"Sem mais delongas, gostaríamos que os ilustres autarcas puxassem pelo seu bestunto e nos explicassem porque é que mandaram apagar parte da iluminação, que nunca é demais, por todo o concelho e, ao invés, implementaram a iluminação no areal da praia da Figueira da Foz?
Não percebemos esta dualidade de critérios, parece-nos a velha prática corrente: tira-se das freguesias e coloca-se na cidade.
Concluímos, mais uma vez, que a nossa Câmara Municipal anda a tratar-nos por trouxas.
Ah! Talvez a iluminação não seja para iluminar os grãos de areia, mas sim para indicar a “pista oásica” para orientar o pato-bravo a aterrar no aeroporto do Lopes.
Mas já que nos tratam por trouxas, malbaratando o dinheiro de todos nós, porque não largarem por ali, naquele areal imenso, uns gambozinos para as pessoas se entreterem? Pelo menos seria mais imaginativo e mais original que as modernices dos pokémons.
Pois é, ficamos irrascíveis quando nos querem desintestinar!... Já não conseguimos ter humor para tanta burrice!.."
Manuel Cintrão
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Bom Natal para todos
Que brilhe, nem que seja uma pequena luz...
Que brilhe para todos nós, incluindo os pescadores sem nada nas redes...
A Figueira tem um presidente "inteligente"
Em declarações aos jornalistas à margem da reunião do executivo ontem realizada, João Ataíde recusou que a autarquia esteja, ela própria, a violar o regulamento municipal por si aprovado.
"Não é a Câmara que não cumpre o regulamento municipal, quem não cumpre é a Naval. O regulamento não é peremptório. Define que o pagamento é devido e, em caso de incumprimento, caberá a nós, executar [a dívida]. Posso executar, como posso deixar que eles não joguem lá. Obviamente, deixo-os jogar, porque o interesse relevante é a prática desportiva", argumentou João Ataíde.
O n.º 2 do artigo 18.º do regulamento, relativo ao pagamento de taxas das utilizações regulares do complexo desportivo, refere que estes devem ser efetuados "até ao dia 10 do mês a que diz respeito, não sendo permitida a utilização das instalações após esta data".
"Se o objetivo for acabar com a Naval, então pego nas rendas - não cumpre as rendas, sai. Mas eu não quero acabar com a Naval, a Naval está em particular dificuldades", referiu João Ataíde.
O presidente da Câmara não esclareceu se a autarquia vai manter a situação de incumprimento da Naval 1.º de Maio, clube que está sujeito a um Plano Especial de Revitalização (PER): "Depende, mantenho a dívida se porventura mantiverem um serviço de relevante interesse público. Não é nosso propósito resolver [o contrato], porque há centenas de miúdos que estão a jogar futebol. A relação é de incumprimento contratual, poderão ser executados apenas para o pagamento coercivo dos custos em falta", frisou.
Questionado sobre se a situação é justa para outros clubes do concelho que cumprem os pagamentos da utilização do complexo desportivo, também no futebol de formação, João Ataíde argumentou que é "justo em termos de serviço público".
"É justo em termos de preservar e respeitar todos os miúdos que ali jogam futebol. Se isto levar a uma situação de incumprimento que se torne absolutamente insolúvel, depois a Câmara terá de aferir as medidas que tem a tomar", alegou.
Já a questão da deterioração do estádio municipal José Bento Pessoa - campo relvado que foi arrendado à Sociedade Anónima Desportiva (SAD) da Naval 1.º de Maio, para ser utilizado pela equipa de futebol sénior, que compete no Campeonato de Portugal de futebol - foi esta segunda-feira levantada pela oposição no executivo.
A autarquia cedeu a utilização do estádio à SAD da Naval a troco do pagamento de 100 euros mensais, ficando o clube responsável pela manutenção do espaço, mas o acordo não foi cumprido e o relvado tem estado impraticável para a prática de futebol.
Em resposta às questões levantadas por Miguel Almeida, vereador do movimento Somos Figueira, João Ataíde lembrou que foi feito um acordo para a manutenção das estruturas, "mas a evolução não é nada boa".
Aos jornalistas, o autarca disse que a questão "não é cobrar a dívida" e que não pretende "precipitar uma decisão", porque isso "poderá ser absolutamente inconveniente à Naval".
