domingo, 18 de maio de 2014
sábado, 17 de maio de 2014
Saída limpa
Quase
todos os dias cruzo com alguma coisa da qual deixo aqui nota,
para um dia recordar...
PS, PSD e CDS são hoje Dupont e Dupond...
José Pacheco Pereira, no Público:
«Nas eleições europeias não se discute a Europa porque a Europa que existe não interessa aos seus apoiantes que seja discutida. E a discussão da Europa que se pretende fazer, nas candidaturas do “arco da governação”, na comunicação social ainda mais europeísta, nos meios dos negócios, no “arco dos fundos”, não tem objecto, nem existe, é uma fábula. É a Europa virtual do wishfull thinking para os bem-aventadados e aquela cuja retórica serve os empregos e os negócios dos que estão “por dentro”. (...)»
«Nas eleições europeias não se discute a Europa porque a Europa que existe não interessa aos seus apoiantes que seja discutida. E a discussão da Europa que se pretende fazer, nas candidaturas do “arco da governação”, na comunicação social ainda mais europeísta, nos meios dos negócios, no “arco dos fundos”, não tem objecto, nem existe, é uma fábula. É a Europa virtual do wishfull thinking para os bem-aventadados e aquela cuja retórica serve os empregos e os negócios dos que estão “por dentro”. (...)»
Os stewards e os bombeiros....
“O que mais me surpreende não é a composição daquela figura, nada tenho também contra as mulheres de pelo
na venta o que surpreende é que logo tenha recomeçado o coro das propostas fraturantes firmando-a como a “vitória da diversidade e da tolerância”.
A “mulher barbuda” de feira popular era degradante e um atentado à dignidade humana a “mulher com barbas” Conchita Wurst é a afirmação da diferença do género, claro!
Propostas fraturantes? Não me fraturem!
Depois da ressurreição da mulher barbuda só tenho que tecer loas à nossa Susy e à sublime obra poética de Emanuel!”
Joaquim Gil, advogado, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Se o assunto fosse futebol, diria que os stewards não são menos intervenientes no jogo do que os bombeiros. Se o bombeiro entra em acção para retirar o jogador lesionado, o steward entra, por exemplo, para retirar alguém que pode lesionar o jogador.
Considerando o que tenho considerado sobre a canção da Suzy ("uma coisa importante para a Figueira", na opinião do poder!.. Vá lá, na minha, para ser bonzinho, entre as coisas pouco importantes com que o poder se deveria preocupar...), confesso que perante o que acabei de ler na crónica do advogado e cronista Joaquim Gil, hoje, estou dividido na hierarquia da canção que deveria ter ganho a Eurovisão, se houvesse justiça neste mundo.
Mas, quem havia de advinhar que iríamos ter de perder, assim?..
Não liguem, isto passa!
A “mulher barbuda” de feira popular era degradante e um atentado à dignidade humana a “mulher com barbas” Conchita Wurst é a afirmação da diferença do género, claro!
Propostas fraturantes? Não me fraturem!
Depois da ressurreição da mulher barbuda só tenho que tecer loas à nossa Susy e à sublime obra poética de Emanuel!”
Joaquim Gil, advogado, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Se o assunto fosse futebol, diria que os stewards não são menos intervenientes no jogo do que os bombeiros. Se o bombeiro entra em acção para retirar o jogador lesionado, o steward entra, por exemplo, para retirar alguém que pode lesionar o jogador.
Considerando o que tenho considerado sobre a canção da Suzy ("uma coisa importante para a Figueira", na opinião do poder!.. Vá lá, na minha, para ser bonzinho, entre as coisas pouco importantes com que o poder se deveria preocupar...), confesso que perante o que acabei de ler na crónica do advogado e cronista Joaquim Gil, hoje, estou dividido na hierarquia da canção que deveria ter ganho a Eurovisão, se houvesse justiça neste mundo.
Mas, quem havia de advinhar que iríamos ter de perder, assim?..
Não liguem, isto passa!
Adeus troika?..
imagem daqui |
E o futuro?
A austeridade nunca produziu milagres e Portugal não é excepção. Cortar salários não resolveu o problema porque o problema nunca foi os salários altos. Cortar pensões não trouxe sustentabilidade ao sistema, porque não é essa a causa da insustentabilidade. Cortar a eito no Estado Social não melhorou a sua eficácia, porque a ineficácia, além de estar por comprovar, não vem com certeza do sobrefinanciamento. A austeridade produziu outras coisas. Produziu a pobreza, o desemprego e a emigração que minam a sustentabilidade do Estado Social e da economia. Produziu ainda dívida pública, e com ela os oito mil milhões de euros de juros que todos os anos voam para fora do país, agravando a nossa Balança de Pagamentos com o exterior muito para além do que os tais vistos dourados podem compensar.
