Escreveu António Durão, candidato pelo Partido da Terra, nas eleições de Outubro próximo, sobre este muro o seguinte. Passo a citar:
"Visão de quem vai dentro da viatura em sentido Sul-Norte... Toda a vista de mar se perdeu. Não entendo como não continuaram a linha do muro que já vem desde o relógio, da Figueira e continua até ao Cabo Mondego. Questões de segurança? Se assim for deveria ser explicado, pois a nível paisagístico é uma nulidade!!!"
Esta vista, para quem gosta de ver sempre mais além aborrece-me.
A minha sede de conhecimento foi sempre imensa. E, precisamente, foi essa minha sede de saber, essa busca, que me tem mantido interessado e atento ao que nos rodeia.
A insatisfação, pelo menos para mim, é vital e tem alimentado a minha capacidade interventiva e inventiva.
O seu inverso levar-me-ia à desistência e ao conformaismo.
Por isso, sempre que passar por este local vou olhar para além do muro que nos puseram à frente.
Apesar da minha já venerável idade, mulher feia é o que sempre foi: ao princípio é como um muro como este.
Começa por meter medo. Contudo, como as dificuldades sempre foram para ser para ser ultrapassdas, lá se acaba por ir trepando...
sábado, 24 de junho de 2017
Estamos num País onde se continua a brincar com o fogo! Só que ele não sabe brincar...
Foto sacada daqui |
Nessa altura, apercebi-me que as pessoas que moram nesta situação, rodeadas de floresta, não estão informadas nem preparadas para uma situação de incêndio. Nunca ninguém lhes ensinou o que fazer em caso de incêndio, não têm um plano básico de emergência. Será que hoje estamos mais bem preparados e as populações mais vulneráveis tiveram formação? Ou continua tudo na mesma?
O professor Xavier Viegas (Universidade de Coimbra) faz investigação sobre incêndios florestais. Escreveu o livro “Cercados pelo fogo”, que conta a trágica “história” das pessoas, entre bombeiros e populares, que sucumbiram durante incêndios florestais.
Impressiona a quantidade de gente que morreu por não saber o que fazer em caso de incêndio. “Permanecer dentro de casa é sempre a melhor opção. Janelas e portas fechadas.”
Termino com uma nota positiva: “As alterações propostas pelos munícipes para as zonas abrangidas pela Carta de Incêndios foram todas rejeitadas”, na revisão do PDM. Haja bom senso!"
Cercados pelo fogo, uma crónica de João Vaz, consultor de sustentabilidade, publicada no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Repito um pedido, ao mesmo tempo um grito de impotência e de revolta, feito aqui.
Não brinquem com fogo...
E a razão é simples: ele não sabe brincar!
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Devaneio presidencial...
"João Ataíde defende a construção de piscina municipal se o Ginásio não construir a sua no prazo de seis anos"!..
Ora, cá está uma "discussão" interessante e gira...
Discutamos então o tempo. Sabemos que, neste caso, o presente é a insistência e a permanência da ausência de uma solução.
Com Ataíde como presidente de câmara, neste assunto concreto, sempre estaremos no presente.
Para ele, como presidente de câmara da Figueira da Foz, o futuro não existe a 6 anos de distância.
Portanto, senhor presidente Ataíde das Neves, neste, como noutros casos - por exemplo o coreto do jardim municipal - o seu passado conhecêmo-lo, o seu presente vivêmo-lo...
Contudo, o seu futuro, como presidente da câmara da Figueira da Foz, a 6 anos de distância, será sempre, mas sempre, uma abstracção!
Ou, se preferir, um devaneio!..
Ora, cá está uma "discussão" interessante e gira...
Discutamos então o tempo. Sabemos que, neste caso, o presente é a insistência e a permanência da ausência de uma solução.
Com Ataíde como presidente de câmara, neste assunto concreto, sempre estaremos no presente.