"Não queria causar-lhes dificuldades, gostaria que tivessem êxito. O que me interessava é que a Naval pudesse estar numa posição relevante no campeonato e que mantivesse as estruturas minimamente aceitáveis. Se nenhum destes objetivos está a ser atingido, teremos eventualmente de tomar uma decisão", frisou, não se comprometendo, no entanto, com eventuais prazos.
Nota de rodapé.
Como todos sabemos, nas touradas "o inteligente", é aquele que detém o poder, controla os tempos e manda substituir os artistas...
João Ataíde, revelou-se "o inteligente" deste segundo executivo de maioria absoluta PS: está sempre atento ao desenrolar da "corrida"...
E, em última análise, a última palavra é sempre a sua.
Mesmo quando quando mandou outros falar por ele...
Reconheço a inteligência superior do actual presidente da câmara da Figueira da Foz.
Só um "inteligente" teria conseguido colocar alguém a
defender como "serviço público", a colocação de um hospital dentro de um parque de estacionamento...
"Não é a Câmara que não cumpre o regulamento municipal, quem não cumpre é a Naval. O regulamento não é peremptório. Define que o pagamento é devido e, em caso de incumprimento, caberá a nós, executar [a dívida]. Posso executar, como posso deixar que eles não joguem lá. Obviamente, deixo-os jogar, porque o interesse relevante é a prática desportiva", argumentou João Ataíde.
O n.º 2 do artigo 18.º do regulamento, relativo ao pagamento de taxas das utilizações regulares do complexo desportivo, refere que estes devem ser efetuados "até ao dia 10 do mês a que diz respeito, não sendo permitida a utilização das instalações após esta data".
"Se o objetivo for acabar com a Naval, então pego nas rendas - não cumpre as rendas, sai. Mas eu não quero acabar com a Naval, a Naval está em particular dificuldades", referiu João Ataíde.
O presidente da Câmara não esclareceu se a autarquia vai manter a situação de incumprimento da Naval 1.º de Maio, clube que está sujeito a um Plano Especial de Revitalização (PER): "Depende, mantenho a dívida se porventura mantiverem um serviço de relevante interesse público. Não é nosso propósito resolver [o contrato], porque há centenas de miúdos que estão a jogar futebol. A relação é de incumprimento contratual, poderão ser executados apenas para o pagamento coercivo dos custos em falta", frisou.
Questionado sobre se a situação é justa para outros clubes do concelho que cumprem os pagamentos da utilização do complexo desportivo, também no futebol de formação, João Ataíde argumentou que é "justo em termos de serviço público".
"É justo em termos de preservar e respeitar todos os miúdos que ali jogam futebol. Se isto levar a uma situação de incumprimento que se torne absolutamente insolúvel, depois a Câmara terá de aferir as medidas que tem a tomar", alegou.
Já a questão da deterioração do estádio municipal José Bento Pessoa - campo relvado que foi arrendado à Sociedade Anónima Desportiva (SAD) da Naval 1.º de Maio, para ser utilizado pela equipa de futebol sénior, que compete no Campeonato de Portugal de futebol - foi esta segunda-feira levantada pela oposição no executivo.
A autarquia cedeu a utilização do estádio à SAD da Naval a troco do pagamento de 100 euros mensais, ficando o clube responsável pela manutenção do espaço, mas o acordo não foi cumprido e o relvado tem estado impraticável para a prática de futebol.
Em resposta às questões levantadas por Miguel Almeida, vereador do movimento Somos Figueira, João Ataíde lembrou que foi feito um acordo para a manutenção das estruturas, "mas a evolução não é nada boa".
Aos jornalistas, o autarca disse que a questão "não é cobrar a dívida" e que não pretende "precipitar uma decisão", porque isso "poderá ser absolutamente inconveniente à Naval".
"Não queria causar-lhes dificuldades, gostaria que tivessem êxito. O que me interessava é que a Naval pudesse estar numa posição relevante no campeonato e que mantivesse as estruturas minimamente aceitáveis. Se nenhum destes objetivos está a ser atingido, teremos eventualmente de tomar uma decisão", frisou, não se comprometendo, no entanto, com eventuais prazos.
Nota de rodapé.
Como todos sabemos, nas touradas "o inteligente", é aquele que detém o poder, controla os tempos e manda substituir os artistas...
João Ataíde, revelou-se "o inteligente" deste segundo executivo de maioria absoluta PS: está sempre atento ao desenrolar da "corrida"...
