segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

E o tempo a voltar para trás!

Fortes medidas de segurança em Coimbra...

Regresso ao clássico?..


(daqui)

“Secretário de Estado fez lobbying durante dois anos para conseguir abrir hospital privado”

“Faz agora seis anos, um deputado do PSD reuniu-se, a seu pedido, com o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN).O motivo do encontro não se prendia com as suas funções parlamentares, nem com o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região. Antes pelo contrário. Tratava-se de fazer o ponto de situação do processo de instalação de um hospital privado.
Mas na verdade esse também não foi o tema central da conversa. O deputado tratou, sobretudo, de denunciar um alegado caso de corrupção que envolveria dois funcionários da ARSN. Com ele encontrava-se alguém que, em reuniões anteriores, apresentara como seu amigo e que era o rosto da empresa proprietária do hospital que esperava licença para abrir.
Surpreendentemente, esse amigo era um dos alegados corruptores dos funcionários denunciados. E o deputado queixava-se de que ele passara a ser prejudicado pelos corruptos, porque deixara de os corromper dois anos antes.
A aparente incongruência da iniciativa podia, porém, ter uma explicação e um objectivo estratégico: estreitar laços com a direcção da ARSN, através da denúncia, e facilitar o licenciamento do hospital, que acabara de ser formalmente requerido.
Os nomes
O amigo do deputado chama-se Joaquim Ribeiro Teixeira e era  — e continua a ser — o administrador único da empresa proprietária do Hospital de S. Martinho (HSM), em Valongo, perto do Porto. Devido aos factos denunciados ao presidente da ARSN foi ele próprio pronunciado por corrupção activa este Verão, por um juiz de instrução criminal, aguardando a marcação do julgamento, conforme o PÚBLICO noticiou em Agosto.
O deputado chama-se Agostinho Branquinho e é, desde Julho, secretário de Estado da Segurança Social.
O HSM pertence a uma sociedade anónima — a PMV, cujos donos são desconhecidos — e foi oficialmente inaugurado em Maio de 2008." (José António Cerejo. AQUI.)
Aqui há um tempo,  dizia alguém, que se vai ao site e que se vê uma série coisas mas que não se consegue perceber o que é que é... 

“Está fora de causa, desampare a loja”, disse-lhe Passos...



Ação inspetiva ...

"Fisco apanha Marques Mendes em venda ilegal de ações"...

domingo, 19 de janeiro de 2014

400 milhões de euros para combater erosão costeira

O novo Plano de Acção de Protecção e Valorização do Litoral (PAPVL) a aplicar até 2015 prevê 303 ações, das quais 153 serão de prioridades máxima e elevada, e um investimento global superior a 400 milhões de euros.
Na região centro, deverão realizar-se cinco intervenções, entre Ovar (praias da Cortegaça, Furadouro e Esmoriz), Ílhavo (praia da Barra), Leiria (praia do Pedrógão) e Figueira da Foz (Cova), que no total ascendem a 6,3 milhões de euros.

Uma pergunta completamente inocente

Sexta-feira, 17 de Maio de 2013, escrevia assim Fernando Moreira de Sá:

“Num dos jantares com bloggers enquanto candidato, Pedro Passos Coelho falou sobre a questão da adopção por casais do mesmo sexo. Já não tenho a certeza se a pergunta foi feita pela Ana Matos Pires se por outro blogger. Tenho ideia que terá sido a AMP. Na altura, PPC, para surpresa geral, em vez de fugir à pergunta como é natural nos políticos nestas alturas e neste tipo de questões, deu a sua opinião (julgo que a mesma apareceu, na altura, na revista Sábado) que foi algo do género: "entendo que neste tipo de questões deve existir liberdade de voto dentro dos partidos" e mostrou não ser contra se cumpridos todo um conjunto de medidas de defesa dos interesses da criança. Não me esqueço da polémica que deu uma das suas frases: "a questão não é se o casal é do mesmo ou de diferente sexo, a questão deve ser sempre o superior interesse da criança, por isso, em tese, não me oponho".“

Pedro Passos Coelho, na altura, era  do PS ou do o Bloco?...

Socialismo do século XXI...


"Golpada", disse ele...

