domingo, 16 de março de 2014
sábado, 15 de março de 2014
Pode ser sempre carnaval
carnaval à portuguesa - foto sacada daqui |
As contas da edição deste ano registaram, mais uma vez, um saldo negativo. 40 mil euros, é o prejuízo
previsto.
Tudo por causa das condições do tempo, que não permitiram
que o corso fosse para a rua no Domingo (2 de março), levando a organização a marcar
nova data para o corso sair à rua, no domingo passado.
Na Mealhada, já estão
pensar em mudar o carnaval mais para o verão. Fala-se em junho...
Pelos vistos, na Mealhada e em outros locais, pode haver sempre carnaval, pois existem sempre
soluções...
Essa de mudar a data do carnaval mais para o verão, é uma delas...
Mas, há mais. Por exemplo, retomar uma comissão para organizar o carnaval. Depois, face ao
prejuízo, poderá recorrer-se a um peditório público.
Não será nada de espantar. Será apenas mais um...
Num país de pedintes,
contribui quem quer...
Assim, como isto está contribuímos todos, via Câmara Municipal, através dos impostos
que somos obrigados a pagar.
Eu sei que esta coisa de tudo tentar resolver pelo recurso à caridade, é assim uma espécie de menoridade intelectual, mas é o país e o povo que temos (o dos peditórios para amenizar a pobreza, para proporcionar alguns cuidados de
saúde e assistência na velhice, para realizar
festas com artistas que vêm actuar a peso de ouro, etc... Por conseguinte, porque não um peditório para organizar os carnavais?)
Um país com as dificuldades financeiras que todos conhecemos, por experiência
própria, ferozmente escrutinado pelas mais diversas instituições
financeira internacionais, continuar a organizar carnavais com dinheiro emprestado é que não!..
Tudo menos isso.
Nós não somos um pais onde é sempre carnaval.
Um país assim é outra coisa – seria um país de
irresponsáveis e alienados políticos.
sexta-feira, 14 de março de 2014
Tirando um pormenor, concordo com este militante do PSD
A orientação sexual de
quem quer que seja não me interessa para nada.
Tirando esse pormenor,
concordo com o militante do PSD Carlos Reis...
Sempre os mesmos...
Todos sabemos que, salvo raras excepções, os deputados
portugueses do "arco do poder" não são particularmente honestos,
trabalhadores, sabedores e competentes...
Todos sabemos que, salvo raras excepções, as deputadas do
"arco do poder" portuguesas não são particularmente bonitas...
Naturalmente, tinha que haver uma justificação para o
sucesso dos deputados e deputadas portuguesas do "arco do poder"
(seja lá isso o que for)...
Portanto, isto não me admirou por aí além...
Afinal, estamos em Portugal!.. Estes nãos são “os mesmos bandalhos que tornam mais baratos os despedimentos ilegais, ilegais, friso, borrifando-se para os direitos de quem depende do seu trabalho para sobreviver...”
Mas, sabem quem me chateia mesmo?.. É a malta que vai continuar a ser masoquista...
Isto já está a arder há muito...
foto Pedro Agostinho Cruz |
Começo pelo princípio: a queima dos ecopontos é um acto repugnante e condenável, que deve ser investigado, julgado e punido exemplarmente.
Todavia, aqui pela Cova-Gala, Aldeia onde tem sido norma, de há uns
anos a esta parte, colocar a arder os
ecopontos, não há ainda razões para decretar estado de calamidade
pública.
É uma mera Aldeia, uma pequena parcela do território
nacional, e só está a ser fustigada por esta anormalidade de há uns anos a esta
parte.
Se pensarmos que Portugal continental e mais as ilhas
adjacentes, têm vindo a ser massacrados, vai para cerca de quarenta anos, por solícitos, pujantes e vorazes democratas do chamado “arco
do poder”, o caso não é assim tão grave...
Além do mais, os ecopontos nem fazem parte da paisagem.
Sem desculpar o acto gratuito da queima dos ecopontos, aí pela cidade e aqui pela Aldeia, nem de perto nem de longe isso constitui a
pior catástrofe que já nos aconteceu...
Ao pé dos
empreiteiros e autarcas associados, que por aqui e pela Figueira têm passado, que construíram a esmo (e queriam continuar a construir em todo lado, desde o Alberto Gaspar até
ao campo de futebol do Cova-Gala...) ninguém tenha dúvidas: a queima dos
ecopontos, embora tenha a sua gravidade, são trocos...
ÁLVARO CUNHAL - VIDA, PENSAMENTO E LUTA: EXEMPLO QUE SE PROJECTA NA ACTUALIDADE E NO FUTURO
No Mercado Engº Silva está patente a mostra "Álvaro
Cunhal: Vida, Pensamento e Luta: exemplo que se projecta na actualidade e no
futuro”, composta por 15 painéis de grandes dimensões constituídos por textos e
imagens, evidenciando aspectos relevantes do percurso de vida do líder histórico
do Partido Comunista Português.
