosas cheias de contra indicações. É a vidinha! Ai, a vidinha...
"Menos de um mês depois de ter deixado de ser chefe de gabinete do ministro da Agricultura, Gonçalo Alves criou uma empresa de consultoria e certificação florestal, com mais três sócios. A empresa, constituída em fevereiro deste ano, celebrou em junho um contrato por ajuste direto com o Fundo Ambiental, sob alçada do Ministério do Ambiente, para prestação de serviços na área das alterações climáticas.
O contrato de € 66 mil para serviços de assessoria e acompanhamento de projectos, disponível no portal Base, foi celebrado a 26 de junho de 2017. O Ministério do Ambiente lembra que a lei permite ajustes directos até € 75 mil e, por isso, não obriga a que haja concurso público. E assegura que “não era do conhecimento” do ministério que um dos sócios da empresa fosse ex-chefe de gabinete do ministro da Agricultura. Para a prestação deste serviço, explicam, foram consultadas três empresas. “A escolha acabou por recair sobre a Smart Forest — Consultoria e Certificação Florestal porque, tendo apresentado proposta, possui, entre os seus recursos técnicos, especialistas na área das alterações climáticas, designadamente no âmbito do comércio de direitos de carbono, especialidade requerida nas áreas de intervenção do Fundo Ambiental.”
Contactado pelo Expresso, Gonçalo Alves, que tem 25% da empresa constituída a 13 de fevereiro, confirma que o contrato foi celebrado através de um dos seus sócios. “A solução que se encontrou foi o contrato ser feito através da Smart Forest, mas poderia ter sido feito individualmente por ele.” O engenheiro florestal, que esteve no gabinete de Capoulas Santos entre 29 de janeiro de 2016 e 23 de janeiro de 2017, explica que a empresa recém-criada visa montar um fundo de investimento florestal. “Também faz alguns trabalhos de consultoria, mas não faz exploração florestal, porque não somos proprietários, nem temos áreas florestais.”
O ano em que Gonçalo Alves esteve no gabinete coincide com o período em que o Governo preparou 12 diplomas para a reforma da floresta. Um deles, da responsabilidade da Agricultura, criou o regime de reconhecimento das Entidades de Gestão Florestal (EGF). Um dos critérios para que as entidades sejam reconhecidas como tal — e venham a ter benefícios e incentivos fiscais, ainda em discussão no Parlamento — é a obrigatoriedade de terem certificação florestal. Questionado sobre o papel de Gonçalo Alves na produção legislativa, o gabinete de Capoulas esclarece que “as funções de chefe de gabinete não incluíram (nem incluem) qualquer intervenção na produção do ponto de vista legislativo”. E afirmam que o engenheiro “retomou a sua actividade profissional” após a saída, situação que “não configura qualquer conflito ético ou legal”.
O ex-chefe de gabinete esclarece que a sua empresa não é apta para ser reconhecida como uma EGF. “Não sendo a Smart Forest um proprietário ou arrendatário de áreas florestais, nunca pode constituir em si mesmo uma entidade. Quem poderá ser no futuro é o próprio fundo como proprietário de áreas florestais.” Sobre o facto de ser uma empresa ligada à gestão e certificação florestal, criada pouco depois de ter saído do gabinete do ministro que tutela essa matéria, Gonçalo Alves lembra que esse é o sector em que sempre trabalhou. “Não fui trabalhar para nenhuma grande multinacional que possa beneficiar dos meus conhecimentos. Abracei um projecto numa área de onde já vinha.”
Actualmente, a lei apenas define limites para o que os políticos podem fazer depois de cessar funções, não alargando o âmbito aos membros dos gabinetes. O regime de incompatibilidades e impedimentos obriga a que durante três anos os visados não possam exercer cargos em empresas privadas no sector que tutelaram e que tenham sido objeto de privatização ou beneficiado de incentivos financeiros ou benefícios fiscais.
Antes de ter chegado ao gabinete de Capoulas, Gonçalo Alves passou por uma sociedade gestora de fundos de investimento mobiliário com consultor na área florestal e foi diretor florestal grupo Investwood (madeiras), após ter passado pela Autoridade Florestal Nacional e pela Proteção Civil."