E, em última análise, a última palavra é sempre a sua.
Mesmo quando quando mandou outros falar por ele...
Reconheço a inteligência superior do actual presidente da câmara da Figueira da Foz.
Só um "inteligente" teria conseguido colocar alguém a
Nova era nos espreita: de aT para dT...
"Candidato republicano foi escolhido pela maioria dos Grandes Eleitores, avançam os meios de comunicação social norte-americanos."
Este ano, a passagem de ano vai ser mesmo aquilo dizem ser e nunca dei conta de que o era..
Este ano, vamos ter mesmo, para além de uma passagem de ano, a passagem para uma nova era.
De Antes de Trump, até 2016, vamos passar para Depois de Trump, em 2017.
A passagem de ano prestes a acontecer, não será, portanto, apenas a passagem de mais um dia.
Será uma data, que terá de ser observada com outros olhos e à luz de uma nova visão...
Como sou pessoa pouco propensa a pessimismos vou vivê-la com a esperança interior de que as coisas mudem para melhor...
Mas, o melhor, é não me iludir muito.
Dentro de 11 dias começa um novo ano.
Mas, desta vez, creio que algo será mesmo diferente: não acontecerá, apenas, um dia mais na sucessão dos dias...
Este ano, a passagem de ano vai ser mesmo aquilo dizem ser e nunca dei conta de que o era..
Este ano, vamos ter mesmo, para além de uma passagem de ano, a passagem para uma nova era.
De Antes de Trump, até 2016, vamos passar para Depois de Trump, em 2017.
A passagem de ano prestes a acontecer, não será, portanto, apenas a passagem de mais um dia.
Será uma data, que terá de ser observada com outros olhos e à luz de uma nova visão...
Como sou pessoa pouco propensa a pessimismos vou vivê-la com a esperança interior de que as coisas mudem para melhor...
Mas, o melhor, é não me iludir muito.
Dentro de 11 dias começa um novo ano.
Mas, desta vez, creio que algo será mesmo diferente: não acontecerá, apenas, um dia mais na sucessão dos dias...
Por vezes, a perspectiva da Aldeia, vinda do outro lado, pode trazer-nos uma agradável surpresa!..
No Cabedelo, basta olhar e ver, até onde a vista alcança, e ficamos com a alma cheia de um contentamento que não é fácil de descrever, mas que uma sensibilidade arguta e aguçada, como a da Isabel Maria Coimbra, consegue transmitir.
Foi, penso eu, uma forma diferente e boa de reencontro interior e anterior. Isto é, que remonta a anos atrás, quando o Cabedelo era a praia de eleição da Isabel Maria Coimbra, a autora do excelente texto que passo a citar.
MOMENTO SALVÉ CABEDELO:
"Já pensámos, fotografámos ou desenhámos um mar alaranjado do sol poente onde não há lugar para enjoo.
Muitos, contam histórias vividas à beira mar com heróis verdadeiros ou inventados.
Outros, procuram longe de casa praias e mares invulgares na busca de instantes diferentes e felizes.
Alguns, os sonhadores, já imaginaram embarcar entre peixes e cheiro a maresia.
O certo é que procuramos sempre algo de novo na imensidade salgada do mar. Algo que nos reconforte e recompense do abandono e da insensatez da acção do Homem no litoral, que tem tido consequências desastrosas na orla marítima.
(…)
A “aldeia” é pequena e a viagem é curta.
Basta atravessar a ponte para a outra margem que logo chegamos à rotunda da Gala. Viramos à direita e seguimos a via, curvando ligeiramente à esquerda uns metros à frente.
Prosseguimos o caminho virando novamente à direita e uma placa de sinalização indica-nos o Cabedelo e o Parque de Campismo.
A rua, estreita de Verão para acolher o trânsito e os viajantes, parece agora ampliada. O piso acrescentado ao antigo alcatrão revela que o Município não tem aquele canto de terra no top de preferências ou prioridades turísticas.
No primeiro contacto de fim de trajecto avistamos, do lado contrário da borda do mar, a Escola de Surf.
Lançamos um olhar fortuito em redor para termos a certeza que não chegámos ao fim do mundo numa mesma cidade. Estacionamos a viatura numa espécie de parque de estacionamento, feito à pressa e sem carinho, num terraplanado irregular. Assim que nos aproximamos do paredão sentimos um forte (e único) sabor a mar.
O lugar convida a uma conversa sem rumo.
