Permitam a sugestão: leiam isto...
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Estórias para crianças figueirenses: o papagaio (II)
Quem fechou
a porta
à Berta?
«O título desta crónica decorre de
um já antigo trocadilho que servia de resposta à pergunta “quanto
é que se abre a porta aberta?”
A resposta era óbvia: “Quando a Berta bate à porta!”
A brincadeira, inócua, pensava-se que não teria um segundo sentido.
A questão é que parece que pode ter!
Vejamos: nas reuniões da câmara, agora fechadas ao público, mesmo quando a Berta bate à porta, não é possível abri-la.
Logo, a resposta não é sempre verdadeira.
A situação não tem apenas a responsabilidade do autor da ideia, o presidente. Todos os vereadores executivos terão votado em sintonia. Com que argumentos é o que viremos a saber, daqui por mais ou menos dois meses, quando a respectiva ata for publicada no sítio da câmara.
Este é mais ou menos o período de atraso na publicação. Que não critico, conhecendo as dificuldades das transcrições.
As circunstâncias mudaram.
Tal, porém, não justifica que se alterem tão abruptamente as opiniões que, em defesa do interesse público, podíamos ler na “Linha do Oeste” ou ouvir nas intervenções da oposição nas nunca fechadas reuniões do mandato do anterior presidente.
Daqui por dois meses conheceremos as razões invocadas.
Mário Soares dizia, com toda a razão, que “só os burros não mudam de opinião”.
Churchill já antes tinha ido mais longe quando disse: “Não há mal nenhum em mudar de opinião. Contando que seja para melhor”.»
Em tempo.
O título da postagem - Estórias para crianças figueirenses: o papagaio - é da responsabilidade do autor por este blogue.
A crónica está hoje publicada no jornal AS BEIRAS e é da autoria do eng. Daniel Santos.
A imagem foi sacada ao jornal AS BEIRAS de hoje.
Ainda bem que existe AS BEIRAS para que António Tavares continue a dissertar sobre as reuniões à porta aberta.
Eu não previ, em devido tempo, que a “coisa” ainda daria muito que falar e escrever?..
A resposta era óbvia: “Quando a Berta bate à porta!”
A brincadeira, inócua, pensava-se que não teria um segundo sentido.
A questão é que parece que pode ter!
Vejamos: nas reuniões da câmara, agora fechadas ao público, mesmo quando a Berta bate à porta, não é possível abri-la.
Logo, a resposta não é sempre verdadeira.
A situação não tem apenas a responsabilidade do autor da ideia, o presidente. Todos os vereadores executivos terão votado em sintonia. Com que argumentos é o que viremos a saber, daqui por mais ou menos dois meses, quando a respectiva ata for publicada no sítio da câmara.
Este é mais ou menos o período de atraso na publicação. Que não critico, conhecendo as dificuldades das transcrições.
As circunstâncias mudaram.
Tal, porém, não justifica que se alterem tão abruptamente as opiniões que, em defesa do interesse público, podíamos ler na “Linha do Oeste” ou ouvir nas intervenções da oposição nas nunca fechadas reuniões do mandato do anterior presidente.
Daqui por dois meses conheceremos as razões invocadas.
Mário Soares dizia, com toda a razão, que “só os burros não mudam de opinião”.
Churchill já antes tinha ido mais longe quando disse: “Não há mal nenhum em mudar de opinião. Contando que seja para melhor”.»
Em tempo.
O título da postagem - Estórias para crianças figueirenses: o papagaio - é da responsabilidade do autor por este blogue.
A crónica está hoje publicada no jornal AS BEIRAS e é da autoria do eng. Daniel Santos.
A imagem foi sacada ao jornal AS BEIRAS de hoje.
Ainda bem que existe AS BEIRAS para que António Tavares continue a dissertar sobre as reuniões à porta aberta.
Eu não previ, em devido tempo, que a “coisa” ainda daria muito que falar e escrever?..
Finalmente, está a tornar-se visível o
que sabia que estava a acontecer: na Figueira tudo se cumpre.
Confesso, porém, que neste caso, mais rapidamente do que esperava.
Perante a realidade,
penso que é fácil de compreender o porquê das coisas, na Figueira e no País, serem assim...
Um gajo não chega para tudo e, por vezes, quase que deixa passar coisas realmente importantes...
“O embaixador do
Japão em Portugal anunciou, um dia destes, que vai convidar
empresas do seu país a
visitarem a Figueira da Foz,
a fim de conhecerem as suas
potencialidades e eventuais
oportunidades de negócio.
Hiroshi Azuma lembrou, por outro lado, que uma firma nipónica já tem interesses na cidade, através da Marubeni, que adquiriu a portuguesa AGS e, por esta via, ficou com 40 por cento do grupo da concessionária Águas da Figueira. Hiroshi Azuma aludiu ainda às relações históricas entre os japoneses e os portugueses. De resto, salientou, os lusos foram os primeiros europeus a contactarem com o Império do Sol Nascente.
