sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Posições dos Pescadores, de Portugal, e da Comissão Europeia, sobre a Arte-Xávega

Está a ser divulgada uma tomada de posição da Associação Portuguesa de Arte-Xávega (a qual, pela parte do CEMAR-Centro de Estudos do Mar, agora aqui reproduzimos), na qual se aponta o facto de que, na opinião dessa Associação, a classificação que em Portugal tem sido feita desse tipo de pesca (e que, como tal, tem sido divulgada à opinião pública e às instâncias europeias) é uma classificação errada e que, por isso, tem prejudicado gravemente tal tipo de pesca e as comunidades de pescadores que a praticam. Segundo esta associação representativa dos Pescadores, o quadro legal actualmente vigente, erradamente aplicado, é impeditivo do acesso a apoios comunitários, e tem avolumado nas instâncias europeias e na opinião pública a ideia, errada, de que este tipo de pesca tem um alto impacto ambiental.
Mas, segundo a própria Comissão Europeia (quando directamente interpelada), a "Arte-Xávega" portuguesa é "reconhecidamente, um método de pesca pouco prejudicial para o ambiente, à semelhança de outros tipos de artes de cercar, como as redes de cerco dinamarquesas ou as redes envolventes-arrastantes de alar para a praia" [sic]. E os pescadores portugueses da "Arte-Xávega" podem mesmo "diferenciar os seus produtos, recorrendo a regimes de certificação, valorizando-os e promovendo-os enquanto pescado capturado de forma responsável" [sic]. E Portugal, tal como todos os outros Estados-Membros da União Europeia, pode mesmo, se quiser, conceder “assistência financeira a um determinado número de medidas especificamente orientadas para a promoção de produtos capturados na pequena pesca”... pois “Está disponível financiamento para a promoção de produtos obtidos por métodos pouco prejudiciais para o ambiente, bem como para a certificação da qualidade, incluindo a criação de rótulos e a certificação de produtos capturados através de métodos de produção respeitadores do ambiente”... e “A pesca com a Arte Xávega poderia ser elegível para esse tipo de auxílios" [sic].
Assim se concluindo, portanto, que qualquer má-vontade, ignorância e preconceito contra este tipo de pequeníssima pesca artesanal portuguesa da "Arte-Xávega" (acusando-a de ser especialmente prejudicial para o ambiente…!), não provém na verdade da Europa e da Comissão Europeia!  É em Portugal que há quem cultive e deixe cultivar -- por ignorância, desleixo, rotina, e simples folclore ambientalista -- tal tipo de atitude mental (que, depois, se tem repercutido em graves reflexos na legislação, na regulamentação, na fiscalização, e na opinião pública, e tem originado graves prejuízos para este tipo de pobres pescadores portugueses).
Contra a posição da entidade académica e ambientalista chamada Liga para a Protecção da Natureza, e contra o parecer ("escabroso" [sic]) com que essa entidade contribuiu para os trabalhos da Comissão de Acompanhamento da Pesca com Arte-Xávega, na DGRM do Ministério da Agricultura e do Mar, esta Associação representativa destes Pescadores toma agora uma posição pública, muito firme, de repúdio e de denúncia, devido à total ignorância, acerca da matéria em causa, que transparece do teor desse parecer.
Pela parte do director do CEMAR, Alfredo Pinheiro Marques (que também esteve presente nessa última reunião da Comissão de Acompanhamento, na DGRM do Ministério), esta posição de repúdio da Associação dos Pescadores contra esse parecer que lá foi apresentado em nome da Liga para a Protecção da Natureza foi logo então imediatamente secundada, e apoiada. Pois, de facto, o teor é inaceitável (e, infelizmente, ilustrativo da falta de informação que reina, até nas entidades em que tal não devia acontecer, acerca deste tipo de Pesca, e acerca da sua verdadeira especificidade, e acerca das duríssimas circunstâncias em que tal pesca é praticada no litoral ocidental atlântico português, que nada têm a ver com as circunstâncias do Mar Mediterrâneo).
Em nossa opinião, tudo isto aponta, portanto, para a justeza da posição que, pela parte do CEMAR, foi defendida desde o princípio (desde Julho de 2012): a necessidade de uma LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA ("excepção legislativa") que reconheça a EXTREMA ESPECIFICIDADE e a EXTREMA EXCEPCIONALIDADE deste tipo de pesca ancestral portuguesa, e o seu valor económico, social, cultural e identitário (e a sua pequeníssima dimensão, e insignificância, em termos ambientais), e a necessidade de a sua sobrevivência ser salvaguardada, como elemento significativo do Património Cultural Marítimo Português.