Seduz à contemplação daquele belo recanto aconchegado pelo calor do Sol.
Não há vento.
Nem frio.
Nem ruído que perturbe a paz de um final de tarde a reter em boa memória.
No cimo das pedras vêem-se umas esculturas interessantes feitas por um francês, que lembram algo místico.
A simplicidade é perfeita.
Não é todos os dias que capturamos um pôr - do -sol luminoso poisado na leve ondulação do oceano mas...aconteceu hoje na esplanada do café bar do Parque de Campismo do Cabedelo.
Se a vida tem horas salutares de convivência e dias felizes de descanso… que seja aqui.
Um lugar a revisitar. Perto. Lindo. Tranquilo… tristemente longe dos interesses de uma autarquia como local a preservar e a socorrer com urgência.
Muito obrigada ao excelente anfitrião Antonio Agostinho, pelo amor à terra que o viu crescer, pela conversa despretensiosa e pela tarde na “outra margem” no bar do Cabedelo."
Foi, penso eu, uma forma diferente e boa de reencontro interior e anterior. Isto é, que remonta a anos atrás, quando o Cabedelo era a praia de eleição da Isabel Maria Coimbra, a autora do excelente texto que passo a citar.
MOMENTO SALVÉ CABEDELO:
foto Isabel Maria Coimbra |
Muitos, contam histórias vividas à beira mar com heróis verdadeiros ou inventados.
Outros, procuram longe de casa praias e mares invulgares na busca de instantes diferentes e felizes.
Alguns, os sonhadores, já imaginaram embarcar entre peixes e cheiro a maresia.
O certo é que procuramos sempre algo de novo na imensidade salgada do mar. Algo que nos reconforte e recompense do abandono e da insensatez da acção do Homem no litoral, que tem tido consequências desastrosas na orla marítima.
(…)
A “aldeia” é pequena e a viagem é curta.
Basta atravessar a ponte para a outra margem que logo chegamos à rotunda da Gala. Viramos à direita e seguimos a via, curvando ligeiramente à esquerda uns metros à frente.
Prosseguimos o caminho virando novamente à direita e uma placa de sinalização indica-nos o Cabedelo e o Parque de Campismo.
A rua, estreita de Verão para acolher o trânsito e os viajantes, parece agora ampliada. O piso acrescentado ao antigo alcatrão revela que o Município não tem aquele canto de terra no top de preferências ou prioridades turísticas.
No primeiro contacto de fim de trajecto avistamos, do lado contrário da borda do mar, a Escola de Surf.
Lançamos um olhar fortuito em redor para termos a certeza que não chegámos ao fim do mundo numa mesma cidade. Estacionamos a viatura numa espécie de parque de estacionamento, feito à pressa e sem carinho, num terraplanado irregular. Assim que nos aproximamos do paredão sentimos um forte (e único) sabor a mar.
foto António Agostinho |
Seduz à contemplação daquele belo recanto aconchegado pelo calor do Sol.
Não há vento.
Nem frio.
Nem ruído que perturbe a paz de um final de tarde a reter em boa memória.
No cimo das pedras vêem-se umas esculturas interessantes feitas por um francês, que lembram algo místico.
A simplicidade é perfeita.
Não é todos os dias que capturamos um pôr - do -sol luminoso poisado na leve ondulação do oceano mas...aconteceu hoje na esplanada do café bar do Parque de Campismo do Cabedelo.
Se a vida tem horas salutares de convivência e dias felizes de descanso… que seja aqui.
Um lugar a revisitar. Perto. Lindo. Tranquilo… tristemente longe dos interesses de uma autarquia como local a preservar e a socorrer com urgência.
Muito obrigada ao excelente anfitrião Antonio Agostinho, pelo amor à terra que o viu crescer, pela conversa despretensiosa e pela tarde na “outra margem” no bar do Cabedelo."
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
O conhecido estado de degradação do Estádio Municipal José Bento Pessoa foi esta tarde motivo de discussão em reunião de Câmara...
Mas... as instalações não estão impraticáveis por falta de manutenção?..
O enorme contributo de Mário Soares, para o tipo de sociedade em que vivemos em 2016, não pode ser esquecido...
Uma das pessoas que passou no último sábado pelo Hospital da Cruz Vermelha para confortar a família de Mário Soares foi a jornalista Maria Elisa. A jornalista, que entrevistou muitas vezes o antigo Presidente da República, deu um testemunho emocionado sobre o papel de Soares na história da Democracia portuguesa. Disse aos jornalistas: “tenho medo que as gerações mais novas não percebam o quão importante foi Mário Soares”.