Marques Mendes, militante
do PSD e comentador da SIC
“Acho que o PSD teve uma atitude em todo este processo absolutamente lastimável, porque esta questão de defender o referendo acho que não foi nem por uma questão de princípio nem de convicção. Nada disso. Foi uma golpada política. Esta matéria, em teoria, é referendável, desde que se invoque no início é uma questão de princípio, feito desta maneira, a meio do processo, para corrigir um erro, para tentar recuperar uma derrota, isto chama-se um partido que se comporta sem princípios.”

Bom domingo

sábado, 18 de janeiro de 2014

Parece que pelo PSD ainda vai havendo gente com a cervical direita. Parece...

Carlos Reis dos Santos, Jurista, militante do PSD nº. 10757 e militante honorário da JSD, no "Público", onde o texto pode ser lido na íntegra:

"Com a vossa proposta de um referendo sobre a co-adopção e a adopção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo, vocês desceram a um nível inimaginável, ao sujeitarem a plebiscito o exercício de direitos humanos. A democracia não deve referendar direitos humanos de minorias, porque esta não se pode confundir com o absolutismo das maiorias. Porque a linha que separa a democracia do totalitarismo é ténue – é por isso que a democracia não dispensa a mediação dos seus representantes – e é por isso que historicamente as leis que garantem direitos, liberdade e garantias andam à frente da sociedade. Foi assim com a abolição da escravatura, com o direito de voto das mulheres, com a instituição do casamento civil, com a autorização dos casamentos inter-raciais, com o instituto jurídico do divórcio, com o alargamento de celebração de contratos de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estes direitos talvez ainda hoje não existissem se sobre eles tivessem sido feitos plebiscitos.(...)

Registo, indignado, o vosso silêncio cúmplice perante questões sacrificiais para a juventude portuguesa. Não vos vejo lutar contra o corporativismo crescente das ordens profissionais e a sua denegação do direito dos jovens a aceder às profissões que escolheram. Não vos vejo falar sobre a emigração maciça que nos assola. Não vos vejo preocupados com muitas outras questões.(...)

Hoje vocês não se distinguem do CDS e alguns de vocês nem sequer se distinguem da Mocidade Portuguesa, ou melhor, distinguem-se, mas para pior.(...)
A juventude já vos não liga nenhuma. E eu também deixei de vos ligar.”

Barra da Figueira, 155 anos depois

Ontem, a euro deputada do PCP Inês Zuber, acompanhada  por dirigentes locais e distritais do partido, reuniu-se com a administração dos Estaleiros Navais do Mondego, levando na agenda o assoreamento da foz do Mondego naquela zona. A seguir, a deputada comunista do Parlamento Europeu participou numa reunião com a administração do Porto da Figueira da Foz.
Na conferência de imprensa realizada no final das duas reuniões, ao início da tarde, Inês Zuber disse que a administração portuária lhe garantiu que vai proceder ao desassoreamento dos acessos aos estaleiros. As dragagens já foram adjudicadas e poderão prolongar-se por dois meses.

