sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O Natal trouxe uma promoção nos preços de estacionamento do HDFF...

E tudo por causa «do uso indevido da via de acesso ao hospital bem como da utilização da zona de estacionamento hospitalar por não utentes, designadamente por utilizadores das praias próximas»!..
Como prova a foto acima, desde 4 de novembro passado, o parque que serve a praia próxima tem tido esta utilização... 
Mesmo em dias de rigoroso e genuíno inverno, como o de hoje!..

Morreu um Homem da área política do PSD que viveu sempre de harmonia com a sua consciência

Não levem a mal, estamos em Portugal...



O ano de 2013 registou a criação de 21,8 mil empregos líquidos entre Janeiro e Setembro, segundo os dados disponíveis mais recentes. O valor fica bem longe dos "120 mil novos empregos líquidos" que Passos Coelho garantiu terem sido criados até Setembro deste ano na mensagem de Natal desta semana. Para o valor do primeiro-ministro ser correcto, o ano de 2013 teria de ter começado em Março, ignorando-se assim a sua parte mais negativa: entre Janeiro e Março perderam-se 100 mil empregos.
Para que o valor de Passos Coelho batesse certo com a realidade, Portugal teria de ter chegado ao final de Setembro com 4,65 milhões de pessoas empregadas, o que significaria que teríamos menos 98 mil desempregados que aqueles que existem hoje em Portugal.


Jornal i

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mensagem de Natal de Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro de Portugal (II)

 “Os melhores anos estão para vir”, disse Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro de Portugal, dr. Pedro Passos Coelho...
Desta forma,  leve e despretensiosa, foram atirados para o lixo 900 anos de história deste País à beira mar plantado. 
Presumo que o primeiro-ministro tente agora cultivar uma pose de estadista. A ideia é boa. O resultado, para já, é que não.

Mensagem de Natal de Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro de Portugal

Portugal empobreceu.
Portugal sofreu.
Portugal ressacou.
Portugal ressuscitou!..
Vai haver:
Crescimento económico em Portugal.
Políticos honestos em Portugal.
Lugares de estacionamento não pagos em Portugal e no Hospital.
Bons jogos de futebol em Portugal.
Justiça célere em Portugal para quem se portar mal...
Optimismo em Portugal.
Gajas boas e simpáticas em Portugal.
Gajas boas e inteligentes em Portugal. 
Gajas boas, inteligentes e simpáticas em Portugal...
Portugal enlouqueceu?..
Ou 2014 vai ser um ano anormal?...
(Porém, o Primeiro-Ministro, na sua mensagem de Natal, ao bom povo de Portugal, avisou que vai usar "todos os instrumentos" à sua disposição para cumprir o programa de resgate. 
O mesmo é dizer, que vai valer tudo até junho de 2014. 
Em resumo: não se sabe, em concreto, o que aí vem, mas as perspectivas são mesmo muito sombrias...)
Não levem a mal.
Estamos em Portugal.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Um retrato de alguns dos responsáveis da situação a que isto chegou...

Como presumo que muitos  leitores  não partilham este meu sentimento pouco positivo e optimista, em relação à quadra que atravessamos, e tendo em consideração que o Outra Margem é - e sempre será  um blogue pluralista -, deixo-vos aqui o meu presente para este dia de Natal, que obedece ao princípio "oferece aos outros aquilo que gostarias que os outros nunca te tivessem oferecido a ti". Bom dia.

Fiquem bem

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Erosão a sul da barra do Mondego avança "a olhos vistos"... Era assim tão difícil prever o que era previsível?

foto Pedro Agostinho Cruz
Estávamos em  11 de abril de 2008, uma sexta-feira.
O prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi adjudicado nesse dia, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
A obra, considerada fundamental pela tutela e comunidade portuária, visava permitir a melhoria das condições de acessibilidade ao porto da Figueira da Foz.
Cerca de dois anos depois de concluída a obra, a barra, para os barcos de pesca que a demandam está pior que nunca e a erosão, a sul, está descontrolada. 
Neste momento, pode dizer-se, sem ponta de demagogia, que é alarmante: o “mar continua a “engolir” sistema dunar em S. Pedro”.
Repito a pergunta que fiz neste Outra Margem, nesse dia 11 de abril de 2008, pois ainda não obtive resposta:
Será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego?
A faixa litoral constitui uma peculiaridade no território, quer na perspectiva da sua ocupação antrópica, quer pela sua dinâmica natural.