Via Expresso
O contrato de € 66 mil para serviços de assessoria e acompanhamento de projectos, disponível no portal Base, foi celebrado a 26 de junho de 2017. O Ministério do Ambiente lembra que a lei permite ajustes directos até € 75 mil e, por isso, não obriga a que haja concurso público. E assegura que “não era do conhecimento” do ministério que um dos sócios da empresa fosse ex-chefe de gabinete do ministro da Agricultura. Para a prestação deste serviço, explicam, foram consultadas três empresas. “A escolha acabou por recair sobre a Smart Forest — Consultoria e Certificação Florestal porque, tendo apresentado proposta, possui, entre os seus recursos técnicos, especialistas na área das alterações climáticas, designadamente no âmbito do comércio de direitos de carbono, especialidade requerida nas áreas de intervenção do Fundo Ambiental.”
Contactado pelo Expresso, Gonçalo Alves, que tem 25% da empresa constituída a 13 de fevereiro, confirma que o contrato foi celebrado através de um dos seus sócios. “A solução que se encontrou foi o contrato ser feito através da Smart Forest, mas poderia ter sido feito individualmente por ele.” O engenheiro florestal, que esteve no gabinete de Capoulas Santos entre 29 de janeiro de 2016 e 23 de janeiro de 2017, explica que a empresa recém-criada visa montar um fundo de investimento florestal. “Também faz alguns trabalhos de consultoria, mas não faz exploração florestal, porque não somos proprietários, nem temos áreas florestais.”
O ano em que Gonçalo Alves esteve no gabinete coincide com o período em que o Governo preparou 12 diplomas para a reforma da floresta. Um deles, da responsabilidade da Agricultura, criou o regime de reconhecimento das Entidades de Gestão Florestal (EGF). Um dos critérios para que as entidades sejam reconhecidas como tal — e venham a ter benefícios e incentivos fiscais, ainda em discussão no Parlamento — é a obrigatoriedade de terem certificação florestal. Questionado sobre o papel de Gonçalo Alves na produção legislativa, o gabinete de Capoulas esclarece que “as funções de chefe de gabinete não incluíram (nem incluem) qualquer intervenção na produção do ponto de vista legislativo”. E afirmam que o engenheiro “retomou a sua actividade profissional” após a saída, situação que “não configura qualquer conflito ético ou legal”.
O ex-chefe de gabinete esclarece que a sua empresa não é apta para ser reconhecida como uma EGF. “Não sendo a Smart Forest um proprietário ou arrendatário de áreas florestais, nunca pode constituir em si mesmo uma entidade. Quem poderá ser no futuro é o próprio fundo como proprietário de áreas florestais.” Sobre o facto de ser uma empresa ligada à gestão e certificação florestal, criada pouco depois de ter saído do gabinete do ministro que tutela essa matéria, Gonçalo Alves lembra que esse é o sector em que sempre trabalhou. “Não fui trabalhar para nenhuma grande multinacional que possa beneficiar dos meus conhecimentos. Abracei um projecto numa área de onde já vinha.”
Actualmente, a lei apenas define limites para o que os políticos podem fazer depois de cessar funções, não alargando o âmbito aos membros dos gabinetes. O regime de incompatibilidades e impedimentos obriga a que durante três anos os visados não possam exercer cargos em empresas privadas no sector que tutelaram e que tenham sido objeto de privatização ou beneficiado de incentivos financeiros ou benefícios fiscais.
Antes de ter chegado ao gabinete de Capoulas, Gonçalo Alves passou por uma sociedade gestora de fundos de investimento mobiliário com consultor na área florestal e foi diretor florestal grupo Investwood (madeiras), após ter passado pela Autoridade Florestal Nacional e pela Proteção Civil."
Via Expresso
Autárquicas 2017...
E se João Ataíde, aliás, sem grande surpresa, diga-se, vencer a eleição no concelho da Figueira?
E se António Salgueiro, aliás, sem grande surpresa, diga-se, vencer a eleição na Aldeia?
E se José Esteves, aliás, sem grande surpresa, diga-se, vencer a eleição em Buarcos/S. Julião?
