terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Como rezam as crónicas, a Figueira é um alfobre de génios...

“Da mesma forma que o nosso concelho tem de se saber promover, para atrair investimento e postos de trabalho, também tem de continuar a ser uma porta aberta à criatividade e à aposta nas novas tecnologias - na comunicação social, empresarial e institucional; no domínio das artes; na promoção turística; entre outras.
As próprias freguesias e os responsáveis do associativismo devem dar esse passo para marcarem a sua posição e revelarem o bom trabalho que desenvolvem, coisa que vai acontecendo.
Muitos figueirenses investem o seu talento e o seu tempo em projetos online, em diferentes áreas, não só nas redes sociais. 
Na fotografia, por exemplo, é notório o aumento de qualidade e envolvimento a que temos assistido.
Os blogues, mesmo em desuso, continuam a contribuir para a democracia local.
Ao mesmo tempo que uns tomam a iniciativa, também os críticos, de forma construtiva, têm de afirmar que estão cada vez mais presentes.
A promoção das nossas potencialidades passa cada vez mais pela qualidade com que os projetos são apresentados ao mundo, pelo que não basta estar online.
É necessário estar online com qualidade.
À medida que a tecnologia nos permite fazer mais, também nos é exigido que façamos melhor. É essencial que as pessoas articulem o seu trabalho, ouçam as críticas, procurem sempre melhorar e promovam cada vez melhor o seu trabalho.
Assim, sairemos todos a ganhar e veremos a Figueira a marcar cada vez mais a sua posição.”
Miguel Almeida, ontem, na sua crónica semanal no jornal  AS BEIRAS.

Entretanto, este velho cronista, já muito calejado e sempre cáustico, interroga-se: o que devia ser terá muita força cá pela Figueira?..

Conselho...

Espero que Sócrates, ontem à noite, tenha tomado nota do sítio onde estava quando Ronaldo ganhou a segunda bola de ouro! 
Não é por nada de muito importante... Todavia,  é sempre bom evitar chatices.

Pergunta inconveniente...

Pergunta do i: Quando chegou a secretário-geral impôs limites para a preservação do acordo tripartido. Nos últimos meses esses limites já foram ultrapassados?
Resposta de Carlos Silva: Claramente, mas o acordo mantém-se porque nem sequer foi cumprido pela parte do governo...

Em tempo.
Sendo assim, o governo,  que ao contrário do que por aí dizem,  não é incompetente e, muito menos, parvo ou burro,  tem todas as condições  para desejar também um «compromisso importante» com a UGT,  no pós-troika.
Não precisa de cumprir nada,  pois isso, na óptica de Carlos Silva, será a razão para o manter!..

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Grande "META"...

Lá diz o povo: quem rouba a ladrão, tem cem anos de perdão.

CRISTIANO RONALDO


"Nesse tempo, o trabalho escravo era ilegal e até os filhos da puta tinham vergonha na cara!"

Estamos num pais, em que só não tem saúde, não trabalha e não estuda, quem não quer!..

Urgências dos hospitais voltam 20 anos atrás”... 
Clicando aqui, tem, de forma clara, “os motivos pelos quais a presente euforia do governo acerca do crescimento económico é fundamentalmente desonesta”.
E ainda temos a juventude!..

Solidadriedade para com aqueles que precisam...

Contribuintes pagam dívidas de patrões. 
Estado assume 23,5 milhões da associação empresarial... 
Aqui está, o que se chama "reduzir o peso do Estado na economia", à moda de Passos Coelho...

Não, não é contradição: é descaramento...

Paulo Portas, ontem: "o tempo da demagogia, do reino dos demagogos, terminou".
 "Acabou o tempo de ganhar eleições a sacrificar as próximas gerações".
Creio que,  quase todos nós, ficaríamos eternamente gratos...

Ainda há caminho a fazer para a Naval, um dos mais antigos clubes portugueses?..

“Ninguém tem condições anímicas para continuar.
Desta forma não há futuro nem respeito pela Naval e já nem falo na falta de respeito que têm tido pelos jogadores”.
Palavras de Miguel Branco, treinador, que apresentou no final do jogo de ontem a sua demissão.
Chega de promessas, terão exclamado os muitos jogadores que deixaram, nos últimos dias, a Naval. Ontem, depois de uma derrota por 5-0, frente ao Águias do Moradal, o treinador também se foi embora ...
“O clube pediu aos jogadores por tudo para irem a jogo, prometeram pagar ordenados em dívida, mas não apareceu o dinheiro prometido”, disse também o técnico.
Para Miguel Branco, “foi demasiado pedir para jogar a alguém que já sofreu tanto e depois das condições oferecidas nas últimas três semanas”, em que, recorde- se, os treinos foram suspensos.
A Naval tem um futuro negro pela frente. Após a chegada de uma nova administração, pensava-se que o clube entraria, finalmente, no bom caminho.
Mas o treinador foi claro: “os novos administradores acabaram por ser uma desilusão, porque não cumpriram com o que prometeram”.
A Naval tem agora uma semana para encontrar treinador e jogadores, se não quer falhar o encontro com o Nogueirense, marcado para a próxima semana, em Nogueira do Cravo...

domingo, 12 de janeiro de 2014

O mestre esquecido

"- A nação é de todos. A nação tem de ser igual para todos. Se não é igual para todos, é que os dirigentes, que se chamam Estado, se tornaram quadrilha. Se não presta ouvido ao que eu penso e não me deixa pensar como quero, se não deixa liberdade aos meus actos, desde que não prejudiquem o vizinho, tornou-se cárcere. Não, os serranos, mil, cinco mil, dez mil, têm tanto direito a ser respeitados como os restantes senhores da comunidade. Era a moral de Cristo: por uma ovelha... Se os sacrificam, cometem uma acção bárbara, e eles estão no direito de se levantar por todos os meios contra tal política."