Na realidade, é fácil constatar que à escala global o crescimento demográfico é assimétrico, com variantes sociológicas bem marcadas, mas com uma componente geográfica em que as regiões costeiras registam sistematicamente valores elevados.
O litoral constitui, assim, um espaço de interface onde se travam os maiores conflitos, entre modelos de ocupação, entre as várias actividades em desenvolvimento, e entre estes e os valores de conservação ambiental.
É neste território, escasso, que têm de coexistir interesses vários: urbanos, industriais, comerciais e turísticos.
É precisamente o que se está a passar no litoral do nosso concelho. O prolongamento do molhe norte em mais 400 metros é disso exemplo.
E o grave da situação, para nós, habitantes do sul do concelho, é que as “obras no Molhe Norte, têm precisamente impacte maior nas praias a sul”.

Tal como escrevemos há poucos dias, andamos a alertar há vários anos neste espaço para o problema. Temos andado a pregar no deserto, mas a realidade, infelizmente, está a dar-nos razão.
Para poupar tempo e trabalho, destacamos apenas algumas postagens que temos feito ao longo dos anos de existência deste espaço, sobre o tema da erosão costeira na Figueira, para tentar alertar os diversos  "quens" de direito.
Por exemplo, estaestaestaesta, estaesta.
Mas há mais. Basta escrever no canto superior esquerdo a palavra erosão e clicar.

Mais fotos aqui.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Espero que gostem da vossa prenda! Bom Natal!

Bom Natal, pobrezinhos
Esta maldita crise está a dar cabo da vida de muita boa gente!  
Américo Amorim, o famoso Rei da Rolha, perdeu, só no primeiro semestre de 2013, 67 milhões de euros, ficando apenas com 1 989 078 921 euros, coitado!…
Mas há mais a lamentar.
O pobre do Berardo só conseguiu sacar 27 milhões nos primeiros 6 meses deste ano, o Belmiro não foi além dos 62 milhões e mais uns trocos e até o Alexandre Soares dos Santos – aquele benemérito que faz descontos de 100% no Pingo Doce – só arrecadou 561 684 694 euros no primeiro semestre deste ano.
Apesar de ser Natal, continuamos verdadeiramente enrascados!
A mim, cortaram-me 10% do subsídio de desemprego e depois mais 6%. Devolveram-me esses 6%, mas voltaram a cortar em julho, mas só me avisaram em outubro que tinha de fazer a devolução.
Espertos, em setembro houve eleições!..
Sorte tenho eu, apesar de já me estar a assoar ao papel higiénico – acabou a verba para lenços de papel.
Imagino o que não estarão a passar o Soares dos Santos e o Belmiro, coitados, obrigados como devem estar a assoar-se aos folhetos promocionais do Pingo Doce e do Continente…
Não sou destas coisas, mas como é Natal, pobrezinhos, tomem lá prenda.
Consegui encontrar um Pai Natal para a distribuição. Basta clicar aqui, esperar que o relógio pare e, assim que aparecer o Pai Natal, seguir as instruções que ele vai dando. 

Passos Coelho já não manda

Por maior que seja a evidência, é preciso tentar compreendê-la, desde logo colocando a questão principal: por que razão Pedro Passos Coelho insiste num caminho que o povo não quer seguir e que o Tribunal Constitucional não vai permitir que seja percorrido?

A resposta é simples: O primeiro-ministro já não manda.

Só assim é possível interpretar, racionalmente, a estratégia de perdedor que o chefe do governo teima, teima, teima, em tentar levar por diante, por mais tombo em cima de tombo, qual líder esgotado e sem soluções que insiste em bater com a cabeça contra a parede.