Hoje, cumpre-se finalmente Portugal. Um novo 1640!
Não, não chega, é preciso mais. Sim, um novo 25 de Abril!
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Diversão na arena!..
Mais
do que uma comédia coreográfica, um deslumbre, uma ambiguidade, um
recuo, uma imagem patética, esta foto causa-me tédio e enfado...
A técnica...
"Primeiro
vem um ministro esclarecer, desvalorizando
a "inverdade" com uma mentira.
Quase
sempre o ministro câmara de eco, Luís Marques Guedes, quando as
notícias são péssimas, sempre o vice-primeiro-ministro botões de
punho-pepsodent, Paulo Portas, quando a mentira tem uma base de
verdade. Depois, quando
a verdade vem à tona,
já é tarde demais porque, o esclarecimento, da "inverdade"
com a mentira ou da mentira com uma base de verdade, já passou em
todas as rádios e em todas as televisões a todas as horas certas em
todos os telejornais e em todos os blocos noticiosos e há sempre as
alminhas de boa-fé que ouviram a verdade a que temos direito mas que
já não ouvem a verdade ela própria porque nem sequer passa na
comunicação social, ela própria câmara de eco do ministro câmara
de eco."
daqui
“Grandes fortunas crescem milhões nos 3 anos de troika”
Como
se verifica, "a austeridade não pesou na riqueza das famílias mais
abastadas de Portugal."
Está tudo bem assim e não podia ser de outra maneira, como diria o outro...
«Ensinai aos vossos filhos o trabalho, ensinai às vossas filhas a modéstia, ensinai a todos a virtude da economia. E se não poderdes fazer deles santos, fazei ao menos deles cristãos».
Ou acham que é o momento para perguntas parvas?..
As eleições estão aí...
Está tudo bem assim e não podia ser de outra maneira, como diria o outro...
«Ensinai aos vossos filhos o trabalho, ensinai às vossas filhas a modéstia, ensinai a todos a virtude da economia. E se não poderdes fazer deles santos, fazei ao menos deles cristãos».
Ou acham que é o momento para perguntas parvas?..
As eleições estão aí...
quinta-feira, 15 de maio de 2014
We are unity and we are unstoppable
foto Pedro Agostinho Cruz |
“Foi
desta forma que Conchita
Wurst rematou o seu discurso de vitória do Festival da Eurovisão.
Numa Europa de memória curta, contaminada por sentimentos
nacionalistas, apelar à unidade e relembrar que as liberdades
individuais são imparáveis constitui um discurso quase
revolucionário tendo em conta o perfil popular dos espetadores da
Eurovisão.
Do
outro lado do Atlântico, o equivalente popular da Eurovisão é o
Super Bowl, a final do Campeonato de Futebol
Americano. A noite do Super Bowl serve de pretexto para famílias e
amigos confraternizarem em frente à
televisão uma vez por ano. Em 2004, a simples exposição de um seio
de Janet Jackson durante o intervalo do
Super Bowl desencadeou uma gigantesca onda de escândalo nos EUA.
Na
Europa, antes de Conchita Wurst, avozinhas e netas reunidas à frente
do televisor já tinham dado a vitória,
em 1998, ao travesti israelita Dana International e, em 2006, ao
grupo de heavy metal finlandês Lordi. É nestes momentos que a
Europa mostra o seu potencial de tolerância, que me faz sentir bem
neste continente.
À
escala da nossa cidade, excetuando alguns episódios menores, devo
confessar que me sinto agradavelmente surpreendido
por não terem ocorrido manifestações públicas de ódio ou de
intolerância quando alguns dos nossos conterrâneos revelaram uma
sexualidade menos convencional. Mais me agrada quando estes podem trabalhar
num ambiente de pleno respeito. Ainda muito está por fazer, mas isto
é de facto imparável.”
Rui Curado da Silva, investigador,
hoje no jornal AS BEIRAS.
Confirma-se o que já se sabia que iria acontecer: Miguel Almeida vai deixar a presidência do PSD/Figueira...
Miguel Almeida não irá candidatar-se a novo mandato a presidente da Comissão Política Concelhia do PPD/PSD da Figueira da Foz.
