quarta-feira, 29 de abril de 2015
Para perceber como funciona isto a que chamam imaginação: a seguir, coiso e tal e no fim, vocês vão ver, acaba tudo bem...
"DESTRUIÇÃO CONFIDENCIAL DE DOCUMENTOS", é nome de EMPRESA!..
Abril, não é só uma palavra
Durante algum tempo, muitos acreditaram que era possível cumprir Abril.
Só por isso, valeu a pena a vida de muitos da minha geração, incluindo a minha.
Considero-me, também por isso, um felizardo. Tive a felicidade de viver esse tempo exaltante e histórico e continuar a ter a capacidade de acreditar.
Considero-me, também por isso, um felizardo. Tive a felicidade de viver esse tempo exaltante e histórico e continuar a ter a capacidade de acreditar.
Em quê? - perguntarão.
Desde logo, em mim - sempre consegui
recomeçar depois de falhar as tentativas anteriores.
E tem sido isso, no fundamental e
sobretudo, que me ajudou a ser, dentro do que é possível ser a cada
um de nós, o que sempre quis ser: livre.
No sábado passado, à noite, estive em
Buarcos, no Teatro do Grupo Caras Direitas para “Respirar Abril”.
No final, depois da actuação dos
artistas, esperei que alguém se lembrasse de cantar Grândola, o que não aconteceu.
Não se cantou. E foi pena. Cantar
a Grândola, seja em que dia for, nunca pode ser encarado como
uma coisa de gente senil ou tontinha.
No fundo, para a maioria dos que
estiveram sábado passado à noite no Grupo do Teatro Caras Direitas,
o espírito do 25 de Abril é uma
nostalgia, nada mais.
Não quero com isto dizer, que para a
maioria dos que lá estiveram, nos quais até me incluo, o 25 de
Abril não continue a ser uma data especial, um símbolo do que
este país poderia ter sido.
Contudo, aos momentos de exaltação
colectiva, como aconteceu a seguir ao 25 de Abril de 1974, a história
mostra que se seguem sempre momentos perversos, favoráveis, como sublinha o eng. Daniel Santos na crónica publicada no jornal AS BEIRAS, aos que para quem "a política deixou de ser a arte de governar para decair num jogo ... de palavras".
É nestes momentos que a natureza humana revela todo o
seu esplendor e sabemos que na Terra não existem paraísos.
Aos tristes, como eu, que também não
conseguem acreditar na possibilidade de outros paraísos, resta-lhes
fazer das fraquezas forças e, tanto em actos como em
intenções, comemorar o 25 de Abril todos os dias.
Os dados são de 2009 e 2010... Que interessante não seria conhecer os valores de 2014, depois de 3 anos e picos de Passos e Portas!..
1% dos portugueses tem 21% da riqueza do país |
A fonte é a insuspeita Rádio Renascença:
Se a riqueza em Portugal representasse 1 euro, 1% da população tinha 21 cêntimos e 99% tinham os restantes 79 cêntimos. Esta é uma das conclusões da tese de mestrado do jornalista da Renascença Paulo Ribeiro Pinto.
"Uma pequena parte da população portuguesa detém muita riqueza, muito património. Essa pequena parte – 1% – detém mais de 21% da riqueza líquida das famílias. Não é que isso esteja fora da média da União Europeia, por exemplo, mas a questão é perceber se essa média é a média que nós, enquanto sociedade, gostaríamos que fosse".
É, segundo o autor, a primeira tentativa para estudar a riqueza das famílias portuguesas.
O estudo foi feito com base no Inquérito à Situação Financeira das Famílias, realizado pelo Banco Central Europeu, com dados de 2009 e 2010.
"Uma pequena parte da população portuguesa detém muita riqueza, muito património. Essa pequena parte – 1% – detém mais de 21% da riqueza líquida das famílias. Não é que isso esteja fora da média da União Europeia, por exemplo, mas a questão é perceber se essa média é a média que nós, enquanto sociedade, gostaríamos que fosse".
É, segundo o autor, a primeira tentativa para estudar a riqueza das famílias portuguesas.
O estudo foi feito com base no Inquérito à Situação Financeira das Famílias, realizado pelo Banco Central Europeu, com dados de 2009 e 2010.
Projecto de requalificação do areal urbano: afinal, era areia a mais para a camioneta da câmara...
