... "OS MÉDICOS"!..
Anda para aí muita gente com os nervos em franja...
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
O PSD é um partido de bufos?.. (II)
Pedro Passos Coelho não perdeu muito tempo da sua intervenção no conselho nacional do PSD com os resultados autárquicos, mas houve um caso em que foi contundente: no da Câmara de Gaia. Num concelho que durante 16 anos foi social-democrata, o presidente do partido deixou claro quem foi o responsável pelo mau resultado. Segundo vários relatos feitos ao PÚBLICO, Passos afirmou que Luís Filipe Menezes lhe pediu carta branca para tratar do processo de Gaia e ele acedeu. Sublinhou que Menezes era um ex-líder do PSD e que foi ele quem conduziu todo o processo.
Cá temos Coelho, no seu melhor...
Primeiro, deu carta branca a um dirigente para liderar um processo partidário... Esse dirigente, que por acaso já foi líder do partido, levou esse mesmo partido a liderar uma autarquia durante 16 anos...
Agora, perdeu-se e na hora da derrota, cospe-se no prato onde se «comeu»...
Na política, como na vida, já sabemos, que a honestidade intelectual (e política, neste caso concreto...) é um bem escasso.
A memória dos políticos é curta e selectiva.
O Miguel Almeida que se cuide...
Cá temos Coelho, no seu melhor...
Primeiro, deu carta branca a um dirigente para liderar um processo partidário... Esse dirigente, que por acaso já foi líder do partido, levou esse mesmo partido a liderar uma autarquia durante 16 anos...
Agora, perdeu-se e na hora da derrota, cospe-se no prato onde se «comeu»...
Na política, como na vida, já sabemos, que a honestidade intelectual (e política, neste caso concreto...) é um bem escasso.
A memória dos políticos é curta e selectiva.
O Miguel Almeida que se cuide...
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Em paz...
Como confirmei há poucos minutos, no caminho para casa vindo do café, onde vi o Benfica não ter tido qualquer hipótese esta noite no Parque dos Príncipes, frente ao Paris Saint-Germain, numa noite escura, uma trovoada pode ser uma razão tão boa para nos sentirmos tão bem com a natureza, como quando estamos perante um belo e esplendoroso dia de sol frente à imensidão do mar...
Regras...
Miguel Pinto Luz, presidente da distrital de Lisboa do PSD:
"Uma organização que não se rege por regras corre o risco de se auto destuir”.
"Uma organização que não se rege por regras corre o risco de se auto destuir”.
Trocando por miúdos: as regras do PSD são sagradas...
Já quanto às de Portugal...
As regras que o Tribunal Constitucional teima em fazer cumprir,
não interessam nem ao menino Jesus...
Querem saber porque é que eu nunca tive dúvidas da derrota do Miguel Almeida?..
foto sacada daqui |
Álvaro Cunhal dedicou toda a sua vida ao ideal e projecto
comunista, à causa da classe operária e dos trabalhadores.
Por isso mesmo, foi – e ainda é, creio eu – o político mais
odiado pela reacionária burguesia nacional.
E porquê?
Porque Álvaro Cunhal, provinha do seio dessa burguesia e aos
olhos dessa gente, limitada culturalmente e invejosa, por ter uma dedicação sem limites aos interesses
do povo português, da soberania e independência de Portugal.
Miguel Almeida, provem de uma família humilde.
Ao ter optado, há longos anos, por militar num partido de direita – neste momento,
com uma prática ultra neo-liberal - e ter tentado camuflar isso com um saco de
gatos chamado “Somos Figueira”, onde poderia caber tudo e todos, aos olhos dos
figueirenses, em geral, Miguel Almeida
cometeu uma dupla traição:
1. Para os pé-rapados, como eu, Miguel Almeida
nunca poderia ter o meu voto, pois estava a trair as pessoas e o povo de onde
provinha;
2. Para a burguesia figueirense, Miguel Almeida não
era merecedor do seu voto e da sua confiança, precisamente por ser um traidor
da sua verdadeira classe de origem. Por isso, nunca estiveram
incondicionalmente com ele.