Eu, que não gosto nada da frase, limitar-me-ei a registar: «o povo tem os líderes que merece».
Nota de rodapé.
Como eu gostava de ser surpreendido!..
E, sobretudo, de constatar que falei cedo demais...
E se António Salgueiro, aliás, sem grande surpresa, diga-se, vencer a eleição na Aldeia?
E se José Esteves, aliás, sem grande surpresa, diga-se, vencer a eleição em Buarcos/S. Julião?
Eu, que não gosto nada da frase, limitar-me-ei a registar: «o povo tem os líderes que merece».
Nota de rodapé.
Como eu gostava de ser surpreendido!..
E, sobretudo, de constatar que falei cedo demais...
O surf, o golfe, "aquela coisa de 4 rodas dos putos" e o Cabedelo do futuro...
Foto FOZ AO MINUTO |
Uma vez que o Sr. Presidente também não quer MUROS CONTRA O MAR, inviabilizando a praça que o arquiteto continua a defender, talvez queira considerar oferecer-lhe um par de patins convidando-o a ir de vela.
Nesta fase importava esclarecer se se trata de equívocos dele ou se o equívoco é mesmo ele - o arquiteto Hipólito Bettencourt." (Via SOS CABEDELO)
No fim da tarde da passada sexta-feira, a lebre saiu disparada...
Superou-se. Isto, é: espalhou-se...
Como sabemos da «estória», a lebre chega sempre primeiro a quase tudo.
Na vida, como nas corridas de animais em fábulas, há tendência a ligar o sucesso (pessoal, profissional, o que vocês quiserem...) ao imediatismo com que a ele se chega.
Mas, "depressa e bem há pouco quem".
Ao ouvir o arquitecto contratado pela Câmara, lembrei-me que, ao longo da vida, continuamos a ser crianças com pressa de chegar a adultos, sempre com a pressa de acelerar em direcção a um sucesso que, muitas vezes, não parámos sequer para definir ou entender.
E, por vezes, acontece o que não deveria acontecer: hipotecamos o presente, em função de um futuro que será ele, também, um presente hipotecado.
Gosto de parar a espaços e deixar os sentidos fazer o que eles sabem.
Todas as máquinas precisam de resets.
Todos os corpos precisam de sol. Todas as almas precisam de silêncio.
E de pausas.
O pôr do sol no Cabedelo, em harmonia com a natureza, é o meu oxigénio para a alma.
Serve para entender o aqui e o agora, que, neste caso, é mais palpavél e visível do que nos dizem ser o que vem a seguir.
Muito do que somos, depende daquilo que aceitamos que façam de nós.
Na passada sexta, houve a farsa da apresentação pública, levada à cena no DESPORTIVO CLUBE MARÍTIMO DA GALA, DO PLANO ESTRATÉGICO DE DESEVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL DO CABEDELO, com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017....
Hoje, dou comigo a matutar, pois sobrou uma interrogação: o arquitecto responsável pelo projecto, Hipólito Bettencourt, enganou-se ou descaiu-se?
Será que vão tirar dali o campismo para meter lá o golfe?..
Há um mestre da escrita, que se encaixa perfeitamente neste contexto.
Chama-se Terry Prachett. Para quem não o conhece, este autor de histórias fantásticas, criou, entre outros, uma série de livros conhecidos por "The Discworld Series", em que mais do que as histórias, o que fascina é o mundo criado.
Quem é que se iria lembrar de criar um planeta nas costas de uma tartaruga que se move sem parar pelo Universo? Com uma precisão quase visual, são descritos os confins do mundo no bordo da carapaça, ou os estranhos ambientes da cauda da tartaruga! E as personagens são também muito castiças, como o feiticeiro frustrado Rincewind, que não consegue decorar feitiços, até à Morte...
Os livros desta série, proporcionam umas boas horas de riso e de trabalho mental.