POSIÇÃO PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ARTE-XÁVEGA (representada pelo seu Presidente, José Vieira):
Exmo.(a).  Sr.(ª) Deputado(a) como já tinha referido na Comissão de Agricultura e Pescas a classificação das nossas artes como um método prejudicial para o meio ambiente estava errada. Na resposta da comissão europeia sobre o que se pode fazer para valorizar a arte-xávega (em anexo) está ela própria a reforçar nossos argumentos. Brevemente, a Comissão de Acompanhamento da Arte-Xávega fará também suas recomendações. Eu, em nome da Associação Portuguesa de Arte-Xávega, venho por este meio, solicitar mais uma vez, que seja revisto o quadro de classificação desta Arte, que nos retirou todo tipo de apoio comunitário. As nossas propostas sobre o que fazer ao peixe subdimensionado são realísticas e aplicáveis. Também, nos Açores não existe tamanho mínimo para o carapau. Esta pesca que está a ser tão malignada por interesses económicos e turísticos alheios a esta realidade merece uma revisão aos impedimentos legislativos actuais.

Este mail foi enviado aos deputados da Comissão de Agricultura e Pescas . Como hábito este mail também vai para a comunicação social; não temos nada a esconder .
Respeitosamente, José Vieira


Recebido por mail

Má sorte (a nossa...) ele não ter sido tenor...

FILIPE LA FÉRIA, numa crónica no Diário de Notícias:
“Na verdade, confesso que em 2002, quando preparava os ensaios para levar à cena My Fair Lady fiz uma série de audições a cantores para procurar o intérprete do galã apaixonado por Elisa Doolittle, a pobre vendedora de flores do Covent Garden, personagem saída da cabeça brincalhona e maniqueísta de Bernard Shaw, genial dramaturgo que no seu tempo se fartou de gozar com políticos. Entre muitos concorrentes à audição, apareceu Pedro Passos Coelho de jeans, voz colocada, educadíssimo e bem-falante. Era aluno de Cristina de Castro, uma excelente cantora dos tempos de glória do São Carlos que tinha sido escolhida por Maria Callas para contracenar com a diva na Traviata quando da sua passagem histórica por Lisboa. As recomendações portanto não podiam ser melhores e a prova foi convincente. Porém, Passos Coelho era barítono e a partitura exigia um tenor.”
O problema provocado por “essa pequena idiossincrasia vocal”, anos depois,  foi um pormenor facilmente contornável com a ajuda da maioria dada pelos portugueses  nas urnas.
Este país, como sabemos,  é o que é:  uma banhada!
Daqui a uns anos vamos perguntar-nos como foi possível termos colaborado nesta imensa estupidez ...
Ou,  então, continuaremos anestesiados e a assistir ao reality show com os herdeiros da família política de Cavaco....
Anos depois, nem todos teremos os  “remorsos de um encenador de teatro” que, em devido tempo, "devia ter proporcionado ao rapaz um futuro mais insignificante mas mais feliz.” 

"...os sacrificados serão sempre os mesmos..."

O plano B.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

“Uma por mês, é mais do que suficiente”, disse Mário Paiva!..

Na foto sacada daqui, temos o Presidente Junta Freguesia de Buarcos/S. Julião
à esquerda, e Mário Paiva, à direita, em primeiro plano.
No início do presente mandato, depois de ter obtido a presente maioria absoluta, o presidente da câmara fechou a primeira das duas reuniões mensais ao público e à comunicação social, invocando a permissão da lei e a necessidade de alguns assuntos serem tratados com privacidade.
Na Assembleia Municipal realizada no passado 30 de Dezembro, Ana Oliveira, da coligação Somos Figueira, propôs  a revogação da deliberação, afirmando a dado passo (edição de hoje do jornal AS BEIRAS): “Por que é que não aplicou esta medida no mandato anterior?  Por que sabia que não ia ser aprovada (por ter maioria relativa)?”
“Não propus, porque tinha a consciência de que essa não era a vontade da maior parte dos vereadores”, respondeu  João Ataíde.
Reacções das outras  bancadas representadas na Assembleia Municipal.
Mário Paiva, do PS:  “A bancada do PS até poderia rever-se neste voto de protesto se os cidadãos não tivessem acesso à câmara. Uma por mês (esclareça-se: reunião camarária aberta),  é mais do que suficiente”.
Silvina Queirós, da CDU: “A democracia fica suspensa uma vez por mês”. “Na Figueira da Foz, é a primeira vez que tal acontece desde o 25 de Abril de 1974”.
João Paulo Tomé, do BE:  “Uma coisa é a lei, outra coisa é o conceito ético de transparência e democracia”.

