Um país é feito de contrastes e de assimetrismos...
Uns, no limiar da riqueza (423 mil euros por ano. É este o salário do novo presidente da CGD...)
Outros, no limiar da pobreza (com as contas no vermelho, o PS já tinha pedido a dirigentes para darem donativos ao partido. Agora enviou referências multibanco a todos os autarcas eleitos para pagarem as autárquicas de 2017)
terça-feira, 18 de outubro de 2016
PORCA MISÉRIA
423 mil euros por ano. É este o salário do novo presidente da CGD.
Porca miséria: custava assim tanto arredondar para o meio milhão?
Porca miséria: custava assim tanto arredondar para o meio milhão?
Na Figueira é sempre carnaval: estamos em outubro e "o PSD quer ver as contas do de 2016", que se realizou no início de fevereiro!..
imagem sacada do Diário de Coimbra |
Mais uma vez, o investimento público substituiu o investimento privado na realização do carnaval.
Há muito que está provado, que se a realização do carnaval na Figueira dependesse do dinheiro da iniciativa privada, teria deixado de ser assunto há anos.
Eleições a quanto obrigas...
Pelos vistos, para o ano, é ano de eleições, logo vai haver mais dinheiro.
Ontem, João Portugal, vereador de não sei de quê, disse na reunião de câmara: "as contas estavam para ser apresentadas com o novo protocolo a assinar com a Associação, mas ainda não chegaram a acordo sobre o valor do próximo ano. Pretendem um financiamento e programa mais arrojado, para melhorar os carros alegóricos..."
Moral da história: na Figueira é sempre caranaval, mas ainda é mais carnaval em ano de eleições!..
E pronto...
2017 é ano de eleições. Logo há mais dinheiro.
Na Figueira é sempre carnaval, mas é ainda mais carnaval em ano de eleições!..
Com papas e bolos se enganam os tolos.
Vai confirmar-se o pior cenário das próximas eleições autárquicas na Figueira: Ataíde fica...
Siga o carnaval...
E vai de roda!
Deriva Litoral, um filme que é também um alerta...
Está a aproximar-se a época do ano em que nossa orla costeira vai ser fustigada por fortes tempestades e agitação marítima prolongadas.
A zona costeira a sul do nosso vai ser noticiada pelas piores razões.
Nos últimos anos, tem-se verificado um avanço progressivo do mar, pondo em causa a segurança de pessoas e bens — as nossas praias, com a excepção da da cidade, estão a perder areias!
Mas, quem de direito, apesar de avisado em devido tempo, continua impávido e sereno a fazer asneiras...
"Deriva Litoral - o impacto da erosão costeira em Portugal", é um documentário co-produzido pela Fábrica Centro Ciência Viva e pela UA que vale a pena ver.
Foi apresentado no Festival Internacional de Cinema de Avanca 2016. O trailer do FILME pode ser visto clicando aqui.
A zona costeira a sul do nosso vai ser noticiada pelas piores razões.
Nos últimos anos, tem-se verificado um avanço progressivo do mar, pondo em causa a segurança de pessoas e bens — as nossas praias, com a excepção da da cidade, estão a perder areias!
Mas, quem de direito, apesar de avisado em devido tempo, continua impávido e sereno a fazer asneiras...
"Deriva Litoral - o impacto da erosão costeira em Portugal", é um documentário co-produzido pela Fábrica Centro Ciência Viva e pela UA que vale a pena ver.
Foi apresentado no Festival Internacional de Cinema de Avanca 2016. O trailer do FILME pode ser visto clicando aqui.
A busca de explicação para tudo, poderia tornar-se doentia e absolutamente desnecessária... Mas pensar, neste caso, é fundamental: "o Município da Figueira da Foz é pessoa de bem e não pode, de forma alguma, estar associado a actividades que funcionem à margem da lei..."
À MARGEM DA LEI, uma crónica de Carlos Tenreiro, a ler na íntegra. Basta clicar aqui.
Notícia de primeira página do Diário de Coimbra: "na Figueira, novos quiosques são instalados para a semana"
A Figueira é uma comédia!
Nota de rodapé.A não esquecer: o prazo de execução da empreitada é de 90 dias!..
Alcance ético e político
Cito Gilles Deleuze:
«No que me toca, repugna-me tanto a possibilidade de ter má consciência como a de ser a má consciência dos outros.»
«No que me toca, repugna-me tanto a possibilidade de ter má consciência como a de ser a má consciência dos outros.»
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Será que o anterior governo, conjugava teoria e prática?.. (Nada funcionava e ninguém queria saber o porquê!..)