Para ele, como presidente de câmara da Figueira da Foz, o futuro não existe a 6 anos de distância.
Portanto, senhor presidente Ataíde das Neves, neste, como noutros casos - por exemplo o coreto do jardim municipal - o seu passado conhecêmo-lo, o seu presente vivêmo-lo...
Contudo, o seu futuro, como presidente da câmara da Figueira da Foz, a 6 anos de distância, será sempre, mas sempre, uma abstracção!
Ou, se preferir, um devaneio!..
E pronto: o PDM/2017 foi aprovado em reunião de Câmara...
A proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) foi aprovada na reunião de câmara realizada ontem, com cinco votos a favor do PS e três votos contra e uma abstenção do PSD.
Quem se absteve foi a vereadora Ana Catarina Oliveira, sem ter feito declaração de voto.
O PDM foi o assunto que dominou o debate político da sessão camarária de ontem, ou não se tratasse de um processo que se prolongou durante 20 anos!..
O horto municipal mantém-se como espaço para equipamentos, que o mesmo é dizer, ficou como estava, isto é, significa que se pode construir lá.
A ameaça permanece...
O responsável por este blogue, embora sabendo que seria apenas para memória futura, foi à reunião de Câmara realizada na cidade da Figueira da Foz, na tarde de quinta-feira, dia 22 de junho de 2017, para colocar aos autarcas que o poderiam fazer (Presidente da Câmara e seu vice, vereadores da situação e da oposição) o seguinte desafio: levar àquela reunião de câmara duas propostas concretas para preservar o horto.
Uma, clara e límpida, a colocar a área do Horto, definitivamente, como zona verde!
Outra, a integrar, definitivamente, o mesmo terreno na área do Parque de Campismo!
Segundo AS BEIRAS de hoje, de um total de 850 propostas, sugestões e reclamações, apresentadas durante o período de discussão pública do documento, de 30 dias úteis, foram totalmente acolhidas 180 e outras 116 foram parcialmente atendidas. As alterações propostas pelos munícipes para as áreas protegidas agrícolas e ecológicas, bem como as zonas abrangidas pela Carta de Incêndios, foram todas rejeitadas.
O prazo de validade do PDM, recorde-se, em princípio é de 10 anos. Até lá, contudo, poderá haver alterações, caso se revelem necessárias e tenham justificado interesse público. “Se, com consistência e evidência nos forem apresentados projetos, cá estaremos para apreciá-los”, garantiu João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz.
Por sua vez, a vereadora Ana Carvalho frisou que o novo documento de ordenamento do território, especialmente na cidade, vai «reduzir imenso» o volume de construção.
De facto, a principal nota de destaque do PDM vai para a redução drástica da capacidade de construção nas zoans rurais..
Por isso, muitos proprietários de terrenos viram as suas expetactivas de valorização dos mesmos goradas.
Por outro lado, na cidade não serão permitidos mais de quatro pisos para novos edifícios, com exceção das zonas onde já existam torres mais altas e haja terrenos urbanizáveis e se for justificado o interesse público.
Ana Carvalho lembrou, por outro lado, que a Figueira da Foz é um dos concelhos portugueses com mais casas devolutas e disponíveis no mercado.
João Armando Gonçalves, do PSD, apontou a “fraqueza em perceber e identificar as prioridades estratégicas para o município, para os próximos 10 anos”, referindo-se à proposta da maioria socialista.
“Não fica claro para onde vamos”, acrescentou, sustentando, por outro lado, que “as perguntas sobre o onde e o como não estão respondidas” e que falta estratégia política no documento.
No fundo, o vereador da oposição disse que o PDM “é um documento que tem uma identidade diferente daquela que na nossa opinião deve ser um PDM”.
João Ataíde rejeitou aquelas considerações e ripostou.
“Há um claro cunho político e uma articulação com o plano estratégico para o concelho”. Por outro lado, acentuou, “a capacidade de construção que existia era excessiva”.