No Portugal de hoje, os cidadãos, a meu ver acertadamente, como é o caso da Maria Elisa, têm medo do futuro.
Já os políticos - conhecemos tantos... -, costumam ter mais medo do passado...
No Portugal de hoje, os cidadãos, a meu ver acertadamente, como é o caso da Maria Elisa, têm medo do futuro.
Já os políticos - conhecemos tantos... -, costumam ter mais medo do passado...
Quem sai aos seus, não é de Genebra...
Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, na crónica que hoje assina no jornal AS BEIRAS.
..."por “governar” entendemos por exemplo administrar; reger; dirigir; ter autoridade sobre; regular o andamento de; conduzir para…; já o “deixar-se governar” pode ser entendido como confiança em; estar por conselhos, direcções, mandados de; mas também demitir-se de intervir; aceitar passivamente o governo de; ser mantido, sustentado; perder autonomia; delegar acefalamente a sua vontade.
Há, na foz do Mondego, quem por governo entenda luzinhas e foguetes, saltos e decibéis, inauguraçõezitas e anúncios de Obra que nunca concretizarão, festa e festança com a Dona Constança.
Há, na foz do Mondego, quem se deixe governar sem se questionar sobre a razão do incompreensível atraso do PDM, sobre a modestíssima verba do PEDU, sobre a altíssima taxa de desemprego, sobre a inexistente política de mobilidade no concelho, sobre a incapacidade para atrair investimento, por exemplo.
Alguns dizem que há, na foz do Mondego, um povo estranho que quer assim continuar a ser governado… talvez não, Dona Constança!"
Nota de rodapé.
“Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!” – esta frase, normalmente atribuída ao general romano Galba em carta enviada ao seu Imperador, no Séc II antes de Cristo, referia-se à tribo guerreia dos Lusitanos, comandados nomeadamente por Viriato, os quais habitavam uma parte do actual território nacional e que ofereceram acesa resistência às poderosíssimas legiões romanas."
Já o figueirense, a exemplo da enguia, como bom descendente de gente que sempre esteve ligada ao mar, sabe movimentar-se como ninguém em líquido inorgânico...
..."por “governar” entendemos por exemplo administrar; reger; dirigir; ter autoridade sobre; regular o andamento de; conduzir para…; já o “deixar-se governar” pode ser entendido como confiança em; estar por conselhos, direcções, mandados de; mas também demitir-se de intervir; aceitar passivamente o governo de; ser mantido, sustentado; perder autonomia; delegar acefalamente a sua vontade.
Há, na foz do Mondego, quem por governo entenda luzinhas e foguetes, saltos e decibéis, inauguraçõezitas e anúncios de Obra que nunca concretizarão, festa e festança com a Dona Constança.
Há, na foz do Mondego, quem se deixe governar sem se questionar sobre a razão do incompreensível atraso do PDM, sobre a modestíssima verba do PEDU, sobre a altíssima taxa de desemprego, sobre a inexistente política de mobilidade no concelho, sobre a incapacidade para atrair investimento, por exemplo.
Alguns dizem que há, na foz do Mondego, um povo estranho que quer assim continuar a ser governado… talvez não, Dona Constança!"
Nota de rodapé.
“Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!” – esta frase, normalmente atribuída ao general romano Galba em carta enviada ao seu Imperador, no Séc II antes de Cristo, referia-se à tribo guerreia dos Lusitanos, comandados nomeadamente por Viriato, os quais habitavam uma parte do actual território nacional e que ofereceram acesa resistência às poderosíssimas legiões romanas."
Já o figueirense, a exemplo da enguia, como bom descendente de gente que sempre esteve ligada ao mar, sabe movimentar-se como ninguém em líquido inorgânico...
Política figueirense: a silly season fora da época... (VII)
A 27 do mês passado, perante o problema que o PS tem para as autárquicas do próximo ano em Buarcos/S. Julião, atravessei-me, para sugerir a solução.
"Manter José Esteves como cabeça de lista a Buarcos/S. Julião e avançar com Rui Duarte para vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na lista do PS"...
Na política, a vida é um risco permanente.
Há uma ténue linha que separa o sorriso da amargura!