Ricardo Mourinho Félix e Sérgio Monteiro... |
Em causa estão compensações pelo passe social que terão sido pagas a mais e que o anterior Executivo abdicou de cobrar.
Recomenda-se memória, memória, memória... Que é sabermos onde estamos...
Hoje, a Figueira, é um lugar de despedidas, um local onde as emoções andam à solta...
Temos que criar objectivos na vida, cuidando deles como de coisas delicadas e frágeis que, na realidade, são: a ASSOCIAÇÃO VELA PRAVIDA...
A Associação VELA PRAVIDA, reuniu com a Junta de Freguesia de Bom Sucesso, pelas 19.30 horas, do passado dia 12.
Ao que este espaço apurou, "a reunião teve inicio com a apresentação das saudações associativas, na perspectiva principal de receber uma resposta positiva na cedência de um dos espaços disponíveis, para a instalar a sede da instituição.
Depois de cerca de hora e meia de reunião, com conversa inconclusiva, a Junta de Freguesia argumentando condicionamentos no património solicitado, não satisfez o pedido formulado o que preocupou todos os 7 elementos presentes na sessão, que sairam do local com o sentimento de grande frustração e tristeza."
No dia seguinte, 13, a Direcção, o Presidente do Conselho Fiscal e o Presidente da A.G. da Associação VELA PRAVIDA, reuniram com a Vereadora da CM da Figueira da Foz, Dr.ª Ana Carvalho, "tendo como questão prévia a apresentação de cumprimentos, que atendeu com muita afabilidade e simpatia, prometendo em breve proporcionar a solução referente à sede da instituição, que será oportunamente divulgada".
Na oportunidade, "ficaram programadas com o grupo várias tarefas a desenvolver junto da Lagoa da Vela, na articulação dos corpos sociais desta Associação com a CM."
Ao que este espaço apurou, "a reunião teve inicio com a apresentação das saudações associativas, na perspectiva principal de receber uma resposta positiva na cedência de um dos espaços disponíveis, para a instalar a sede da instituição.
Depois de cerca de hora e meia de reunião, com conversa inconclusiva, a Junta de Freguesia argumentando condicionamentos no património solicitado, não satisfez o pedido formulado o que preocupou todos os 7 elementos presentes na sessão, que sairam do local com o sentimento de grande frustração e tristeza."
No dia seguinte, 13, a Direcção, o Presidente do Conselho Fiscal e o Presidente da A.G. da Associação VELA PRAVIDA, reuniram com a Vereadora da CM da Figueira da Foz, Dr.ª Ana Carvalho, "tendo como questão prévia a apresentação de cumprimentos, que atendeu com muita afabilidade e simpatia, prometendo em breve proporcionar a solução referente à sede da instituição, que será oportunamente divulgada".
Na oportunidade, "ficaram programadas com o grupo várias tarefas a desenvolver junto da Lagoa da Vela, na articulação dos corpos sociais desta Associação com a CM."
Vida social de um aldeão
Uma senhora, ontem, abordou-me e disse-me:
«Gosto muito de ler o que escreve no Outra Margem».
Disse-lhe apenas.
«Muito agradecido minha senhora. A Figueira é mesmo assim: temos de aproveitar as coisas do subúrbio!..»
«Gosto muito de ler o que escreve no Outra Margem».
Disse-lhe apenas.
«Muito agradecido minha senhora. A Figueira é mesmo assim: temos de aproveitar as coisas do subúrbio!..»
Não consigo evitar um sorriso, pois o futebol, na Figueira, continua um jogo muito estranho...
"Ao longo dos anos muitas são as histórias e curiosidades que a Prova Rainha vai oferecendo aos amantes do jogo que apaixona milhões. Esta, que hoje fica guardada nos registos para memória futura, diz-nos que o embate da Naval - emblema com tradição nos principais palcos do futebol português, mas que nos últimos anos tem andado por divisões inferiores - se realizou no campo de treinos.
Sim, isso mesmo. O embate entre Naval e Marítimo, na Figueira da Foz, não se realizou no Estádio Municipal José Bento Pessoa. De acordo com o que foi possível saber, alegados problemas relacionados com água e luz estão na base da decisão do jogo não ter lugar no palco previsto. Deste modo, até os jornalistas tiveram que improvisar locais de trabalho para acompanhar o embate.