A tentativa de ganhar tempo é evidente. Porém, há uma outra razão a montante deste comportamento politicamente suicida que não deve ser escamoteada: Pedro Passos Coelho já percebeu que não vai conseguir reformar o país pelo ataque aos privilégios de uma corte demasiado poderosa e habituada a estar sentada à mesa do orçamento.

Por isso, arrepiou caminho e optou por rapar o mais possível nos mais pobres e reformados, criando a ficção que os sacrifícios são para todos.

domingo, 22 de dezembro de 2013

O Grau Zero da Consciência Marítima… ("Ao Mar, Nunca Se Vira as Costas…!")

foto sacada daqui
Numa situação datada de 15.12.2013, tomou-se conhecimento, com tristeza, da lamentável e trágica ocorrência de seis mortos (estudantes universitários…!), na praia aberta e desabrigada (praia típica da "Arte-Xávega") do Meco, a sul da Costa de Caparica... Essas pessoas foram levadas por uma onda, quando estavam à beira da rebentação, de noite, em Dezembro, vestidas com as respectivas "vestes académicas"…!
A verdade é que, a nível geral, em Portugal e na sociedade portuguesa, é hoje em dia absolutamente dramática e dolorosa a falta de conhecimento, de familiaridade, de experiência e de respeito pelo Mar…! Como se ele não existisse... Como se ele fosse simplesmente um cenário… Um cenário mais… igual a todos os outros cenários (os cenários virtuais de que as vidas, hoje em dia, são feitas...). Um cenário imóvel, ou movendo-se, virtualmente, lá no seu lugar…
Num país de pretensiosismo e preconceito social, em que tudo o que for real, prático e produtivo, é desvalorizado por ser "popular" (e as populações e as novas gerações são incentivadas para valorizarem socialmente sobretudo aquilo que for bizantinamente teórico e académico, ritual, e alienado da verdadeira realidade), atingiu-se na sociedade e na cultura portuguesas uma situação última e paradoxal — uma situação incompreensível, e inacreditável... — de afastamento do mar, e da consciência marítima, e de toda e qualquer espécie de experiência das coisas marítimas (até as coisas mais elementares...!). E tudo isto está a acontecer ao mesmo tempo que, como sempre, se continuam a repetir as retóricas do "país marítimo", e dos "Descobrimentos", e do "regresso ao Mar"…! Ora, a verdade é que, infelizmente, Portugal virou as costas ao Mar e está, desde há muito, a ignorá-lo, e a esquecê-lo, e a viver completamente de costas voltadas para ele.
Infelizmente, em Portugal, hoje em dia, entre as populações em geral, e entre a juventude, não se tem prática nem sequer das mais essenciais e mais básicas das experiências do mar: as da rebentação, na praia... as que tão bem conhecem, no seu dia-a-dia, os Surfistas e os Pescadores da "Arte-Xávega".  
"Ao Mar, nunca se vira as costas"…! Mas, em Portugal, infelizmente, hoje em dia, atingiu-se o último grau — o grau zero — da consciência marítima.

CEMAR

Padre António Vieira:

"Quem tem muito dinheiro, por mais inepto que seja, tem talentos e préstimo para tudo; quem o não tem, por mais talentos que tenha, não presta para nada." 

É Natal!

Detesto o Natal.
Normalmente está frio e tende a chover – como vai acontecer mais uma vez este ano...
Todavia, uma das principais razões pelas quais detesto o Natal, prende-se com o facto de ser um período em que a hipocrisia atinge o seu nível máximo.
Por fim, e sem que tal signifique que se esgotam aqui as razões pelas quais detesto o Natal, d
etesto o Natal porque, todos os anos, invariavelmente, acontecem coisas destas...
O Natal continua a ser o que era...

Um texto de José Pacheco Pereira que explica porquê...

"O PS não é confiável como partido da oposição".
A ler.

X&Q1193


Bom domingo