A propósito, o historiador Alfredo Pinheiro Marques, que se encontrava entre os convidados na recepção que João Ataíde fez ao visitante no salão nobre da câmara, usou da palavra para sustentar que o primeiro navegante português a chegar ao Japão, Fernão Mendes Pinto, partiu da Figueira da Foz.”
AS BEIRAS
Hiroshi Azuma lembrou, por outro lado, que uma firma nipónica já tem interesses na cidade, através da Marubeni, que adquiriu a portuguesa AGS e, por esta via, ficou com 40 por cento do grupo da concessionária Águas da Figueira. Hiroshi Azuma aludiu ainda às relações históricas entre os japoneses e os portugueses. De resto, salientou, os lusos foram os primeiros europeus a contactarem com o Império do Sol Nascente.
A propósito, o historiador Alfredo Pinheiro Marques, que se encontrava entre os convidados na recepção que João Ataíde fez ao visitante no salão nobre da câmara, usou da palavra para sustentar que o primeiro navegante português a chegar ao Japão, Fernão Mendes Pinto, partiu da Figueira da Foz.”
AS BEIRAS
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
«Today», AS BEIRAS, uma publicação que se apresenta como a mais bem informada sobre a realidade figueirense, exibe no seu interior uma intrigante notícia...
A Câmara da Figueira
da Foz e a Associação de
Desenvolvimento Local da
Bairrada e Mondego (ADELO)
aprovaram a Estratégia
de Desenvolvimento
Local, no âmbito do quadro
comunitário de apoio Portugal
2020. Nota de imprensa
da autarquia figueirense informa que
foi colocado o enfoque nas
iniciativas a desenvolver nas
freguesias urbanas de Buarcos,
Tavarede, Vila Verde e
São Pedro.
Segundo a nota de imprensa,
a aprovação contou com
um “vasto leque de entidades
representativas dos sectores
social, cultural e económico
do concelho”.
Estórias para crianças figueirenses: o papagaio
Ao contrário do início das habituais
estórias para crianças, esta não começa por era uma vez, na
Figueira...
Esta, começa assim: desta vez, na
Figueira, há um papagaio que é especial.
Toda a gente lhe reconhece
inteligência. Nos últimos cerca de 10 anos adquiriu a habilidade
de passar entre as pingas da chuva, praticamente sem se molhar.
Quando convém, está sempre
estrategicamente ausente, faz de conta que discorda, para, depois, de
forma hipócrita e sagaz, através de palavrinhas mansas,
manipuladas e ensaiadas, aparecer a salvar a face do poder que assume
e exerce com unhas e dentes.
Está a tornar-se ridículo, apesar de
estar quase sempre sorridente, com o ar simpático e ternurento de
menino mais espertinho que os outros.
Quando vem à colação, diz que o que toda a
gente vê, afinal não é o que é...
Aparenta falar sempre com segurança de
todos os assuntos – mesmo daqueles que o deveriam envergonhar.
Há quem continue a achar-lhe graça,
pois diz coisas cultas e com espírito e consegue mesmo ser
simpático.
Tem outro importante trunfo: mostra um
ar cosmopolita e acredita ser mais culto que os outros.
Mas, no fundamental, é tão culpado
pelo estado das coisas como o boss, ou como os outros colegas
papagaios.
Continua a pensar que é o mais
importante. Todavia, para quem estiver minimamente atento -
especialmente com o que aconteceu nos últimos meses - percebe que
não passa dum simples e vulgar papagaio.
Como diria o outro: é a vida.
Temos pena.
E, no entanto – o que pode ser o mais
grave - no meio da gargalhada que se vai espalhando pelo concelho,
continua sem perceber que não passa de um papagaio.
Espera e deseja que o mar figueirense "continue a ser de rosas" para, com isso, se continuar a sentir recompensado.
Espero que, também, realizado e a viver feliz para sempre...
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Música...
Marcelo,
segundo li no DN, censurou a ministra da Justiça por falar "muito,
muito, muito"...
Deixa cá incendiar isto um bocadinho, poderá eventualmente ter pensado a querida ministra na imagem à direita...
E, pelos vistos, ainda há alguém que acha que ela ainda pode incendiar alguma coisa!...
"Não é matéria que esteja no
programa do Governo, não é uma discussão que tenha sido travada no
seio do Governo, não estou inteirado das circunstâncias em que a
ministra Paula Teixeira da Cruz terá feito essas afirmações, mas
concluo que ela as fez muito a título pessoal", afirmou o primeiro ministro à margem da inauguração do quartel de bombeiros de Vale
de Cambra.
Passos Coelho respondia assim às
afirmações da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, que
afirmou concordar com a despenalização do uso de drogas leves, numa
entrevista à rádio TSF, para que "não haja criminalidade
altamente organizada e branqueamento de capitais".
"Está demonstrado, e para mim foi
muito claro com a lei seca nos Estados Unidos, que a repressão nessa
matéria, a proibição, leva a que se pratiquem aqueles crimes e
crimes associados. Nesse contexto, eu entendo que há vantagens em
fazer essa liberalização. Embora não goste da palavra. O que
estamos a falar é despenalizar", afirmou a ministra.