Para os que gostam de criatividade e originalidade, façam um favor a vocês próprios: comecem a ler estes livros o mais depressa possível!
sábado, 15 de julho de 2017
OUTRA MARGEM = MARGEM SUL: “no man’s land”
Margem sul, estrada nacional 109: a antiga, que saindo da Gala em direcção a sul atravessa vários locais povoados; por onde apraz a vários ciclistas passear e fazer algumas “acrobacias” nos fins de semana e não só; por onde se podem encontrar diariamente e em várias horas, muitas pessoas que se deslocam a pé; com uma elevada densidade de tráfego automóvel. É esta: sem bermas, ou a existirem, cobertas por densa vegetação, nomeadamente canas, espécie reconhecidamente autóctone (lol ), algumas belas e ferozes silvas estrategicamente espalhadas, e muitas acácias que ocasionalmente até riscam os carros….. Questiono-me sobre o que estará à espera a autarquia para arranjar condignamente umas, pequenas que sejam, bermas decentes, por onde os peões possam andar com um mínimo de segurança e onde os ciclistas se possam “refugiar” em caso de aperto….. Acredito que alguns frenesins como, por exemplo, o que anda aí à volta de um Cabo, sejam muito mais apetecíveis porque darão maior projecção ou outras benesses, sei lá, do que a segurança e o bem estar de uns míseros habitantes. Míseros, mas que pagam impostos, como todos os outros. Talvez se espere que uns acidentes matem uns quantos para que o tema seja digno de debate e atenção. Ou não, porque mais uma vez me esqueci: A Figueira não tem margem sul. Para quem por aqui passa, isto apenas aparenta ser uma “no man’s land”.
Com a devida vénia, via Ana Maria Maia
Com a devida vénia, via Ana Maria Maia
Parou-lhes o cérebro?..
Numa cidade e num concelho, onde nos dizem que o futuro passa pelo turismo, vamos oferecer aos turistas apenas betão armado e muros?..
Não podemos permitir, não vamos deixar...
Não podemos permitir, não vamos deixar...
Que interesssa viver até aos cem anos se pelo caminho abandonámos as coisas que nos faziam ter vontade de viver até aos cem anos?..
Isto, começou por ser um pequeno espaço com algumas (poucas) dezenas de leitores.
Já lá vão mais de 11 anos, mas lembro-me que surgiu como reacção à forma como os media, que falam da Figueira, definiam (e continuam a definir...) a agenda social, política e mediática do nosso concelho.
Não tinha, como continuo a não ter, um plano estratégico.
Muito menos, objectivos.
Como em qualquer iniciativa, a coisa nasce com o tamanho do seu empreendedor.
Assim foi com este blogue: não é nada mais do que eu, um cidadão anónimo sob qualquer perspectiva, a escrever para um pequeno grupo de pessoas, como qualquer pessoa que me lê o pode fazer.
Entretanto, a coisa foi andando e evoluindo. Com o decorrer dos anos, isto ganhou dimensão e tornou-se muito maior do que eu.
Tenho leitores diários.
OUTRA MARGEM, neste momento, tem impacto e um alcance que não pode ser ignorado.
Sobretudo, incomoda.
Com esse processo de evolução, fui pensando e expondo na página os princípios que sempre assumi.
O que OUTRA MARGEM será, no futuro, é incerto.
Claro e objectivo, nos dias que correm, é este espaço ser o maior agregador de crítica do espaço figueirense.
Como acontece com toda a crítica, há quem concorde. E há quem discorde.
Não andamos por aqui a vender nada. Construo e disponibilizo pontos de vista, que são os meus, necessariamente enquadrados pela realidade.
Contudo, necessariamente subjectivos: que podem ser aceites ou rejeitados por quem os lê.
O sucesso (digamos assim...), do OUTRA MARGEM confirma a intuição de que há uma lacuna e um desconforto muito grande, na sociedade figueirense, com a maneira como os meios de comunicação locais abordam os temas importantes para o desenvolvimento do concelho.
Neste meio, há condicionalismos, truques, erros, jogos, malabarismos e interesses que se servem.
Mesmo quando fomos jornalistas, nunca fomos por aí.
O reconhecimento deste OUTRA MARGEM, para o bem e para o mal, tem a grande virtude de tornar possível, na sociedade figueirense, o debate sobre várias coisas, desde a legitimidade do anonimato, ao papel da imprensa e dos jornalistas, neste jogo em que vivemos e a que chamamos democracia.
Quem tem certezas absolutas - eu nunca as tive - pouca utilidade tem.
