sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Figueira desaparecida (III)

"A empresa brasileira Liberty-Brasil adquiriu cerca de 90 por cento do capital da SAD da Naval"...



Oxalá esteja enganado, mas esta notícia, para já, deixa-me sérias dúvidas...
As mulheres são comparáveis à raspadinha... 
Depois de passarmos o dedo em movimentos rápidos e contínuos no local apropriado descobrimos se nos saiu a sorte grande!
Neste caso, vamos ter de esperar mais um pouco.

O omníscio...

Passos Coelho garante que Portugal não viverá "eternamente em crise"...

Enfim!..


De todas as questões humanas, a única que se encontra resolvida, desde o início, é a inevitabilidade da morte.
Sempre que notificava os amigos acerca do seu estado de saúde, Marcel Proust não perdia a oportunidade de declarar que estava perto de morrer. Fê-lo durante os últimos dezasseis anos da sua vida até que, no dia 18 de Novembro de 1922, o autor de “Em busca do tempo perdido” morreu mesmo.
Como assegurou outro escritor, o poeta Ruy Belo, a morte, para todos nós, “é a única saída”.
Ainda assim, custa-me quando alguém morre. Sobretudo, quando a pessoa que morre simboliza um venábulo de esperança, um trilho de rectidão e generosidade.
Foi o caso da vida de Mandela.
Agora, vejam o vídeo acima... 
Que seria do mundo se Mandela não tivesse morrido?..

O país tem o que merece. É quem se indigna que está a mais...

O homem não tem uma única ideia para Portugal, um projecto de futuro para o país, para o Portugal "pós-troika", como gosta de dizer para se armar ao pingarelho o Presidente que o suporta. Nada. Zero de ideias. E, ao contrário de que muito boa gente acredita, e outra tanta boa gente que não acredita mas gosta de passar a ideia, nem de navegação à vista se trata porque o homem não navega por cabotagem coisíssima nenhuma, limita-se a seguir cartas de navegação com rotas previamente traçadas por outrem. A própria troika o vai deixar cair quando deixar de ser útil aos interesses que representa. Se calhar demasiado tarde para nós. Eu fiquei esclarecido com esta sessão de esclarecimento.

daqui

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, preside à inauguração das Obras no Quartel dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, no próximo dia 15 de Dezembro


O Sócio número 31118 do Sporting Clube de Potugal


A memória de Nelson Mandela está a ser celebrada em todo mundo.
É uma  homenagem justa ao grande lutador contra o Apartheid.
Contudo, Mandela teve outras grandes virtudes.
Ter sido do Sporting, foi uma delas.
Nelson Mandela foi um eterno exemplo de Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.

5as de leitura


A praga das obras mal feitas

Há poucos meses, decorria o mês de agosto, véspera de eleições autárquicas, e João Ataíde era um autarca orgulhoso com a inauguração das obras da zona envolvente do Forte de Santa Catarina.
A intervenção – disse na ocasião João Ataíde, às dezenas de pessoas que assistiram à inauguração - contribui para “devolver à Figueira a excelência de outros tempos”.
Recorde-se, que esta intervenção que visou “recuperar a relação do espaço urbano edificado, em particular do Bairro Novo, com o rio a praia e o mar, através da criação de novas áreas de fruição pública, onde os figueirenses, o comércio e o turismo, mas também todos aqueles que visitam a nossa cidade, ganham um novo espaço atrativo e de qualidade numa zona nobre da cidade", teve um orçamento de 3.902.757,68 euros, sendo 85 por cento daquele montante financiado pelo Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro) e os restantes 15 por cento financiados pelas contrapartidas prestadas ao Estado, decorrentes da prorrogação do prazo de concessão do jogo.
Neste momento, passam cerca de 5 meses depois da inauguração, que aconteceu no passado dia 14 de agosto, e o lago que envolve o Forte de Santa Catarina vai ser intervencionado, para rebaixar o piso, “dois ou três centímetros”, na zona mais alta.
Esta obra, pelo que acabei de ler no DIÁRIO AS BEIRAS, segundo o vereador Carlos Monteiro, “destina-se a evitar o desperdício de água com a ondulação”.
Para quem não sabia, como era o meu caso, está assim justificado o facto de o lago estar sem água há cerca de um mês.
As obras, pelos vistos, atrasaram-se, mas, espera-se, os trabalhos deverão começar nas próximas semanas.
Neste momento, ao que se sabe, a autarquia está a concertar com o empreiteiro que fez as obras da regeneração urbana os detalhes do rebaixamento do piso, adianta ainda o autarca.
Já estão a ver quem vai pagar esta intervenção que visa corrigir o que foi mal projectado, ou mal executado: os do costume, nós, via Câmara da Figueira da Foz.
Pelos vistos, sair do ciclo em que temos vivido, no País e na Figueira,  de anos e anos de leviandade política, falsidade política, loucura e desnorte políticos é um trabalho, duro, que nos cabe a todos.
Por isso, os nossos olhos deveriam estar  atentos a quem resiste...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nadir Afonso (1920-2013)...

