sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Na Figueira há-de continuar a ser sempre Carnaval: Merche Romero e o figueirense Fernando Maltez vão reinar no Carnaval, nos dias 15 e 17, na avenida do Brasil...

foto de Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
Carlos Monteiro, vereador, no domingo, dia 14 de março de 2014, disse ao jornal As Beiras.
A autarquia quer devolver a organização do Carnaval Buarcos – Figueira da Foz a uma comissão, como acontecia até finais da década de 1990.”
Como escrevi na altura, tenho quem me faça  simpáticas chamadas de atenção por causa do meu pessimismo.
Contudo,  o meu pessimismo  tem-se revelado  um objecto utilitário.
Tem sido como  um relógio...
Como tal, prometo que quando falhar,  vai para o lixo.
Como não tem falhado, vai continuar ao serviço.
Além do mais, e continuando a citar o vereador Monteiro, “o Carnaval é um espaço de crítica”.
Não só por isso, mas também por  isso, “não faz sentido ser a câmara a poder causar constrangimentos aos participantes”.
Recorde-se, 6 de fevereiro de 2013, quando o presidente João Ataíde, defendia que o carnaval deveria voltar a ser organizado por coletividades da cidade, com a extinção, no final desse mês, da empresa municipal de turismo: "a solução é que as próprias coletividades tomem a iniciativa de organizar o Carnaval, deverá ser essa a estratégia"...
No ano seguinte, em 2014, foi o vereador Monteiro a dizer mais ou menos o mesmo...

Mas nunca é tarde.
Segundo li aqui, a partir de 2016 uma Comissão vai passar a organizar o Carnaval. A autarquia pretende, já a partir do próximo ano, “devolver o Carnaval às escolas de samba”. A futura comissão responsável pelo evento irá ser constituída por representantes das 3 escolas de samba locais, da Câmara Municipal da Figueira da Foz e Junta de Freguesia de Buarcos.
Segundo adiantou o presidente da Câmara ontem à tarde, a comissão irá ter como base de trabalho um orçamento a rondar os 50 mil euros. O eventual remanescente dos apoios publicitários reverte para a própria comissão.
Para o ano, mais ou menos por esta altura, veremos...

Bom, mas eu sou suspeito, pois tenho uma relação difícil com o Carnaval organizado por uma Câmara Municipal.
Tolero o Carnaval do mesmo modo que tolero uma greve dos transportes públicos: não me dá jeito nenhum, mas presumo que os organizadores terão as razões deles...
Aceito que, possivelmente, farei parte de uma minoria que não gosta deste tipo de carnavais que nada têm de português. 
Mas, a questão que verdadeiramente me interessa, não é essa.  As pessoas gostam do que gostam.
A questão verdadeiramente relevante é a dos dinheiros públicos: as  câmaras não têm qualquer dever ou obrigação de organizar e pagar carnavais.
Um espectáculo como este  é um produto comercial.
Assim, do meu ponto de vista, a organização  deve fazer o investimento, realiza o evento e, quem quiser ver, paga.
Quem não quiser, nada devia ter a pagar.
A  carga fiscal, que 40 anos de democracia consolidou - e este governo agravou e esta Câmara agravou -, esmaga-me. A mim, e certamente aos infelizes como eu, que não têm forma de contornar o fisco ou passar os proveitos para off-shores. E como o governo ou as autarquias, não fazem dinheiro, a solução é repetida. Quando este falta, lança-se um novo imposto, taxa ou coima. Ano após ano, imposto após imposto, chegámos onde estamos.
Por exemplo, para não falar na taxa de IMI aplicada aos figueirenses, como escrevi aqui em 24 de janeiro de 2013, numa conta de consumo de água,  cerca de  70% do seu valor, são impostos e taxas...

Cessação dos protocolos vigentes entre o Centro de Estudos do Mar (o verdadeiro… o que existe legalmente desde há vinte [20] anos…) e a entidade da administração pública autárquica do Estado português chamada Câmara Municipal de Mira....

para ler melhor clicar na imagem
(Os protocolos que estavam vigentes no próprio dia 17.01.2015… [!]... o dia em que essa entidade pública portuguesa, de parceria com uma outra entidade do Estado português, chamada Universidade de Coimbra, criou, em Mira, com grande visibilidade mediática, e com a presença de duas figuras ministeriais do Governo português (um Ministro, e um Secretário de Estado, ambos convidados para virem abençoar a cerimónia), "o Centro de Estudos do Mar" [sic]…)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Na minha terra a isto chama-se uma besta

"Extra esforço dos pais e das famílias, os contribuintes, por interposta pessoa o Estado, gastam uma pipa de massa todos os anos com a formação de médicos, dos melhores da Europa e do mundo, a maioria para trabalhar naquele que já foi um dos melhores serviços nacionais de saúde da Europa.