Não me considero uma figura pública. Também não me considero um homem das cavernas. Limito-me, simplesmente, a aparecer como quero e quando quero.
OUTRA MARGEM, ficará como o meu contributo para a melhoria da democracia numa cidade castradora e provinciana como é a Figueira da Foz.
Não há democracia sem informação LIVRE.
Não ganho um cêntimo com o blogue OUTRA MARGEM.
Gasto é horas e horas com a feitura deste espaço.
Dispenso os louros. Mas, não dispenso, nem temo, as chatices...
Gosto de viver.
Já lá vão mais de 11 anos, mas lembro-me que surgiu como reacção à forma como os media, que falam da Figueira, definiam (e continuam a definir...) a agenda social, política e mediática do nosso concelho.
Não tinha, como continuo a não ter, um plano estratégico.
Muito menos, objectivos.
Como em qualquer iniciativa, a coisa nasce com o tamanho do seu empreendedor.
Assim foi com este blogue: não é nada mais do que eu, um cidadão anónimo sob qualquer perspectiva, a escrever para um pequeno grupo de pessoas, como qualquer pessoa que me lê o pode fazer.
Entretanto, a coisa foi andando e evoluindo. Com o decorrer dos anos, isto ganhou dimensão e tornou-se muito maior do que eu.
Tenho leitores diários.
OUTRA MARGEM, neste momento, tem impacto e um alcance que não pode ser ignorado.
Sobretudo, incomoda.
Com esse processo de evolução, fui pensando e expondo na página os princípios que sempre assumi.
O que OUTRA MARGEM será, no futuro, é incerto.
Claro e objectivo, nos dias que correm, é este espaço ser o maior agregador de crítica do espaço figueirense.
Como acontece com toda a crítica, há quem concorde. E há quem discorde.
Não andamos por aqui a vender nada. Construo e disponibilizo pontos de vista, que são os meus, necessariamente enquadrados pela realidade.
Contudo, necessariamente subjectivos: que podem ser aceites ou rejeitados por quem os lê.
O sucesso (digamos assim...), do OUTRA MARGEM confirma a intuição de que há uma lacuna e um desconforto muito grande, na sociedade figueirense, com a maneira como os meios de comunicação locais abordam os temas importantes para o desenvolvimento do concelho.
Neste meio, há condicionalismos, truques, erros, jogos, malabarismos e interesses que se servem.
Mesmo quando fomos jornalistas, nunca fomos por aí.
O reconhecimento deste OUTRA MARGEM, para o bem e para o mal, tem a grande virtude de tornar possível, na sociedade figueirense, o debate sobre várias coisas, desde a legitimidade do anonimato, ao papel da imprensa e dos jornalistas, neste jogo em que vivemos e a que chamamos democracia.
Quem tem certezas absolutas - eu nunca as tive - pouca utilidade tem.
Não me considero uma figura pública. Também não me considero um homem das cavernas. Limito-me, simplesmente, a aparecer como quero e quando quero.
OUTRA MARGEM, ficará como o meu contributo para a melhoria da democracia numa cidade castradora e provinciana como é a Figueira da Foz.
Não há democracia sem informação LIVRE.
Não ganho um cêntimo com o blogue OUTRA MARGEM.
Gasto é horas e horas com a feitura deste espaço.
Dispenso os louros. Mas, não dispenso, nem temo, as chatices...
Gosto de viver.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Crónica da farsa da apresentação pública, levada à cena no DESPORTIVO CLUBE MARÍTIMO DA GALA, DO PLANO ESTRATÉGICO DE DESEVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL DO CABEDELO, com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017...
Basta de realidades, queremos [mais] promessas!
Esta coisa, DO PLANO ESTRATÉGICO DE DESEVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL DO CABEDELO, é exactamente, nomeadamente, especificamente, concretamente, o quê?
Nem todos os covagalenses são INTELIGENTES!..
Para a página não ficar em branco, publico a imagem, onde se pode ler que, até o nome da Colectividade onde se realizou O EVENTO, constutuiu um engano...
(A Colectividade, aliás a mais antiga da Aldeia, chama-se Desportivo Clube Marítimo da Gala.)
