Na minha opinião, a crónica de Miguel Almeida, vereador Somos Figueira, nas
Beiras de hoje, sobre “a força das convicções”, é um golo na própria baliza.
Nomeadamente, refere "o exemplo que o presidente do PSD e primeiro-ministro de Portugal tem dado ao longo dos últimos três anos", isto é, a implementação das chamadas reformas, que mais não foram que retrocessos civilizacionais, sociais
e humanitários.
Essas chamadas reformas nivelaram por baixo, cortando.
Quase todos empobrecemos. Mesmo os que ainda trabalham, empobreceram - rapidamente e em força!
Reformar é outra coisa - é criar eficácia e eficiência para criar
riqueza.
Mas, isso eles não quiseram - nem saberiam fazer.
Passos limitou-se a realizar o óbvio: reduzir Portugal ao seu próprio nível.
Recordo ao Miguel e aos leitores, que Portugal teve no Século XX outro líder carismático que se manteve fiel às
suas convicções, sem transigir, que infundiu respeito e admiração aos seus
seguidores, temor aos seus adversários, sem medo de fazer rupturas, sem bens próprios,
sem vida para além da ideologia que aprendeu a amar, sem uma única dúvida visível,
que se manteve, até ao fim, fiel a si mesmo e ideais de sempre, um homem cujo
traço é o da firme coerência e a determinada fidelidade às suas convicções.
Todos sabemos quem foi e onde conduziu este País...
Fica a citação de parte da crónica do Miguel.
“Cada vez mais as pessoas se afastam da política partidária,
muito por culpa de todos nós, actores políticos, já que muitos não resistem à
tentação de ceder nas mais fortes convicções, trocando-as pelas modas mais
mediáticas, a cada momento. É por isso mesmo muito importante o exemplo que o
presidente do PSD e primeiro-ministro de Portugal tem dado ao longo dos últimos
três anos.
Pode ou não concordar-se com as políticas do Governo, que,
indiscutivelmente, têm sido muito duras para a esmagadora maioria das pessoas, mas
é imperioso reconhecer que nunca vacilou, nunca cedeu ao caminho mais fácil e nunca
teve medo da afirmação das suas convicções.
Este caminho para retirar o país da banca rota em que estava
em 2011 começa agora a ser percecionado como assertivo. Confesso que eu próprio
em muitos momentos tive dúvidas de que este seria o único caminho que nos
restava, mas os indicadores macro económicos que agora são conhecidos validam as
opções de Pedro Passos Coelho.”