segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
domingo, 19 de janeiro de 2014
400 milhões de euros para combater erosão costeira
O novo Plano de Acção de Protecção e Valorização do Litoral (PAPVL) a aplicar até 2015 prevê 303 ações, das quais 153 serão de prioridades máxima e elevada, e um investimento global superior a 400 milhões de euros.
Na região centro, deverão realizar-se cinco intervenções, entre Ovar (praias da Cortegaça, Furadouro e Esmoriz), Ílhavo (praia da Barra), Leiria (praia do Pedrógão) e Figueira da Foz (Cova), que no total ascendem a 6,3 milhões de euros.
Na região centro, deverão realizar-se cinco intervenções, entre Ovar (praias da Cortegaça, Furadouro e Esmoriz), Ílhavo (praia da Barra), Leiria (praia do Pedrógão) e Figueira da Foz (Cova), que no total ascendem a 6,3 milhões de euros.
Uma pergunta completamente inocente
Sexta-feira, 17 de
Maio de 2013, escrevia assim Fernando Moreira de Sá:
“Num dos jantares com
bloggers enquanto candidato, Pedro Passos Coelho falou sobre a questão da
adopção por casais do mesmo sexo. Já não tenho a certeza se a pergunta foi
feita pela Ana Matos Pires se
por outro blogger. Tenho ideia que terá sido a AMP. Na altura, PPC, para
surpresa geral, em vez de fugir à pergunta como é natural nos políticos nestas
alturas e neste tipo de questões, deu a sua opinião (julgo que a mesma
apareceu, na altura, na revista Sábado) que foi algo do género: "entendo
que neste tipo de questões deve existir liberdade de voto dentro dos
partidos" e mostrou não ser contra se cumpridos todo um conjunto de
medidas de defesa dos interesses da criança. Não me esqueço da polémica que deu
uma das suas frases: "a questão não é se o casal é do mesmo ou de
diferente sexo, a questão deve ser sempre o superior interesse da criança, por
isso, em tese, não me oponho".“
Pedro Passos Coelho, na altura, era do PS ou do o Bloco?...
"Golpada", disse ele...
![]() |
| Marques Mendes, militante do PSD e comentador da SIC |
“Acho que o PSD teve uma atitude em todo este processo
absolutamente lastimável, porque esta questão de defender o referendo acho que
não foi nem por uma questão de princípio nem de convicção. Nada disso. Foi uma
golpada política. Esta matéria, em teoria, é referendável, desde que se invoque
no início é uma questão de princípio, feito desta maneira, a meio do processo,
para corrigir um erro, para tentar recuperar uma derrota, isto chama-se um
partido que se comporta sem princípios.”
sábado, 18 de janeiro de 2014
Parece que pelo PSD ainda vai havendo gente com a cervical direita. Parece...
Carlos Reis dos Santos, Jurista, militante do PSD nº. 10757 e militante honorário da JSD, no "Público", onde o texto pode ser lido na íntegra:
"Com a vossa proposta de um referendo sobre a
co-adopção e a adopção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo, vocês
desceram a um nível inimaginável, ao sujeitarem a plebiscito o exercício de
direitos humanos. A democracia não deve referendar direitos humanos de
minorias, porque esta não se pode confundir com o absolutismo das maiorias.
Porque a linha que separa a democracia do totalitarismo é ténue – é por isso
que a democracia não dispensa a mediação dos seus representantes – e é por isso
que historicamente as leis que garantem direitos, liberdade e garantias andam à
frente da sociedade. Foi assim com a abolição da escravatura, com o direito de
voto das mulheres, com a instituição do casamento civil, com a autorização dos
casamentos inter-raciais, com o instituto jurídico do divórcio, com o
alargamento de celebração de contratos de casamento entre pessoas do mesmo
sexo. Estes direitos talvez ainda hoje não existissem se sobre eles tivessem sido
feitos plebiscitos.(...)
Registo, indignado, o vosso silêncio cúmplice perante
questões sacrificiais para a juventude portuguesa. Não vos vejo lutar contra o
corporativismo crescente das ordens profissionais e a sua denegação do direito
dos jovens a aceder às profissões que escolheram. Não vos vejo falar sobre a
emigração maciça que nos assola. Não vos vejo preocupados com muitas outras
questões.(...)
Hoje vocês não se distinguem do CDS e alguns de vocês nem
sequer se distinguem da Mocidade Portuguesa, ou melhor, distinguem-se, mas para
pior.(...)