Estão a ver, porque é que eu nunca tive dúvidas da derrota
de Miguel Almeida nas eleições autárquicas de 2013.
(Como escrevi em 22 de Agosto deste ano (a mais de um mês da realização do acto eleitoral, que confirmou a minha profecia), a política faz-se com habilidade, mas com coerência. Por isso, não estou muito optimista com o que vai resultar de útil do acto eleitoral de 29 de Setembro próximo para o concelho da Figueira
Uma coisa, porém, dou como adquirida.
Até ele já sabe
isso: Miguel Almeida é, desde já, um candidato derrotado.
Só admitiria
outro resultado se se verificasse uma das duas hipóteses, que são obviamente
completamente inverosíméis:
1 - Os
figueirenses desconheciam que havia outros candidatos...
2 - Os
figueirenses seriam os portugueses mais burros...
Como
não acreditava nisso, apesar de tudo, mantive-me sempre razoavelmente optimista...)
E a duvida, neste momento, na Figueira é:
foto sacada daqui |
Em termos eleitorais, o PSD figueirense recuou até ao antes de Santana Lopes.
Resta saber se a actual
agonia do PSD/Figueira, é apenas
um facto conjuntural, ou uma tendência
irreversível.
Na parte final da campanha o cansaço e a rotina eram evidentes na sua página na
internet...
Para desgraça do Miguel, conjugaram-se erros seus e também má fortuna...
Clarificando: esteve no local errado, no momento errado. Sobretudo, tal como previ em devido tempo, não conseguiu sobreviver ao "entalanço".
Em 1997, tendo como Santana Lopes candidato na Figueira, o PSD fez uma campanha populista, demagógica e politicamente inconsistente, como o futuro veio a demonstrar e provar, nomeadamente pela pesada herança financeira que nos deixou para resolver.
Santana foi a votos e “roubou” a presidência ao PS, que estava a gerir a autarquia figueirense após Abril de 1974.
Depois, veio o eng. Duarte Silva que ganhou naturalmente, recolhendo os louros da informação e propaganda feita à passagem de Santana pela Figueira.
A seguir, passada a “febre”, ainda com Duarte Silva, mas já no segundo mandato, começou a dar-se a necessidade da inflexão na gestão da autarquia…
João Ataíde apareceu em cena e aproveitou as dificuldades para ganhar, concorrendo numa lista do PS.
Com ele, também porque não poderia ser de outra forma, a gestão inflectiu ainda mais - até aos 180 graus.
Houve necessidade de se começar a falar verdade, a relevar o valor da coerência política e programática – numa palavra, a gerir com realismo para alcançar a credibilização.
E é aqui que residiu, a meu ver, o principal desafio de Miguel Almeida - e que ele, como se sabe agora, não conseguiu ultrapassar.
Faltou-lhe a capacidade de fazer a síntese entre o populismo demagógico do PSD de Santana e o actual PSD de Passos Coelho...
Esse “entalanço” “obrigou” Miguel Almeida a não se apresentar como o candidato natural do PSD na Figueira da Foz...
Épico… Ti Samuel… da Praia de Mira…
O Ti Samuel... de uma das mais antigas famílias da Praia de
Mira (e, depois, da Praia da Vieira... e do Tejo, na Ria de Lisboa, etc, etc.):
Em qualquer fenda, num tronco, sob uma folha um insecto
encontra seguro tecto onde se possa abrigar...
Até nas plagas ignotas do oceano infinito entre as rochas se
abriga o peixe do mar...
Um réptil, uma fera, qualquer animal mesquinho que a
natureza contém...
Todos têm o seu asilo, num canto qualquer guarida, que a
esperança não perdida...
Apanhei tantos naufrágios nesse mar… Sei lá… E agora sou
excluído da pensão de reforma como pescador...