Em tempo.
“Uma por mês” (esclareça-se, mais uma vez, reunião camarária   aberta) senhor deputado municipal Mário Paiva?!..
Que tal, em 2017, arranjamos um ditador, que proíba a que sobrou, por mês?
Daqui a 191 anos, a Figueira, a Terra do Patriarca da Liberdade, será,  de certeza,  uma potência exemplar, no que à resistência democrática diz respeito... Para mais,  como cidade à beira-mar plantada, que somos, manteremos certamente intacta a nossa capacidade de continuar a boiar...

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Ideias velhas...

Não sei porque é que haveríamos  de começar o ano novo com «ideias novas»!..
Os portugueses lá sabem porque continuam ligados a escolhas de ideias tão velhas...

“... a questão é nacional, não é partidária"...  
Para quem tem memória, esta foi uma frase muito batida, nos discursos e nas discussões, depois do 28 de Maio de 1926, como fundamento da proibição dos partidos políticos. A história não se repete, nem como farsa, mas neste percurso tão longo, a tantos anos de distância, e tão perto que ainda estamos desse outro tempo.”

Boa tarde figueirenses e bem-vindos a 2014... (III)

A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
Como escrevemos em 11 de dezembro de 2006,  o processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, pela foto obtida por mim hoje no local, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
O processo de erosão costeira assume aspectos cada vez mais preocupantes a sul do 5º. Molhe, na praia da Cova.
Entretanto, a praia da Figueira da Foz, o maior areal urbano do país, está a crescer, em média, 40 metros por ano, devido ao prolongamento do molhe norte do rio Mondego...
Repito a pergunta que coloquei neste blogue antes da execução da obra, mas que ainda ninguém respondeu: será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE tiveram na zona costeira na margem a sul do Mondego?

Boa tarde figueirenses e bem-vindos a 2014... (II)

foto sacada daqui
E cá estamos nós, portanto, em 2014...
Fiquem, pois,  com esta mensagem de Ano Novo que eu também não sou menos do que o Cavaco Silva.
 “Amigas, amigos, 2013 correu muito bem, 2014 será pior”.

Boa tarde figueirenses e bem-vindos a 2014...

“Um Hospital dentro de um parque de estacionamento”, uma atracção figueirense de 2013 que  transita para 2014!..
No texto da moção, recusado com 23 votos contra do PS, 16 a favor da CDU, coligação Somos Figueira e presidente da junta de freguesia de Lavos e duas abstenções (presidente da junta de Buarcos e Bloco de Esquerda), os promotores defendiam que a decisão de taxar o estacionamento – cujo investimento de 80 mil euros e concessão a cinco anos foi assumido pela empresa municipal Figueira Parques – fosse revogada e que o pagamento tivesse lugar apenas nos meses de julho e agosto.”

O que desejo para 2014 é pouco: que não piorem as coisas!..

Daqui a pouco – o tempo passa a correr – comemoram-se os 40 anos do 25 de Abril de 1974!
Será que, no dealbar de 2014, Portugal ainda está em condições de,  pelo menos, poder responder a esta simples pergunta: quem somos, de onde vimos e para onde vamos, 40 anos depois de Abril?

No país do "pito"...


Confesso que tive sérias dúvidas que conseguíssemos chegar inteiros ao fim de 2013...
Mas, este país não pára de me surpreender: se a "Casa dos Segredos" foi o programa de televisão mais visto, em 2013,  porque razão o "jornal do pito" não há-de continuar a ser o mais lido, em 2014?
Estamos no momento zero de 2014... 
Vai uma mini para celebrar?... 
Na minha idade já é preciso ter cuidado com os exageros...
Entretanto, deliciem-se com esta prenda do presidente...
Aníbal Cavaco Silva, promulgou na segunda-feira o Orçamento do Estado para 2014, segundo foi publicado em Diário da República.
Por onde anda o cavalheiro dos discursos onde lembrava que «havia limite para os sacrifícios»!..

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Boas entradas (VIII)...

“Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas...” 
Clarice Lispector)

Em tempo.
Desde que continue a ter dúvidas e perguntas para fazer e não obtiver respostas, enquanto me for possível conto continuar a escrever...  
Portanto, em princípio, até 2014!  

Boas entradas (VII)

Nem no primeiro dia vamos estar em paz: "Presidente fala quarta-feira aos portugueses"...