No hall do Museu Municipal, podem ser vistos os
"Desenhos da Prisão" de Álvaro Cunhal.
As mostras estarão disponíveis ao público figueirense até 26 de abril e são ambas de
entrada livre.O processo está a decorrer na justiça...
Ana Borges, a responsável pela escola de dança do Centro de Artes e Espectáculos que foi dispensada no início do passado mês de novembro, ao cabo de dois anos de colaboração, quebra o silêncio em entrevista hoje
publicada no jornal AS BEIRAS, que pode
ser ouvida na íntegra na antena da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), hoje,
às 21H00.
Fica uma passagem da versão escrita hoje publicada nas
BEIRAS.
Quando a associação foi despedida, recusou-se a abandonar a Quinta
das Olaias. Por que razão tomou essa decisão?
Sabendo nós
que a acção da câmara era ilegal, nada nos poderia retirar de um espaço sem uma
decisão do tribunal. Estava a decorrer uma providência cautelar que anularia a
carta da câmara.
Então por que é que saiu?
Senti a
segurança posta em causa. Se estou numa casa que foi cedida e um funcionário da
câmara abre a porta, com a chave
da autarquia, para mudar a fechadura, isso é invasivo. Houve de tal forma uma
invasão, que percebi que tinha de salvar os meus bens.
quinta-feira, 13 de março de 2014
Cuidado, não irritem os mercados...
O manifesto que defende a reestruturação da dívida é "uma total irresponsabilidade", especialmente quando o país se prepara para voltar plenamente aos mercados. As palavras são de Miguel Poiares Maduro!..
Para estes governantes e para o presidente que os apoia, tudo é inoportuno, desde que os portugueses ousem discutir, o que quer que seja, sobre o seu futuro...
Para eles temos de comer, calar e aceitar que tudo o que Passos Coelho decide é para o Bem da Nação! Cavaco acha que é inoportuno haver portugueses com opiniões contrárias e propostas diferentes para o futuro do país!..
Que país mais ridículo!.. Que políticos mais pirosos!..
Para estes governantes e para o presidente que os apoia, tudo é inoportuno, desde que os portugueses ousem discutir, o que quer que seja, sobre o seu futuro...
Para eles temos de comer, calar e aceitar que tudo o que Passos Coelho decide é para o Bem da Nação! Cavaco acha que é inoportuno haver portugueses com opiniões contrárias e propostas diferentes para o futuro do país!..
Que país mais ridículo!.. Que políticos mais pirosos!..
Gostem de conversa da treta?.. Tomem lá...
Os cortes em salários e pensões que o anterior ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou como “temporários” vão durar muito tempo, deixou cair ontem Pedro Passos Coelho. O valor destes rendimentos terá, seguramente, de ficar “indexado” ao andamento da economia e ao cumprimento das regras orçamentais, que exigem excedentes orçamentais e redução persistente da dívida pública durante os próximos 20 anos. São cortes “para o futuro, não para todo o sempre”, disse Passos Coelho...
Vou deixar de ligar a estes gajos que andam a gozar com a minha cara ...
(mais chato, era alguém lembrar-se de me chamar masoquista)
"Parte da coima de 4 milhões a Rendeiro pode estar prescrita"!..
"Parte da coima de 4 milhões a Rendeiro pode estar prescrita"!..
Os 32 anos da “nova Ponte da Figueira”...
Em 12 de março de 1982 foi inaugurada a ponte da Figueira da Foz. O evento teve lugar pelas 16
horas e foi presidido pelo Presidente da República General Ramalho Eanes. O
primeiro-ministro Pinto Balsemão também esteve presente. Veio acompanhado
pelos ministros Lucas Pires, Viana Baptista e Ângelo Correia, além de vários
secretários de Estado e outros membros do Governo. Era presidente da Câmara da Figueira o dr. Joaquim de Sousa.
Todavia, o que recordo melhor desse dia (fiz a reportagem para o
Barca Nova) foi o mar de gente que encheu de lés a lés, nessa sexta-feira, 12
de março de 1982, a então NOVA PONTE DA
FIGUEIRA DA FOZ.
Foi um verdadeiro espectáculo. Mais parecia uma romaria
popular. O Povo tomou nas suas mãos o rumo dos acontecimentos. Todos os
protocolos foram ultrapassados. Recordo-me da atrapalhação do ministro Ângelo
Correia...
O Presidente da República de então, o General Ramalho Eanes,
tinha grande popularidade e prestígio
junto da população figueirense e foi sempre efusivamente saudado. O mesmo, porém, não aconteceu com Pinto Balsemão e os ministros que o acompanharam...