A vereadora Ana Carvalho. Foto AS BEIRAS |
Já não se consegue esconder mais
aquilo que está à frente dos olhos de toda a gente e que foi previsto pelo Laboratório de Engenharia Civil nos anos 60 do século passado: “a erosão costeira da duna, a sul do 5º. Molhe entre o
5º. Molhe e a Costa de Lavos”.
Segundo o que a vereadora Ana Carvalho
revela hoje em declarações ao jornal AS BEIRAS, “estão a
decorrer contactos com a APA para a transferência de areia da praia
urbana para sul". A proposta da câmara "aponta para cerca de 500
metros cúbicos por ano". Para Ana Carvalho, "quanto mais
depressa o processo se iniciar, melhor, lembrando, por outro lado,
que existem apoios europeus disponíveis para o efeito.”
Na mesma entrevista, a vereadora Ana
Carvalho informa "que a Câmara da Figueira da Foz deixou cair a
segunda fase da beneficiação do areal urbano para uma próxima e
eventual oportunidade. Esta etapa incluía o Anel das Artes, um
anfiteatro redondo, e uma piscina".
A intervenção que está na ideia da
Câmara realizar, "fica reduzida à ciclovia, via pedonal, pista de
atletismo, reparação dos espaços desportivos e dos passadiços (e
construção de outros) e intervenção nas valas de Buarcos que
atravessa o areal".
Tudo leva a crer que chamada “segunda
fase” caiu. “O touril está muito próximo e, apesar de ser
privado, pode vir a ter uma utilização mais pública”, disse Ana
Carvalho ao jornal. E acrescentou: “Se calhar, o Anel das Artes não
faz sentido”.
Sobre a piscina afirmou: “Já temos a
piscina mar, mas acho que há necessidade de haver uma piscina com
todas as condições na cidade, mas não é obrigatório que seja no
areal”.
Porém, a realidade é que a câmara se viu
confrontada com o “convite” da APA para esquecer as duas
estruturas, cujos materiais de construção que teriam de ser
utilizados, além da volumetria dos imóveis, não se enquadravam nos
apertados requisitos deste organismo do Estado.
Caso insistisse no anfiteatro e na
piscina, a câmara corria o risco de nem a primeira fase – e, pelos
vistos, única – ver aprovada.
Ana Carvalho confirmou ao jornal AS BEIRAS que
as obras de valorização do areal urbano deverão arrancar até ao
final do ano.
Entretanto, a vegetação que a
autarquia está a deixar crescer na antepraia vai manter-se, não
obstante a contestação de muitos figueirenses. Aliás, até deverá
ser reforçada, com a “plantação de algumas árvores”.
Para a vereadora, “a vegetação –
só Ana Carvalho deve acreditar nisto!.. - vai permitir que não
haja areia nos campos de jogos e na ciclovia”.
terça-feira, 28 de abril de 2015
Na comidinha, a Figueira é um destino de sucesso garantido...
A Figueira com Sabor
a Mar vai realizar, de 8 a 10 de
maio e de 4 a 6 de setembro,
a Feira Sabores Terra e Mar,
no pavilhão do parque das
Gaivotas.
O serviço de restauração é assegurado por cinco dos 15 restaurantes que participam nos festivais gastronómicos da associação. A animação do espaço, as diversas demonstrações, degustações e os “preços promocionais” das ementas justificam a entrada de um euro, com direito a um café ou uma água. No entanto, para Mário Esteves, presidente da Figueira com Sabor a Mar, a justificação é outra: “são cobradas entradas para fins estatísticos”.
Uma espécie de estacionamento pago no parque do Hospital!
Confrontado com a interrogação - "duas feiras sobre o mesmo tema no espaço de quatro meses não serão feiras a mais?" - Mário Esteves respondeu que “é um ensaio, é um teste que estamos a fazer”.
Pela notícia que li no jornal AS BEIRAS, fiquei a saber que a primeira serve jantar no dia inaugural, almoço no último e as duas refeições no segundo.
Para sublinhar e destacar a qualidade e o sucesso dos certames realizados na Figueira da Foz, o presidente da Junta de Buarcos, José Esteves, arruma a questão com esta simplicidade: “não devemos nada a outras cidades que também fazem festivais”.
Já para João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, “o sucesso garantido do evento” passa pelo modelo de “auto-organização”.
“A Figueira da Foz tem características muito próprias, vai consolidando o seu espaço. Estas iniciativas vêm no momento certo. Estamos a apresentar o que de melhor temos”, sublinhou o autarca, depois de ter falado sobre o crescimento do turismo em Portugal.