É natural, pois, dada a minha reconhecida independência e imparcialidade em relação aos partidos do "arco do poder" figueirense, esta desinteressada "colaboração" com o PSD/Figueira.
Como observador minimamente atento, entendo e compreendo que os militantes, simpatizantes e alguns dirigentes do PSD estejam fartos das lamechices e lamúrias de Passos Coelho e anseiem soluções.
Mas, também, não é preciso exagerar. Exigir a sua candidatura à câmara de Lisboa é tentar humilhá-lo exageradamente, pois creio que a derrota seria estrondosa.
Assim, que tal "quem de direito" convidar Passos Coelho para se candidatar à presidência da câmara da Figueira da Foz.
A Figueira, ao passo que para quem é de cá, é esquiva, misteriosa e fugidia, por outro lado, para quem vem de fora, costuma ser agradável.
Tem ainda a particularidade de oferecer boa qualidade de vida, própria de uma cidade pacata e com charme, politicamente apetecível, como bem sabem Cavaco Silva e Santana Lopes...
Escusam de agradecer.
Fico a aguardar o feed back...
"Manter José Esteves como cabeça de lista a Buarcos/S. Julião e avançar com Rui Duarte para vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na lista do PS"...
Na política, a vida é um risco permanente.
Há uma ténue linha que separa o sorriso da amargura!
É natural, pois, dada a minha reconhecida independência e imparcialidade em relação aos partidos do "arco do poder" figueirense, esta desinteressada "colaboração" com o PSD/Figueira.
Como observador minimamente atento, entendo e compreendo que os militantes, simpatizantes e alguns dirigentes do PSD estejam fartos das lamechices e lamúrias de Passos Coelho e anseiem soluções.
Mas, também, não é preciso exagerar. Exigir a sua candidatura à câmara de Lisboa é tentar humilhá-lo exageradamente, pois creio que a derrota seria estrondosa.
Assim, que tal "quem de direito" convidar Passos Coelho para se candidatar à presidência da câmara da Figueira da Foz.
A Figueira, ao passo que para quem é de cá, é esquiva, misteriosa e fugidia, por outro lado, para quem vem de fora, costuma ser agradável.
Tem ainda a particularidade de oferecer boa qualidade de vida, própria de uma cidade pacata e com charme, politicamente apetecível, como bem sabem Cavaco Silva e Santana Lopes...
Escusam de agradecer.
Fico a aguardar o feed back...
domingo, 18 de dezembro de 2016
Estamos a chegar ao Natal...
Que me perdoem os Sportinguistas (também sou...), mas não resisto!
A tradição continua a ter o seu peso e a ser o que era...
A uma semana do Natal, o Sporting perde em casa com o Braga, cai para 4.º e fica a oito pontos do Benfica...
E o treinador já não é nenhum menino, mas continua a ser Jesus!
A tradição continua a ter o seu peso e a ser o que era...
A uma semana do Natal, o Sporting perde em casa com o Braga, cai para 4.º e fica a oito pontos do Benfica...
E o treinador já não é nenhum menino, mas continua a ser Jesus!
Idoso morreu sozinho em casa com hipotermia
Que raio de democracia é esta, em que mais de 50% do eleitorado perdeu a crença?..
"Morreu Manuel Escobar, 68 anos, deficiente motor, residente em Pombal, Alfândega da Fé, que há vários meses vinha pedindo a institucionalização num lar de idosos. Perdeu a vida, na sexta-feira, após ter dado entrada no hospital em situação de hipotermia."
Anda há um ano a tentar suicidar-se politicamente... E, um dia, vai acabar por morrer!
Nota de rodapé.
Como entendo Passos Coelho!..
Aos anos que o euromilhões me anda a sair sempre ao lado...
Tavares não se pode se queixar deste amigo...
João Vaz, via AS Beiras:
"Na sua coluna de opinião, Isabel Maranha Cardoso critica a forma como a cultura e as artes surgiram na cidade. Afirma que “estatuária avulsa, pintura mural nem sempre apropriada, azulejaria se calhar desnecessária” entre outros aspectos são “enfeites” de gosto duvidoso. Discordo. Azulejaria é bem-vinda na Figueira, os vários locais preenchidos por azulejos ficaram esteticamente mais interessantes, desde os acessos ao Bairro Novo (escadarias) até ao muro do cemitério de Buarcos.