Vamos aguardar pelos próximos “milagres” em carteira da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas. Já deu para perceber que são muitos e variados.
Até outubro, altura em que Ataíde e a sua equipa, contam ser novamente eleitos democraticamente para mandar, não para cumprir qualquer programa eleitoral, muito menos socialista....
As sessões de agitação e propaganda irão seguir dentro de momentos.
Esta coisa, DO PLANO ESTRATÉGICO DE DESEVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL DO CABEDELO, é exactamente, nomeadamente, especificamente, concretamente, o quê?
Nem todos os covagalenses são INTELIGENTES!..
Para a página não ficar em branco, publico a imagem, onde se pode ler que, até o nome da Colectividade onde se realizou O EVENTO, constutuiu um engano...
(A Colectividade, aliás a mais antiga da Aldeia, chama-se Desportivo Clube Marítimo da Gala.)
Vamos aguardar pelos próximos “milagres” em carteira da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas. Já deu para perceber que são muitos e variados.
Até outubro, altura em que Ataíde e a sua equipa, contam ser novamente eleitos democraticamente para mandar, não para cumprir qualquer programa eleitoral, muito menos socialista....
As sessões de agitação e propaganda irão seguir dentro de momentos.
Viver na Figueira, é isto: a realidade que nos querem fazer acreditar é tão inverossímil, como as redes sociais no 1º. de abril... (5)
"O nosso Município foi nomeado para o prémio"Município do Ano 2017".
Numa altura em que tanto se fala em governança ou governação participativa e que se discute qual o contributo dos SIG ( sistema de informação geográfica), o Município da Figueira da Foz, recorrendo às novas tecnologias de informação desenvolveu uma aplicação WebSIG, para, no âmbito da Discussão Pública da Revisão do PDM, possibilitar uma participação interativa e informada dos munícipes e apresentarem as suas sugestões ou reclamações, interagindo em tempo real com os Serviços Municipais.
Neste contexto, é com enorme satisfação que informamos que o Município da Figueira da Foz foi nomeado para a categoria “Município do Ano 2017” cuja final será apresentada no Fundão no próximo dia 27 de julho pelas 18h00.
Esta é uma organização da Universidade do Minho."
Via página do Município da Figueira da Foz
Numa altura em que tanto se fala em governança ou governação participativa e que se discute qual o contributo dos SIG ( sistema de informação geográfica), o Município da Figueira da Foz, recorrendo às novas tecnologias de informação desenvolveu uma aplicação WebSIG, para, no âmbito da Discussão Pública da Revisão do PDM, possibilitar uma participação interativa e informada dos munícipes e apresentarem as suas sugestões ou reclamações, interagindo em tempo real com os Serviços Municipais.
Neste contexto, é com enorme satisfação que informamos que o Município da Figueira da Foz foi nomeado para a categoria “Município do Ano 2017” cuja final será apresentada no Fundão no próximo dia 27 de julho pelas 18h00.
Esta é uma organização da Universidade do Minho."
Via página do Município da Figueira da Foz
Finalmente, algo novo na Figueira...
Exposição de dinossauros no parque das Gaivotas
"A Câmara da Figueira da Foz, o Exploratório de Coimbra, o Grupo Cultural (da Argentina) e a Litocar realizam, de 22 de julho a março do próximo ano, no pavilhão do parque das Gaivotas, uma exposição de dinossauros. As réplicas, em escala real, dos gigantes que dominaram a Terra, são baseadas em esqueletos (em alguns casos, com 60 por cento das peças) encontrados na Patagónia." (Via AS BEIRAS)
Nota de rodapé.
Nunca tenham medo de tentar algo novo...
Os amadores, construíram a Arca de Noé!
Os profissionais, construíram o Titanic.
"A Câmara da Figueira da Foz, o Exploratório de Coimbra, o Grupo Cultural (da Argentina) e a Litocar realizam, de 22 de julho a março do próximo ano, no pavilhão do parque das Gaivotas, uma exposição de dinossauros. As réplicas, em escala real, dos gigantes que dominaram a Terra, são baseadas em esqueletos (em alguns casos, com 60 por cento das peças) encontrados na Patagónia." (Via AS BEIRAS)
Nota de rodapé.
