Segundo o Diário de Coimbra, edição desta segunda-feira, "a vice-reitora da Universidade de Coimbra (UC), Margarida Mano, foi a escolhida por Pedro Passos Coelho para liderar a lista da Coligação PSD/CDS pelo distrito de Coimbra."
O anúncio deverá acontecer ainda durante o dia de hoje.
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Tarde de verão no Cabedelo
foto António Agostinho |
Um peixe que andava fora de água?..
O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, vai abandonar a política no final da legislatura e regressar à
carreira académica no estrangeiro.
domingo, 26 de julho de 2015
Eu, totó me confesso…
foto sacada daqui |
Hoje, fui almoçar com Amigos.
Depois, passámos pela Costa de Lavos, para um café.
Lá encontrei outro Amigo dos velhos tempos.
Como é natural, em conversas de café, navegamos por muitos
sítios, até pela política…
“Ninguém sai da política de mãos vazias”, disse a determinado ponto um dos Amigos. E,
acrescentou: “e, se alguém admitir isso é considerado totó…” .
Esta conversa levar-nos-ia muito longe, pois os grandes
proveitos da política, são ilegais, logo não sujeitos a declarações de
rendimentos. Isto, do meu ponto de vista, tem nome: tem sido saque puro e duro.
Afinal de contas, o que fez esta gente pelo país e pelas
Aldeias para que os seus rendimentos crescessem?..No país do respeitinho
Ricardo Salgado está em prisão domiciliária, mas pode sair de casa com autorização do juiz.
Junta-se assim a 1 milhão e meio de desempregados, que não roubaram ninguém, mas foram despedidos para Salgado “sair da crise”.
Espíritos Santos em casa não fazem milagres – enquanto os activos não forem confiscados, e as dívidas continuarem a ser nacionalizadas, os desempregados vão continuar em prisão domiciliária, tendo milhares deles de se apresentar para termo de identidade, residência e humilhação de 15 em 15 dias no centro de (des)emprego.
Supomos que Salgado não será obrigado a frequentar um curso de “empreendedorismo”, “barman” ou “inglês” - são os cursos que o IEPF, sempre a cuidar de um futuro sólido, costuma oferecer a trabalhadores despedidos aos 50 anos de idade.
A realidade neste país é sempre mais dinâmica do que a imaginação.
Junta-se assim a 1 milhão e meio de desempregados, que não roubaram ninguém, mas foram despedidos para Salgado “sair da crise”.
Espíritos Santos em casa não fazem milagres – enquanto os activos não forem confiscados, e as dívidas continuarem a ser nacionalizadas, os desempregados vão continuar em prisão domiciliária, tendo milhares deles de se apresentar para termo de identidade, residência e humilhação de 15 em 15 dias no centro de (des)emprego.
Supomos que Salgado não será obrigado a frequentar um curso de “empreendedorismo”, “barman” ou “inglês” - são os cursos que o IEPF, sempre a cuidar de um futuro sólido, costuma oferecer a trabalhadores despedidos aos 50 anos de idade.
A realidade neste país é sempre mais dinâmica do que a imaginação.
sábado, 25 de julho de 2015
Uma coisa que vai continuar na lista de “coisas para fazer” dos políticos...
Pires de Lima.
"É importante neste momento que os políticos sejam verdadeiros".
Em tempo.
"É importante neste momento que os políticos sejam verdadeiros".
Em tempo.
O programa em curso, há décadas, visando o embrutecimento
dos portugueses, foi transversal a diferentes governos e partidos e parece ser
o único em curso que está a ser bem concretizado.
Curiosamente, porém, foi o único programa nunca anunciado em
campanha eleitoral como capital de esperança para a o país e para os
portugueses.
O actual governo, igualmente bem sucedido na área do
embrutecimento dos portugueses, como temos visto com grande visibilidade nos
últimos dias, continua a ter como prioridade tornar-nos irremediavelmente
broncos.
Enquanto povo, continuamos o que sempre fomos. Imbecis, ladrões e
aldrabões que transformaram meros actos de pilhagem e saque de bens alheios, na
sua maior e única glória, obrigados pela ancestral miséria irmã, a fazermo-nos
ao mar para fugir à fome.
Chamámos a tal tragédia, uma epopeia de glórias e
descobrimentos de novos mundos.
Daí para cá, nada mudámos e não mudaremos.
Continuamos iguais a nós próprios.