A caminhada da Naval nesta edição da Taça de Portugal está recheada de episódios curiosos. Por exemplo, eliminada na primeira eliminatória por 8x0 contra o Benfica de Castelo Branco, a Naval foi repescada no sorteio e bateu o Fafe por 3x2 na segunda eliminatória. Nesta terceira, há outra curiosidade a ficar gravada."
domingo, 16 de outubro de 2016
De ASurf a ATudo…
O ministro da economia vai amanhã, por ocasião da etapa do campeonato mundial de surf em Peniche, anunciar a alteração do nome da A8 para ASurf.
Para que as outras regiões do país não se sintam discriminadas, venho por à consideração do sr. ministro as seguintes mudanças:
A1 (troço Lisboa-Alverca) – ABejecas
A1 (troço Coimbra-Mealhada) -ALeitão
A13 – ACoiratos
A17 – AOvosMoles
A2 – AVinho
A22 – AConquilhas (hoje, amanhã não sabemos)
A23 – ACereja
A25 – AMorcelaDaGuarda
A28 – AFrancesinhas
A29 -ATripas
A2 (troço Lisboa-Setubal) -AMoscatel
A4 – AEnchidos
A5 – ATias
Via Aventar, Elisabete Figueiredo
Para que as outras regiões do país não se sintam discriminadas, venho por à consideração do sr. ministro as seguintes mudanças:
A1 (troço Lisboa-Alverca) – ABejecas
A1 (troço Coimbra-Mealhada) -ALeitão
A13 – ACoiratos
A17 – AOvosMoles
A2 – AVinho
A22 – AConquilhas (hoje, amanhã não sabemos)
A23 – ACereja
A25 – AMorcelaDaGuarda
A28 – AFrancesinhas
A29 -ATripas
A2 (troço Lisboa-Setubal) -AMoscatel
A4 – AEnchidos
A5 – ATias
Via Aventar, Elisabete Figueiredo
Marginal
A coerência, aprendi isso ao longo da vida, leva-nos à solidão.
Que não é mesma coisa de estarmos sós.
Cito António Reis, o António Reis de 1967 no livro "Poemas Quotidianos", que é a recolha de dois livros anteriores com o mesmo título, publicados em 1957 e 1960.
É uma poesia dissonante do que na época se apreciava: o seu intimismo, a inspiração individualista do poema, a escolha deliberada de uma linguagem elementar que os versos curtos, as estrofes rarefeitas de dois ou três versos.
Raramente mais do que isso: "Eu só quero ouvir os meus passos/nas salas vazias".
Esta atenção ao ser, bem como a um mundo substantivo, por isso mais objectivo e mais real, é um sinal distintivo da margem em que se inscrevem os "poemas quotidianos".
O passo que levou António Reis, da margem ao marginal aconteceu, porém, na sua passagem para o cinema, quando foi buscar, como tema do seu primeiro filme, o louco pintor Jaime.
Íntima, subtil, discreta, é aí que reside a força da coerência.
Continuo um observador atento sobre o que se passa na Aldeia.
Noto, que o esforço de certos personagens continua a ser frustrante.
Contudo, o automatismo é belo, pois tal o que nos ensinou Kleist no seu ensaio sobre as marionetas, são máquinas perfeitas porque a consciência não as condiciona.
Que não é mesma coisa de estarmos sós.
Cito António Reis, o António Reis de 1967 no livro "Poemas Quotidianos", que é a recolha de dois livros anteriores com o mesmo título, publicados em 1957 e 1960.
É uma poesia dissonante do que na época se apreciava: o seu intimismo, a inspiração individualista do poema, a escolha deliberada de uma linguagem elementar que os versos curtos, as estrofes rarefeitas de dois ou três versos.
Raramente mais do que isso: "Eu só quero ouvir os meus passos/nas salas vazias".
Esta atenção ao ser, bem como a um mundo substantivo, por isso mais objectivo e mais real, é um sinal distintivo da margem em que se inscrevem os "poemas quotidianos".
O passo que levou António Reis, da margem ao marginal aconteceu, porém, na sua passagem para o cinema, quando foi buscar, como tema do seu primeiro filme, o louco pintor Jaime.
Íntima, subtil, discreta, é aí que reside a força da coerência.
Continuo um observador atento sobre o que se passa na Aldeia.
Noto, que o esforço de certos personagens continua a ser frustrante.
Contudo, o automatismo é belo, pois tal o que nos ensinou Kleist no seu ensaio sobre as marionetas, são máquinas perfeitas porque a consciência não as condiciona.
Autenticidade
Desafio deste domingo: não ser cínico, apesar de já saber muitíssimo bem o preço de tudo e o valor de nada.
Expressar-se, presumo que seja uma necessidade interior e individual.
