Durante os sábados do mês de Dezembro o estacionamento em
toda a zona comercial da cidade da Figueira da Foz está a ser gratuito.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Natal é consumismo. Ponto final.
A "pequena beliscadura" na ponte há 30 anos...
"Parece que foi ontem. Mas já passaram 30 anos. A ponte foi inaugurada a 12 de Março de 1982 e um ano e tal depois, a 23 de Julho, deu-se um aluimento de terras a que o mentor da obra, professor Edgar Cardoso chamou de “pequena beliscadura”. Passados três décadas julgo que nunca foi tornado público o inquérito que foi instaurado para averiguar responsabilidades.A via foi reparada e “reinaugurada” pelo então secretário de estado das Obras Públicas a 23 de Dezembro do mesmo ano. Aqui deixo uma recordação do meu arquivo fotográfico pessoal para evocar o 30.º aniversário."
Via José Santos
Via José Santos
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Passos, (para mim, sem surpresa...) por ele próprio.
Em 05.09.2011:
E a economia portuguesa, ao que nos dizem, a crescer e no caminho!..
Prometendo "respeitar" o programa de ajuda externa, deixou um aviso: "Este programa (de governo) está muito além do memorando" da 'troika'.Em 10.12.2013:
As medidas tiveram de corresponder aos objetivos traçados e durante algum tempo acusou-se o Governo de querer ser mais 'troikista' que a 'troika'", explica o primeiro-ministro.Em tempo.
E a economia portuguesa, ao que nos dizem, a crescer e no caminho!..
E os jovens, digo eu, a emigrar, no desemprego, na precariedade (e dela nunca vão conseguir
sair...)
E os pensionistas com
cortes nas pensões...
E os pequenos
empresários a sofrer com a exiguidade do mercado interno...
E os funcionários
públicos os responsáveis pela crise...
Pelos vistos, o crescimento da economia, não é, por si só, a panaceia de todos os males.
Relativamente à calibragem do programa de
"assistência", não há eufemismo que esconda as verdadeiras intenções
deste Governo: transformar de forma irreversível a sociedade portuguesa, uma
sociedade assente no retrocesso social, no conformismo, na ausência de
esperança - é esta a visão de sociedade que Passos Coelho está incumbido de
transformar em realidade, num misto de incompetência, neoliberalismo e mediocridade.
Um Homem
Para os amigos é o Chalana. Para outros é o doutor Pinto,
José António Pinto. É assistente social no Lagarteiro, o bairro mais pobre do
Porto.
José António Pinto, foi um dos homenageados no âmbito do Prémio Direitos
Humanos, anualmente entregue pela Assembleia da República. Deixou a medalha no Parlamento.
“Deixo ficar esta medalha no Parlamento se os senhores
deputados me prometerem que, futuramente, as leis aprovadas nesta casa não vão
causar mais estragos na vida daqueles que, por terem deixado de dar lucro, são
hoje considerados descartáveis”, disse José António Pinto, tendo recebido um
forte aplauso.
“Não quero medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias”, acrescentou.
“Não quero medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias”, acrescentou.
A cor da esperança
Na Idade Média o verde era considerado uma cor desprezível e diabólica.
Contudo, com o
decorrer do tempo, o verde ganhou outro tipo de associações.
Por exemplo, passou a
estar associado à natureza...
Da Idade Média até aos nossos dias, o verde evoluiu.
De antiga cor
diabólica o verde transformou-se: passou a ser a cor da esperança, que é a cor
do Sporting para 2014.
Pena, é continuarmos a ser um país cinzento onde nada parece acontecer…
Ou melhor, continuarmos a ser um país onde as coisas e as pessoas acontecem e nascem, mas logo que acabam de acontecer e de nascer, ficam ser cor: tudo está a voltar a ser cinzento, como acontecia na televisão, em Portugal, antes do 25 de Abril de 1974...