Os governantes sabem isso melhor do que ninguém e foram-se aproveitando. Os modelos e programas escolares são bem elucidativos. É verdade que o acesso à escola é hoje universal mas não é menos verdade que as escolas produzem hoje licenciados que mal sabem escrever o próprio nome. O resultado está aí, materializado em tarefeiros licenciados, empregados precários de call centers, a trabalharem à tarefa, e pagos à comissão, auferindo rendimentos mensais entre os 400 e 500 €.
Acham que os políticos são parvos ao ponto de promoverem a
cultura da verdade neste desgraçado país que é Portugal?
Isso, para eles, seria matar a galinha dos ovos de ouro!..
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Atentem bem nesta jogada política …
O PSD sugere que devolução da sobretaxa de IRS, que era para
terminar em 2015 no dia da saída da troika, pode ser perdida em 2016, com
mudança de Governo.
Questionado se estava a sugerir que uma mudança de Governo
pode pôr em causa a eventual devolução de parte da sobretaxa de IRS, Duarte Pacheco confirmou: "As previsões para alguns países eram de crescimento
económico, alteraram o Governo, houve muitas hesitações e voltaram à recessão.
É isto que não pode acontecer em Portugal".
Contudo, não quis dar por "garantida" a devolução
agora anunciada em caso de vitória da coligação PSD/CDS-PP nas legislativas:
"Garantidas há muito poucas coisas na vida", afirmou.
Segundo o Governo os contribuintes poderão vir a receber em 2016 quase 20% do que pagaram este ano de sobretaxa de IRS. O Portal das Finanças já tem um simulador que permite acompanhar a evolução da receita do IVA e do IRS e o crédito fiscal da sobretaxa.
A ministra das Finanças nega que este anúncio tenha a ver com eleitoralismo.
A ministra das Finanças nega que este anúncio tenha a ver com eleitoralismo.
Passos e Cavaco lembram que estas contas são provisórias!..
Atenção ao que disse um dia destes Cavaco Silva: «jogadas políticas não acrescentam um cêntimo, nem criam emprego».
Atenção ao que disse um dia destes Cavaco Silva: «jogadas políticas não acrescentam um cêntimo, nem criam emprego».
António Menano sobre Luís de Melo Biscaia: "a eternidade também é termos vivido de acordo com a nossa consciência."
"A memória é planície
alongando-se para
longe, nela vamos
plantando, ao longo dos
anos, árvores cujas raízes
também são as nossas.
Igualmente, toda a memória
repousa no sangue como
modificação sensível.
Somos feitos pelos anos vividos, actos, acções, modificações, sensações, sinestesias, recordações, a preencherem-nos a vida, de bons e menos bons momentos.
Luís de Melo Biscaia abriu a porta do seu escritório, para reuniões que fizemos, nas quais meia dúzia de democratas, nem sempre os mesmos, se iam juntando de noite, para recordar uma data, prepararmos uma acção contra quem nos oprimia, para conversarmos, apenas.
Para além do vínculo que nos unia, o amor pela democracia, foi-se cimentando ao longo dos anos uma amizade entre quem pensava serem mais importantes a dignidade e a honra, do que as honrarias e as benesses.
Neste breve e apressado texto desejo, apenas, dizer ao meu Amigo Luís de Melo Biscaia que a amizade vive sempre no coração e a eternidade também é termos vivido de acordo com a nossa consciência."
Em tempo.
Somos feitos pelos anos vividos, actos, acções, modificações, sensações, sinestesias, recordações, a preencherem-nos a vida, de bons e menos bons momentos.
Luís de Melo Biscaia abriu a porta do seu escritório, para reuniões que fizemos, nas quais meia dúzia de democratas, nem sempre os mesmos, se iam juntando de noite, para recordar uma data, prepararmos uma acção contra quem nos oprimia, para conversarmos, apenas.
Para além do vínculo que nos unia, o amor pela democracia, foi-se cimentando ao longo dos anos uma amizade entre quem pensava serem mais importantes a dignidade e a honra, do que as honrarias e as benesses.
Neste breve e apressado texto desejo, apenas, dizer ao meu Amigo Luís de Melo Biscaia que a amizade vive sempre no coração e a eternidade também é termos vivido de acordo com a nossa consciência."
Em tempo.
Como escrevi aqui, “venho do tempo em que os valores tinham
valor."