Sobre sucessos gastronómicos, por experiência própria, apenas posso garantir aos leitores deste espaço, que a parte boa de ter a roupa a cheirar a sardinhas é o sucesso que faço junto dos gatos aqui da minha avenida.
O serviço de restauração é assegurado por cinco dos 15 restaurantes que participam nos festivais gastronómicos da associação. A animação do espaço, as diversas demonstrações, degustações e os “preços promocionais” das ementas justificam a entrada de um euro, com direito a um café ou uma água. No entanto, para Mário Esteves, presidente da Figueira com Sabor a Mar, a justificação é outra: “são cobradas entradas para fins estatísticos”.
Uma espécie de estacionamento pago no parque do Hospital!
Confrontado com a interrogação - "duas feiras sobre o mesmo tema no espaço de quatro meses não serão feiras a mais?" - Mário Esteves respondeu que “é um ensaio, é um teste que estamos a fazer”.
Pela notícia que li no jornal AS BEIRAS, fiquei a saber que a primeira serve jantar no dia inaugural, almoço no último e as duas refeições no segundo.
Para sublinhar e destacar a qualidade e o sucesso dos certames realizados na Figueira da Foz, o presidente da Junta de Buarcos, José Esteves, arruma a questão com esta simplicidade: “não devemos nada a outras cidades que também fazem festivais”.
Já para João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, “o sucesso garantido do evento” passa pelo modelo de “auto-organização”.
“A Figueira da Foz tem características muito próprias, vai consolidando o seu espaço. Estas iniciativas vêm no momento certo. Estamos a apresentar o que de melhor temos”, sublinhou o autarca, depois de ter falado sobre o crescimento do turismo em Portugal.
Sobre sucessos gastronómicos, por experiência própria, apenas posso garantir aos leitores deste espaço, que a parte boa de ter a roupa a cheirar a sardinhas é o sucesso que faço junto dos gatos aqui da minha avenida.
Cuidado com a linguagem, pois o novo acordo ortográfico é muito traiçoeiro... (5)
Neste blogue, nunca se ligou ao acordo
ortográfico.
Por muitas razões. Nomeadamente,
porque prefiro escrever com erros pessoais a fazê-lo com erros
oficiais.
Por exemplo:
Antes do acordo ortográfico
escrevia-se “Alto e pára o baile.”
Significava mais ou
menos deixem-se de merdas, tenham juizinho e vão mas é trabalhar!..
Com o novo acordo ortográfico
escreve-se “Alto e para o baile.”
O que pode ser entendido como deixem-se de merdas, desbundem e gozem mas é a vida!..
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Ainda bem que não acredito que podemos viver outra vez: com um estado destes, eu que sempre fui pobre, não iria suportar voltar um dia um dia e sentir-me miserável...
A notícia está no jornal Público.
“Artur Mendes e Manuel Pinheiro
conheceram-se numa reunião no ministério da Economia. No encontro,
que teve lugar no início de 2012, estavam ainda Álvaro Santos
Pereira, o ministro da Economia, de quem Pinheiro era adjunto, e
Miguel Caetano Ramos, neto do fundador do Grupo Salvador Caetano e
gestor de topo do grupo. Na reunião falaram de negócios.
Quer Artur Mendes, quer Manuel
Pinheiro, estavam há muito tempo do mesmo lado, embora só se
conhecessem de nome. O primeiro, do Porto, tinha sido, desde as
campanhas internas do PSD, “conselheiro de imagem” de Pedro
Passos Coelho. O segundo, de Lisboa, era um bloguer activo no apoio
ao actual primeiro-ministro (escrevia no Cachimbo de Magritte).
Pertenciam ao grupo de activistas (quase todos bloguers) mais
empenhados nas batalhas do líder do PSD. Depois da vitória nas
legislativas de 2011, a maioria passou a exercer funções
governativas.
Artur Mendes era a excepção. Acabada
a campanha eleitoral, não integrou nenhum gabinete do Governo.