Depois. os partidos que administram temporariamente o Estado – os partidos do Governo, o PSD e o CDS, resolvem "tirar o peso do Estado da economia" pagar 30€ por dia a uma empresa de trabalho temporário que coloca os médicos nos hospitais a 15€ por dia, embolsando os outros 15€, dinheiro do contribuinte, sem que tivesse mexido uma palha em medicina.

Os médicos, formados na universidade pública, com o esforço dos pais e das famílias e com o dinheiro dos contribuintes, acham, e acham muito bem, que para ganhar o mesmo que qualquer empregada da limpeza ganha a lavar escadas e a limpar escritórios e estabelecimentos comerciais, depois de um porradão de anos a estudar medicina, mais vale ficar pelo consultório ou pela clínica privada ou então emigrar, para Inglaterra, para França, para a Alemanha, onde vão ganhar muito mais que os 15€ + 15€ que ganhariam em Portugal.

Perante a falta de médicos nos centros de saúde e nos hospitais públicos o pantomineiro que chefia o Governo da maioria PSD/ CDS que administra temporariamente o Estado – Pedro Passos Coelho, conclui que o problema reside na falta de resposta das universidades públicas e que a solução passa por abrir a formação de médicos a entidades privadas.

Ou estamos perante a anedota viva da pulga que sem patas não salta ou na minha terra a isto chama-se uma besta."

Uma frase a reter

Varoufakis, sem gravata,  ministro grego, em Berlim, durante uma conferência de imprensa que arrancou com uma hora de atraso...
 "Nem chegamos a acordo sobre a possibilidade de desacordo".

Em Portugal temos de viver com o fado...

"É um gosto viver num país que jamais se submeterá ao jugo alemão. Não é possível falar com um inglês sobre Merkel sem que venha à tona um profundo desprezo. Ainda sequelas da II Guerra Mundial, sem dúvida, mas também uma recusa categórica da possibilidade de viver vergado. Bem hajam."

daqui

ACONSELHO-VOS O AMOR

Aconselho-vos o amor:
o equilíbrio dos contrários.
Aconselho-vos o amor
cheio de força; os moinhos
girando ao vento desbridado.
Aconselho-vos a liberdade
do amor (que logo passa
— vão dizer-vos que não —
para os gestos diários).
ACONSELHO-VOS A LUTA."

De "Cuidar dos Vivos" (1963), incluído em "A Musa Irregular" (1991), de Fernando Assis Pacheco.

O PS respondeu à oposição?..

A meu ver falta um ponto de interrogação no título da notícia publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
Espero,agora, que o PS seja coerente até ao fim deste mandato autárquico e no futuro - os cerca de 3 anos que faltam - mantenha as reuniões à porta fechada.
Espero, também, que durante os cerca dos 3 anos próximos anos a oposição «e outras forças políticas, independentes e parte da opinião pública e publicada», nunca se conformaram com a decisão e continuem a protestar contra as reuniões à porta fechada.  Depois, passados 3 anos, o executivo camarário suspende as reuniões à porta fechada.
Continuamos com “o mesmo ar bafiento”...
Um dia, porém, os figueirenses, tal como os portugueses, vão acordar. Quando tal acontecer, não vão aceitar mais a multiplicação de discursos e proclamações de belos e grandes princípios democráticos que redundam, sempre, num profundo imobilismo político.
Os figueirenses e os portugueses, um dia, vão perceber que basta fazer o óbvio –pensar antes de votar.

Tenho VERGONHA de ter um ENERGÚMENO como Primeiro-Ministro

"O senhor dr. Pedro Passos Coelho afirmou, REITERADAMENTE, em 2011, 2012, 2013 e 2014:
- Custe o que custar, temos de pagar a dívida;
- Custe o que custar, temos de honrar os nossos compromissos;

- Custe o que custar, temos de cumprir o programa de austeridade
.
O mesmo senhor dr. Pedro Passos Coelho afirmou hoje (4 de Fevereiro de 2015):
- O Serviço Nacional de Saúde tem de salvar vidas, mas não pode ser a qualquer preço, porque há limites para a capacidade financeira.
Ou seja:
- Para a austeridade vale o CUSTE O QUE CUSTAR (desemprego, pobreza, fome, definhamento da economia, etc…);
- Para salvar vidas, temos de OLHAR OS CUSTOS (verificar se não é mais barato deixar morrer as pessoas)!
Tenho VERGONHA, muita vergonha, de ter um ENERGÚMENO como Primeiro-Ministro!"

Carlos Paz

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

«Não quero morrer».