Estamos perante uma curva bastante apertada que é preciso
abordar com cuidado. A primeira coisa, porém, é não desesperar.
É bem verdade que
atravessamos uma época trágica para o Povo. Contudo, não podemos confundir o trágico com o desespero.
“O trágico, dizia Lawrence, «deveria ser uma espécie de
grande pontapé dado na infelicidade».
Eis um pensamento saudável e de aplicação imediata. Hoje em dia, há muitas coisas que merecem esse pontapé.” (in "Núpcias")
Eis um pensamento saudável e de aplicação imediata. Hoje em dia, há muitas coisas que merecem esse pontapé.” (in "Núpcias")
Está na hora de dar esse pontapé. Da cena política internacional à pequena Aldeia, existe
gente honrada e competente, que luta por causas nas quais acredita, imune ao canto de sereia do dinheiro fácil ou
do populismo, seja qual for a sua escola.
Há um tipo que conheço na minha rua, tão artista a falar, que cada vez que abre a boca sobra uma mentira exposta...
"Fico com a consciência tranquila de que fiz tudo o que estava ao meu alcance para evitar esta situação, fechar esta página negra da nossa história e para o país ganhar o direito de voltar a sonhar nos próximos anos."
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Ancoradouro
Homens e Navios do Bacalhau.
Arquivo digital de fichas de marítimos que se matricularam para campanhas bacalhoeiras desde o início do século XX.
José Pereira Agostinho - o meu Pai, as minhas raízes.
Arquivo digital de fichas de marítimos que se matricularam para campanhas bacalhoeiras desde o início do século XX.
José Pereira Agostinho - o meu Pai, as minhas raízes.
O povo é povo porque não tem memória e não percebe uma série de coisas. Ainda bem para Carlos Beja e para o PS - também na Figueira…
As ondas de choque do “chumbo” de Mafalda Azenha para a
lista de candidatos a deputados, pela Distrital de Coimbra, contra a vontade
dos militantes figueirenses, ainda agitam as águas socialistas locais.
Carlos Beja, que se candidatou pelo PS à câmara em 1997,
inspirou-se na temporada tauromáquica para espetar farpas no executivo
camarário do seu partido. O antigo deputado abriu as hostilidades com o
genérico “Sol e sombra da política figueirense”, tendo como alvos os vereadores
Carlos Monteiro e António Tavares e o presidente João Ataíde.
O histórico socialista apodou Carlos Monteiro de “dona
Constança, por não haver festa nem festança” em que não esteja presenta.
Pelo contrário, dá António Tavares como “desaparecido”.
No entender de Carlos Beja, o primeiro está a ter mais
visibilidade para a eventualidade do PS ganhar as eleições legislativas e João
Ataíde ser chamado a ocupar um cargo público de relevo nacional. Saliente-se
que, embora António Tavares seja vice-presidente, é Carlos Monteiro o n.º 2 da
lista. Ou seja, seria chamado a assumir a presidência do município.
Para o presidente, cuja candidatura para o primeiro mandato
apoiou, Carlos Beja deixou críticas relacionadas com o convite que fez a
António Costa para o “Sunset”. Sustentou que o autarca e anfitrião não devia
ter convidado o candidato a primeiro-ministro do PS num evento dedicado à
juventude.
No universo socialista, porém, os reparos sobre o convite ao
líder e candidato socialista não se circunscrevem a Carlos Beja - o único que os assumiu publicamente.
Questionado pelo
DIÁRIO AS BEIRAS sobre o assunto, antes das críticas do comentador socialista
Carlos Beja num programa da Figueira TV, João Ataíde respondeu desta forma:
“Convidei o líder da oposição a visitar a cidade [no fim de semana do “Sunset”]
porque quero que ele ganhe as eleições, porque sou seu amigo e porque queria que ele visitasse o evento”.
Nada de mais, senhor presidente, nada de mais e nada contra: "a coisa até resultou nice, fixe, cool!.. António Costa não foi de andor, mas todos se prestaram a que evitasse a multidão à entrada, furando, assim, tipo, literalmente, as grades de protecção, que, minutos antes, estavam lá bem sossegadinhas, até uns diligentes funcionários as removerem..."
Nada de mais, senhor presidente, nada de mais e nada contra: "a coisa até resultou nice, fixe, cool!.. António Costa não foi de andor, mas todos se prestaram a que evitasse a multidão à entrada, furando, assim, tipo, literalmente, as grades de protecção, que, minutos antes, estavam lá bem sossegadinhas, até uns diligentes funcionários as removerem..."