“Desde essa altura e até hoje não mais houve qualquer tipo de
colaboração que não seja a manutenção de uma relação de
amizade” com o primeiro-ministro, explica ao PÚBLICO. Isso não o
impediu de frequentar, assiduamente, alguns ministérios, onde tinha
amigos e ex-colaboradores da sua empresa de comunicação, a
Elec3city, ou E3C. Marta Sousa, que foi adjunta do primeiro-ministro,
e é a actual mulher de Miguel Relvas, e António Vale, ex-assessor
do ministro-adjunto, e actual quadro da AICEP, eram dois dos
funcionários da E3C contratados pelo Governo. No ministério da
Economia, que vivia eternos “problemas de comunicação”, Artur
Mendes era “uma das vozes conselheiras do ministro [Álvaro Santos
Pereira]”...
São todos do PSD, neste Governo da
maioria PSD/CDS-PP.
Têm uma vida divertida, entre o
Governo e a empresa e a empresa e o Governo, depois do empenhamento
para que o chefe tivesse chegado a chefe do Governo.
Porém, o negócio foi entre "o
Estado e Salvador Caetano"!..
Não é sinal de grande inteligência, mas ainda existem bloggers que não são boys que se transformam em homens ricos, pela via dos negócios pouco transparentes...
O País e a Figueira!.. A Figueira e o País!.. E os discursos de circunstância do 25 de Abril!..
Quem por aqui tem passado, certamente já percebeu que não sou adepto “de todos ao molho e
fé em Deus”, seja na política ou na religião.
No entanto, acredito na bondade, na
generosidade, na tolerância, venero a beleza da natureza, gosto da
vida, sobretudo, procuro olhar para as pessoas com respeito – em
especial, para aquelas que começam por se respeitar a elas próprias
no quotidiano.
Desde muito novo que entendo que é para
contribuirmos para que a vida de todos seja melhor que vale a pena
viver.
Não sei – pelo menos eu ainda não
descobri - se existe alguma linha política ou religião que torne isto
possível. Não sei - nem isso me interessa - pois não tenho
necessidade de fazer parte de nenhum “rebanho”.
Não tenho palavras que me hão-de guiar um dia - que o mesmo é escrever, não tenho guiões... - e não gosto de caminhar por carreiros.
Gosto – sempre gostei - de optar pelo trilho que considero o meu, de fundamentar a opinião com o que aprendo no estudo e com o que vou aprendendo com a experiência vivida.
Não tenho palavras que me hão-de guiar um dia - que o mesmo é escrever, não tenho guiões... - e não gosto de caminhar por carreiros.
Gosto – sempre gostei - de optar pelo trilho que considero o meu, de fundamentar a opinião com o que aprendo no estudo e com o que vou aprendendo com a experiência vivida.
Depois, analiso e comparo a prática de
quem acede ao poder, com o que foi deixando pelo caminho enquanto
preparava o assalto ao cargo político.
Tem acontecido o óbvio: os políticos,
que antes de lá conseguirem chegar, fizeram parte dos meus
conhecimentos, deixaram de me conhecer...
Sem me isentar de defeitos, tenho
constatado que essa gentinha é grotescamente banal. No lugar de uma
consciência moral, muitos possuem uma vertigem narcísica que tudo
absorve e exige aos outros.
Depois, os actos de mentira, logro,
ocultação, são mera predação desprovida de grandeza, causando
dano apenas aos outros. Para eles ficam as mordomias e os
privilégios. Estas criaturas menores pensam que são portadores de
imunidade total e, por isso, não suportam quem não pense
exactamente como eles.
Olho para isso e vejo uma tragédia
moderna, um espectáculo vil e uma miséria sem conceito que está a
penalizar tudo e todos.
O 25 de Abril foi uma coisa boa, disso
não se pode ter dúvidas. O PREC, as nacionalizações, o que se
passou antes do 25 de novembro, era inevitável que acontecesse:
vivíamos um período transitório, com diferentes facções a querer
tomar o poder, é normal que um período desses traga dissabores a
alguns.
De facto e na realidade, para ser politicamente
correcto, antes do 25 de Abril vivíamos numa ditadura.
Nunca tivemos economia a sério, nem uma
verdadeira política de desenvolvimento económico.
Portanto, o gatinhar da democracia e o
que veio a seguir e continuou até aos dias que passam - o
servilismo deslumbrado de uma classe política pouco culta – tinha
de dar nisto...
A seguir ao tempo de um proteccionismo
caduco e em grande parte falido (antes do 25 de Abril) seguimos para
um período de euforia despesista, gerida por gente que não estava
preparada para governar.
O período mais nefasto para o País, pós 25 de Abril, a meu ver, foi o período cavaquista.
