Contribuintes pagam dívidas de patrões.
Estado assume 23,5 milhões da associação empresarial...
Aqui está, o que se chama "reduzir o peso do Estado na economia", à moda de Passos Coelho...
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Não, não é contradição: é descaramento...
Paulo Portas, ontem: "o tempo da demagogia, do reino
dos demagogos, terminou".
"Acabou o tempo
de ganhar eleições a sacrificar as próximas gerações".
Creio que, quase
todos nós, ficaríamos eternamente gratos...
Ainda há caminho a fazer para a Naval, um dos mais antigos clubes portugueses?..
“Ninguém tem condições
anímicas para continuar.
Desta forma não há futuro nem respeito pela Naval e já nem falo na falta de respeito que têm tido pelos jogadores”.
Desta forma não há futuro nem respeito pela Naval e já nem falo na falta de respeito que têm tido pelos jogadores”.
Palavras de Miguel Branco, treinador, que apresentou no final do jogo de ontem a sua demissão.
Chega de
promessas, terão exclamado os muitos jogadores que deixaram, nos últimos dias,
a Naval. Ontem, depois de uma derrota por 5-0, frente ao Águias do Moradal, o treinador
também se foi embora ...
“O clube pediu aos jogadores por tudo para
irem a jogo, prometeram pagar ordenados em dívida, mas não apareceu o dinheiro prometido”, disse também o técnico.
Para Miguel
Branco, “foi demasiado pedir para jogar a alguém que já sofreu tanto e depois
das condições oferecidas nas últimas três semanas”, em que, recorde- se, os
treinos foram suspensos.
A Naval tem
um futuro negro pela frente. Após a chegada de uma nova administração, pensava-se
que o clube entraria, finalmente, no bom caminho.
Mas o
treinador foi claro: “os novos administradores acabaram por ser uma
desilusão, porque não cumpriram com o que prometeram”.
A Naval tem agora
uma semana para encontrar treinador e jogadores, se não quer falhar o encontro
com o Nogueirense, marcado para a próxima semana, em Nogueira do Cravo...
domingo, 12 de janeiro de 2014
O mestre esquecido
"- A nação é de todos. A nação tem de ser igual para
todos. Se não é igual para todos, é que os dirigentes, que se chamam Estado, se
tornaram quadrilha. Se não presta ouvido ao que eu penso e não me deixa pensar
como quero, se não deixa liberdade aos meus actos, desde que não prejudiquem o
vizinho, tornou-se cárcere. Não, os serranos, mil, cinco mil, dez mil, têm
tanto direito a ser respeitados como os restantes senhores da comunidade. Era a
moral de Cristo: por uma ovelha... Se os sacrificam, cometem uma acção bárbara,
e eles estão no direito de se levantar por todos os meios contra tal
política."
Este pensa que eu também sou otário, mas, como isto tem andado, já pouca coisa me consegue espantar...
Portas: «O que teve de ser teve muita força»!..
A explicação do líder do CDS-PP para o «irrevogável»!..
sábado, 11 de janeiro de 2014
A REALIDADE
"«Estamos num Plano de
Saneamento Financeiro com o objectivo de atingir equilíbrio financeiro. Não faz
sentido, numa situação particularmente difícil diminuir a derrama».
A quem atribuir a afirmação?
Ao Governo ou à posição?
Ela é do Sr. Presidente da Câmara da Figueira da Foz e foi
proferida face a proposta do PSD de uma derrama de valor inferior ao proposto
pelo PS.
O que relevo é o facto de aquela frase encaixar perfeitamente
no discurso do Governo ou da bancada da maioria, da mesma forma que a proposta
do PSD na oposição na Figueira é do tipo das propostas do PS na oposição no
Parlamento.
Ou seja, o que parece distinguir hoje os partidos do centro não
é mais uma qualquer insanável diferença ideológica e programática mas apenas e só
a conjuntural diferença de ser ou não poder.
É justamente por isso, pela inexistência de uma clara linha
de fronteira, que creio ser mais difícil ainda forjar o necessário consenso pós
troika.
Se a questão se situasse ao nível ideológico e programático era
mais fácil encontrar um denominador comum para uma conjuntura dificílima.
Os consensos só se fazem entre diferentes, entre contrários até,
para uma conjuntura particular, de emergência.
Porque havia posições políticas e ideológicas bem vincadas,
foi possível um consenso nacional alargado para aprovação da Constituição da República
por maioria de 2/3.
Quando a questão é apenas a do poder não é possível o consenso,
está bem de ver.
Para mais a ano e meio de eleições.”
Em tempo.
O título é meu.
O texto acima é de Joaquim Gil, advogado.
Foi hoje publicado
na sua coluna de opinião no jornal AS BEIRAS, que gostei de ler e que, por isso, aqui publico com a devida vénia.
A qualidade da democracia, é a realidade que está em causa, neste momento, em Portugal.
