sábado, 26 de novembro de 2016

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O que interessa é roçar a felicidade (como sabem, atingi-la é mesmo muito difícil!..)

aqui gente viva e que sente... 

Aviso:
Postagem não aconselhável a espíritos que se emocionem facilmente e sensíveis.

Zona industrial: requalificação...

Remover ou recuperar?
Gastam o dinheiro em quê?..
Obras à entrada para «encher o olho», ou, como diz o outro, «para inglês ver».

25 de novembro

para ler melhor clicar na imagem
Hoje, pelo menos para a minha geração,  é um dia a não esquecer. 
Foi num dia 25 de novembro, já lá vão 41 anos, que  terminou o sonho de uma geração - a minha - que acreditava num mundo melhor.

Nesse dia, em Portugal, a democracia sofreu  uma derrota histórica.
As suas consequências, ficaram visíveis pelos governos que se seguiram. Porém, só depois da governação de Passos/Portas, a partir de 2011, é que nos apercebemos da realidade em toda a sua dimensão.

Na derrota de há 41 anos, não se pode acusar a direita de ser responsável por nada. 
A responsabilidade foi nossa - da esquerda. 
A responsabilidade pertenceu aos que na euforia de vitórias de curta duração foram sectários, triunfalistas e não tiveram capacidade para fazer e consolidar alianças que, num espírito de compromisso democrático, garantissem a vitória.

A História, sem deturpações, é conhecida. A partir do momento em que o genuíno MFA se fraccionou, depois de já terem sido politicamente eliminados os elementos espúrios que por oportunismo político tinham alinhado no 25 de Abril, ficou selada a derrota. 
Tudo começou e acabou ai.

Importa também sublinhar que, nem todos, embora fossem poucos, os que estavam com o 25 de novembro concordaram, posteriormente, com os seus desenvolvimentos.
Muitos nem suspeitavam da amplitude das mudanças que estavam a promover como protagonistas activos.

É evidente, que havia, na maioria conjuntural que se formou há 41 anos, gente perfeitamente integrada na lógica da direita e ao serviço das suas estratégias.
Outros há, e são muitos, que nesse tempo estavam do lado das forças que foram derrotadas, mas, hoje, renegam esse passado...
Esses, são os que desprezo...

A ficção em que vive a Figueira...

Há crise, nomeadamente política, na Figueira.
Os partidos não existem.

Há crise, nomeadamente da democracia, na Figueira.
O problema é político.

Há crise, também e nomeadamente, por os políticos que governam na Figueira há décadas, terem tidos vistas curtas e almas de merceeiros.

Há crise, nomeadamente porque estamos onde estamos (com o respeito devido aos merceeiros, uma classe profissional em vias de extinção, tal como a conhecíamos...).

Existe um culto muito moderno da especialização (no caso, da especialização económica) e um culto da objectividade (a que a economia não chega)...
Acredita-se que atirar números para cima da realidade acabará por explicá-la...

É um raciocínio que até se pode caracterizar, algo aporeticamente, como mágico.

Estes gestores são os teólogos de um Deus chamado Mercado!
É nesta ficção que vivemos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A normalidade só tem de ser encarada como normal...

"Passos vota contra a integração de precários na função pública".
- Via Diário de Notícias 

"Esquerda aprova aumento de seis e dez euros para as pensões em Agosto".
- Via Público

Tratam-nos como se fossemos parvos... E lá terão as suas razões...

"Quando nos governos de direita é o saltitar entre empresas privadas e cargos de administração pública, ou até para tutelar ministérios e secretarias de Estado com a tutela das áreas de onde se veio, como no caso de Maria Luís Albuquerque e Sérgio Monteiro, por exemplo, no privado a negociar com o Estado e, depois no Governo, a supostamente renegociar com o privado o que antes haviam negociado, é o Estado a necessitar dos melhores que, vá-se lá saber porquê, estão sempre no privado, bancos incluídos, e posteriormente os melhores a não poderem ficar castrados da sua carreira profissional, e do seu futuro no sector privado, só por terem feito uma comissão de serviço, também supostamente para defenderem os interesses do Estado, que é como quem diz, os interesses de todos os cidadãos, em economês, o dinheiro do contribuinte, se bem que os resultados finais desse amor pátrio e da defesa do interesse comum seja sempre a delapidação do património do Estado mais o onerar da carga fiscal e dos sacrifícios exigidos a cada um.
Quando sob a égide de um Governo do Partido Socialista, suportado pela esquerda parlamentar, um administrador contratado, e ainda com vínculo ao sector privado, participa, como observador, em actos públicos relacionados com o banco que vai tutelar, é a falta de transparência, é a promiscuidade, é o acesso a informação confidencial e privilegiada, é a falta de ética, é um fato talhado por medida, é o diabo a sete.
Querem fazer de nós parvos?"

Figueira, a caminho de ser a Califórnia da Europa!..

Uma crónica de Rui Curado da Silva. Para ler melhor clicar na imagem.

Nota de rodapé.
Já o velho  e saudoso (para alguns...) Cavaco defendia que Portugal «deveria voltar a ser» a Califórnia da Europa...
Só que eu tenho um problema: não me recordo do Portugal tipo a «Califórnia da Europa»
Lembrei-me disto a propósito da crónica do Rui Curado da Silva, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
Será que é para aí que nos querem levar na Figueira?
Para a desprotecção social e para o mercado selvagem do emprego...
Já eu, que sou pouco exigente, preferia que, se nos tivermos de  assemelhar alguém, que seja a um qualquer país nórdico!..