Ou melhor, continuarmos a ser um país onde as coisas e as pessoas acontecem e nascem, mas logo que acabam de acontecer e de nascer, ficam ser cor: tudo está a voltar a ser cinzento, como acontecia na televisão, em Portugal, antes do 25 de Abril de 1974...
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Azar...
Esta foto foi obtida por mim, há poucos minutos, na praia do Cabedelo.
Estava uma tarde soalheira, embora fria, soprava uma ligeira
aragem, mas esteve uma tarde magnífica e agradável para uma passeata à beira
mar.
Não encontrei ninguém, no percurso entre o campo de futebol do
Cova-Gala e o molhe sul. Apenas gaivotas. Às centenas, no areal deserto.
Dizem, por aqui, que gaivotas em terra é sinal de
tempestade.
Vamos esperar o que nos reserva o amanhã.
Percebo, há tempos,
que ando a desapontar alguma gente. Gente que não gosta de mim, diga-se.
Coitados, pensaram
que eu me perderia por excesso de
vaidade ou que viesse a cair, um dia, na amargura da vaidade frustrada.
Como estavam enganados.
Não perceberam que eu troco, sempre, a vaidade pela liberdade...
Azar.
Com tantos defeitos que eu tenho, pensaram logo num que nunca
tive...
Reunião camarária à porta fechada
foto sacada daqui |
Uma pessoa informada é melhor pessoa.
Um figueirense informado, é melhor figueirense.
Uma Figueira com cidadãos informados, seria certamente uma Figueira melhor.
Continua a ser necessário os figueirenses poderem estar
informados sobre o que se passa na sua cidade...
Esta Figueira, a actual, a nossa, que tem vereadores preocupados
com a cultura, com o exercício da cidadania e com a participação democrática, depois de 29 de setembro, estranhamente,
conheceu um crescente aperto, consubstanciado num cerco cada vez mais restrito
de opções políticas.
A vertigem pelo centro - com a fobia pela harmonia e pelo consenso – passou a ser tão intensa que, estar à direita, ou ser à esquerda, passou a ser radical.
Ora, do meu ponto de vista, a redução do espaço do espectro político figueirense,
constitui uma ameaça, por duas razões fundamentais.
Por um lado, o menor
desvio, para qualquer um dos lados, é roçar o extremo: à direita, é reaccionário;
à esquerda, é radical.
Por outro lado, reduz perigosamente a amplitude do possível,
fechando o horizonte, confinando as alternativas.
Neste momento, na realidade, o que se verifica é o plural a diluir-se e a
tornar-se simplesmente múltiplo, a
fingir a diferença que não é.
No fundo, para ser mais claro, vejo a consumação de uma perspectiva
de uma visão pessoal da nossa cidade no horizonte.
Pessoal e única – o que é mau e perigoso, justamente por isso...
domingo, 8 de dezembro de 2013
Já estamos quase a viver como era costume, mas, agora, há uma diferença - ignorar, não é o mesmo que ignorância! Ignorar, exige esforço da nossa parte...
Um cidadão, neste País, não tem sossego, tantas e tão desavergonhadas
são as agressões aos seus mais elementares direitos!
Viver em Portugal está a tornar-se quase
impossível para os portugueses.
Cada vez estamos a ganhar menos.
Somos explorados até ao tutano. Mas parece que ainda não
chega. Que nunca chega!..
Para nosso bem - ao que nos dizem alguns políticos - ainda temos que ganhar menos...
Estamos a voltar ao que era costume antes do 25 de Abril de 1974 – à miséria.
Era assim que vivíamos na altura.
E há quem queira perpetuar isso – pelo menos, por mais dez anos; e, se possível, no máximo sossego...
Na altura, vivíamos, como era costume em Portugal – mas, na
ignorância.
Agora, já é diferente. Estamos a voltar ao que era costume, mas não é mais possível
ignorar.
Ignorar, não é o
mesmo que ignorância...
Ignorar, exige esforço da nossa parte.
Em Penafiel, na Junta de Freguesia de Paço de Sousa, ficámos a saber pela reportagem da RTP, «trabalha-se e tem-se como pagamento comida». Ignorar, exige esforço da nossa parte.