Escrever um blogue é uma forma de expressão.
Para mim, serve para comunicar, sobretudo comigo mesmo, reflectindo através da escrita.
Ando a escrever há muitos anos, pelo que já deixei de dar importância despropositada às coisas que escrevo.
Todavia, há quem não pense assim.
Escrever um blogue, para mim, é sobretudo uma forma de individualidade.
Se houver muita gente a gostar - óptimo.
Se tal não acontecer - tudo bem na mesma.
Ter noção da nossa pequenez, da importância que não temos, é uma forma de liberdade sem igual.
Escrevo, não para agradar ou confrontar, mas apenas porque me apetece.
Quem anda nesta vida tem de ter a capacidade de se expor e assumir fragilidades, manias, tristezas.
Os "meus" leitores são muito mais espertos que eu e sabem bem da minha autenticidade.
Isto vem a propósito do novo blogue que iniciei no início deste mês.
Parece que há muita gente que está a gostar, o que me deixa feliz.
A única promessa que faço é manter a autenticidade.
A preservação não é incompatível com o conforto dos dias de hoje.
Viajar pela história de uma Aldeia cuja memória não foi preservada, não é um conforto para os olhos e, muito menos, para a alma!
No fundo, resolvi fazê-lo, por uma questão de autenticidade!
Expressar-se, presumo que seja uma necessidade interior e individual.
Escrever um blogue é uma forma de expressão.
Para mim, serve para comunicar, sobretudo comigo mesmo, reflectindo através da escrita.
Ando a escrever há muitos anos, pelo que já deixei de dar importância despropositada às coisas que escrevo.
Todavia, há quem não pense assim.
Escrever um blogue, para mim, é sobretudo uma forma de individualidade.
Se houver muita gente a gostar - óptimo.
Se tal não acontecer - tudo bem na mesma.
Ter noção da nossa pequenez, da importância que não temos, é uma forma de liberdade sem igual.
Escrevo, não para agradar ou confrontar, mas apenas porque me apetece.
Quem anda nesta vida tem de ter a capacidade de se expor e assumir fragilidades, manias, tristezas.
Os "meus" leitores são muito mais espertos que eu e sabem bem da minha autenticidade.
Isto vem a propósito do novo blogue que iniciei no início deste mês.
Parece que há muita gente que está a gostar, o que me deixa feliz.
A única promessa que faço é manter a autenticidade.
A preservação não é incompatível com o conforto dos dias de hoje.
Viajar pela história de uma Aldeia cuja memória não foi preservada, não é um conforto para os olhos e, muito menos, para a alma!
No fundo, resolvi fazê-lo, por uma questão de autenticidade!
Alguns constrangimentos da democracia portuguesa...
Em 2010, no dia 10 de fevereiro, publiquei uma postagem citando Agostinho da Silva.
Uma tarde destas, com o mar em fundo, mantive uma interessante conversa, talvez de horas, com um Amigo, ainda jovem, culto e interessado pela política, sobre Liberdade.
Discutimos abertamente, mas não chegámos totalmente a acordo sobre o que é a Liberdade.
A discordância, no essencial, a meu ver, passou pelo seguinte: que Liberdade?
Em Portugal, em teoria, temos a liberdade de opinião...
(Que não está totalmente garantida, pois as pessoas têm medo de se manifestar publicamente, pelas mais variadas razões, nomeadamente pelos constrangimentos pessoais e profissionais de que podem vir a ser vítimas.)
Em teoria, temos a liberdade política...
(Com imperfeições está mais ou menos acessível a todos, embora saibamos dos constrangimentos que existem para quem se candidata ou é apoiante de determinados partidos...)
Temos a liberdade de circulação...
E a liberdade económica?..
Essa, a meu ver, cada vez está com mais constrangimentos.
Essa, quanto a mim, é a grande lacuna da democracia portuguesa.
A diferença de opinião entre pessoas nunca deveria ser motivo de crispação.
A diversidade, a meu ver, é que é fecunda.
Preocupante, é o que se verifica na Aldeia e na Figueira, que é, simplesmente, o menor respeito pela opinião discordante.
Vivemos novo tempo. Até na Aldeia e na Figueira, estamos no tempo da globalização do pensamento, o que, salvo melhor opinião, é negativo, já que ao conduzir ao pensamento único, estreita, diminui e empobrece as soluções possíveis para os problemas agudos que vivemos...
Diga-se, porém, de passagem: o que não deixa de interessar a alguns...
Preocupa-me a falta de opinião informada...