Na opinião do presidente “tentou-se contemplar o máximo de situações possível. Não julgo que se esteja a frustrar algum direito adquirido”. Na sua opinião, o PDM ontem aprovado é o território e as suas circunstâncias: “estamos condicionados e não estamos perante um plano de raiz. É o regulamento possível em função das circunstâncias”.
Quem se absteve foi a vereadora Ana Catarina Oliveira, sem ter feito declaração de voto.
O PDM foi o assunto que dominou o debate político da sessão camarária de ontem, ou não se tratasse de um processo que se prolongou durante 20 anos!..
O horto municipal mantém-se como espaço para equipamentos, que o mesmo é dizer, ficou como estava, isto é, significa que se pode construir lá.
A ameaça permanece...
O responsável por este blogue, embora sabendo que seria apenas para memória futura, foi à reunião de Câmara realizada na cidade da Figueira da Foz, na tarde de quinta-feira, dia 22 de junho de 2017, para colocar aos autarcas que o poderiam fazer (Presidente da Câmara e seu vice, vereadores da situação e da oposição) o seguinte desafio: levar àquela reunião de câmara duas propostas concretas para preservar o horto.
Uma, clara e límpida, a colocar a área do Horto, definitivamente, como zona verde!
Outra, a integrar, definitivamente, o mesmo terreno na área do Parque de Campismo!
Segundo AS BEIRAS de hoje, de um total de 850 propostas, sugestões e reclamações, apresentadas durante o período de discussão pública do documento, de 30 dias úteis, foram totalmente acolhidas 180 e outras 116 foram parcialmente atendidas. As alterações propostas pelos munícipes para as áreas protegidas agrícolas e ecológicas, bem como as zonas abrangidas pela Carta de Incêndios, foram todas rejeitadas.
O prazo de validade do PDM, recorde-se, em princípio é de 10 anos. Até lá, contudo, poderá haver alterações, caso se revelem necessárias e tenham justificado interesse público. “Se, com consistência e evidência nos forem apresentados projetos, cá estaremos para apreciá-los”, garantiu João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz.
Por sua vez, a vereadora Ana Carvalho frisou que o novo documento de ordenamento do território, especialmente na cidade, vai «reduzir imenso» o volume de construção.
De facto, a principal nota de destaque do PDM vai para a redução drástica da capacidade de construção nas zoans rurais..
Por isso, muitos proprietários de terrenos viram as suas expetactivas de valorização dos mesmos goradas.
Por outro lado, na cidade não serão permitidos mais de quatro pisos para novos edifícios, com exceção das zonas onde já existam torres mais altas e haja terrenos urbanizáveis e se for justificado o interesse público.
Ana Carvalho lembrou, por outro lado, que a Figueira da Foz é um dos concelhos portugueses com mais casas devolutas e disponíveis no mercado.
João Armando Gonçalves, do PSD, apontou a “fraqueza em perceber e identificar as prioridades estratégicas para o município, para os próximos 10 anos”, referindo-se à proposta da maioria socialista.
“Não fica claro para onde vamos”, acrescentou, sustentando, por outro lado, que “as perguntas sobre o onde e o como não estão respondidas” e que falta estratégia política no documento.
No fundo, o vereador da oposição disse que o PDM “é um documento que tem uma identidade diferente daquela que na nossa opinião deve ser um PDM”.
João Ataíde rejeitou aquelas considerações e ripostou.
“Há um claro cunho político e uma articulação com o plano estratégico para o concelho”. Por outro lado, acentuou, “a capacidade de construção que existia era excessiva”.
Na opinião do presidente “tentou-se contemplar o máximo de situações possível. Não julgo que se esteja a frustrar algum direito adquirido”. Na sua opinião, o PDM ontem aprovado é o território e as suas circunstâncias: “estamos condicionados e não estamos perante um plano de raiz. É o regulamento possível em função das circunstâncias”.