Este pensa que eu também sou otário, mas, como isto tem andado, já pouca coisa me consegue espantar...

Portas: «O que teve de ser teve muita força»!..

A explicação do líder do CDS-PP para o «irrevogável»!..

Bom domingo

sábado, 11 de janeiro de 2014

António Lobo Antunes

A REALIDADE

 "«Estamos num Plano de Saneamento Financeiro com o objectivo de atingir equilíbrio financeiro. Não faz sentido, numa situação particularmente difícil diminuir a derrama».
A quem atribuir a afirmação?
Ao Governo ou à  posição?
Ela é do Sr. Presidente da Câmara da Figueira da Foz e foi proferida face a proposta do PSD de uma derrama de valor inferior ao proposto pelo PS.
O que relevo é o facto de aquela frase encaixar perfeitamente no discurso do Governo ou da bancada da maioria, da mesma forma que a proposta do PSD na oposição na Figueira é do tipo das propostas do PS na oposição no Parlamento.
Ou seja, o que parece distinguir hoje os partidos do centro não é mais uma qualquer insanável diferença ideológica e programática mas apenas e só a conjuntural diferença de ser ou não poder.
É justamente por isso, pela inexistência de uma clara linha de fronteira, que creio ser mais difícil ainda forjar o necessário consenso pós troika.
Se a questão se situasse ao nível ideológico e programático era mais fácil encontrar um denominador comum para uma conjuntura dificílima.
Os consensos só se fazem entre diferentes, entre contrários até, para uma conjuntura particular, de emergência.
Porque havia posições políticas e ideológicas bem vincadas, foi possível um consenso nacional alargado para aprovação da Constituição da República por maioria de 2/3.
Quando a questão é apenas a do poder não é possível o consenso, está bem de ver.
Para mais a ano e meio de eleições.”

Em tempo.
O título é meu.
O texto acima é de Joaquim Gil, advogado. 
Foi hoje publicado na sua coluna de opinião no jornal AS BEIRAS, que gostei de ler e que, por isso, aqui publico com a devida vénia.
A qualidade da democracia, é a realidade que está em causa, neste momento, em Portugal.
Um estudo  de António Costa Pinto e Pedro Luís de Sousa e Ekaterina Gorbunova, publicado em janeiro de 2012, dava conta que  a insatisfação com a democracia estava  a aumentar - só 56% dos portugueses acreditavam que a democracia é o melhor sistema político.
O pior defeito da democracia é o chamado "picos de cidadania", em que as pessoas vão votar e, pronto...
Depois, esquecem que  há um trabalho constante de informação e de questionar quem elegemos.  Daí, o exercício da nossa cidadania não poder ficar limitado ao  voto.
O voto – e a realidade demonstra-o à saciedade -  é uma maneira muito pobre de saber-se o que as pessoas querem e desejam. A sociedade civil deve funcionar como contrapeso em relação às decisões políticas.
Actualmente, há várias maneiras de nos fazermos ouvir, como, por exemplo, para desgosto de alguns, as redes sociais...
Na última década, a Internet tem sido o escape de muitos para exercer o seu direito de cidadania, contra o sistema político hermético e muito pouco permeável a contestatários.
Como constatei, há mais de 30 anos, os partidos políticos são muito pouco flexíveis para incorporar a voz da cidadania.
Entretanto, e estas coisas não podem ser vistas em separado, a vida está a ficar cada vez mais difícil para os jornalistas...

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Quando a ficção supera a realidade

Milhares de portugueses andaram a pedir facturas com o nome e o número de contribuinte do primeiro ministro. Agora, têm o resultado: vão sortear carros para quem pediu factura.
Tomás Vasques

Quando a realidade supera a ficção…

"Bispo de Beja compara "rei" do futebol a Amália e a Fátima"!..

Esta nossa barra... (VIII)

foto Pedro Agostinho Cruz
Os pescadores da pesca artesanal da Figueira da Foz foram ontem pela primeira vez ao mar em mais de um mês, mas no sábado voltam a parar devido ao esperado agravamento da agitação marítima.
Desde o início de dezembro que cerca de 30 embarcações se mantiveram sem actividade no porto de pesca da Figueira da Foz.
"O mês de dezembro foi zero. O ano passado estivemos quatro meses [no outono e inverno] sem ganhar um tostão, temos de ganhar no verão para podermos comer no inverno"disse à agência Lusa Alexandre Carvalho, armador de pesca local..
As embarcações, com nove metros de comprimento e cujo raio de alcance não ultrapassa as 10 milhas (cerca de 18,5 quilómetros), são as mais prejudicadas quando as condições de mar pioram, situação que leva, amiúde, ao encerramento da barra a embarcações com menos de 11 metros, explicou.
A situação tem levado alguns pescadores a desistirem da actividade...
"Em dois anos, já desistiram cinco ou seis. Emigraram, foram para o Luxemburgo e Suíça", afirmou também Alexandre Carvalho.