Nunca tenham medo de tentar algo novo...
Os amadores, construíram a Arca de Noé!
Os profissionais, construíram o Titanic.
"FAZER DIFERENTE - FIGUEIRA DA FOZ", apresenta hoje candidatos da coligação aos órgãos autárquicos
Foto sacada daqui |
A coligação nasce da vontade do CDS e do PPM, a que aderiram membros da Plataforma Viver É Envelhecer e cidadãos independentes, sem qualquer filiação partidária, de apresentarem uma alternativa séria e construtiva para a governação da autarquia figueirense.
O protocolo constitutivo da coligação será assinado pelo vice-Presidente do PPM, Nuno da Câmara Pereira.
O Doutor Miguel Mattos Chaves, professor universitário e personalidade com fundas ligações à Figueira da Foz , é o candidato da coligação à presidência da Câmara Municipal. Durante o jantar debate estará disponível para responder a todas as questões que os cidadãos lhe colocarem e explicitar a sua visão para o concelho.
Na ocasião, a coligação "FAZER DIFERENTE - FIGUEIRA DA FOZ" apresentará os candidatos cabeças de lista à Assembleia Municipal e às freguesias onde irá concorrer.
Entretanto, na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, o candidato da Coligação adiantou: “em tempo de eleições, toda a gente faz muitas promessas. Eu comecei por dizer que promessas não faço”. O professor do ensino superior, que foi candidato à liderança nacional do CDS/PP, avançou também as razões que o levaram a aceitar o convite para se candidatar à Câmara da Figueira da Foz.
“Aceitei porque o meu avô viveu na Figueira, durante muitos anos, e o meu pai nasceu na Figueira. Desde miúdo que passo ferias na Figueira da Foz. Nos últimos anos, também passo o fim de semana. É uma cidade que está no coração da família”, sustentou. “Tenho andado a estudar os dossiês (da gestão autárquica figueirense) e a estrutura do concelho. O meu programa assenta em 11 eixos, a que se sucede a adoção de 28 medidas. Aquilo com que me comprometo é requalificar o nível de vida dos figueirenses, impulsionar o desenvolvimento, diminuir a sazonalidade turística e criar emprego, para fixar as populações”, afirmou também ao jornal AS BEIRAS.
Miguel Mattos Chaves, que reside em Lisboa, garantiu que, caso não ganhe as eleições, cumprirá o mandato de vereador na oposição. Sobre o assunto disse ainda: “se tiver pelouro a tempo inteiro, mudar-me-ei para a Figueira”.
Marta Carvalho, líder local do CDS/PP, é a candidata à assembleia municipal.
Autárquicas 2017 em S. Pedro. Ponto da situação
Partido Socialista – mais do mesmo. António Salgueiro, volta
a candaditar-se.
Partido Social Democrata – mais do mesmo. João Bertier,
volta a candidatar-se.
CDU - A lista está praticamente feita...
Falta ordená-la.
Bloco de Esquerda – A listá está a ser preparada. Será anunciada em breve.
Partido da Terra – Em S. Pedro o MPT não vai apresentar candidato.
Partido da Terra – Em S. Pedro o MPT não vai apresentar candidato.
CDS – Vai apresentar Manuel António da Piedade Mesquita, licenciado e
Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa na vertente Jurídico-económicas, em
1992. Profissionalmente, foi sócio e/ou gerente de três empresas, entretanto
encerradas:
BSeR
(estudos de mercado e sondagens de opinião); CNG (consultoria e gestão) e
AllEvent (organização de eventos). E de outra que chegou a funcionar, mas nunca
foi formalmente constituída - Beiraventura (turismo de natureza)- nos
longínquos anos 1998-2000. Execerceu o cargo de Secretário Geral da AEPME -
Associação das Empresas Pme de Portugal (até 2004). Foi também Presidente do
Rotary Club de Vila Nova de Gaia 2000/2001 e Presidente da Assembleia Geral da
APAFF (até Dez. 2016).
OUTRA MARGEM apurou ainda que Manuel Mesquita é um apaixonado por História e genealogia.
OUTRA MARGEM apurou ainda que Manuel Mesquita é um apaixonado por História e genealogia.
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