A frase, proferida por um doente com hepatite C, hoje, cara a cara com o ministro da Saúde, no Parlamento, é um murro no estômago. O homem, de 50 anos, espera pelo medicamento desde 2013. Entretanto guerras entre Estado e farmacêuticas são colocadas em plano superior. O valor da vida parece não existir para quem tem na mão a capacidade de fazer a diferença. Há cinco dias, uma doente, nas mesmas circunstâncias, morreu no hospital de Santa Maria, em Lisboa. Aguardava igualmente o medicamento que lhe permitia manter-se viva. Em Portugal há 13 mil doentes. O medicamento custa entre 24 e 48 mil euros. O ponto a que chegamos neste país devia envergonhar todos aqueles que deviam proteger ao máximo os portugueses. Mas os que recorrem ao Serviço Nacional de Saúde, aqueles cuja vida depende de um simples fármaco que dita a luta entre a vida e a morte, esses agarram-se ao impossível, numa batalha sem fim e que corrói tremendamente.

Estado português condenado em Estrasburgo por violação do direito à liberdade de expressão



"No momento em que está a celebrar os vinte anos da criação do Centro de Estudos do Mar (CEMAR), esta associação científica privada sem fins lucrativos, e o seu director, Alfredo Pinheiro Marques, fazem aqui o anúncio público de que há dias atrás, em 22.01.2015, em Estrasburgo, no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem(CEDH-Cour Européenne des Droits de l'Homme - ECHR-European Court of Human Rights) foi proferido o acórdão através do qual o Estado português (Portugal) foi agora CONDENADO POR "VIOLAÇÃO DO DIREITO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO" (artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem), na conclusão do processo que lhe foi movido, o processo europeu nr. 26671/09 (originado pelo atropelo à Justiça que havia sido praticado em Portugal, em Montemor-o-Velho, contra Alfredo Pinheiro Marques e o CEMAR, no processo português nr. 162/05.0TAMMV)."

NOTA DE INFORMAÇÃO RECEBIDA POR MAIL.
A QUEIXA HAVIA SIDO APRESENTADA EM 15.05.2009 POR ALFREDO PINHEIRO MARQUES NO TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM.
PUBLICAÇÃO, EM 22.01.2015, DO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM (European Court of Human Rights - Cour Européenne des Droits de 'Homme) CONDENANDO O ESTADO PORTUGUÊS NO PROCESSO EUROPEU 26671/09 - Alfredo Pinto Pinheiro Marques vs. Portugal.
Para ver clicar aqui.

Das eleições na Grécia

"O realismo fez com que, neste momento histórico, reste à esquerda ser social democrata. E à social democracia resta suicidar-se ou salvar o capitalismo. Isto é o que me fica do resultado das eleições gregas. O resto tem piada e alguma importância. Mas isto devia fazer pensar. Digo eu."

aF, nº239


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Os gregos ficaram mesmo muito bem servidos com o seu novo Ministro das Finanças...

A tal Grécia que não queria pagar vai-se transformando na Grécia que necessita de condições para pagar... A casta treme. E dá gosto vê-los tremer.

Portugal e o novo clima

foto sacada daqui
Mário Soares, hoje no DN
“Seja como for, a esmagadora maioria dos portugueses está indignada com a situação infame e intolerável em que se encontra José Sócrates. Nunca tantos portugueses se manifestaram em favor de José Sócrates, estando ao mesmo tempo indignados pelo que lhe aconteceu. Sintomaticamente, o Presidente Cavaco Silva não tem tido a coragem de dizer uma palavra sobre o assunto. É espantoso.
Nesta fase final de um governo incapaz e de um Presidente da República que nunca se dignou dizer uma palavra acerca de um ex-primeiro-ministro, com o qual durante tantos anos dialogou, a indignação e a solidariedade dos portugueses para com Sócrates não podia ser maior. Como se tem visto em inúmeras visitas que, de norte a sul, lhe têm feito, com enorme carinho. Valha-nos isso. E o juiz Carlos Alexandre que se cuide..."

Povo está com Sócrates: "Carlos Alexandre que se cuide"!..
Não faço qualquer comentário, apenas deixo um pedido: alguém que não deixe liquidar a boa memória que muitos portugueses – que não eu - tinham do senhor.  

A "caridadezinha" é um negócio de Milhões...

Manuel Lemos está há nove anos à frente das Misericórdias. 
“Ajudamos diariamente 150 mil pessoas, o que é o dobro de há dez anos”.
O cargo de presidente da União das Misericórdias chegou-lhe às mãos depois da junção de uma série de factores: estava divorciado e, por isso, com mais disponibilidade, os filhos tinham o percurso encaminhado e reunia experiência na área social, acrescendo ao facto de ser católico...