A juventude já vos não liga nenhuma. E eu também deixei de
vos ligar.”
Barra da Figueira, 155 anos depois
Ontem, a euro deputada do PCP Inês Zuber, acompanhada por dirigentes locais e distritais do partido,
reuniu-se com a administração dos Estaleiros Navais do Mondego, levando na
agenda o assoreamento da foz do Mondego naquela zona. A seguir, a deputada
comunista do Parlamento Europeu participou numa reunião com a administração do
Porto da Figueira da Foz.
Na conferência de imprensa realizada no final das duas reuniões,
ao início da tarde, Inês Zuber disse que a administração portuária lhe
garantiu que vai proceder ao desassoreamento dos acessos aos estaleiros. As
dragagens já foram adjudicadas e poderão prolongar-se por dois meses.Também ontem, mas ao fim da tarde, fui assistir à Conferência “Apoio Oceanográfico à Segurança Marítima na Figueira da Foz”, que se realizou no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
O programa foi o seguinte:
– O Sistema de Oceanografia Operacional.
– “Qual é a tua Onda?” Previsão Meteo-oceanográfica nos
Portos e Aproximações.
No decorrer da intervenção do eng. Luís Cacho, lembrei-me que “há cerca de 155 anos era inaugurada a nova barra da Figueira da Foz. Sem grande sucesso, uma vez que três anos depois a barra voltaria a assorear”. Em simultâneo, veio-me à memória, também, um texto de 1947 (In, Jardim, José, As grandes linhas de uma cidade, Figueira da Foz, 1947) onde se constata como, às
vezes, a capacidade de fantasiar ultrapassa largamente a provável realidade das
coisas.
Passo a citar:
“Em 1916, na festa de colocação da primeira pedra para o
Casino do Estoril, o Almirante José Nunes da Mata, professor da Escola Naval,
afirmou que o porto de abrigo principal do país, com características até de
internacional, deveria ser o da Figueira.
Possível é, pois, que o porto da Figueira venha a ser
procurado um dia pela navegação turística, compreendendo também a sua moderna
modalidade, visto existir aqui espaço definido para a construção de um
aeroporto no braço sul, margem direita, em terrenos que são hoje praia do rio e
que tem por tôpo a ponte sul, recentemente construída.
Que mundo novo os progressos da aviação virão abrir num
futuro não muito longínquo, sob este aspecto!
Sob o ponto de vista militar muito conviria que o porto da
Figueira estivesse em condições de abrigar algumas unidades da nossa Marinha de
Guerra, como, por exemplo, submarinos e canhoneiras necessárias para a defesa
do país e a fiscalização da pesca.
Poderia até vir a ser um porto franco, devido à sua posição
no centro da costa metropolitana, com admiráveis ligações ferroviárias e
rodoviárias (…) Com o porto crescerão os negócios, aumentarão as horas de
trabalho, multiplicar-se-ão as fontes de receita.
(…) Um importante movimento, relacionado com o tráfego, virá
a manifestar-se e já se pode deduzir das estatísticas.
Está integrado nas redes ferroviárias da Beira Alta, da
Companhia Portuguesa – hoje unificadas.
(...) Fica a umas escassas dezenas de metros do Mar, o que
não acontece com alguns portos de outras cidades, que ficam a quilómetros,
sendo evidente que é muito mais fácil manter dragado e fundo um pequeno canal
nestas condições, do que um de grande extensão, podendo ainda afundar-se a
barra, rompendo-se a rocha do fundo.
(…) Toda a região demarcada do Dão, terá no porto da Figueira,
que a dará a conhecer ao mundo, a melhor saída para os seus reputados vinhos
(…)
(…) As obras do porto são necessárias, para que a indústria
do sal reconquiste a sua posição (…)
A Figueira atingirá então o seu apogeu, a sua potente
expansão, e a praia, de tipo nobre e encantador, fará ainda mais a sua fortuna.
É esta a grande coluna do seu alicerce, da sua actividade fecunda, que lhe dará
âmbito para ter muitas ideias novas, mais liberdade no trabalho e prestígio
para o Estado.”
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
O estado a que isto chegou!..
Quem, depois de ouvir esta e outras entrevistas de Adriano Moreira, professor, não concordar, ponha o dedo no ar, para o poder felicitar, calorosamente, por ter tido a estupidez como herança...
E ainda dão baile...
Para Domingues de Azevedo, o bastonário da Ordem dos
Técnicos Oficiais de Contas, esta
iniciativa “é infeliz e vulgariza ao nível de rifa um acto nobre de cumprimento
do dever de cidadania”.
