Depois de um sábado e de um domingo a
chover, a manhã desta segunda também acordou com chuva. Não é
uma chuva qualquer. A primavera cheira a outono e pelos vistos, para
já, afugentou o Verão: o calor foi atirado para longe e o verde da
natureza da praia, outrora da Claridade e agora da Calamidade, com esta rega, vai continuar com uma cor bonita.
O frio, outra sombra, voltou a
entranhar-se nas paredes e arrefeceu de novo as casas, faz-me sentir incómodos, dores
nos ossos e causa-me tristeza, mas não me vai impedir de viver a vida
com gosto e energia.
Na coluna vertebral, porém e felizmente, continuo a não ter qualquer problema.
Na passada quinta-feira, 30 de de Abril, no salão nobre dos paços do concelho da Figueira da Foz, no decorrer da Assembleia Municipal a deputada municipal Ana Oliveira apresentou uma moção, cujo teor pode ser lido clicando aqui.
Face ao empate verificado na votação – 16 votos a favor e
16 contra - o presidente da Assembleia Municipal, José Duarte Pereira (PS), teve de exercer
o voto de qualidade para desempatar.
Cheguei a pensar, que esta votação criou
engulhos dentro do PS!..
Cheguei a pensar, que houve mosquitos por cordas e as coisas azedaram nos bastidores do partido do poder na nossa cidade há cinco anos e muitos picos!..
Cheguei a pensar, que houve mosquitos por cordas e as coisas azedaram nos bastidores do partido do poder na nossa cidade há cinco anos e muitos picos!..
Tudo isto, porém, só pode ter sido mentira e fruto da minha imaginação!..
Que eu tenha conhecimento, não deu na Figueira TV; não houve notícia na Foz do Mondego Rádio; não saiu em nenhum jornal. Portanto, esta votação que eu tive oportunidade de ver ao vivo, pois, no momento, estava nos paços do concelho e vi deputados do PS a ausentarem-se da sala, e a reunião que no dia seguinte aconteceu no partido do poder figueirense para clarificar a situação, devem ser factos políticos acontecidos na imaginação de alguns: como todos sabemos, na Figueira, os órgãos de informação são isentos e objectivos.
Na informação figueirense só existe um pequeno pormenor melhor do que a censura: a auto-censura.
Que eu tenha conhecimento, não deu na Figueira TV; não houve notícia na Foz do Mondego Rádio; não saiu em nenhum jornal. Portanto, esta votação que eu tive oportunidade de ver ao vivo, pois, no momento, estava nos paços do concelho e vi deputados do PS a ausentarem-se da sala, e a reunião que no dia seguinte aconteceu no partido do poder figueirense para clarificar a situação, devem ser factos políticos acontecidos na imaginação de alguns: como todos sabemos, na Figueira, os órgãos de informação são isentos e objectivos.
Na informação figueirense só existe um pequeno pormenor melhor do que a censura: a auto-censura.
A vida e as notícias, cá pela
Figueira, continuam a seguir o mesmo caminho.
E os políticos figueirenses, continuam
de pernas cruzadas e agarrados ao conforto do poder. Nada de novo aliás.
Na Figueira, sem escândalo dos
aprendizes/defensores da liberdade de imprensa, os jornalistas em
certas situações (vá lá saber-se porquê!.. Por acaso alguns figueirenses até sabem...), começam por apelar à auto contenção
da comunicação - a subliminar auto censura - esquecendo que as
notícias, mesmo numa democracia liberal, dependem tão só da
importância dos acontecimentos...
Na Figueira, ainda se há-de fazer comunicação social sem jornalistas! Portanto, só podemos estar optimistas...
Hoje, porém, está pior, o frio arrepia o susto e
continuamos na escuridão – na pior escuridão, pois já é dia.
Talvez por isso, a Aldeia não absorve
vida, como devia.