A “estatuária avulsa” (bustos de figuras políticas? a famosa “Preguiça”?) nas Abadias é um conjunto de esculturas de grande qualidade estética. E nos Jardins, as figuras colocadas trouxeram vida e cultura aos espaços. Neste capítulo a Câmara mostra arrojo, e bom gosto, dinamizando novas formas de expor e promover a “Arte Pública”.
A Câmara Municipal faz um bom trabalho na divulgação cultural e artística. Os murais, presentes nas escadas do Museu, paredes devolutas do Bairro Novo, frente do CAE,.etc. deram vida às estruturas e são obras esteticamente apelativas. Correspondem àquilo que se faz em toda a Europa, de Lisboa a Varsóvia. Bansky também é artista! (e vale milhões….)
Há muito conservadorismo na forma como as pessoas encaram a arte e a sua inserção no meio urbano. António Tavares, o vereador da Cultura, soube vencer a resistência à mudança dos padrões estéticos, aproximando-nos da Europa cosmopolita e moderna. Bem haja."
Nota de rodapé.
Com todo o respeito e consideração pela opinião do João Vaz, eu tenho amigos reais, não como eu imagino que eles são na política activa...
Mas, também entendo perfeitamente o João Vaz: milhões de pessoas têm um mesmo amigo imaginário...
E, a isso, chamam religião!..
"Na sua coluna de opinião, Isabel Maranha Cardoso critica a forma como a cultura e as artes surgiram na cidade. Afirma que “estatuária avulsa, pintura mural nem sempre apropriada, azulejaria se calhar desnecessária” entre outros aspectos são “enfeites” de gosto duvidoso. Discordo. Azulejaria é bem-vinda na Figueira, os vários locais preenchidos por azulejos ficaram esteticamente mais interessantes, desde os acessos ao Bairro Novo (escadarias) até ao muro do cemitério de Buarcos.
A “estatuária avulsa” (bustos de figuras políticas? a famosa “Preguiça”?) nas Abadias é um conjunto de esculturas de grande qualidade estética. E nos Jardins, as figuras colocadas trouxeram vida e cultura aos espaços. Neste capítulo a Câmara mostra arrojo, e bom gosto, dinamizando novas formas de expor e promover a “Arte Pública”.
A Câmara Municipal faz um bom trabalho na divulgação cultural e artística. Os murais, presentes nas escadas do Museu, paredes devolutas do Bairro Novo, frente do CAE,.etc. deram vida às estruturas e são obras esteticamente apelativas. Correspondem àquilo que se faz em toda a Europa, de Lisboa a Varsóvia. Bansky também é artista! (e vale milhões….)
Há muito conservadorismo na forma como as pessoas encaram a arte e a sua inserção no meio urbano. António Tavares, o vereador da Cultura, soube vencer a resistência à mudança dos padrões estéticos, aproximando-nos da Europa cosmopolita e moderna. Bem haja."
Nota de rodapé.
Com todo o respeito e consideração pela opinião do João Vaz, eu tenho amigos reais, não como eu imagino que eles são na política activa...
Mas, também entendo perfeitamente o João Vaz: milhões de pessoas têm um mesmo amigo imaginário...
E, a isso, chamam religião!..
sábado, 17 de dezembro de 2016
As novas vias pedonais da praia à noite...
Passear, à noite, pelas novas vias pedonais da outrora Praia da Claridade, agora Praia da Calamidade, é termos a possibilidade de nos maravilharmos com a imagem que a foto sacada ao blogue do João Vaz mostra.
O figueirense comum dirá que "é lindo".
Não haverá, para o figueirense comum, outra palavra mais impressiva e chave para exprimir o que sente perante esta imagem: "lindo"!
E o que é "lindo", para o figueirense comum, deve ser "lindo" mesmo...
Presumo que não seja preciso escrever mais nada...
Toda a gente, incluindo eu, entende o adjectivo que bem poderia ter a qualidade de substantivo.
O figueirense comum dirá que "é lindo".
Não haverá, para o figueirense comum, outra palavra mais impressiva e chave para exprimir o que sente perante esta imagem: "lindo"!
E o que é "lindo", para o figueirense comum, deve ser "lindo" mesmo...
Presumo que não seja preciso escrever mais nada...
Toda a gente, incluindo eu, entende o adjectivo que bem poderia ter a qualidade de substantivo.
Que é feito do Passos audacioso que vergou Portas e Cavaco?..