Carlos Monteiro, por sua vez, reagiu da seguinte maneira.
“Fico satisfeito pelo reconhecimento que Carlos Beja está a
ter pelo empenho que temos ao participarmos nas actividades do concelho”. “Provavelmente”, acrescentou, “poderá
ser também a estima que ele tem por mim”, tendo concluído assim: “é evidente que tento ir aos eventos para que sou convidado, partindo do
pressuposto que quando as pessoas nos convidam é porque querem a nossa
presença…”.
António Tavares não quis prestar declarações.
A opção (ou a incompetência) foi clara: não se candidatam ao que tínhamos direito, mas não se pouparam a tirar a camisa aos portugueses (incluindo aos desempregados - sei do que falo…)
Inicialmente, o Fundo Europeu de Apoio à Globalização foi criado para apoiar trabalhadores que ficassem desempregados na sequência da deslocalização dos seus postos de trabalho. Contudo, e tendo em conta a crise económica que assolou o mundo a partir de 2008, foi feita uma alteração aos seus estatutos para que pudesse abranger os desempregados resultantes da crise.
"A mobilização do Fundo só é possível através do pedido do Estado-membro, já que são as autoridades nacionais que decidem se querem ou não candidatar-se ao cofinanciamento", explica ao Negócios fonte oficial da Comissão Europeia.
O Jornal de Negócios questionou o Ministério do Emprego e Solidariedade Social, mas não obteve, para já, qualquer resposta.
O Jornal de Negócios questionou o Ministério do Emprego e Solidariedade Social, mas não obteve, para já, qualquer resposta.
Em tempo.
"Alguém que está desempregado algum problema deve ter,
senão teria conservado o seu emprego". Esta visão cultural prejudica quem
vai a uma entrevista de emprego, disse o primeiro-ministro. A intenção de Pedro
Passos Coelho até pode ter sido bondosa. Vamos acreditar. O primeiro-ministro
não partilha da perigosa visão cultural do desemprego, mas verbalizá-la numa
entrevista em horário nobre é, no mínimo, de uma enorme falta de sensibilidade
social. De tamanha inabilidade, que Clara de Sousa, a entrevistadora, sem
deixar passar em claro o deslize, desafiou Passos a colocar-se no papel do
desempregado que em casa o estaria a ver e ouvir. O primeiro-ministro acredita
que o desempregado, sem posto de trabalho quem sabe se por incompetência de
algum gestor - esse quase sempre inocentado -, o compreenderá. Afinal, falamos
do mesmo primeiro-ministro que considerou o desemprego uma oportunidade para
mudar de vida (disso não restam dúvidas), do mesmo primeiro-ministro que nos
convidou a emigrar. Tudo generosas intenções de um homem que apenas e só
pretende incentivar, em cada português, a faceta adormecida de empreendedor."
Onde ficou o respeito pela história da Cova e Gala e pela memória da homenagem aos pescadores da faina maior?..
Sexta-feira, 10 de julho de 2009. Nesse dia, pelas 16 horas,
no Clube Mocidade Covense, com a abertura da Exposição alusiva à pesca do
Bacalhau, teve início a homenagem aos marítimos covagalenses promovida pela Junta de
Freguesia de São Pedro.
Igualmente nesse dia, em continuação do programa, decorreu na
mesma Colectividade, uma palestra sobre a temática da pesca do bacalhau,
proferida pelo dr. Alfredo Pinheiro Marques, Director do Centro de Estudos do
Mar.
No dia seguinte, sábado, também no Clube Mocidade Covense,
prosseguiu a Exposição e houve passagem de filmes.
Finalmente, no domingo, dia 12, o evento teve
o seu último dia, com o seguinte programa: Missa na Capela de São Pedro, pelas
11 horas, por alma dos marítimos covagaleneses já falecidos. Seguiu-se a inauguração
do monumento do pescador do bacalhau, na rotunda da entrada norte da freguesia
e um almoço volante, aberto a toda a população, no Largo da Borda do Rio.
Sou filho, neto e bisneto de pescadores - alguns do
bacalhau. Sei o que foi a pesca do bacalhau: uma autêntica escravatura.
"Maus tratos, má comida, má dormida... Trabalhavam vinte horas, com quatro horas de descanso e isto, durante seis meses. A fragilidade das embarcações ameaçava a vida dos tripulantes".