Para Paula Teixeira da Cruz, a
despenalização do consumo de drogas leves - disponibilizando-a, por
exemplo, em farmácias - representa não um ganho para o Estado, mas
sobretudo para os cidadãos, porque não alimenta um negócio
"profundamente rentável".
"É para que não haja
criminalidade altamente organizada e branqueamento de capitais nessa
matéria", afirmou ainda a ministra da Justiça.
Coragem
"Ninguém gosta de ser fraco – muito menos parecer fraco. Mas é no meio dos tropeções que nos aprendemos a levantar e a andar. A atenção ao detalhe é tão necessária como os passos que nos obrigam a avançar. Na cadência dos dias que acontecem não há lugar que não queira, um dia, visitar. Não há amores que não queira, um dia, viver. Nem sempre podemos dar razão ao coração. Às vezes é preciso coragem no meio da vertigem. A queda é garantida. O que fazemos depois, depende de nós. Não há castelo que se construa sem a primeira pedra."
(Uma citação de PedRodrigues)
(Uma citação de PedRodrigues)
domingo, 8 de fevereiro de 2015
O que têm a dizer os tais dos «contos de crianças»?..
foto sacada daqui |
Angola, que deve 1300 milhões de euros a Portugal, quer “renegociação da dívida”.
Sete meses depois ainda estão por divulgar os resultados da autópsia aos patos que morreram no oásis!...
foto sacada daqui |
A coisa – apesar de envolver patos, daqueles que nem nem sequer votam e não têm influência ou políticos na família... -
é séria e devia interessar a todos os democratas, sejam de direita,
de esquerda, do centro ou de outro “lado” qualquer.
A notícia não faz primeiras páginas do Diário de Coimbra ou das Beiras, nem me consta que tenha sido
merecedora de atenção por parte da agência Lusa.
No entanto, a meu ver, a cosia é grave, pois estão
em causas patos – animais que não se sabem defender. E a Câmara
da Figueira continua a faltar ao prometido!..
Afinal, o que vale a palavra de um político figueirense?
Os figueirenses têm o direito de saber o que realmente se passou com os patos do oásis.
Afinal, o que vale a palavra de um político figueirense?
Os figueirenses têm o direito de saber o que realmente se passou com os patos do oásis.
Este caso tem, pelo menos, o mérito de
mostrar que existem todas as razões para dar conta do abuso do
autoritarismo e da falta de respeito pelos figueirenses que se
interessam pelo que se passa na sua cidade por parte de quem, neste momento, detém o o poder político e toma decisões.
Na passada terça-feira, 29 de julho de
2014, morreram os patos do Oásis.
Segundo o que fonte da autarquia disse
na altura, a causa da mortandade iria ser divulgada após conhecimento do resultado das autópsias, o que aconteceria no dia
seguinte, 30, quarta-feira.
Já passaram quase 7 meses (sete). Já passaram muitas
quintas, sextas (sábados e domingos, não contam...), segundas,
terças e quartas e que se saiba, nada!..
Coitados dos patos... E de nós!.. Como inscrever nas nossas consciências, sem uma explicação, o extermínio mecânico de patos?
A Figueira continua um lugar
triste e mal frequentado.
Coitados dos patos... E de nós!.. Como inscrever nas nossas consciências, sem uma explicação, o extermínio mecânico de patos?
sábado, 7 de fevereiro de 2015
As mulheres na política figueirense e a política das almoçaradas...
«As mulheres activas na política figueirense
são a vereadora - Ana
Carvalho (PS), e duas presidentes
de Junta, Quiaios e Ferreira.
Segundo opinião consensual os homens da política perdem-se mais facilmente em “almoçaradas”.
As mulheres são mais objectivas na resolução de problemas e conflitos. Adicionalmente, são menos palavrosas, sabendo dosear melhor o “tempo de antena”, não aborrecendo as assembleias.
Particularmente, fiquei impressionado com a forte liderança da presidente da Junta de Ferreira. Susana Monteiro, que conquistou a Junta a um presidente, conhecido por ter um estilo macho q.b., e durante a “crise” dos caulinos soube curar bem dos interesses dos eleitores numa difícil sessão de esclarecimento sobre o assunto.
Precisamos de mulheres genuinamente interessadas na política, resistindo à tentação das “almoçaradas” como forma de resolver os problemas.»
Eng. João Vaz, no jornal AS BEIRAS.
Segundo opinião consensual os homens da política perdem-se mais facilmente em “almoçaradas”.
As mulheres são mais objectivas na resolução de problemas e conflitos. Adicionalmente, são menos palavrosas, sabendo dosear melhor o “tempo de antena”, não aborrecendo as assembleias.
Particularmente, fiquei impressionado com a forte liderança da presidente da Junta de Ferreira. Susana Monteiro, que conquistou a Junta a um presidente, conhecido por ter um estilo macho q.b., e durante a “crise” dos caulinos soube curar bem dos interesses dos eleitores numa difícil sessão de esclarecimento sobre o assunto.
Precisamos de mulheres genuinamente interessadas na política, resistindo à tentação das “almoçaradas” como forma de resolver os problemas.»
Eng. João Vaz, no jornal AS BEIRAS.
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