O período mais nefasto para o País, pós 25 de Abril, a meu ver, foi o período cavaquista.
A troco de fundos e subsídios, Cavaco
Silva aceitou acabar com o que restava de tecido económico português
e inviabilizou o que podia nascer e prosperar em sustentabilidade.
Fechou a indústria, acabou com a frota pesqueira, pôr os campos agrícolas em pousio... O que é que poderia acontecer de mais negativo a um País que estava a percorrer os primeiros passos no caminho da democracia e do desenvolvimento moderno?...
Fechou a indústria, acabou com a frota pesqueira, pôr os campos agrícolas em pousio... O que é que poderia acontecer de mais negativo a um País que estava a percorrer os primeiros passos no caminho da democracia e do desenvolvimento moderno?...
Um País não tem futuro com políticos
de aviário, tipo pessoal das jotas, amigos de amigos de amigos, pessoal
do avental, ex-autarcas em fim de carreira, funcionários de bancos
puxados para lugares cimeiros nos partidos, advogados ao serviço e
avençados de toda a espécie... Enfim, gentinha que cultiva o chico-espertismo e a demagogia em vez de cultura política.
E como o texto já vai longo, termino
com uma interrogação que, tal como a reflexão acima, me foi sugestionada após a leitura da crónica do vereador Somos Figueira, Miguel Almeida, publicada hoje no jornal AS BEIRAS: olhamos para a Figueira e vemos a tomar
conta dos destinos do concelho, gente com maturidade política, com
sentimento de servir, com cultura política democrática, com competência e com experiência de gestão?
domingo, 26 de abril de 2015
Com super bock é sempre burridade trocar um prato de caracóis por um pires de lima...
"O ministro da Economia faz um excelente exercício daquela prática dupla de enganar em casa e mentir fora."
Numa entrevista publicada há poucos dias num jornal galego, o ministro da Economia fez um excelente exercício daquela prática dupla de enganar em casa e mentir fora.
Mas o exercício de mentir abertamente a um jornal galego, ignorando que no dia seguinte todo o Norte terá conhecimento disso, apenas pode ser fruto da ignorância ou da arrogância.
Ou de ambas.
Numa entrevista publicada há poucos dias num jornal galego, o ministro da Economia fez um excelente exercício daquela prática dupla de enganar em casa e mentir fora.
Mas o exercício de mentir abertamente a um jornal galego, ignorando que no dia seguinte todo o Norte terá conhecimento disso, apenas pode ser fruto da ignorância ou da arrogância.
Ou de ambas.
Ramalho Eanes
A direita, em geral, e Cavaco Silva, em particular, gostam de o recordar como um homem do 25 de Novembro de 1975...
Ontem, 41 anos depois do 25 de Abril de 1974, o primeiro Presidente da República eleito democraticamente por sufrágio universal e directo, deu uma lição de democracia a Cavaco Silva.
Para ler com atenção, pelos portugueses em geral:
Em tempo.
"Meus senhores, como todos sabem,
há diversas modalidades de Estado. Os sociais, os corporativos e o
Estado a que chegámos."
Salgueiro Maia, na madrugada de 25
de Abril de 1974.
sábado, 25 de abril de 2015
Assim, a esperança, a cada dia que passa, morre a uma velocidade alucinante e isso não pode acontecer...
Depois da proposta conjunta apresentada pelo seu partido, PSD e CDS para controlar a cobertura eleitoral feita pela imprensa, António Costa aproveitou o 25 de Abril para nos presentear com a habitual hipocrisia do PS.
Abril
é o que quisermos fazer dele.
Contém,
em cada um de nós, as diversas gerações a que pertencemos.
Considero-me
um produto Abril, que o mesmo é dizer, considero-me uma prova da
Liberdade que Abril nos trouxe.
Evidentemente,
com sonhos e anseios por cumprir. Mas, também com desencantos e frustrações.
Porém,
não podemos esquecer Abril de 1974 – um momento histórico que,
para quem o viveu e protagonizou, não pode permitir que o tempo o apague.
Esquecer
Abril de 1974, é ignorar a melhor parte de nós.
Do
passado, mas, sobretudo, do futuro ainda por fazer cumprir.
Neste
momento, em que estamos a descrever uma curva muito apertada, sinuosa
e difícil de percorrer, temos de conseguir ser dignos de manter vivo o
sonho de um Povo que precisa, mais do que nunca, de novos ventos que
o continue a alimentar.