Na Figueira, um "Principe Municipal" fez anos num dia de desgraça nacional. Houve arraial e foguetes no ar... (II)
Para ver melhor, clicar na imagem |
O anúncio foi feito, depois do PSD, pela voz da vereadora Anabela Tavaçó, ter levado o assunto à reunião de câmara.
A vereadora da oposição questionou o executivo sobre alguns pontos: se o evento foi devidamente autorizado e sobre o lançamento de material pirotécnico naquele espaço arborizado durante a referida festa, num fim-de-semana que bateu recordes de calor e se registou o mais trágico incêndio da história recente de Portugal (em Pedrógão Grande).
“Já mandei recolher os documentos, nomeadamente o registo da ocorrência pela PSP, e vou ordenar a abertura de um inquérito interno, para apurar como decorreu”, adiantou o presidente da câmara.
João Ataíde admitiu poder vir a tomar medidas disciplinares sobre o funcionário, caso se comprove que a festa não cumpriu com os preceitos regulamentares e legais.
"Bomba incendiária no Hospital da Figueira."
José Albino foi nomeado presidente do CA do Hospital da Figueira da Foz.
Vai substituir definitivamente Pedro Beja Afonso, que saiu para integrar a Administração do CHUC.
José Albino é o primeiro a contar da direita, ou agora o primeiro a contar da esquerda.
Ao longo de mais de trinta anos, este independente, de direita ou de esquerda, conforme a conveniência, tem vindo a ocupar lugares de confiança política.
Segndoo que a ANC apurou, a opinião transversal dos profissionais de saúde que trabalham no Hospital da Figueira é altamente negativa sobre o desempenho deste administrador hospitalar de carreira.
A notícia da nomeação de José Albino caiu como uma bomba incendiária.
A maioria dos profissionais de saúde ansiavam pela saída do actual vogal do Conselho de Administração, que estave temporariamente a substituir Pedro Afonso.
Foram apanhados de surpresa com esta nomeação, nada previsível.
José Albino é conhecido por ter um enorme jogo de cintura e de se mexer muito bem nos meandros "subterrâneos" da política.
O novel Presidente, afirma que é outra vez socialista independente (na foto, de janeiro de 2015, ainda era PSD independente)...
Independentemente de tudo, lá vai conseguindo ir tratando da vidinha. Vala-lhe isso.
A ANC está em condições de informar que esta nomeação vai "incendiar" a saúde do Hospital e vai abrir uma guerra política no seio dos rosas figueirenses...
A paz conseguida no Hospital da Figueira por Pedro Afonso, foi, com o mesmo, levada para o Hospital de Coimbra.
Mais uma facada no PS Figueira.
E mais um Albino a fazer mal à saúde dos figueirenses!..
Via ANC-Caralhete News
Vai substituir definitivamente Pedro Beja Afonso, que saiu para integrar a Administração do CHUC.
José Albino é o primeiro a contar da direita, ou agora o primeiro a contar da esquerda.
Ao longo de mais de trinta anos, este independente, de direita ou de esquerda, conforme a conveniência, tem vindo a ocupar lugares de confiança política.
Segndoo que a ANC apurou, a opinião transversal dos profissionais de saúde que trabalham no Hospital da Figueira é altamente negativa sobre o desempenho deste administrador hospitalar de carreira.
A notícia da nomeação de José Albino caiu como uma bomba incendiária.
A maioria dos profissionais de saúde ansiavam pela saída do actual vogal do Conselho de Administração, que estave temporariamente a substituir Pedro Afonso.
Foram apanhados de surpresa com esta nomeação, nada previsível.
José Albino é conhecido por ter um enorme jogo de cintura e de se mexer muito bem nos meandros "subterrâneos" da política.
O novel Presidente, afirma que é outra vez socialista independente (na foto, de janeiro de 2015, ainda era PSD independente)...
Independentemente de tudo, lá vai conseguindo ir tratando da vidinha. Vala-lhe isso.