Será que terei de morrer à fome em terra…? Quando afinal de
contas ia tantas vezes a morrer no mar...
Não tenha eu contribuído para a pátria como todos os
outros…?
E agora…? A vida continua. Oxalá que a vida venha longa...
Toda a vida trabalhei no mar. Apanhei tantos naufrágios...
Agora sou excluído da reforma de pescador...
Não morri no mar porque não calhou… Não sei... já nem me
lembro… Matosinhos e tudo…! Naufrágios… Levei tantos... E eu não morri lá...
Nas Companhas: Costa de Lavos e tudo... E na Enseada de
Buarcos… Vagueira… sei lá…! Remava em todos os lugares… Revezeiro na proa…
Quando acabava a temporada, a campanha… Ia para o Alentejo,
cavar terras para arroz… Cortei mato nas lezírias, e sei lá... Vila Franca de
Xira, Ribatejo, sei lá...
Para não morrer à fome, tinha que trabalhar, e sustentar
mais ou menos os meus irmão, que não tinham Pai… e agora, estou aqui a
arriar...
Não tenho coragem para pedir... Não posso... e há senhores
que estão para aí… andaram-nos a gastar o fisco deles por o Brasil e essa coisa
toda… E têm reformas, têm tudo... Sei lá porquê... Será batota…?
Não morri no mar porque não calhou… E agora em terra...
Para ouvir clicar aqui.
Via Cemar.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Dois dias depois, a mensagem de Miguel Almeida
Caras e Caros Figueirenses;
Chegámos ao fim desta longa caminhada com a sensação de dever cumprido, apesar dos resultados eleitorais. Estivemos próximos das pessoas, dos projetos, das empresas, instituições de ação social, coletividades, forças de segurança e dos eventos do nosso concelho. Foi extremamente gratificante perceber o potencial imenso que as nossas gentes e instituições têm e a disponibilidade de centenas de pessoas que empregam o seu tempo e as suas capacidades em prol de projetos cheios de valor. Demos o máximo para divulgar o que se faz no nosso concelho e tentámos sempre estar do lado da solução, da esperança e do sonho em dias melhores.
Quero agradecer sinceramente a todos os que fizeram parte desta candidatura. À Dra. Virgínia Pinto, mandatária exemplar e inspiradora; ao Sr. Vítor Pais, candidato à Assembleia Municipal, que saúdo muito especialmente, após oito anos à frente da Assembleia; aos partidos da coligação, ao Conselho Consultivo, a toda a estrutura da direção de campanha; aos Mandatários da Juventude; a todos os voluntários que concederam o seu tempo a este projeto.
Agradeço muito sentidamente a todos os que aceitaram integrar as listas candidatas da nossa coligação, que acreditaram neste projeto e que saíram da sua zona de conforto.
Deixo uma palavra de agradecimento e reconhecimento a todos os que cessam agora funções e que deram o melhor de si enquanto eleitos.
Quero também agradecer muito especialmente às centenas de pessoas que nos receberam nas mais de 300 visitas e reuniões pela sua simpatia, disponibilidade e cooperação.
Saúdo todos os eleitos pelas nossas listas, mas também nas dos outros partidos e desejo particularmente que TODOS ajudem o concelho a melhorar a qualidade de vida dos Figueirenses. Uma palavra de felicitações para o Presidente da Câmara que vê renovada a confiança dos Figueirenses e fica a garantia que exerceremos uma oposição construtiva, mas firme na defesa dos interesses dos Figueirenses.
daqui
Chegámos ao fim desta longa caminhada com a sensação de dever cumprido, apesar dos resultados eleitorais. Estivemos próximos das pessoas, dos projetos, das empresas, instituições de ação social, coletividades, forças de segurança e dos eventos do nosso concelho. Foi extremamente gratificante perceber o potencial imenso que as nossas gentes e instituições têm e a disponibilidade de centenas de pessoas que empregam o seu tempo e as suas capacidades em prol de projetos cheios de valor. Demos o máximo para divulgar o que se faz no nosso concelho e tentámos sempre estar do lado da solução, da esperança e do sonho em dias melhores.