25
de Abril, Sempre!
9 anos a roer o silêncio!..
No dia em que este blogue comemora 9 anos de existência, fica um agradecimento e um abraço para todos aqueles - e muitos são - que por aqui vão passando...
Ser livre, além de complicado é, também, muito difícil: se a isso estivermos dispostos, é um ideal a atingir que nunca atingiremos plenamente; é uma luta diária, implacável e com momentos de desalento, que põem a nu as nossas limitações e fraquezas.
Existem algumas alegrias associadas, mas parecem durar menos do que as tristezas.
Por vezes, pergunto-me se não seria melhor viver uma qualquer ilusão anestesiante, mas não foi essa a minha escolha.
Como, há muito, desisti de tentar mudar algo por dentro dos partidos, ando por aqui há 9 anos a tentar colocar pedrinhas na engrenagem desta malfadada engrenagem - e nem um convite...
Nem, ao menos, pra "açeçôre"...
Sempre gostei de escrever.
Já escrevi para muitos lados: jornais nacionais, jornais distritais, jornais e rádios locais.
Há 40 anos que ando nisto. E vou continuar, até que os dedos me impeçam.
Escrevo porque sempre gostei, porque sempre me apeteceu – portanto, desde que me lembro, sempre escrevi.
Escrevo porque sempre gostei, porque sempre me apeteceu – portanto, desde que me lembro, sempre escrevi.
9 anos passaram desde o dia 25 de Abril de 2006, dia em que publiquei a postagem nº. 1 deste blogue!..
9 anos passam depressa, ou devagar, conforme se ocupa o palco ou a plateia.
Na plateia 9 anos são uma eternidade.
Porém, para quem durante 9 anos alimentou todos os dias esta janela com vista para a rua com o prazer de escrever palavras e mostrar imagens neste modelo simples e directo de comunicar, 9 anos passaram depressa.
A prová-lo ficam as 13903 postagens que editei no decorrer destes 9 anos!..
Foi obra.
O que escrevo, como escrevo, sobre o que escrevo o que escrevo, só me responsabiliza a mim.
Da responsabilidade de quem aqui vem de livre vontade, é o que lê - ou, melhor, o que interpreta do que lê daquilo que escrevo.
Continuem a aparecer.
9 depois, OUTRA MARGEM continua um blogue condenado à fama póstuma...
Prometo continuar ruim, mas, um dia, eu sei, será o silêncio a roer-me a mim.
9 anos passam depressa, ou devagar, conforme se ocupa o palco ou a plateia.
Na plateia 9 anos são uma eternidade.
Porém, para quem durante 9 anos alimentou todos os dias esta janela com vista para a rua com o prazer de escrever palavras e mostrar imagens neste modelo simples e directo de comunicar, 9 anos passaram depressa.
A prová-lo ficam as 13903 postagens que editei no decorrer destes 9 anos!..
Foi obra.
O que escrevo, como escrevo, sobre o que escrevo o que escrevo, só me responsabiliza a mim.
Da responsabilidade de quem aqui vem de livre vontade, é o que lê - ou, melhor, o que interpreta do que lê daquilo que escrevo.
Continuem a aparecer.
9 depois, OUTRA MARGEM continua um blogue condenado à fama póstuma...
Prometo continuar ruim, mas, um dia, eu sei, será o silêncio a roer-me a mim.
A olhar para o 25 de Abril. Sem esquecer o 24...
foto de António Agostinho |
Portanto, também com a Revolução dos Cravos, quando esse tempo chegar, assim acontecerá.
Para mim, que vivi o 25 de Abril de 1974 com 20 anos, o património cívico e simbólico do 25 de Abril está em processo de delapidação continua e continuada há muitos anos.
Os responsáveis, foram os partidos que passaram pelo poder desde o 25 de Novembro de 1975.
Passados 40 anos, desaguámos numa espécie de consensualização do 25 de Abril - que foi o que acabou por acontecer com o 5 de Outubro, que continua a ser comemorado, mas que foi completamente secundarizado.
O PS diz que gosta de comemorar o 25 de
Abril... Mas, ao longo destes últimos 40 anos, quando esteve no poder, cometeu enormes
perversões ao seu verdadeiro espírito.
Por via disso, perdermos um conjunto de
direitos e de conquistas, que as lutas que desembocaram no 25 de
Abril de 1974 nos trouxeram.Neste momento, por exemplo, vivo numa cidade onde um executivo PS me proíbe o acesso a uma reunião camarária, das duas que realiza por mês.