Herança, é aquilo que os mortos deixam para que os vivos acabem por se vir a chatear...

Afinal, o velho ditador de Santa Comba sempre deixou alguma coisinha!.. 
"Rui Salazar reclama bens, no valor de 345 mil euros, que diz ter depositado na câmara para projecto de museu que nunca avançou. Caso chega hoje a julgamento, em Viseu".

A coisa está a ficar preta...

Segundo o jornal i,"Marco António Costa afasta-se de Pedro Passos Coelho"...

Para já, uma novela cheia de baixos...

Naval versus Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Para mais tarde recordar?

Palavras mágicas, para qualquer autarca que se preze: ajustes directos...


para ler melhor clicar nas imagens
"Até meados de novembro, o portal base.gov já publicou 928 ajustes diretos das 17 autarquias do distrito de Coimbra.
Olhando para anos anteriores, o número de “contratos” deverá ser superior ao milhar quando acabar o ano, já que até agora ainda não foram publicados os contratos relativos, por exemplo, às iluminações de Natal nem às tradicionais animações de Fim de Ano em alguns dos concelhos.
Olhando para a sua dimensão, Coimbra e Figueira da Foz são os municípios onde se registam um maior número de contratos adjudicados e, consequentemente, um maior valor envolvido." - Via AS BEIRAS

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

União de Sindicatos critica Câmara: manter a chama acesa é um ritual que requer alguma ciência para não encher a sala de fumo...

Em comunicado, a União de Sindicatos da Figueira da Foz «repudia o comportamento e decisão da Câmara Municipal da Figueira da Foz» por considerar que «não é consentâneo com a liberdade de exercício democrático do direito à greve, quando coloca os seus funcionários em véspera de Greve, perante um oficio a que têm de responder administrativamente e que se baseia numa acção lúdica, que poderia ser efectuada noutro qualquer dia»
Em causa está um ofício da autarquia onde se informava de uma Saída de Campo no Cabo Mondego, a realizar na passada sexta-feira, em que convidava os funcionários a participar e onde se previa que cada Zona ficasse com os serviços mínimos garantidos. 
Para a União de Sindicatos da Figueira da Foz, a Câmara Municipal promoveu esta iniciativa, em dia de greve, para dissuadir os funcionários.

"É cantar sem medo..."

"Fátuas promessas, algumas das quais fundamentadas, é certo, em números reais, como é o caso do desemprego que nos eleva ao primeiro lugar do primeiro escalão do distrito ou da constatação do fluxo migratório interno que, ao contrário do restante litoral, contribui para uma lenta desertificação do concelho.

A menos que “o vapor” se venha a materializar, não há maneira de contribuir para uma demografia que nos preencha as casas cada vez mais vazias ou sequer contribua para o funcionamento das muitas superfícies comerciais. Identificados que estão os problemas, não basta lançar eflúvios de vapor por muito que se lhes chamem diplomacia económica. É preciso mais do que isso. Sob pena de continuarmos alegremente a entoar a marcha do vapor a que temos direito!"

Marcha do Vapor, uma crónica de Daniel Santos.

Duas notícias...

Notícia de 22.11.2016, no jornal AS BEIRAS
1. "Número de milionários no Reino Unido cai 15% após o Brexit".
2. "Há mais milionários em Portugal. Três deles têm quase mil milhões".
A culpa só pode ser dos britânicos que não devem gostar de trabalhar de noite.
Em Portugal, fazem-se cada vez mais fortunas  entre o pôr-do-sol e o nascer-do-sol do que entre o nascer-do-sol e o pôr-do-sol!..
Em contrapartida, a classe média, em Portugal, é bem capaz de acabar por desaparecer...
Não se pode ter tudo...

Nota de rodapé.
Os portugueses gostam de desperdiçar as oportunidades!..
De 1975, para cá, já devemos ter desperdiçado tantas, que nem sequer já conseguimos contar...
Em quantas opções erradas já não alinhámos, como colectivo?
Quando olho para trás, não me livro de uma certa melancolia...
Mas, rapidamente passo adiante.
De que adianta?..
Vamos repetir sempre os mesmos erros... 
Pouco aprendemos com a vida!
Em 2017, aqui na Figueira, vamos confirmar, mais uma vez, isso mesmo: pouco aprendemos com a vida...

Este tempo de Natal e da Passagem de Ano é ainda mais incaracterístico...

Cito quem de direito.
"Passagem de Ano é na Figueira da Foz 30, 31 de dezembro & 01 janeiro.
E eis que chegamos ao fim de mais um ano!
É tempo de fazer um balanço e novos planos para o ano que vai entrar"!..
A Passagem de Ano que se avizinha, na Figueira, é, apenas mais um dia, apesar de os políticos o verem com outros olhos e,  porque não admiti-lo, quero acreditar, com uma certa esperança interior que as coisas mudem para melhor. 
Mas, o melhor é termos os pés na Terra e não nos iludirmos muito...

Depois dos postes, ficou o lixo como “cartaz turístico”...

Os postes da foto acima, estiveram naquele local, à entrada do molhe sul, desde o dia 10 de dezembro de 2014, até ontem, dia 21 de novembro de 2016, deitados no mesmo sítio onde os deixaram... 
Praticamente decorreram 2 anos. 
Como não foram utilizados, foram retirados, não sei se por efeito da "cunha" que meti ao Miguel Almeida!.. 
Apesar da quilometragem que já traziam, os postes devem ter descansado o suficiente!.. 
Ontem, depois sua da retirada, o local ficou assim, como a foto abaixo dá conta...