Cerimónias? Houve com certeza.
Descerramento de lápides, cortejo, sessão solene... Mas, foi o Povo a nota
dominante daquela tarde solarenga. Milhares e milhares de pessoas – homens,
mulheres e crianças – tudo foi de abalada até à Ponte como se a abertura
oficial daquele verdadeiro monumento fosse a única coisa a ver naquela tarde.
Foi lindo de se ver.
Esse dia grande para
a nossa cidade prolongou-se pela noite dentro, com duas outras
cerimónias realizadas no Museu-Biblioteca:
a inauguração de uma Exposição Documental que esteve patente ao público
até ao dia 20 de setembro desse ano –
data do 100º. Aniversário da elevação da Figueira da Foz a cidade; e a Sessão
Solene de abertura oficial das Comemorações, no decorrer da qual proferiu uma
conferência o dr. José Hermano Saraiva.
A obra tinha-se iniciado em 5 de outubro de 1977 e orçou em
milhão e meio de contos.
Trabalharam
na obra, no decorrer dos quatro anos que demoraram os trabalhos, cerca
de 2 000 operários (2 dos quais, lamentavelmente, aqui encontraram a morte).
Todavia, de acordo com o se passou na sessão solene de inauguração, nenhum foi
condecorado... Como escrevi na altura no jornal Barca Nova, “foi-o o
projectista, prof Edgar Cardoso (muito bem), o engenheiro Carvalho dos Santos
(muito bem), mais engenheiros e encarregados (tudo muito bem), mas os que por
exemplo andaram a 90 metros de altura a arriscar quotidianamente o que têm de
mais precioso – a própria vida – não mereceram qualquer medalha (muito mal).
Palavras, tiveram algumas”...
Toda a gente a continua a conhecer por
“Ponte da Figueira”.
Todavia, desde 28 de Julho de 2005, que oficialmente se
chama “Ponte Edgar Cardoso”, que é o
nome do engenheiro que a projectou.
Edgar Cardoso, nascido em 11 de Maio de 1913, celebrizou-se
como projectista de pontes. Com extraordinária capacidade inventiva e métodos
originais, este engenheiro projectou pontes - em Portugal e no estrangeiro -
que são autênticas obras de arte. Impressionam, sobretudo, pela estética,
leveza e inovação. Edgar Cardoso rejeitava as soluções-padrão já testadas e
tinha a preocupação de inserir cada obra na paisagem.
Este importante engenheiro português, que proporcionou novas
perspectivas à Figueira com a abertura da nova ponte em 1982, morreu em 5 de
Julho de 2000.
A inauguração da ponte Edgar Cardoso foi um dos primeiros
actos do programa alusivo às comemorações do centenário da Figueira da Foz.
Enfim, passaram ontem 32 anos que milhares de pessoas
estiveram na ponte a assistir à inauguração. Pode ver, clicando aqui, duas fotos de José Santos, na altura jornalista no Diário de Coimbra, que recordam o momento.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Alerta vermelho
foto António Agostinho |
“2,4
milhões de euros é quanto o governo vai gastar para
protecção das praias a sul da Figueira da Foz com a reabilitação dos esporões.
Depois de “casa roubada, trancas na porta”.
Uma
reportagem emitida na RTP1, no dia 9, dava conta que “as alterações climáticas,
o desordenamento do território e a vulnerabilidade da costa portuguesa são três
variáveis de uma equação explosiva.
Anualmente o mar avança em média quase 10 metros. As tempestades do princípio do ano foram mais um aviso para uma calamidade que ameaça dezenas de milhares de pessoas e habitações”.
Anualmente o mar avança em média quase 10 metros. As tempestades do princípio do ano foram mais um aviso para uma calamidade que ameaça dezenas de milhares de pessoas e habitações”.
Técnicos,
autarcas e pessoas conhecedoras do comportamento do mar foram unânimes na
opinião de que as soluções habitualmente adoptadas, como os esporões, podem
agravar a situação em lugar
de a resolver.
O
Engº Redondo, da Câmara Municipal, vaticinava no Plano Regulador da Cidade em
1962, que, “Por virtude das obras do porto… crescerá a praia de tal modo que
venhamos a ter, até ao mar, um areal imenso, desértico, incómodo e impróprio para
veraneio, perdendo deste modo a Figueira da Foz o seu principal motivo de
atracção?”...
Premonitório!
E
mais: “Se for fixada uma largura ideal, está ao alcance da técnica mantê-la, ou
por periódicas dragagens ou por conveniente transporte mecânico das areias para
sul do molhe sul, por bombagem”.
Quantos
mais milhões irão por água abaixo se continuarem a não ser ponderadas opiniões sensatas
e se insista em soluções avulsas? Com o dinheiro dos nossos impostos!”
Engº. Daniel Santos, no jornal AS BEIRAS.
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