“Da mesma forma que o
nosso concelho tem de se saber promover, para atrair investimento e postos de trabalho,
também tem de continuar a ser uma porta aberta à criatividade e à aposta nas
novas tecnologias - na comunicação social, empresarial e institucional; no
domínio das artes; na promoção turística; entre outras.
As próprias freguesias e os responsáveis do associativismo devem
dar esse passo para marcarem a sua posição e revelarem o bom trabalho que
desenvolvem, coisa que vai acontecendo.
Muitos figueirenses investem o seu talento e o seu tempo em
projetos online, em diferentes áreas, não só nas redes sociais.
Na fotografia,
por exemplo, é notório o aumento de qualidade e envolvimento a que temos
assistido.
Os blogues, mesmo em desuso, continuam a contribuir para a
democracia local.
Ao mesmo tempo que uns tomam a iniciativa, também os
críticos, de forma construtiva, têm de afirmar que estão cada vez mais
presentes.
A promoção das nossas
potencialidades passa cada vez mais pela qualidade com que os projetos são
apresentados ao mundo, pelo que não basta estar online.
É necessário estar online com qualidade.
À medida que a tecnologia nos permite fazer mais, também nos
é exigido que façamos melhor. É essencial que as pessoas articulem o seu trabalho,
ouçam as críticas, procurem sempre melhorar e promovam cada vez melhor o seu
trabalho.
Assim, sairemos todos a ganhar e veremos a Figueira a marcar
cada vez mais a sua posição.”
Miguel Almeida, ontem, na sua crónica semanal no jornal AS BEIRAS.
Entretanto, este velho cronista, já muito calejado e sempre cáustico,
interroga-se: o que devia ser terá muita força cá pela Figueira?..