Em vez de trabalho, remunerado e com direitos, dá-se comida a troco de trabalho, sem quaisquer direitos e ao qual se chama «voluntário», ocupando assim com a miséria postos de trabalho que desaparecem. Estes trabalhadores até estão «agradecidos» ou a miséria não fosse a outra face da ignorância.
Diz a Mafalda do Quino numa das suas histórias: «Gente! Se não mudamos o mundo, o mundo muda a gente».
sábado, 7 de dezembro de 2013
As partidas da história...
"Se Nelson Mandela tivesse apodrecido na prisão hoje ninguém mandaria condolências diplomáticas à família ou ao povo sul africano, tudo o que disseram ou pensaram dele seria arquivado. Teria morrido mais um terrorista que ainda por cima era africano. Mas como Mandela sobreviveu a tempo de demonstrar a sua superioridade moral relação ao apartheid mas igualmente face a muitos sabujos que pululam por esse mundo fora.
Mas Mandela sobreviveu e não só sobreviveu como conseguir mostra ao mundo que é possível governar para todos e a pensar em todos, depois de Mandela todos os políticos que governam contra o povo ou atirando povo contra povo não passam de bandalhos, de canalhas. Se foi possível unir o povo sul africano e evitar um banho de sangue também é possível governar sem atirar o interior contra o litoral, o norte contra o sul, as cidades contra o campo ou os funcionários públicos contra o privado.
É por isso que é uma hipocrisia ver algumas personagens a enviar condolências, gente que tem a cabeça cheia de apartheids, governantes que sempre governaram odiando, detestando ou simplesmente ignorando uma parte do seu povo. Gente exclui alguns porque acham que não pertencem ao arco da governação, perseguem outros porque os consideram a mais, prejudicam muitos porque são gente inferior que serve a causa pública.
Nelson Mandela esteve 30 anos de cadeia porque o regime racista o condenou a prisão perpétua e o seu único crime foi terem sido encontradas armas na sua casa. Mas quando muitos ignoraram a sua prisão ou chegaram mesmo a manifestar-se contra manifestações pedindo a sua libertação a motivação não era ver morrer na prisão um perigoso criminoso ou terrorista. O que eles queriam ver na prisão eram os valores e os ideais de Nelson Mandela, foi por isso que apoiaram moralmente a sua prisão perpétua.
Via Jumento
Bananas...
“Os políticos da Madeira, nomeadamente governantes e
deputados regionais, vão continuar a acumular a pensão de reforma com a
remuneração do exercício do cargo.
A proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014 proibia
os titulares de cargos políticos das regiões autónomas de continuarem a
acumular reforma com vencimento, em consonância com a regra que vigora no
continente e nos Açores. A proposta do Governo, no seu artigo 76.º, alterava a
Lei 52/A/2005, passando a incluir os membros dos órgãos de governo próprio das
regiões autónomas e os deputados às assembleias legislativas regionais na lista
dos titulares de cargos políticos sujeitos ao novo regime relativo a pensões e
subvenções.
Mas em sede de comissão especializada os actuais governantes
e deputados madeirenses foram excluídos da proibição que atinge, entre outros,
o Presidente da República, Cavaco Silva, e a presidente da Assembleia da
República, Assunção Esteves.
Deste regime de excepção em todo o país vai continuar a
privilegiar o presidente do governo madeirense, Alberto João Jardim (PSD), o
presidente da Assembleia regional, Miguel Mendonça (PSD), a secretária do
Turismo, Conceição Estudante (PSD), e a vice-presidente do parlamento, Isabel
Torres (CDS). Maximiano Martins (PS) recusou a benesse, decidindo doar o seu
vencimento de deputado a instituições de solidariedade.”
Frio...
... vou começar a contar os espirros que dou.
Quem sabe se não vou para o guinness book 2014?...
Quem sabe se não vou para o guinness book 2014?...
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