"PSD disposto a negociar apoio a Assunção Cristas em Lisboa" - Jornal Público
Nota de rodapé.
Isto tem nome: "Cobardia política em todo o seu esplendor".
Nota de rodapé.
Isto tem nome: "Cobardia política em todo o seu esplendor".
Poucas vezes interrompi a normalidade deste blogue, mas hoje é obrigatório fazê-lo...
"Conheço o António há umas décadas e enfrentamos juntos muita coisa. Entre nós nasceu e ainda hoje se mantém uma sólida amizade e penso que foi com ele que iniciamos uma aprendizagem de "escrevinhadores" em que tivemos o mesmo mestre, José Fernandes Martins.
Pela sua lucidez, poder de análise e sobretudo pela sua postura de seriedade e honestidade sou um leitor assíduo dos seus escritos e como o considero um homem de memória e fiel aos princípios de Abril, hoje tomei a liberdade de editar este seu texto que não é nem mais nem menos do que um grito de revolta contra aqueles que juraram defender os princípios de Abril mas todos os dias os colocam em causa."
Em tempo.
Não são precisas muitas palavras, para mostrar ao Rogério Neves, velho companheiro da vida e da escrita, o quanto me sensibilizaram as palavras que hoje me dirige no seu Marcha do Vapor.
Obrigado.
Pela sua lucidez, poder de análise e sobretudo pela sua postura de seriedade e honestidade sou um leitor assíduo dos seus escritos e como o considero um homem de memória e fiel aos princípios de Abril, hoje tomei a liberdade de editar este seu texto que não é nem mais nem menos do que um grito de revolta contra aqueles que juraram defender os princípios de Abril mas todos os dias os colocam em causa."
Em tempo.
Não são precisas muitas palavras, para mostrar ao Rogério Neves, velho companheiro da vida e da escrita, o quanto me sensibilizaram as palavras que hoje me dirige no seu Marcha do Vapor.
Obrigado.
Da série, que certamente irá ter novos episódios, grandes primeira páginas!..
O melhor jogador do mundo de futebol de praia esteve ontem na Figueira da Foz, onde começou a brilhar ao serviço da seleção, no “Mundialito”.
A visita, a convite do presidente da câmara, João Ataíde, teve como pretexto a possibilidade de vir a dinamizar a modalidade na cidade, como o DIÁRIO AS BEIRAS adiantou em primeira mão.
“É um sentimento de regresso a uma casa que, apesar de não ser minha, considero minha”, declarou Madjer ao jornal.
Madjer frisou ainda que “a Figueira da Foz é uma cidade com uma tradição enorme no futebol de praia”.
Entretanto, a agitação e propaganda da malta escolhida pelo bom povo para governar o concelho, continua a promover a governação rigorosa da Pólis – a tal que diminui a despesa e aumenta a receita.
Entretanto, a agitação e propaganda da malta escolhida pelo bom povo para governar a Pólis, continua a promover o desporto no concelho, a tal promoção que faz com que faz que reste um único problema - ter pessoas, de todas as faixas etárias, a ter condições cada vez mais miseráveis para praticar deposto.
Mas, isso não deve ser lá muito importante: o povo gosta é de ir no embrulho - presumo que seja fetiche nacional, incluindo as ilhas adjacentes.
Contra factos não há argumentos.
A visita, a convite do presidente da câmara, João Ataíde, teve como pretexto a possibilidade de vir a dinamizar a modalidade na cidade, como o DIÁRIO AS BEIRAS adiantou em primeira mão.
“É um sentimento de regresso a uma casa que, apesar de não ser minha, considero minha”, declarou Madjer ao jornal.
Madjer frisou ainda que “a Figueira da Foz é uma cidade com uma tradição enorme no futebol de praia”.
Entretanto, a agitação e propaganda da malta escolhida pelo bom povo para governar o concelho, continua a promover a governação rigorosa da Pólis – a tal que diminui a despesa e aumenta a receita.
Entretanto, a agitação e propaganda da malta escolhida pelo bom povo para governar a Pólis, continua a promover o desporto no concelho, a tal promoção que faz com que faz que reste um único problema - ter pessoas, de todas as faixas etárias, a ter condições cada vez mais miseráveis para praticar deposto.
Mas, isso não deve ser lá muito importante: o povo gosta é de ir no embrulho - presumo que seja fetiche nacional, incluindo as ilhas adjacentes.
Contra factos não há argumentos.
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