Todavia, está nos seus planos manter-se como vereador até final do mandato...
O PSD local, nas últimas autárquicas, caiu de podre, ou seja, encolheu até à sua base de apoio fiel, tendo perdido o voto do chamado eleitorado flutuante. Portanto, chegou o momento de fazer o óbvio: mudar alguma coisa, para tudo ficar na mesma.
Nada há a comentar. Apenas aceitar o PSD/Figueira como ele é.
Já cansa "malhar" nos políticos locais - o que, aliás, é normal porque são eles quem, de facto, têm o poder de mudar alguma coisa na cidade e no concelho.
E Miguel Almeida teve poder durante muitos anos.
Por isso mesmo, encontra-se entre os principais responsáveis pelo estado de degradação a que chegou a nossa cidade.
Nos últimos anos, como todos nos apercebemos, até pelo que ouvimos na rua, baixaram muito as expectativas da população figueirense quanto a ser servida (até parece piada...) por bons políticos.
Todavia, está nos seus planos manter-se como vereador até final do mandato...
O PSD local, nas últimas autárquicas, caiu de podre, ou seja, encolheu até à sua base de apoio fiel, tendo perdido o voto do chamado eleitorado flutuante. Portanto, chegou o momento de fazer o óbvio: mudar alguma coisa, para tudo ficar na mesma.
Nada há a comentar. Apenas aceitar o PSD/Figueira como ele é.
Já cansa "malhar" nos políticos locais - o que, aliás, é normal porque são eles quem, de facto, têm o poder de mudar alguma coisa na cidade e no concelho.
E Miguel Almeida teve poder durante muitos anos.
Por isso mesmo, encontra-se entre os principais responsáveis pelo estado de degradação a que chegou a nossa cidade.
Nos últimos anos, como todos nos apercebemos, até pelo que ouvimos na rua, baixaram muito as expectativas da população figueirense quanto a ser servida (até parece piada...) por bons políticos.
Homem a sério!
"O beijo de Carriço a Rakitic".
O médio português deixou-se conduzir pela euforia do momento - o triunfo frente ao Benfica e festejou a conquista do troféu...
"PSD/CDS e PS votam muito em sintonia na Europa"
Uma verdade tantas vezes escamoteada, esta, a que está hoje em destaque na primeira página do jornal Público.
Mas, neste momento, a poucos dias de votarmos para as Europeias, mais importante do que o embaraço momentâneo que isto possa ocasionar, o importante é recordar as ideias de Francisco Assis e o seu posicionamento no PS.
Assis, considera o PS um partido de poder, do "bloco central", de que farão parte também o PSD e CDS, o que não é nada de novo - o PS assinou o memorando da troika com a direita, e, acima de tudo, aprovou o tratado orçamental já sob a liderança de Seguro. O tratado orçamental limita, de forma evidente, o tipo de políticas que serão tomadas pelos Governos que se seguirão. Ao impor um limite muito estreito ao défice - 0,5% de défice estrutural - na prática o tratado evita que se possam implementar políticas keynesianas de aumento do investimento público em tempo de crise, perpetuando em letra de lei o austeritarismo germânico.
O PS de Seguro e Assis sabe o que faz. E o que fez foi recolocar-se mais à direita no espectro político, aproximando-se do PSD e do CDS.
Francisco Assis, o "cabeça de lista" ao Parlamento Europeu escolhido por Seguro, sempre afirmou pertencer ao "bloco central", o tal que tem governado este país há 38 anos e que nos trouxe até aqui, onde estamos.
Assis, considera o PS um partido de poder, do "bloco central", de que farão parte também o PSD e CDS, o que não é nada de novo - o PS assinou o memorando da troika com a direita, e, acima de tudo, aprovou o tratado orçamental já sob a liderança de Seguro. O tratado orçamental limita, de forma evidente, o tipo de políticas que serão tomadas pelos Governos que se seguirão. Ao impor um limite muito estreito ao défice - 0,5% de défice estrutural - na prática o tratado evita que se possam implementar políticas keynesianas de aumento do investimento público em tempo de crise, perpetuando em letra de lei o austeritarismo germânico.
O PS de Seguro e Assis sabe o que faz. E o que fez foi recolocar-se mais à direita no espectro político, aproximando-se do PSD e do CDS.
Francisco Assis, o "cabeça de lista" ao Parlamento Europeu escolhido por Seguro, sempre afirmou pertencer ao "bloco central", o tal que tem governado este país há 38 anos e que nos trouxe até aqui, onde estamos.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
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