Mas, também, me preocupa o facto de as pessoas desconhecerem e, mais que isso, não quererem saber de factos fundamentais para a sua vida.
Este alheamento, penso eu, é preocupante...
Uma tarde destas, com o mar em fundo, mantive uma interessante conversa, talvez de horas, com um Amigo, ainda jovem, culto e interessado pela política, sobre Liberdade.
Discutimos abertamente, mas não chegámos totalmente a acordo sobre o que é a Liberdade.
A discordância, no essencial, a meu ver, passou pelo seguinte: que Liberdade?
Em Portugal, em teoria, temos a liberdade de opinião...
(Que não está totalmente garantida, pois as pessoas têm medo de se manifestar publicamente, pelas mais variadas razões, nomeadamente pelos constrangimentos pessoais e profissionais de que podem vir a ser vítimas.)
Em teoria, temos a liberdade política...
(Com imperfeições está mais ou menos acessível a todos, embora saibamos dos constrangimentos que existem para quem se candidata ou é apoiante de determinados partidos...)
Temos a liberdade de circulação...
E a liberdade económica?..
Essa, a meu ver, cada vez está com mais constrangimentos.
Essa, quanto a mim, é a grande lacuna da democracia portuguesa.
A diferença de opinião entre pessoas nunca deveria ser motivo de crispação.
A diversidade, a meu ver, é que é fecunda.
Preocupante, é o que se verifica na Aldeia e na Figueira, que é, simplesmente, o menor respeito pela opinião discordante.
Vivemos novo tempo. Até na Aldeia e na Figueira, estamos no tempo da globalização do pensamento, o que, salvo melhor opinião, é negativo, já que ao conduzir ao pensamento único, estreita, diminui e empobrece as soluções possíveis para os problemas agudos que vivemos...
Diga-se, porém, de passagem: o que não deixa de interessar a alguns...
Preocupa-me a falta de opinião informada...
Mas, também, me preocupa o facto de as pessoas desconhecerem e, mais que isso, não quererem saber de factos fundamentais para a sua vida.
Este alheamento, penso eu, é preocupante...
sábado, 15 de outubro de 2016
A entrevista do Dr. Jorge Mendes...
A entrevista, que aconselho a ver e a ouvir na íntegra, está aqui.
Quem não tiver interesse ou paciência para visionar tudo, cito o que pode ser visto por volta do minuto 29.
A pergunta, digamos assim, manhosa:
- "em 2009, esta terra foi elevada a vila de S. Pedro. Não há nada a fazer..."
A resposta clara do Dr. Jorge Mendes:
"a minha resposta está no livro. O livro é A Cova Gala como notável exemplo de Solidariedade. Não é a vila de S. Pedro, não é S. Pedro, é a Cova Gala. A Cova Gala é que tem história. Não é preciso mudar os nomes que estão certos. A Cova nós sabemos, o que é.... A Gala, nós sabemos o que é... Não há qualquer justificação para que isso tivesse sido alterado. A política tem destas coisas. Se eu fosse decisor nessa altura, seria vila ou freguesia da Cova Gala."
Nota de rodapé.
Recordo o que foi escrito aqui, aqui, aqui, aqui...
Sobre este tema, muito mais poderia ser citado...
Porém...
Resumindo: a incultura, sempre que potenciada pela arrogância, leva a resultados desastrosos. Os danos já estão à vista.
A história mostra que políticos sem ideias constituem um verdadeiro perigo...
Quem não tiver interesse ou paciência para visionar tudo, cito o que pode ser visto por volta do minuto 29.
A pergunta, digamos assim, manhosa:
- "em 2009, esta terra foi elevada a vila de S. Pedro. Não há nada a fazer..."
A resposta clara do Dr. Jorge Mendes:
"a minha resposta está no livro. O livro é A Cova Gala como notável exemplo de Solidariedade. Não é a vila de S. Pedro, não é S. Pedro, é a Cova Gala. A Cova Gala é que tem história. Não é preciso mudar os nomes que estão certos. A Cova nós sabemos, o que é.... A Gala, nós sabemos o que é... Não há qualquer justificação para que isso tivesse sido alterado. A política tem destas coisas. Se eu fosse decisor nessa altura, seria vila ou freguesia da Cova Gala."
Nota de rodapé.
Recordo o que foi escrito aqui, aqui, aqui, aqui...
Sobre este tema, muito mais poderia ser citado...
Porém...
Resumindo: a incultura, sempre que potenciada pela arrogância, leva a resultados desastrosos. Os danos já estão à vista.
A história mostra que políticos sem ideias constituem um verdadeiro perigo...
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