A "Caridadezinha" é um negócio de Milhões... 
Não brinquem com os Pobres.
Pelas políticas implementadas por governos anteriores a este e pela política levada a cabo por este governo, já sabíamos que tinha que haver distribuição de alimentos, vestuário e medicamentos aos pobrezinhos.
Portugal sempre foi um país pobre e periférico.
Para quem já esqueceu, recordo a Cova e Gala dos anos 50 e 60 do século passado - o tempo da caridadezinha…
O governo está a atirar milhares de pessoas para a pobreza, não é darem umas migalhas às pessoas que isto vai mudar.

A ALEMANHA HOJE E HÁ 73 ANOS

"A Alemanha pretende fazer hoje com a política monetária e de crédito o mesmo que há 73 anos fazia com as divisões da Wermacht: dominar a Europa. Então, também ela tinha bons aliados na Península Ibérica e muitos derrotistas por essa Europa fora, a começar pelos franceses. Então, como hoje, houve quem achasse que não valeria a pena lutar contra a Alemanha. A luta só tornaria mais dolorosas as consequências da derrota." 
Para continuar a ler clicar aqui.

Aconteceu o que era esperado e previsível: “executivo socialista volta a chumbar abertura de todas as reuniões de Câmara ao público e comunicação social”... (II)

Vereador António Tavares: ora cá está alguém que parece que continua a ter um karma muito negativo com o PS, mas que está no palácio e pretende ficar bem no retrato - ainda que chamuscado... – que teve necessidade de sair logo a terreiro, dando a sensação de que continua preocupado e cismado...
3 anos é muito tempo...
Espero que não aconteça o habitual: durante 3 anos a oposição «e outras forças políticas, independentes e parte da opinião pública e publicada», nunca se conformaram com a decisão e andaram a protestar - neste caso, contra as reuniões à porta fechada. 
Depois, passados 3 anos, o executivo camarário suspende as reuniões à porta fechada.
A oposição «e outras forças políticas, independentes e parte da opinião pública e publicada», passados 3 anos, dizem que o que andaram a pedir durante 3 anos é eleitoralismo.
Se assim vier a acontecer, é óbvio que é.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Aconteceu o que era esperado e previsível: “executivo socialista volta a chumbar abertura de todas as reuniões de Câmara ao público e comunicação social”...

Via Figueira na Hora, através de um comunicado emitido pelos vereadores eleitos pelo PSD na coligação Somos Figueira, tomei conhecimento do óbvio:
“A proposta que os vereadores do PSD eleitos pela coligação Somos Figueira fizeram no sentido de reabrir todas as reuniões de Câmara à presença do público e da comunicação social foi chumbada pela maioria socialista. Os vereadores do PSD pretendiam que as primeiras reuniões de cada mês voltassem a ser públicas, podendo o presidente da Câmara torná-las privadas sempre que a agenda o justificasse.
O vereador Miguel Almeida mostrou-se desapontado com o desfecho da votação, argumentando que a proposta conciliava as posições do executivo e da oposição sobre o assunto e que seria um sinal positivo dado à população figueirense, que abriria novamente as portas da Câmara em todas as reuniões ordinárias. O vereador João Armando Gonçalves afirmou também que seria possível manter o recato e a tranquilidade nas discussões em reuniões públicas e mostrou-se contra a manutenção de uma democracia de "serviços mínimos" e não uma democracia que promova a aproximação entre os eleitos e a população, que reduz a relevância dada à Câmara Municipal enquanto órgão político.”

Tal como o esperado, a vidinha burguesa e o arranjinho político venceram. Continuamos com “o mesmo ar bafiento”...
Um dia, porém, os figueirenses, tal como os portugueses, vão acordar. Quando tal acontecer, não vão aceitar mais a multiplicação de discursos e proclamações de belos e grandes princípios democráticos que redundam, sempre, num profundo imobilismo político.
Os figueirenses e os portugueses, um dia, vão perceber que basta fazer o óbvio – pensar antes de votar.
Fazer essa ruptura no combate ao imobilismo político é central para modificar a actuação dos poderes públicos nacionais e locais. E - também e sobretudo - central para reganhar o espaço democrático no debate político na nossa cidade e do nosso país.
Entretanto, pelo caminho, neste combate, vão ficando os oportunistas que andam é a tratar da vidinha... Aqueles que dizendo que não precisam da política para nada – até têm uma profissão – não largam o osso, mesmo que andem com a espinha torcida... 
Tal como no país, também cá pela Figueira, os valores estão tão rasteiros... Não há respeito por nós – o Povo...
A gente, neste momento na Figueira e no país, está a lidar com coisas e pessoas inimagináveis .
Quase 41 anos depois do 25 de Abril, lembro aos poucos que mantém a esperança, a exigência que temos de assumir como portugueses e cidadãos figueirenses - que somos e não súbditos: resta-nos continuar a luta pela cidadania, contra o défice democrático e o défice social em que vivemos.