A ANC está em condições de informar que esta nomeação vai "incendiar" a saúde do Hospital e vai abrir uma guerra política no seio dos rosas figueirenses...
A paz conseguida no Hospital da Figueira por Pedro Afonso, foi, com o mesmo, levada para o Hospital de Coimbra.
Mais uma facada no PS Figueira.
E mais um Albino a fazer mal à saúde dos figueirenses!..
Via ANC-Caralhete News
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Para quem ainda não saiba, o "meu" Cabedelo, tal como o conheço há quase 60 anos, está numa encruzilhada...
A requalificação urbana do Cabedelo é um dos assuntos da agenda da reunião de câmara pública que se realiza hoje, pelas 15H00.
O executivo camarário propõe a aprovação do projecto, a abertura do procedimento de concurso público e a aprovação da plurianualidade das obras.
A intervenção enquadra-se no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.
As obras que, ao que dizem, vão mudar a “face” daquela zona da freguesia de São Pedro têm de ficar concluídas até ao final de 2018.
Nota de rodapé.
Longe dos olhares, no silêncio dos gabinetes, o Cabedelo está a ser alvo de um atentado. Se nada mais conseguirmos, não podemos esquecer o julgamento e fazer cair definitivamente a máscara dos mandantes...
O executivo camarário propõe a aprovação do projecto, a abertura do procedimento de concurso público e a aprovação da plurianualidade das obras.
A intervenção enquadra-se no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.
As obras que, ao que dizem, vão mudar a “face” daquela zona da freguesia de São Pedro têm de ficar concluídas até ao final de 2018.
Nota de rodapé.
Longe dos olhares, no silêncio dos gabinetes, o Cabedelo está a ser alvo de um atentado. Se nada mais conseguirmos, não podemos esquecer o julgamento e fazer cair definitivamente a máscara dos mandantes...
PDM vai hoje a votos na reunião de câmara
"O PDM também serve para preparar o território para as potenciais catástrofes naturais: cheias, incêndios, erosão costeira, etc. É um dos mais poderosos instrumentos de prevenção. A tragédia de Pedrogão demonstrou que o planeamento florestal e o cumprimento das regras de ordenamento do território junto a estradas e populações são fundamentais para prevenir desastres causados por fenómenos naturais.
Nos fóruns de debate sobre o PDM que ocorreram na Figueira, apareceram os inevitáveis interessados em aproveitar a reforma do PDM para construir nova casa a qualquer custo. Numa dessas ocasiões ouvi um munícipe a queixar-se que as distâncias de segurança entre os terrenos, a estrada e a mancha florestal o impediam de construir uma nova casa, ridicularizando as regras existentes e as instituições que tutelam os vários espaços: Estradas de Portugal, Agência Portuguesa do Ambiente e Câmara. O preocupante é que os argumentos do munícipe não foram contrariados e poderá ser um feliz benificiário da revisão do PDM à custa de algum atropelo das regras de segurança.
Os responsáveis pela versão final do PDM deverão estar cientes que todos os atropelos agora cometidos às regras de segurança poderão ter consequências graves no futuro e terão que lidar com o peso da culpa de ceder a interesses contrários aos superiores interesses do coletivo."
PDM e segurança, uma crónica de Rui Curado da Silva, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
Nos fóruns de debate sobre o PDM que ocorreram na Figueira, apareceram os inevitáveis interessados em aproveitar a reforma do PDM para construir nova casa a qualquer custo. Numa dessas ocasiões ouvi um munícipe a queixar-se que as distâncias de segurança entre os terrenos, a estrada e a mancha florestal o impediam de construir uma nova casa, ridicularizando as regras existentes e as instituições que tutelam os vários espaços: Estradas de Portugal, Agência Portuguesa do Ambiente e Câmara. O preocupante é que os argumentos do munícipe não foram contrariados e poderá ser um feliz benificiário da revisão do PDM à custa de algum atropelo das regras de segurança.