Boas entradas (VI)

foto Pedro Agostinho Cruz
As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes neste final de 2013 e vão acompanhar-nos em 2014 e seguintes... 
Silvina Queirós, da CDU, na sessão da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada ontem, mostrou-se preocupada com o futuro dos Estaleiros Navais do Mondego; na mesma ocasião, João Ataíde, presidente da câmara, mostrou-se preocupado sobretudo com a actividade piscatória.
A deputada municipal Silvina Queirós, da CDU, afirmou,  "que um navio de grande porte não pôde ser reparado nos estaleiros navais da Figueira da Foz devido ao assoreamento da barra e estuário  do Mondego". A autarca comunista disse ainda  "que o barco teve de dar meia volta, partindo com destino à Grécia, onde acabaria por ser reparado".
Silvina Queirós, manifestou-se "preocupada com o futuro dos antigos Estaleiros Navais do Mondego, se o assoreamento provocado pela  areia se mantiver".
Por sua vez, o presidente da câmara, dr. João Ataíde disse que “também nos preocupa a questão da barra, sobretudo pela atividade piscatória, e preocupa-nos toda a questão do assoreamento”. Segundo o edil figueirense,  “é urgente que a Secretaria de Estado tome conhecimento deste problema e que tome em conta também a comunidade piscatória”.
Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...

Assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Instituto Politécnico de Coimbra e o Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR

Ontem,  em Coimbra, nas instalações da Presidência do IPC, teve lugar a assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Instituto Politécnico de Coimbra e o Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR (Figueira da Foz e Praia de Mira). Assinaram, em representação das duas entidades, o Prof. Doutor Rui Antunes, Presidente do IPC-Instituto Politécnico de Coimbra e o Prof. Dr. Alfredo Pinheiro Marques, Presidente da Direcção do CEMAR-Centro de Estudos do Mar.

Este instrumento de cooperação consagra as primeiras colaborações, já desenvolvidas, e estabelece um quadro geral, mais amplo, para o estreitamento de relações futuras e para a prossecução dos projectos que estão neste momento em estudo e que as duas entidades pretenderão levar a cabo de seguida, em parceria, no horizonte geográfico da Beira Litoral (e, sobretudo, da cidade e da região da Figueira da Foz em particular).
Há dois meses, em 23 de outubro, foi o historiador Alfredo Pinheiro Marques, director do CEMAR, que teve a honra de proferir a Lição Inaugural da cerimónia da Abertura das Aulas do Ano Lectivo 2013-2014 da Coimbra Business School - Instituto Superior de Contabilidade e Administração (uma das diversas Escolas do Ensino Superior de Coimbra que, todas reunidas, constituem o IPC).

O Instituto Politécnico de Coimbra, cujas diversas valências abrangem áreas tão multifacetadas como as da Educação, Administração e Negócios, Engenharia, Agronomia, Tecnologias da Saúde, etc., é uma das maiores e mais significativas instituições públicas do Ensino Superior Politécnico de Portugal, cujo alargamento das actividades à vizinha cidade da Figueira da Foz se espera que possa vir a ser feito num futuro muito próximo; e o CEMAR-Centro de Estudos do Mar, cujas actividades, locais, regionais e internacionais têm sido desenvolvidas desde há cerca de dezanove anos a partir da Figueira da Foz e da Praia de Mira, é uma associação científica privada, sem fins lucrativos, dotada de estatuto de Utilidade Pública.

As parcerias IPC/CEMAR que, para futuro, se pretenderão desenvolver (e, também, em possível articulação com outras mais entidades pertinentes, públicas e privadas, a nível local, regional, nacional e internacional) serão parcerias em áreas, muito vastas, no campo das Ciências Humanas e do Património Cultural e Histórico (e, sobretudo, do Património Marítimo): áreas de Formação e Ensino; de Investigação e Desenvolvimento; de co-edição de publicações culturais e científicas; de iniciativas expositivas e museológicas; de organização de encontros, eventos, seminários, conferências e outros tipos de reuniões científicas; enfim, de articulação destas dimensões culturais e identitárias com as dimensões da actividade produtiva, da economia, do turismo e da identidade social local.

Para a prossecução de tais parcerias, de intercâmbio científico, académico e cultural, as duas entidades vão colaborar na ministração de cursos e acções conjuntas de formação que visem suprir carências em domínios científicos e tecnológicos existentes, no aproveitamento dos recursos humanos (docentes e investigadores) e/ou das instalações físicas já disponíveis por ambas as instituições, na coordenação de projectos e pesquisas (quer em simples parceria bilateral, quer em colaboração alargada, com outros mais intervenientes), bem como colaborar na dinamização do funcionamento dos cursos ministrados pelas Unidades Orgânicas do IPC. E vão tentar promover todas essas acções a partir da Figueira da Foz, a cidade, vizinha de Coimbra, da Foz do Mondego.