foto sacada daqui |
A criação da Divisão de Desenvolvimento Económico e de
Turismo, afastou, definitivamente, a constituição dos Serviços Municipalizados
de Turismo.
Recentemente, a coligação que concorreu à Câmara nas últimas
eleições autárquicas, liderada pelo PSD Figueira, veio lembrar que João
Portugal, líder local do PS desde há quatro anos e vereador desde setembro, mudou
de opinião, pois defendia a segunda
solução, questionando as razões da mudança.
Eis a resposta de João Portugal, que li no Diário As Beiras, publicado no
dia de Natal: “Durante o processo eleitoral tive uma conversa com o presidente
da câmara sobre o assunto e ele pediu a minha compreensão. Quem integra uma equipa,
tem de saber respeitar a vontade do colectivo”.
Agora mesmo, via Andreia Gouveia facebook, fiquei a saber que na Assembleia de Freguesia de
Buarcos “foi aprovado, com uma abstenção da bancada socialista e nenhum voto
contra, o protesto - apresentado por Carlos Tenreiro em nome da bancada do
movimento Somos Figueira - relativamente à intenção da autarquia de não concretizar
a criação dos Serviços Municipalizados de Turismo, optando por uma divisão, sem
autonomia administrativa. Recorde-se que os Serviços Municipalizados de
Turismo, aprovados no anterior mandato de João Ataíde, então sem maioria
absoluta no executivo, deveriam suceder à empresa municipal Figueira Grande
Turismo, extinta por imperativo legal. A entidade agora rejeitada pelo
executivo, maioritário, de João Ataíde, contou, à época, com o aval e a defesa
da então vereadora pelo PS, Isabel Cardoso, ex- administradora da FGT e actual
presidente da Assembleia de Freguesia de Buarcos. Do protesto será dado
conhecimento à Câmara Municipal da Figueira da Foz e à Assembleia Municipal da
Figueira da Foz.”
Tentar compreender a
existência do dia a dia de um partido como o PS Figueira, é como tentar compreender a
contabilidade de uma empresa mal organizada...
A meu ver, para tentar colocar alguma ordem na casa, seria assim...
O PS, sensível e vivo, deveria ser registado nas
contas do activo imobilizado corpóreo (contas 42 do POC); por sua vez, o PS, carreirista e inanimado, seria registado
no activo circulante (contas 31); a alma, se porventura ainda existe no PS
Figueira, ficaria registada nas imobilizações incorpóreas (contas 43);
finalmente, as ideias – partindo do
princípio que existem - nas
disponibilidades (contas 15).