Os responsáveis pela versão final do PDM deverão estar cientes que todos os atropelos agora cometidos às regras de segurança poderão ter consequências graves no futuro e terão que lidar com o peso da culpa de ceder a interesses contrários aos superiores interesses do coletivo."
PDM e segurança, uma crónica de Rui Curado da Silva, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
Na Figueira, um "Principe Municipal" fez anos num dia de desgraça nacional. Houve arraial e foguetes no ar...
No espaço Municipal, junto ao Horto Municipal, domingo à noite, no auge de uma enorme tragédia nacional - o fogo de Pedrógão Grande foi o 11.º mais mortal do mundo desde 1900 - houve fogo de artifício, em celebração aos 50 anos da personalidade do ano 2015 da Figueira da Foz (Eng. Albuquerque - Director das Obras Municipais).
Ao que a ANC-Caralhete News conseguiu apurar, o evento teve o alto patrocínio do Presidente da Câmara, dr. João Ataide das Neves, e do Vereador prof. Biólogo Carlos Monteiro, também promotor aficcionado do Movimento Água Mais Cara do País!
Perante a indignação de alguns e a coragem de outros, a PSP foi ao local e tomou conta da ocorrência!
Os convites para a festa particular, saíram do email profissional do Director de Obras Públicas, dirigidas ao grupo de endereços dos funcionários da autarquia.
Foram alugados/utilizados três bungalows pela personalidade aniversariante.
A conta não deve ter sido pequena, mas 50 anos, são 50 anos!
E, dentro de 50 anos, a Figueira estará pior: terá o mesmo clima que Rabat.
Teremos longos períodos de secas.
A malária poderá, eventualmente, andar por aqui.
Todavia, na Figueira, nessa altura, o importante é que a Sagres e a SuperBock continuem perfeitas!
E que haja foguetes para estourar!
Pobre Figueira! Pobre mundo...
O País de luto, atordoado e, na Figueira da Foz, maviosa e maravilhosa cidade, no domingo à noite estouram no ar do Parque de Campismo Municipal foguetes em celebração ao ego imenso, que ofusca e menoriza a capacidade (ou eventual incapacidade) técnica e politica de qualquer ser.
Acompanhantes, mirando e aplaudindo, incluindo duas eminências deste executivo de maioria absoluta socialista: Presidente e Vereador!
Pobre Figueira e pobres de nós.
Pertencemos a uma terrinha sem memórias, onde a fúria construtiva tudo levou à frente, restando muito pouca coisa para nos lembrar como era a Figueira dos sentimentos e dos afectos!
Porém, os sentimentos de alegria, tristeza, ternura, os afectos continuam cá...
Só corações de pedra não os conseguem sentir!
Não foi no dia em que o Rei fez anos.
Foi no aniversário de um dos príncipes do reino municipal que, na Figueira, houve arraial e foguetes no ar, num dia em que estava a acontecer o fogo que causou mais vítimas mortais em Portugal!..
É por esta e por outras, que cada vez gosto mais de cães!
São bichos capazes de ter sentimentos iguais àqueles dos humanos: alegria, tristeza, desejo, amor e raiva, reconhecimento, lealdade...
Começo mesmo a equacionar a possibilidade de até poderem ser melhores que alguns de nós!
Via ANC-Caralhete News
Ao que a ANC-Caralhete News conseguiu apurar, o evento teve o alto patrocínio do Presidente da Câmara, dr. João Ataide das Neves, e do Vereador prof. Biólogo Carlos Monteiro, também promotor aficcionado do Movimento Água Mais Cara do País!
Perante a indignação de alguns e a coragem de outros, a PSP foi ao local e tomou conta da ocorrência!
Os convites para a festa particular, saíram do email profissional do Director de Obras Públicas, dirigidas ao grupo de endereços dos funcionários da autarquia.
Foram alugados/utilizados três bungalows pela personalidade aniversariante.