Quero agradecer sinceramente a todos os que fizeram parte desta candidatura. À Dra. Virgínia Pinto, mandatária exemplar e inspiradora; ao Sr. Vítor Pais, candidato à Assembleia Municipal, que saúdo muito especialmente, após oito anos à frente da Assembleia; aos partidos da coligação, ao Conselho Consultivo, a toda a estrutura da direção de campanha; aos Mandatários da Juventude; a todos os voluntários que concederam o seu tempo a este projeto.
Agradeço muito sentidamente a todos os que aceitaram integrar as listas candidatas da nossa coligação, que acreditaram neste projeto e que saíram da sua zona de conforto.
Deixo uma palavra de agradecimento e reconhecimento a todos os que cessam agora funções e que deram o melhor de si enquanto eleitos.
Quero também agradecer muito especialmente às centenas de pessoas que nos receberam nas mais de 300 visitas e reuniões pela sua simpatia, disponibilidade e cooperação.
Saúdo todos os eleitos pelas nossas listas, mas também nas dos outros partidos e desejo particularmente que TODOS ajudem o concelho a melhorar a qualidade de vida dos Figueirenses. Uma palavra de felicitações para o Presidente da Câmara que vê renovada a confiança dos Figueirenses e fica a garantia que exerceremos uma oposição construtiva, mas firme na defesa dos interesses dos Figueirenses.
daqui
O rescaldo das eleições autárquicas em S. Pedro em 2013
Quem tinha como
desiderato principal afastar Simão e a sua lista do poder, goste muito, pouco, ou nada do PS, ache o António Samuel pouco simpático ou destituído de
"carisma", votou no PS.
Ponto final.
Quem tinha como objectivo
essencial apoiar Simão e a sua lista,
votou António Lebre.
Ponto final.
Quem tinha como objectivo votar ideologicamente
à esquerda, votou em Lurdes Fonseca.
Ponto final.
Esta, foi a filosofia do voto útil que
funcionou nestas eleições para escolher o presidente da
junta de freguesia de S. Pedro para os próximos 4 anos.
Por isso mesmo se verificaram estes resultados...
Este país não pode dar certo. Aqui puta goza, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita *
Rescaldo eleitoral
* Tim Maia, músico e cantor popular brasileiro, infelizmente falecido e quase desconhecido em Portugal.
Continua a chover copiosamente...
... estou a ver que, assim, não sai a procissão do senhor dos passos!..
E estou também a ver que depois de lixadas as eleições, ainda falta lixar isto tudo!..
E estou também a ver que depois de lixadas as eleições, ainda falta lixar isto tudo!..
No país do Cavaco
Cavaco é um tecnocrata
que, em tempos, chegou a Ministro das Finanças, foi um mau Primeiro-Ministro, mas não dá mesmo para Presidente da República de Portugal, simplesmente porque não conhece o país real em que vive.
Dois dias depois das autárquicas, coisas que verdadeiramente me incomodam...
Aviso, desde já, que se clicar aqui e ler o trabalho de reportagem do jornal Público, que aborda algo da realidade que se está a viver em Portugal, pode vir a sentir-se incomodado.
Foi o que me aconteceu.
Estão em causa pessoas.
Olhar para elas como menos do que isso não as torna indignas:
indigno é quem assim as vê, mas ajuda a
perpetuar a sua miséria.
“Com as novas regras do RSI e da habitação social, os pobres
estão ainda mais pobres. Nalgumas zonas, como certos bairros da freguesia de
Campanhã, no Porto, a miséria é atroz. Os direitos humanos essenciais são
violados, os apoios do Estado são uma fraude, a reinserção social uma ficção.
Ser pobre é viver num mundo à parte, de onde nunca se consegue sair.”
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
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