Um estudo de António
Costa Pinto e Pedro Luís de Sousa e Ekaterina Gorbunova, publicado em janeiro
de 2012, dava conta que a insatisfação
com a democracia estava a aumentar - só
56% dos portugueses acreditavam que a democracia é o melhor sistema político.
O pior defeito da democracia é o chamado "picos de
cidadania", em que as pessoas vão votar e, pronto...
Depois, esquecem que há um trabalho constante de informação e de
questionar quem elegemos. Daí, o
exercício da nossa cidadania não poder ficar limitado ao voto.
O voto – e a realidade demonstra-o à saciedade - é uma maneira muito pobre de saber-se o que as
pessoas querem e desejam. A sociedade civil deve funcionar como contrapeso em
relação às decisões políticas.
Actualmente, há várias maneiras de nos fazermos ouvir,
como, por exemplo, para desgosto de alguns, as redes sociais...
Na última década, a Internet tem sido o escape de muitos para exercer o seu direito de cidadania, contra o
sistema político hermético e muito pouco permeável a contestatários.
Como constatei, há mais de 30 anos, os partidos políticos são muito pouco flexíveis para incorporar a voz da
cidadania.
Entretanto, e estas coisas não podem ser vistas em separado, a vida está a ficar cada vez mais difícil para os jornalistas...
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Quando a ficção supera a realidade
Milhares de portugueses andaram a pedir facturas com o nome e o número de contribuinte do primeiro ministro. Agora, têm o resultado: vão sortear carros para quem pediu factura.
Tomás Vasques
Tomás Vasques
Esta nossa barra... (VIII)
foto Pedro Agostinho Cruz |
Os pescadores da pesca artesanal da Figueira da Foz foram
ontem pela primeira vez ao mar em mais de um mês, mas no sábado voltam a parar
devido ao esperado agravamento da agitação marítima.
Desde o início de dezembro que cerca
de 30 embarcações se mantiveram sem actividade no porto de pesca da Figueira da
Foz.
"O mês de dezembro foi zero. O ano passado estivemos
quatro meses [no outono e inverno] sem ganhar um tostão, temos de ganhar no
verão para podermos comer no inverno", disse à agência Lusa Alexandre Carvalho, armador de pesca local..
As embarcações, com nove metros de comprimento e cujo raio
de alcance não ultrapassa as 10 milhas (cerca de 18,5 quilómetros), são as mais
prejudicadas quando as condições de mar pioram, situação que leva, amiúde, ao
encerramento da barra a embarcações com menos de 11 metros, explicou.
A situação tem levado alguns pescadores a desistirem da
actividade...
"Em dois anos, já desistiram cinco ou seis. Emigraram, foram
para o Luxemburgo e Suíça", afirmou também Alexandre Carvalho.
Que belíssima maneira de começar um dia...
Está uma manhã maravilhosa. Calculo que devam estar uns 10 graus...
Sol a rodos. Que belíssima maneira de começar um dia.
E depois, boas notícias logo a abrir – geniais ("as bolsas na
Europa abriram em alta", diz a locutora de serviço...)
As desgraças são para
outros lados - mas ainda
bem que não me calhou a mim...
Neste momento, na televisão, Passos Coelho aos que dizem que ele não tem sido um bom
presidente do PSD, responde: “não se pode estar bem em tudo”.
Bom, desliguei a televisão, olhei pela minha janela e vi o
que a foto mostra...
Sol a rodos. Que belíssima maneira de começar um dia.
Entretanto, vou-me rindo
da minha sorte e procurando ir dando uma
mãozinha, no que puder, aos ainda menos afortunados.
"Ser pobre não é o que não tem... Ser pobre é o que partilha aquilo que tem".
“Somos pobres mas somos muitos”!..
Lembrei-me de Passos Coelho e do momento em que desliguei a televisão:
"Num dia somos pavões, noutros espanadores"...
Lembrei-me de Passos Coelho e do momento em que desliguei a televisão:
"Num dia somos pavões, noutros espanadores"...
Quando for grande quero ser político!..
jota do CDS, considera que "o prolongamento até ao 12º ano do ensino obrigatório é um erro e que se devia recuar para o 9º ano de escolaridade" ...
Viva Portugal, país de elevado nível...
Passos dá garantias de que o segundo resgate é tema do passado: “não, não estamos a caminhar para o segundo resgate, não, não estamos a falhar a expectativa legitima de superar a crise”...
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Para 2016?.. Ou, para 2021?.. Ou, para 2026?..
Com tanto problema e anda-me este ministro a falar disto...
É por estas e por outras, que nunca saberemos quando é que o Iva vai descer para a restauração...
Mais futebol na tv
Graças ao nosso Governo, cerca de 10 milhões de portugueses, poderão no final de março testemunhar mais um
emocionante espectáculo futebolístico através da televisão.
Nesse dia, prevê-se que as mulheres deverão passar horas na cozinha a fazer
petiscos e arranjarão umas cervejolas ou um bom tinto para os homens poderem acompanhar o petisco
e o importante evento com tudo o que merecem...
No final, os homens terão justificação se as espancarem!
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