A conta não deve ter sido pequena, mas 50 anos, são 50 anos!
E, dentro de 50 anos, a Figueira estará pior: terá o mesmo clima que Rabat.
Teremos longos períodos de secas.
A malária poderá, eventualmente, andar por aqui.
Todavia, na Figueira, nessa altura, o importante é que a Sagres e a SuperBock continuem perfeitas!
E que haja foguetes para estourar!
Pobre Figueira! Pobre mundo...
O País de luto, atordoado e, na Figueira da Foz, maviosa e maravilhosa cidade, no domingo à noite estouram no ar do Parque de Campismo Municipal foguetes em celebração ao ego imenso, que ofusca e menoriza a capacidade (ou eventual incapacidade) técnica e politica de qualquer ser.
Acompanhantes, mirando e aplaudindo, incluindo duas eminências deste executivo de maioria absoluta socialista: Presidente e Vereador!
Pobre Figueira e pobres de nós.
Pertencemos a uma terrinha sem memórias, onde a fúria construtiva tudo levou à frente, restando muito pouca coisa para nos lembrar como era a Figueira dos sentimentos e dos afectos!
Porém, os sentimentos de alegria, tristeza, ternura, os afectos continuam cá...
Só corações de pedra não os conseguem sentir!
Não foi no dia em que o Rei fez anos.
Foi no aniversário de um dos príncipes do reino municipal que, na Figueira, houve arraial e foguetes no ar, num dia em que estava a acontecer o fogo que causou mais vítimas mortais em Portugal!..
É por esta e por outras, que cada vez gosto mais de cães!
São bichos capazes de ter sentimentos iguais àqueles dos humanos: alegria, tristeza, desejo, amor e raiva, reconhecimento, lealdade...
Começo mesmo a equacionar a possibilidade de até poderem ser melhores que alguns de nós!
Via ANC-Caralhete News
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Isto é lamentável e tem nome: chama-se aproveitamento político à conta da desgraça alheia.
Os meninos da Jota fazem esta publicidade, mas é preciso fazer um pouco mais.
Na realidade, segundo o que a ANC-Caralhete News apurou, os jotinhas não são mais de meia dúzia e, mesmo estes, não fazem o que estão a pedir aos outros.
Isto é aproveitamento, efeito rémora - vão à boleia.
Desde cedo aprendem o pior dos seniores.
Assim, camaradinhas, não vamos lá...
Na realidade, segundo o que a ANC-Caralhete News apurou, os jotinhas não são mais de meia dúzia e, mesmo estes, não fazem o que estão a pedir aos outros.
Isto é aproveitamento, efeito rémora - vão à boleia.
Desde cedo aprendem o pior dos seniores.
Assim, camaradinhas, não vamos lá...
É assim tão difícil compreender o porquê das coisas?..
Extracto de uma crónica de Teotónio Cavaco.
"Um dos principais assuntos que deveria afligir os que receberam o mandato popular para cuidar da polis figueirense continua, inexplicável e indefinidamente, adiado, quem sabe à espera de uma catástrofe ou da clemência divina. Falo da erosão costeira, o movimento de avanço do mar sobre terra, o qual se mede em termos de taxa de recuo médio desta ao longo de um período suficientemente longo."
Enquanto não se tomam tomam medidas de fundo, resta ir avivando a memória sobre o tema mais estruturante do concelho da Figueira da Foz, a nível da gestão territorial: a erosão costeira.
A fotografia acabada de tirar, logo a seguir ao quinto molhe (sim, esse famoso e desprezado quinto molhe da Figueira, dos cartazes do "primo"!..), fala por si...
Recordo o que escrevi, no OUTRA MARGEM, numa segunda-feira, dia 11 de dezembro de 2006.!..