Também ontem, mas ao fim da tarde, fui assistir à Conferência “Apoio Oceanográfico à Segurança Marítima na Figueira da Foz”, que se realizou no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
O programa foi o seguinte:
– O Sistema de Oceanografia Operacional.
– “Qual é a tua Onda?” Previsão Meteo-oceanográfica nos Portos e Aproximações.
No decorrer da intervenção do eng. Luís Cacho, lembrei-me que “há cerca de 155 anos era inaugurada a nova barra da Figueira da Foz. Sem grande sucesso, uma vez que três anos depois a barra voltaria a assorear”. Em simultâneo, veio-me à memória, também, um texto de 1947 (In, Jardim, José, As grandes linhas de uma cidade, Figueira da Foz, 1947) onde se constata como, às vezes, a capacidade de fantasiar ultrapassa largamente a provável realidade das coisas.
Passo a citar:
“Em 1916, na festa de colocação da primeira pedra para o Casino do Estoril, o Almirante José Nunes da Mata, professor da Escola Naval, afirmou que o porto de abrigo principal do país, com características até de internacional, deveria ser o da Figueira.
Possível é, pois, que o porto da Figueira venha a ser procurado um dia pela navegação turística, compreendendo também a sua moderna modalidade, visto existir aqui espaço definido para a construção de um aeroporto no braço sul, margem direita, em terrenos que são hoje praia do rio e que tem por tôpo a ponte sul, recentemente construída.
Que mundo novo os progressos da aviação virão abrir num futuro não muito longínquo, sob este aspecto!
Sob o ponto de vista militar muito conviria que o porto da Figueira estivesse em condições de abrigar algumas unidades da nossa Marinha de Guerra, como, por exemplo, submarinos e canhoneiras necessárias para a defesa do país e a fiscalização da pesca.
Poderia até vir a ser um porto franco, devido à sua posição no centro da costa metropolitana, com admiráveis ligações ferroviárias e rodoviárias (…) Com o porto crescerão os negócios, aumentarão as horas de trabalho, multiplicar-se-ão as fontes de receita.
(…) Um importante movimento, relacionado com o tráfego, virá a manifestar-se e já se pode deduzir das estatísticas.
Está integrado nas redes ferroviárias da Beira Alta, da Companhia Portuguesa – hoje unificadas.
(...) Fica a umas escassas dezenas de metros do Mar, o que não acontece com alguns portos de outras cidades, que ficam a quilómetros, sendo evidente que é muito mais fácil manter dragado e fundo um pequeno canal nestas condições, do que um de grande extensão, podendo ainda afundar-se a barra, rompendo-se a rocha do fundo.
(…) Toda a região demarcada do Dão, terá no porto da Figueira, que a dará a conhecer ao mundo, a melhor saída para os seus reputados vinhos (…)
(…) As obras do porto são necessárias, para que a indústria do sal reconquiste a sua posição (…)
A Figueira atingirá então o seu apogeu, a sua potente expansão, e a praia, de tipo nobre e encantador, fará ainda mais a sua fortuna. É esta a grande coluna do seu alicerce, da sua actividade fecunda, que lhe dará âmbito para ter muitas ideias novas, mais liberdade no trabalho e prestígio para o Estado.”

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Praia da Cova, a sul do 5º. molhe...

Logo mais, cerca das 16 horas, as causticadas dunas vão levar mais uma coça.

O estado a que isto chegou!..

Quem, depois de ouvir esta e outras entrevistas de Adriano Moreiraprofessor, não concordar, ponha o dedo no ar, para o poder felicitar, calorosamente, por ter tido a estupidez como herança...

Portinho da Gala – calendários*

foto Pedro Agostinho Cruz
* Existem opções.

E ainda dão baile...

Para Domingues de Azevedo, o bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, esta iniciativa “é infeliz e vulgariza ao nível de rifa um acto nobre de cumprimento do dever de cidadania”.
Recorde-se que o primeiro sorteio do fisco deverá arrancar já no próximo mês de Março – mas vai contabilizar as facturas emitidas desde o início do ano.
Para se habilitar a um carro por semana basta pedir a factura de qualquer bem ou serviço, independente do valor, com o número de identificação fiscal (NIF). Desta forma fica automaticamente habilitado ao sorteio.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Praia da Cova, apesar da erosão continua linda...

A erosão da nossa costa  revela-se um dos problemas mais prementes nas áreas do litoral a sul do nosso concelho.
Todos os anos verificamos que o recuo do litoral da nossa freguesia é mais acentuado.
Na costa entre o cabo Mondego e São Pedro de Muel a situação, como sabemos,  é verdadeiramente preocupante.
Todavia, apesar do perigo, a praia da Cova continua linda. Mais fotos aqui.

O Espaço Cultural e de Convívio dos Pescadores de S. Pedro, no Portinho da Gala, encontra-se em fase de conclusão...

"Centro de convívio para pescadores da Cova-Gala, no portinho da Gala, está em fase de conclusão. 
A infraestrutura vai acolher um centro de convívio para os profissionais de pesca artesanal ligados ao Núcleo Piscatório de S.Pedro. 
A Câmara da Figueira da Foz está a construir o Centro de convívio de S.Pedro ao abrigo de uma candidatura do programa Promar. O custo total da obra é de 102 mil euros."


Foto: António Agostinho/Texto: jornal AS BEIRAS