foto sacada daqui
Como escreveu o Fernando... 
Mais um. 
Desta vez, foi Nadir Afonso.

É uma farturinha...


Governo e boys ignoram austeridade. Continua o despesismo.

Que bem que se passeia no subúrbio!.

foto António Agostinho
Para quem não se importa de apanhar frio, vento e areia, pode passear o ano inteiro pela beira mar da minha praia preferida...

Natal é consumismo. Ponto final.

Durante os sábados do mês de Dezembro o estacionamento em toda a zona comercial da cidade da Figueira da Foz está a ser  gratuito.

Durante todos os dias do mês de Dezembro o estacionamento no parque do Hospital da Gala  continua a ser pago.

A "pequena beliscadura" na ponte há 30 anos...

"Parece que foi ontem. Mas já passaram 30 anos. A ponte foi inaugurada a 12 de Março de 1982 e um ano e tal depois, a 23 de Julho, deu-se um aluimento de terras a que o mentor da obra, professor Edgar Cardoso chamou de “pequena beliscadura”. Passados três décadas julgo que nunca foi tornado público o inquérito que foi instaurado para averiguar responsabilidades.A via foi reparada e “reinaugurada” pelo então secretário de estado das Obras Públicas a 23 de Dezembro do mesmo ano. Aqui deixo uma recordação do meu arquivo fotográfico pessoal para evocar o 30.º aniversário." 

Via José Santos

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Seriedade fingida

«Passou mais um ano e a vergonha continua: Portugal é classificado como um dos países mais corruptos da Europa Ocidental».

Passos, (para mim, sem surpresa...) por ele próprio.

Em 05.09.2011:
Prometendo "respeitar" o programa de ajuda externa, deixou um aviso: "Este programa (de governo) está muito além do memorando" da 'troika'.
Em 10.12.2013:
As medidas tiveram de corresponder aos objetivos traçados e durante algum tempo acusou-se o Governo de querer ser mais 'troikista' que a 'troika'", explica o primeiro-ministro.
Em tempo.
E a economia portuguesa, ao que nos dizem, a crescer e no caminho!..
E os  jovens, digo eu,  a  emigrar, no desemprego,  na precariedade (e dela nunca vão conseguir sair...)
E  os pensionistas com  cortes nas pensões...
E  os pequenos empresários a sofrer com a exiguidade do mercado interno...
E  os funcionários públicos os responsáveis pela crise...
Pelos vistos, o crescimento da economia, não é,  por si só, a panaceia de todos os males. 
Relativamente à calibragem do programa de "assistência", não há eufemismo que esconda as verdadeiras intenções deste Governo: transformar de forma irreversível a sociedade portuguesa, uma sociedade assente no retrocesso social, no conformismo, na ausência de esperança - é esta a visão de sociedade que Passos Coelho está incumbido de transformar em realidade, num misto de incompetência, neoliberalismo e mediocridade.

Um Homem

Para os amigos é o Chalana. Para outros é o doutor Pinto, José António Pinto. É assistente social no Lagarteiro, o bairro mais pobre do Porto.
José António Pinto, foi um dos homenageados no âmbito do Prémio Direitos Humanos, anualmente entregue pela Assembleia da República. Deixou a medalha no Parlamento.
“Deixo ficar esta medalha no Parlamento se os senhores deputados me prometerem que, futuramente, as leis aprovadas nesta casa não vão causar mais estragos na vida daqueles que, por terem deixado de dar lucro, são hoje considerados descartáveis”, disse José António Pinto, tendo recebido um forte aplauso.
“Não quero medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias”, acrescentou.

Desde já, pois até pode muito bem acontecer que já cá não esteja....

BOM ANO DE... 2036!..