A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
"Um dos principais assuntos que deveria afligir os que receberam o mandato popular para cuidar da polis figueirense continua, inexplicável e indefinidamente, adiado, quem sabe à espera de uma catástrofe ou da clemência divina. Falo da erosão costeira, o movimento de avanço do mar sobre terra, o qual se mede em termos de taxa de recuo médio desta ao longo de um período suficientemente longo."
Enquanto não se tomam tomam medidas de fundo, resta ir avivando a memória sobre o tema mais estruturante do concelho da Figueira da Foz, a nível da gestão territorial: a erosão costeira.
A fotografia acabada de tirar, logo a seguir ao quinto molhe (sim, esse famoso e desprezado quinto molhe da Figueira, dos cartazes do "primo"!..), fala por si...
Recordo o que escrevi, no OUTRA MARGEM, numa segunda-feira, dia 11 de dezembro de 2006.!..
A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Quando os lobos uivavam
Tenho todos os livros de Aquilino Ribeiro.
Autor clássico com uma escrita regionalista e panteísta.
Desconfio que grande parte das pessoas, hoje, na era da escrita simplificada ajustada ao “sms”, julgará que Aquilino falava uma espécie de brasileiro do nordeste.
Mas não, escrevia num português maravilhoso.
O mesmo português que a minha avó materna, natural de Sever do Vouga, falava.
Mas isto vem a propósito de quê?
Dos incêndios, pois claro.
Querem saber onde tudo começou?
Em Salazar, pois claro. E por muito que custe aos teóricos do “antigamente é que era bom”, é a mais pura das verdades.
Leiam “Quando os lobos uivam“.
António Alves, via Aventar
Autor clássico com uma escrita regionalista e panteísta.
Desconfio que grande parte das pessoas, hoje, na era da escrita simplificada ajustada ao “sms”, julgará que Aquilino falava uma espécie de brasileiro do nordeste.
Mas não, escrevia num português maravilhoso.
O mesmo português que a minha avó materna, natural de Sever do Vouga, falava.
Mas isto vem a propósito de quê?
Dos incêndios, pois claro.
Querem saber onde tudo começou?
Em Salazar, pois claro. E por muito que custe aos teóricos do “antigamente é que era bom”, é a mais pura das verdades.
Leiam “Quando os lobos uivam“.
António Alves, via Aventar
Cuidado, cuidado, muito cuidadinho, não atirem foguetes... (II)
"Horto fica para equipamentos com interesse público", pode ler-se na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
A votação da revisão do PDM vai a votos amanhã, na reunião de câmara pública, com início às 15H00.
Depois, a 30, o documento segue para a assembleia municipal, onde o PS também detém a maioria. Sobre esta temática, repito o que escrevi aqui.
Cuidado dr. Pena e restante malta do Parque Verde: não atirem foguetes...
Para já, a época seria a pior possível, por questões climatéricas. Depois, deixar como está, significa que se pode construir.
É necessário, portanto, quinta-feira próxima, dia 22, levar duas propostas concretas sobre o horto à reunião de Câmara Municipal.
Uma, clara e límpida, a colocar a área do Horto como zona verde!
Outra, a integrar o mesmo terreno na área do Parque de Campismo!
O resto, é conversa da treta de político acossado antes das eleições.
A votação da revisão do PDM vai a votos amanhã, na reunião de câmara pública, com início às 15H00.
Depois, a 30, o documento segue para a assembleia municipal, onde o PS também detém a maioria. Sobre esta temática, repito o que escrevi aqui.
Cuidado dr. Pena e restante malta do Parque Verde: não atirem foguetes...
Para já, a época seria a pior possível, por questões climatéricas. Depois, deixar como está, significa que se pode construir.
É necessário, portanto, quinta-feira próxima, dia 22, levar duas propostas concretas sobre o horto à reunião de Câmara Municipal.
Uma, clara e límpida, a colocar a área do Horto como zona verde!
Outra, a integrar o mesmo terreno na área do Parque de Campismo!
O resto, é conversa da treta de político acossado antes das eleições.
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