Recorde-se que o primeiro sorteio do fisco deverá arrancar já no
próximo mês de Março – mas vai contabilizar as facturas emitidas desde o início
do ano.
Para se habilitar a um carro por semana basta pedir a factura de
qualquer bem ou serviço, independente do valor, com o número de identificação
fiscal (NIF). Desta forma fica automaticamente habilitado ao sorteio.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Praia da Cova, apesar da erosão continua linda...
A erosão da nossa costa revela-se um dos problemas mais prementes nas áreas
do litoral a sul do nosso concelho.
Todos os anos verificamos que o recuo do litoral da nossa
freguesia é mais acentuado.
Na costa entre o cabo Mondego e São Pedro de Muel a situação, como sabemos, é verdadeiramente preocupante.
Todavia, apesar do perigo, a praia da Cova continua linda.
Mais fotos aqui.
O Espaço Cultural e de Convívio dos Pescadores de S. Pedro, no Portinho da Gala, encontra-se em fase de conclusão...
"Centro de convívio para pescadores da Cova-Gala, no portinho da Gala, está em fase de conclusão.
A infraestrutura vai acolher um centro de convívio para os profissionais de pesca artesanal ligados ao Núcleo Piscatório de S.Pedro.
A Câmara da Figueira da Foz está a construir o Centro de convívio de S.Pedro ao abrigo de uma candidatura do programa Promar. O custo total da obra é de 102 mil euros."
Foto: António Agostinho/Texto: jornal AS BEIRAS
A infraestrutura vai acolher um centro de convívio para os profissionais de pesca artesanal ligados ao Núcleo Piscatório de S.Pedro.
A Câmara da Figueira da Foz está a construir o Centro de convívio de S.Pedro ao abrigo de uma candidatura do programa Promar. O custo total da obra é de 102 mil euros."
Foto: António Agostinho/Texto: jornal AS BEIRAS
Naval
Tiago Raposo (foto sacada daqui) de 27 anos é,
desde ontem, o novo treinador da Naval.
O ex-adjunto do Pinhalnovense, veio substituir Miguel Branco, que se demitiu no inicio da
semana, que, por sua vez, havia
substituído Pedro Santos, o técnico que
começou a atribulada época navalista de 2013/2014.
Tiago Raposo começou ontem a comandar uma equipa que, esta
época, já perdeu um jogo por falta de comparência, uma vez que o plantel estava
incompleto para poder disputar a partida, depois da saída de vários jogadores.
Crónica de Rui Curado da Silva, investigador, publicada no jornal AS BEIRAS.
"Qualquer ex-atleta da Associação Naval 1° Maio fica consternado com o atual estado do clube. Na minha opinião houve dois erros que contribuíram decisivamente para o sucedido. O incêndio da antiga sede da Naval foi o primeiro capítulo da tragédia navalista.
"Qualquer ex-atleta da Associação Naval 1° Maio fica consternado com o atual estado do clube. Na minha opinião houve dois erros que contribuíram decisivamente para o sucedido. O incêndio da antiga sede da Naval foi o primeiro capítulo da tragédia navalista.
A redução a cinzas da sede da rua da República desacoplou o
clube da sua base social. Aquela sede não era um mero conjunto de espaços desportivos,
era um local de confraternização dos adeptos, onde se ia beber um copo, debater
a atualidade política ou jogar às cartas.
Era um local de encontro de gerações que passavam o testemunho
de umas para as outras, mantendo um clube com uma história das mais belas e
antigas do país.
O incêndio transformou profundamente a arquitetura do clube,
aquele que foi durante décadas um clube de génese popular, passou a ser um
clube de um homem só. Este foi o primeiro erro.
O segundo foi um erro dos tempos modernos. Muito dificilmente
seria sustentável manter um clube numa cidade como a Figueira, apostando tudo
na contratação de um conjunto de futebolistas pagos a peso de ouro,
provenientes dos quatro cantos do mundo.
No passado, ainda nas divisões secundárias, o Estádio José
Bento Pessoa apresentava assistências de fazer inveja à Naval da Primeira Liga,
quando se enchia para assistirmos a heróis locais como o Paredes, o Luís Pinto,
o Tovim ou o Catrapila.
Desejo a melhor sorte ao conjunto de valorosos navalistas, mais
seniores e mais jovens, que estão empenhados em salvar o clube."
Hollande, mais um...
daqui
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