A iniciativa não corrigiu a injustiça. Mas fez-se uma coisa bela e digna na Aldeia. Portanto, o mínimo que se esperava era que o monumento a recordar estes heróis fosse preservado e alvo de respeito por quem de direito.
Foi o que não aconteceu.
"Maus tratos, má comida, má dormida... Trabalhavam vinte horas, com quatro horas de descanso e isto, durante seis meses. A fragilidade das embarcações ameaçava a vida dos tripulantes".
A iniciativa não corrigiu a injustiça. Mas fez-se uma coisa bela e digna na Aldeia. Portanto, o mínimo que se esperava era que o monumento a recordar estes heróis fosse preservado e alvo de respeito por quem de direito.
Foi o que não aconteceu.
A Vila de São Pedro, criada em 5 de Junho de 2009, é a “a povoação de São Pedro ( uma coisa que não existe!..), no concelho da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, elevada à categoria de Vila”.
Se duvidam disto, leiam o Diário da República nº. 150, 1ª. Série, Lei nº. 58/2009.
O projecto de lei que foi aparente e alegadamente redigido, e seguramente assinado, pelo então deputado Miguel Almeida, foi um oportunismo político.
Se duvidam disto, leiam o Diário da República nº. 150, 1ª. Série, Lei nº. 58/2009.
O projecto de lei que foi aparente e alegadamente redigido, e seguramente assinado, pelo então deputado Miguel Almeida, foi um oportunismo político.
Faltavam 6 meses para eleições legislativas e estavam a
começar por aquela altura as jogadas e as influências para a constituição das
listas de candidatos a deputados. Era necessário para o então senhor deputado Miguel
Almeida mostrar serviço – fosse o que fosse - para ver se conseguia um
lugarzito nas listas.
Compreende-se – a vida custa a todos - mas não pode ficar sem registo a demagogia e o
provincianismo ridículo da iniciativa.
A freguesia de S. Pedro faz parte da cidade e da malha urbana da cidade da Figueira da Foz.
Da cidade da Figueira da Foz fazem
igualmente parte as freguesias de Buarcos, de S. Julião, de Tavarede. Tal qual
como a cidade de Lisboa contem as freguesias da Madragoa, de Alvalade ou de
Belém.
Alguém está a ver o presidente da freguesia de Belém a reivindicar que
Belém passasse a ser vila, porque está nela a Torre, o museu dos coches ou a
pastelaria dos pastéis de Belém. Ou até, porque, vejam lá, tem Presidente da
República?..
Recorde-se: a freguesia de S. Pedro passou a vila, porque tem uma
pizzaria, uma farmácia, não sei quantas cabeleireiras, uns tantos restaurantes,
porto de pesca, boas praias, zona industrial, Hospital...
E se alguém se lembrasse de propor a despromoção da cidade
da Figueira?
Acham utópico?...
Não
tem Hospital, está à beira mar, mas não
tem porto de pesca, nem tem indústria, tem
areal, mas não tem praia...
Passados todos estes anos, a única consequência
que resultou para S. Pedro com a condecoração de vila, foi o enorme gozo que o então presidente da junta
certamente teve ao inaugurar a rotunda “Vila de S. Pedro” num sítio um tanto ou
quanto fora dos circuitos rodoviários mais intensos da freguesia.
Palavra que estava a esperar que à entrada da freguesia de S. Pedro, ali logo à saída da ponte dos arcos, houvesse algo a indicar que estávamos na “Vila de S. Pedro”.
Tardou. Mas, como sei do que a casa gasta sabia que não
falhariam. E não falharam.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Um político cada vez mais a leste do paraíso…
Este é o conceito de democracia do Presidente da República
de Portugal?
Até ao último momento -registe-se o facto - vai tentar fazer o que sempre tentou fazer: procurar influenciar o sentido de
liberdade de voto dos Portugueses!..
Simplesmente lamentável, pois deveria ser o último a tentá-lo, quanto mais a fazê-lo…
Em tempo.
Em tempo.
Recusar alívio da dívida grega por causa das eleições?
"É confusão" de Juncker", diz Passos. E Cavaco saíu em defesa do governo.
Sentido de estado é isto!
Ponto final.
"É confusão" de Juncker", diz Passos. E Cavaco saíu em defesa do governo.
Sentido de estado é isto!
Ponto final.
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