Portanto, continua a ser necessário gritar: VIVA O 25 DE ABRIL, SEMPRE!
E não esquecer o 24...
Nesse tempo - lembro-me bem... - não se podia escrever em Liberdade...
Nesse tempo - lembro-me bem... - não se podia escrever em Liberdade...
Nesse tempo - tinha eu 20 anos e por isso lembro-me bem - o serviço militar e a guerra
faziam parte do horizonte imediato para início de vida dos jovens, que o deixavam de ser a partir dessa idade.
Nesse tempo - lembro-me bem - adivinhei que um Regime Político estava condenado quando o Estado perde capacidade de encontrar salvação para o País que serve.
Neste momento, é o que sinto que está a acontecer à democracia partidária desta segunda República, dominada pelo rotativismo partidário de um bloco central de interesses - que é o regime que sobrou do verdadeiro 25 de Abril, após o 25 de Novembro de 1975.
Nesse tempo - lembro-me bem - adivinhei que um Regime Político estava condenado quando o Estado perde capacidade de encontrar salvação para o País que serve.
Neste momento, é o que sinto que está a acontecer à democracia partidária desta segunda República, dominada pelo rotativismo partidário de um bloco central de interesses - que é o regime que sobrou do verdadeiro 25 de Abril, após o 25 de Novembro de 1975.
Não sei muito da matéria, mas tenho a
sensação de que estamos a assistir à repetição da história da
primeira República que desembocou no 28 de Maio.
Espero estar enganado...
sexta-feira, 24 de abril de 2015
A verdadeira Festa sempre aconteceu na rua
«As comemorações do 25 de Abril, no sábado, são duas, e definem a divisão do País. As "oficiais", em circuito fechado, vão dar azo a que o dr. Cavaco repita o chorrilho de inocuidades. Sem cravo na lapela, para não ofender os que restam, o cavalheiro, melancólico e soturno, parece deslocar-se para um funeral. Há uma certa verdade no quadro: ele não tem nada a ver com aquilo e, notadamente, está ali a fazer um frete. A Associação 25 de Abril, como o tem feito, vai estar ausente, alguns senhores ostentarão o cravo, toque de "A Portuguesa", e a festa acaba, como se fora o cenotáfio de um morto, porém empalhado.»
Baptista Bastos in O Grito de um Viva, CM 22abr2015.
Baptista Bastos in O Grito de um Viva, CM 22abr2015.
Dado que as eleições estão à porta, olhem que leitura tão interessante!..
“Somos O Que Escolhemos Ser”, é a história de Passos contada por uma assessora do PSD!..
Espero que não tenha esquecido isto...
Espero que não tenha esquecido isto...
As vantagens do futebol de cinco é que se está em todas as jogadas que dão golo...
Ilegalidade na contratação de avençado por parte da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião:
O executivo da JF durante o mês de Abril de 2014 aprovou em acta um contrato de avença com um antigo elemento que compunha o executivo da extinta Junta de Freguesia de Buarcos, António Ceia Lima, para fiscalizar obras, com o pagamento da quantia mensal de 200,00€. Dado o facto do referido avençado estar inscrito como reformado pela Segurança Social, o referido contrato é ilegal pela existência de incompatibilidade dos reformados poderem auferir remunerações por parte de entidades publicas - art.78º da Lei 83-C/2013(OE para 2014) -.
A questão foi suscitada pela bancada do PSD, tendo o Presidente da JF reconhecido a situação. Desde o mês de Junho de 2014 que se vem verificando a referida ilegalidade.
(Via Figueira na Hora)
O executivo da JF durante o mês de Abril de 2014 aprovou em acta um contrato de avença com um antigo elemento que compunha o executivo da extinta Junta de Freguesia de Buarcos, António Ceia Lima, para fiscalizar obras, com o pagamento da quantia mensal de 200,00€. Dado o facto do referido avençado estar inscrito como reformado pela Segurança Social, o referido contrato é ilegal pela existência de incompatibilidade dos reformados poderem auferir remunerações por parte de entidades publicas - art.78º da Lei 83-C/2013(OE para 2014) -.
A questão foi suscitada pela bancada do PSD, tendo o Presidente da JF reconhecido a situação. Desde o mês de Junho de 2014 que se vem verificando a referida ilegalidade.
(Via Figueira na Hora)
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